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História Lilium Caelum - Morbo Castitate


Escrita por: NorthernLigths

Notas do Autor


Oi gente! Eu queria dar um aviso importante.
Semana que vem é meu aniversário, por isso eu decidi fazer um capitulo especial.

Capítulo 23 - Morbo Castitate


*Gabriel*

Corríamos pelo longo jardim enquanto ouvíamos o som de laminas se chocando. Assim que entramos no salão nos deparamos com os nobres e alguns guardas lutando contra ao que parecia criados, e o mais chocante, o enorme e belo lustre principal estava caído no chão estilhaçado. Celeste estava por perto e protegia minha irmã de alguns criados armados. Eu e Blake no unimos a luta, enquanto Celeste atirava bolas de fogo em alguns, eu empalava outros, e Blake os degolava. Após matarmos todos os conspiradores no salão de baile com ajuda de alguns nobres, Celeste solicitou para que a seguíssemos, e quanto a Bianca, ela ficaria sendo protegida por alguns guardas junto com os filhos de outros reis e rainhas, estes seriam escoltados para um lugar seguro.

-Celeste o que aconteceu? -Eu perguntei enquanto corríamos pelos corredores ao encontro de Laylah, Miguel e Louise.

-Nos acharam -Ela disse -Não sei como, talvez tenha sido algum espião.

Nos corredores guardas lutavam contra criados armados.

-Como conseguiram? -Blake perguntou.

-Provavelmente algum nobre que deve ter se aliado a eles sabia deste baile, então os conspiradores se infiltraram como criados.

-Qual é a conspiração? -Eu perguntei.

-Já saberemos -Ela respondeu

Chegamos em um outro salão, lá estava Miguel já com sua lança protegendo sua esposa, Laylah, Louise, e os reis de Lilium Caelum lutavam juntas contra o grande número de conspiradores, a imperatriz se defendia com o báculo, até que então ela bateu no e mesmo com força no chão (como ela fez algumas semanas atrás no teatro), o mesmo se iluminou, a luz reluziu por todo o salão, os conspiradores de mente fraca sentiram medo e se ajoelharam.

“Tolos, pensam que podem me vencer? Vós sois indignos. ”

Os que tinham a mente forte, não se ajoelharam, mas isso facilitou um pouco a luta para nosso lado. Então fios azuis se entrelaçaram nos corpos dos que se ajoelharam, então ela bateu novamente o báculo no chão, e como aconteceu anteriormente, os fios desmembraram os mesmos e cauterizou os cortes impedindo sangramento. Despois matar todos os conspiradores que estavam no salão, nos reunimos.

-Maledizione! -A imperatriz exclamou. – Nem mesmo em Perla tenho paz!

-O que faremos? -Louise perguntou.

-No pátio superior há um sino -A imperatriz disse -Temos de toca-lo, há um forte aqui perto, assim que ouvirem o sino, correrão para cá.

Nesse momento, Edina (a filha adotiva dos reis de Lilium Caelum) entrou no salão com uma espada na mão.

-Depressa venham! -Ela exclamou para nós.

-Filha o que... -Liam tentou dizer.

-Não há tempo, papais alguns nobres precisam de ajuda no leste do palácio.

-Está bem-disse Brendon – Eu e Liam iremos ajuda-los, enquanto a imperatriz é escoltada para o sino de alarme.

Os reis seguiram para o leste junto com a esposa de Miguel que seria protegi por eles e levada para o mesmo lugar onde Bianca e outros príncipes e princesas se encontravam, Edina fez sinal para que a seguíssemos, corríamos pelo corredor oeste, não faltava muito para o pátio, entramos em uma sala de visitas. Mas então, conspiradores surgiram do mezanino acima e apontaram flechas para nós, mas não atiraram. Por que não?

Todos montávamos guarda, menos Edina, ela apenas abriu as asas, e voou para o mezanino pousando sobre um orbe de mármore negro preso a balaustrada. Ela soltou uma risada vitoriosa, todas as portas do recinto foram fechadas.

-Quem diria -Ela disse -Foi tão fácil assim?

-Então és tu a responsável por toda esta violência? -A imperatriz perguntou, de maneira calma, mas dava para sentir fúria em sua voz.

-Violência? -Ela perguntou indignada -Eu prefiro chamar de conquista.

-Então, matar nobres, e conspirar contra todo império é uma conquista? – Eu perguntei furioso.

-Não pretendo matar esses nobres, bem.... Não todos, eu pretendo tomar este palácio, e depois o império.

-És indigna das asas que possui! -Celeste exclamou -Muitos guardiões dariam a própria honra para estar em seu lugar, uma princesa e guardiã divina.

-Ora essa! -Ela respondeu -Olhem só para vocês -Ela apontou para mim, Celeste, Laylah e Miguel -Guardiões, pensem bem, nós estávamos aqui muito antes do império, ele todo deveria pertencer a nós.

-Não! -Miguel exclamou -Nossos ancestrais escolheram viver como nômades, eles fizeram algo que nós não queríamos ter o trabalho de fazer.

-Nós somos seres superiores! -Ela gritou -Vamos mesmo receber ordens seres comuns?

-Jamais seremos superiores! -Eu exclamei -Olhe só para ti, está a causar um caos, só para um desejo egoísta.

-Não é egoísta!

-Não importa -Laylah gritou -Está a causar caos, isso já mostra sua imperfeição, e é mais imperfeita ainda em pensar que pode nos derrotar!

-Posso e vou! -Ela gritou -ATIREM!

A imperatriz e Celeste uniram suas forças e criaram uma redoma de proteção, por mais que os conspiradores atirassem, não conseguiam nos acertar, por fim as flechas acabaram, forçando-os saltar do mezanino para lutar corpo a corpo.

Celeste e Serafina (a imperatriz), desfizeram a redoma, a mesma Celeste conjurou sua foice, quanto a imperatriz que não tinha mais forças, apenas conseguiu fazer com que fios iluminados saíssem de suas mangas e desmembrasse alguns inimigos. Um conspirador tentou investir contra Miguel, mas o mesmo se desviou, e com o pomo da lança ele bateu nas costas do adversário, e logo depois o empalou com a ponta da lança (aquele era o golpe preferido dele). Edina vendo que seu plano perfeito fora frustrado, fugiu pela porta que se encontrava atrás dela, mas antes Laylah tentou atirar uma flecha nela, mas ela bateu nas asas douradas e não fizeram nenhum dano.

-Como isso é possível? -Blake perguntou.

-As asas de um guardião divino são mais resistentes que as de um guardião celestial.

-Ela está fugindo! -Laylah exclamou.

-Vocês acionam o alarme -Disse Blake -Enquanto eu e Gabe vamos atrás dela!

E abri minhas asas e voei levando Blake comigo para cima do mezanino. Ela era rápida, mas estávamos quase a alcançando, o corredor terminou na grande sala do trono (Pois até mesmo em Perla, tem um trono para a imperatriz). Alguns conspiradores já nos aguardavam, e partiram para cima de nós, Blake conseguiu matar os que o atacavam, então avançou sobre Edina, ela era habilidosa com a espada.

Bem quando eu terminei de matar o ultimo conspirador, e ia me juntar a Blake, eu vi algo que me assustou, Blake deu um passo em falso e Edina consegui atravessar sua espada pela lateral de Blake, de fato o golpe não foi letal, mas ter uma espada atravessada pela lateral de sua barriga não deixa de ser perigoso. Blake caiu no chão, eu senti uma fúria percorrer pelo meu corpo.

-Sua meretriz! -Eu gritei -Como te atreves machucar meu amor.

Eu investi com violência, ela bem que tentava desviar, mas eu era mais rápido, então com um golpe certeiro, eu atravessei minha espada pela barriga dela. Ela caiu no chão, mas ainda estava viva.

-Não! -Ela exclamou, tentando se levantar, mas então eu enfiei minha espada na perna dela -Não posso morrer!

-Mas vai -Eu retruquei – Como líder da Ordem dos Guardiões da capital, eu tenho o direito de julgá-la, Edina D’Castitate, por trair os guardiões, causar caos, tentar matar a imperatriz e o líder da Guilda Ombra Della Luce.

-Ora essa -Ela deu uma risada cuspindo um pouco de sangue -Então este garoto que eu quase matei era líder desta tal guilda?

-Sim -Eu respondi -E é também um Pendragon, e meu amado.

Ela continuava tentando se arrastar numa última tentativa de fugir.

-Que encontre a paz na morte -Eu disse.

Então com minha espada eu a enfiei no pescoço de Edina, ela ficou viva por uns momentos, mas por fim deitou de barriga para cima e morreu.

Eu deixei-a e corri para Blake, ele gemia de dor. Nesse momento eu já ouvia o soar do sino.

-Blake! -Eu falei em puro desespero -Você vai ficar bom!

Então eu peguei a adaga dele e fiz um pequeno corte em meu dedo.

-Beba! -Eu exclamei -O sangue dos guardiões tem a capacidade de melhorar o mal-estar.

De fato, nosso sangue tem propriedades curativas (apenas para não guardiões), mas claro que só usamos isso em casos de extrema emergência. Blake deu uma lambida no sangue que escorria.

Meus amigos já entravam nessa sala, junto com outros nobres, e os reis de Llilium Caelum que se espantaram ao ver sua filha única morta, com uma poça enorme de sangue vivido a sua volta.

***********

*Blake*

Eu acordei em uma cama, ao meu lado estava Gabe sentado em uma poltrona, eu só me lembro de estar lutando contra Edina, então eu fui tolo em subestima-la, pois no final quase morri, mas por sorte estou bem.

-Gabe? -Eu disse.

Ele voltou os olhos dele para mim, pareciam um pouco vermelhos. Ele me abraçou, eu acho que ele estava querendo chorar de felicidade, mas estava se contendo. Eu até acho fofo quando ele tenta segurar o choro.

-Blake -Ele disse se deitando do meu lado -Tu me preocupaste!

-Desculpe

-Está tudo bem -Ele respondeu me dando um beijo -Quando se sentir melhor, vá até a biblioteca, pois a imperatriz deseja falar com todos nós.

Ele já se preparava para sair do quarto.

-Gabe.

-Sim?

-Por quanto tempo eu estava dormindo.

-Apenas umas 10 horas eu acho, o ferimento não acertou nenhum órgão, mas te fez perder muito sangue, seja como for descanse, e depois vá para a biblioteca.

Ele fica tão fofo quando se preocupa comigo.

Quando me senti em condições de levantar, fiz o que Gabe me pediu, fui até a biblioteca.

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A imperatriz analisava um pergaminho.

-Como eu pensei -Ela comentou -Alguns nomes não estavam aqui da última vez que eu chequei.

-E quanto aos reis de Lilium Caelum? -Louise perguntou.

-Estes pediram mil desculpas pela atitude da filha, fiquei até com pena, quanto a ela, o corpo foi queimado e jogado no mar. -Ela fez uma pausa -Pelos deuses será que nem em meus próprios aliados eu posso confiar?

Ela parecia um pouco desesperada, e de fato era um motivo para se desesperar, pois grandeza não é sinal de força, ela estava em uma situação difícil.

-Peço-vos mil perdões -Ela disse -Mas temo que terei de encurtar minhas férias e voltar para a capital a fim de ter uma reunião com o conselho sobre esse assunto, mas se quiserem podem ficar aqui e passar o resto do verão em Perla.

-Não será preciso, retornaremos com você -Gabe disse.

Louise, Bianca e Laylah protestaram e disseram que gostariam de ficar mais.

- Gabe está certo -Celeste concordou -Não podemos ficar aqui sem nossa anfitriã, fora que Blake está ferido.

-Concordo -Disse Miguel enquanto bebia vinho -Mesmo porque sinto falta dos confortos da capital.

Enquanto eles discutiam o assunto, algo me veio à mente, algo que eu esqueci, a camiseta comprida que eu queria vestir para Gabe como surpresa, mas agora não daria mais, partiríamos para a capital depois de amanhã, fora que eu estou ferido, na realidade todos lá com exceção de Bianca, estavam feridos com alguns cortes e arranhões, mas o meu ferimento era um pouco mais grave, de qualquer forma eu vou ter que usar aquela camiseta em outra ocasião.

:

No dia seguinte, fizemos uma caminhada por Perla, para no despedirmos, de fato ficamos por apenas duas semanas mais ou menos, eu bem que gostaria de ficar mais, mas foi como Celeste disse, não valia a pena estar aqui sendo que Vossa Majestade Imperial não estaria aqui. Passamos o dia inteiro andando pelo palácio e pelas terras que o cercava, eu e Gabe até fomos na entrada daquele refúgio para dar uma última olhada, bem não dentro do refúgio, mas sim apenas a entrada. Aquele foi um dia muito divertido. Há noite passamos um bom tempo conversando, até que por fim um por um foi dormir.

Então na manhã seguinte, tomamos um barco de volta para capital. Eu ainda lamentava não ter usada aquela camiseta, eu sabia que aquilo ia agradar a Gabe, mas o destino não permitiu por agora, quem sabe mais para frente ele permita. Só espero que nada aconteça até lá.


Notas Finais


O que acharam?
Enfim eu queria fazer um capítulo de perguntas e respostas. Perguntem o que quiserem sem medo, sobre mim, sobre a fanfic, sobre os personagens, enfim qualquer coisa.
Até breve!


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