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História Lilium Caelum - Refúgio dos amantes


Escrita por: NorthernLigths

Notas do Autor


Oi oi!!!!
Desculpa a demora, mas como eu já disse, só posso mexer no computador de final de semana, e como eu não gosto de escrever no celular, eu prefiro escrever no computador.
Bem, fiquem com o capítulo.
Boa leitura!!!!

Capítulo 21 - Refúgio dos amantes


Fanfic / Fanfiction Lilium Caelum - Refúgio dos amantes

*Gabriel*

Celeste examinava as escrituras na porta, eu dei uma olhada na mesma e notei o desenho de dois rapazes abraçados, um tinha asas, e o outro além de não ter asas, era um pouco mais baixo que o outro.

-Então... -Eu disse ansioso.

-Bem -Ela disse concluindo -Vou precisar de uma adaga.

Blake deu a adaga dele para ela.

-Ah! E da mão dos dois -Ela apontou para mim e para Blake.

-Por que? -Eu perguntei esticando minha mão.

-Não sei, a porta apenas diz que precisa do sangue de dois rapazes que se amam.

Ela fez um corte na minha mão e na de Blake, e com isso tocamos nossas mãos ao mesmo tempo na porta. Após deixar a marca de sangue na porta a mesma se abriu, eu dei uma olhada no corta e por incrível que pareça o corte não estava mais lá. Luz de fora iluminou a parte de dentro, uma parede com escrituras em Ore Dei, e havia dois corredores, um para a esquerda e outro para a direita, Celeste leu a escritura iluminada pela luz do sol.

-O que diz? -Laylah perguntou curiosa.

Celeste demorou-se um tempo e por fim citou.

“Para atravessar o labirinto, só precisa de uma canção de amor cantada por um guardião apaixonado por aquele que lhe é proibido amar”

Todos olharam para mim como se eu soubesse a música, de fato tudo tinha e não tinha sentido. Está bem eu sou um guardião apaixonado por um demônio, mas eu não sei qual musica cantar.

-E agora? -Blake perguntou.

-Não sei -Celeste disse empurrando eu e Blake para dentro do templo e depois saindo.

Eu e Blake estávamos confusos, pois Celeste fez sinal para que os outros não entrassem.

-E vocês? -Eu perguntei -Não vem?

Celeste pareceu sem graça.

-Bem digamos que não é uma boa ideia, quero dizer esse templo até onde eu li, foi feito para um casal, se mais de duas pessoas entrarem, não sei o que pode acontecer.

-Mas como vamos nos locomover pelo labirinto sendo que eu além de não saber a música, não temos nenhum meio de iluminar caminho?

-Simples -Ela estalou os dedos e uma luz surgiu ao meu lado -Esta luz ira lhes seguir pelo trajeto, mas sejam rápidos pois ela não dura eternamente, e quanto a música, você saberá de alguma forma.

-Mas e quanto a vocês? -Blake perguntou.

-Aguardaremos, na amoreira, e se ficar tarde e vocês não retornarem, voltaremos para o palácio.

Eu ia perguntar mais alguma coisa, mas infelizmente a porta tornou a se fechar, deixando eu e Blake sozinhos com a luz flutuante.

Seguimos pelo corredor da direita, a princípio estávamos confiantes, pois se o templo fora construído para um casal, não seria difícil, mas está sendo, passamos um longo tempo nos deparando com becos sem saída, e o pior era que a luz já estava quase apagando.

-Gabe -Blake falou tristonho -Isso é inútil.

-Não diga isso!

-Pois digo -Ele ficou face a face comigo -Você não conhece a tal música, quero dizer e se ficarmos presos aqui para sempre?

-Não se preocupe não vamos.

-Eu espero.

Ele me abraçou e eu o abracei também, e juntos caímos de joelhos um pouco exaustos de tanto caminhar pelos corredores do labirinto, Blake parecia que iria chorar a qualquer instante, eu precisava acalma-lo, mas como. Foi aí que senti algo forte vindo de meu coração, era uma sensação estranha, mas parecia que sempre esteve lá, eu sentia uma forte vontade de confortar Blake (pois é uma coisa que os guardiões fazem, confortar e consolar os inocentes), então eu abri minha boca e por incrível que pareça comecei a cantar em Ore Dei, eu sabia a tradução, bem a tempo quando a luz desaparecia.

“Feche os olhos e ouça a voz de seu amado.

Espante suas tristezas para o horizonte, para que nunca mais voltem.

Deixe-me espantar a sombras que voz cerca, com minha luz.

Eu estou aqui te ouvir.

Eu quero sentir seus lábios nos meus.

Não deixes de sorrir até mesmos nos dias cinzentos.

Pois nossa casa, é onde nosso amor reside.

Em nossos corações. ”

Quando eu terminei de cantar, a escuridão tomava conta de tudo, mas então o teto começou a brilhar como milhares de safiras, eu e Blake nos levantamos e seguimos as luzes.

-Como você soube que essa era a música? -O ruivo perguntou.

-Eu não sabia, veio de repente, mas o que importa é que encontraremos o final desse labirinto.

E de fato mal terminei a frase, avistamos uma porta pequena de pedra, com muito esforço a empurramos, a ao passar por ela, ficamos boquiabertos, aquela vista era maravilhosa.

Na nossa frente tínhamos a vista de um jardim dentro de uma caverna, com buracos no teto por todos os lados permitindo a passagem de luz. Um belíssimo jardim tomava conta lá embaixo, e de um outro lado da caverna, havia um lago alimentado por uma cachoeira, e mais à frente do jardim havia construções que eu não sabia bem o que eram, e para nossa sorte, de acordo com a luz que vinha dos buracos, ainda estava de dia, ou seja, não precisávamos ter pressa para explorar toda caverna.

Adentramos o jardim descendo por uma escadaria, olhando cada fonte, ou estátua de algum deus ou deusa, mas o que mais chamou a atenção, foram as estátuas no meio do jardim, um pouco maior que as outras. Eram dois rapazes abraçados (como a imagem que vi na porta, mas desta vez mais concreta), um rapaz mais alto com asas douradas, e um outro sem, mas com a mesma cara de paixão. Eu não sabia dizer quem eram eles, e Blake muito menos.

Avançamos pelo jardim, e no final dele nos deparamos com um salão com piso de mármore negro e branco, o teto não continha nenhum lustre e sim várias ametistas que nem sequer foram lapidadas, e havia um raio luz que vinha de um buraquinho próximo ao salão que batia no chão polido e lizo, que por si rebatia o raio de luz para o teto de ametistas cujo estas iluminavam umas a outras graças a esse raio de luz, a sala inteira fica com uma imagem bonita e purpura.

A sala dava para cinco cômodos, sendo o quinto apenas uma enorme cama ocupando todo espeço, o primeiro era uma cozinha, o segundo era uma horta, o terceiro era uma sala de armas, e o quarto uma sala para entretenimento, e o mais interessante era que nada lá estava empoeirado ou com teias, mas mesmo assim aquele lugar parecia ser desabitado por muito tempo. Estes jovens deviam estar vivendo aqui, aliás isso não parece um templo e sim um refúgio. Eu bem que poderia gastar um tempo procurando informações, mas não estava com vontade, fora que inda não exploramos aquele lago.

Eu e Blake descemos as escadarias que dava para a prainha, ela em si não era composta por areia e sim por seixos redondos e brancos como a neve, a água era tão cristalina que dava para ver o que tinha no fundo. Bem o lago em si não era grande, ou seja, não haveria serpentes dentro, e também não tinha sinais de peixes ou cavernas submarinas, eu tirei minhas sandálias e coloquei meus pés na água, ela estava morna, agora que eu percebi alguns vapores fracos subindo para o ar.

Eu comecei a tirar a camisa tornando minhas asas um pouco machucadas a mostra, pois não é sempre que se encontra uma terma tão natural e tão limpa e inofensiva.

Eu mergulhei dentro d’agua, e quando voltei a superfície, voltei-me para Blake e ela parecei espantado.

-Que foi? -Eu perguntei -Está com medo.

Ele sorriu.

-Gabe suas asas -E apontou para as mesmas.

Foi então que eu percebi que elas não doíam mais, aquele lago me curou. Blake em si não perdeu tempo, tirou suas sandálias e camiseta, e pulou na água, e me abraçou, eu o fitei, os olhos verdes dele, aquele lugar era tão romântico, com aquele jardim, eu não resisti e o puxei para um beijo, ele não resistiu, apenas envolveu suas pernas envolta de minha cintura. O nosso beijo começou de modo inocente, mas depois se tornou algo necessitado, um desejo incontrolável, eu fui descendo as minhas mãos das costas dele até a buda redonda dele, e com isso enfiei as duas mãos dentro da calça e dentro da box dele e comecei a fazer carinho, ele gemeu de aprovação, ele não deixou barato minha atitude, então ele tocou um de minhas asas.

Todos acham legal poder tocar asa de um guardião, dependendo da pessoa que toca com Blake por exemplo, quando ele toca em minhas asas, eu sinto uma pequena onda de choque, mas quando uma pessoa desconhecida toca as mesmas, é diferente pois eu sinto um choque muito maior e doloroso, resumindo dói um pouco, quando qualquer um toca as asas de um guardião.

Eu nem liguei para o toque dele, apenas veio uma onda de choque, mas logo depois parou, continuávamos com o beijo quente, meu membro já estava duro, era estranho, aquele lugar me fazia querer Blake mais do que o normal e ao que parecia Blake me queria muito mais também, não sei ao certo, mas eu não queria esperar mais.

-Gabe, vamos fazer agora? -Blake propôs, assim que separamos nosso beijo.

Não me opus a sua vontade, apenas assenti, e saímos da lagoa, eu carregava Blake. Subimos a escadaria de volta para o salão e segui com Blake em meu colo para o como tomado por uma cama, eu o joguei lá, e arranquei sua bermuda e sua box, e ele fez o mesmo comigo, então e deitei com força na cama, e ele como sempre envolveu suas pernas em volta de minha cintura, ambos estávamos molhados.

-Não tenha dó -Ele disse com aquele olhar, implorando.

Eu não perdi tempo com mais caricias, não aguentava mais, o penetrei e comecei a estocar com força, enquanto o masturbava com uma de minhas mãos, ele gemia deliciado e sorria, ele prefere um pouco a força do que a gentileza. Ele colocou as suas mãos em minha nuca, e me puxou para um beijo, eu matinha as estocadas rápidas e fortes. A cama em si não estava nem um pouco empoeirada (não sei como). Eu não sabia quem gemia mais, se era eu ou Blake, mas nossos gemidos ecoavam por todo aquele paraíso subterrâneo. O teto daquele quarto era composto por diamantes não lapidados que graças a como sempre a um buraco onde passava luz, refletia naqueles diamantes, tornando o quarto claro e suntuoso, voltando a mim e a Blake, eu continuava com mais força, eu adorava sentir seu interior, e adorava ainda mais, meu corpo junto ao dele.

**********

*Blake*

É tão bom sentir o garotão de Gabe, em meu interior, pincipalmente agora, que ele estocava sem nenhuma delicadeza (eu não preciso disso, pois como eu já disse para ele, demônios não sentem dor sexual, bem talvez desconforto, mas nunca dor), ele me masturbava com as mãos quentes dele, eu acho que aquela fonte além de ter curado suas asas, o deixou excitado e feroz, ele estava incrivelmente selvagem com as estocadas rápidas e fortes dele, mas já estava na minha vez de me movimentar, eu o parei, e fiz com que ele se deitasse, ele obedeceu, então eu me sentei em cima do membro dele, e comecei com os movimentos de para cima e para baixo, fui indo cada vez mais rápido, e de uma vez ou outra eu rebolava e ele gemia de aprovação, mas como nada dura para sempre (Com exceção dos deuses, e se os mesmo permitirem, o império e tudo que há nele) eu já estava chegando no meu ápice com ele me masturbando, decidimos ir ao mesmo tempo e com, isso assim que eu me desfiz no abdômen e nas mão dele, ele se desfez dentro de mim, com isso me coloquei ao lado dele e dormimos abraçados.

:

Quando acordamos, já estava de noite, pois o luar saia de todos os buracos no teto de toda a caverna. Como iriamos sair dali?

Eu e Gabe nos vestimos e então notamos alguns pontinhos azuis vagando por toda a caverna, pensei que fossem vaga-lumes, mas quando um desses pontinhos chegou mais perto, notei que era uma mulher, eram fadas, provavelmente aquele lugar se mantinha bem cuidado graças a elas, outras fadas se aproximavam de nós.

-O que fazem aqui? -Uma delas perguntou.

-Bem, encontramos a entrada e por algum motivo eu cantei uma música e encontramos este lugar e...

-Já ouvi o suficiente -A fada interrompeu a explicação de Gabe -Este lugar não é a habitado a anos por seres como você guardião e seu amigo aí.

-Por que? -Eu perguntei.

As fadas fizeram um gesto para segui-las, fomos na sala de entretenimento, então as fadas usando magia, tiraram um livro não muito grosso das prateleiras.

-Todas as respostas estão aqui -A fada que ao que parecia, era líder de todas as outras disse.

-E não existe algum pergaminho? Quero dizer, eu vi o símbolo dos guardiões na entrada. -Gabe perguntou.

-Não, este local não é um templo e sim um refúgio, e nós somos as protetoras desse refúgio, embora os donos deste mesmo refúgio já partiram -A última frase soou triste na voz dela.

-Bem sendo assim, muito obrigado -Gabe se curvou para a fada.

-Espere como vamos sair daqui? -Eu perguntei -Temos que passar pelo labirinto?

-Não será preciso.

A fada desta vez, nos guiou sozinha por um corredor cavernoso que se encontrava próximo ao salão de mármore. O corredor terminava em uma parede de pedra, a fada como brilhava muito, iluminou para nós uma alavanca, assim que a puxamos, uma pequena parte da parede desceu, mostrando a saída para os mesmos rochedos que passamos quando explorávamos hoje, de dia.

-Adeus -Eu disse para a fada. -E desculpe por termos usado a cama.

-Está tudo bem-Disse a fada -Como os donos não retornarão mais, e vocês foram os primeiros a redescobrir o refúgio -Ela fez uma pausa animada -Eu vos nomeio, novos donos, por isso voltem sempre que puderem, e não se preocupem com o labirinto, pois se conseguiram passar por ele uma vez, não será difícil passar uma segunda.

Eu e Gabe ficamos felizes e agradecemos a fada e passamos para fora, assim que saímos a entrada voltou a se fechar, e voltou a ser uma parede de pedra, nem parecia haver algo além dela.

 Retornando para a amoreira, todos nos abraçaram preocupados, e perguntaram-nos como era o templo. Eu e Gabe apenas respondemos que conversaríamos quando voltássemos para o palácio.


Notas Finais


O que acharam?
Gente, me avisem se eu estiver colocando lemons demais, eu pelos menos acho (apesar que fiz só três eu acho, este é o terceiro mas mesmo assim né), eu realmente estou ansioso para escrever os próximos, pois estes vão ter muita aventura e ação.
Até logo!


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