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História Lilium Caelum - O começo de uma guerra


Escrita por: NorthernLigths

Notas do Autor


Gente desculpa a demora, mas resumindo, eu provavelmente pretendo mudar um pouco a sinopse para chamar um pouco mais de atenção, e como vocês devem ter visto a vários capítulos atrás, eu mudei a capa da fanfic para ficar mais legal, gostaria que me dissessem o que acharam, mas vamos ao que interessa.
Boa leitura!!!!

Capítulo 32 - O começo de uma guerra


*Gabriel*

Três dias depois que voltamos, fomos convocados para comparecer na reunião anual de todo o conselho dos 7 nobres, com a imperatriz, agora com a participação dos Guardiões de Amuriel e a Guilda Ombra Della Luce. Todos nós nos vestimos com roupas formais, Blake desta vez comprou algumas para ele usar, então não era preciso mais ele usar minhas roupas.

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Entramos na sala onde seria feita a reunião, ela tinha o formato de um anfiteatro Todos os lugares eram voltados para um trono onde a própria imperatriz se sentava, haviam mais dois tronos menores, um de cada lado do trono principal, um para a conselheira dela e o outro para o comandante das tropas imperiais. Todos entramos muito bem vestidos, Louise usava um vestido diferente dos que ela costuma usar, era um vestido verde escuro. Geralmente ela usa vestidos que combinem com o seu cabelo, como carmesim, vinho...

-Estranho -Eu comentei enquanto tomávamos nossos lugares -Por um momento pensei que gostasse só de cores bem vermelhas.

-Bah -Ela disse em resposta – Eu uso aqueles vestidos em missões, pois assim as manchas de sangue ficam camufladas, mesmo que o cheiro de sangue impregne aquelas roupas, ainda assim é difícil enxergar qualquer mancha.

Eu preferi não perguntar mais nada para ela.

Assim que todos do conselho tomaram seus lugares, a Imperatriz entrou acompanhada de Milena (sua jovem conselheira) e de César (o comandante bondoso e astuto de meia idade).

Ela se sentou em seu trono e tomou a palavra.

-Estamos aqui para mais uma reunião anual do outono, agora com a participação dos Guardiões e da Ombra Della Luce. -Ela fez uma pausa -Naturalmente falamos sobre assuntos de economia, politica, mas esta reunião será diferente, pois pela primeira vez em vinte anos, estamos em guerra contra um inimigo poderoso, comandante César pode começar a falar sobre o inimigo.

A expressão dele era de preocupação, ele se levantou de seu lugar e andou para o centro da sala.

-Nosso inimigo -Disse ele -É nada mais, nada menos que o Imperador de Lóng.

Lóng é um reino localizado no oriente, é muito conhecido pelo seu imenso poder.

-Achei que estivéssemos em paz com eles -Miguel comentou.

-E estávamos -Disse o comandante -Pelo menos enquanto o último imperador estava vivo, agora que ele morreu e seu filho primogênito assumiu o trono, sem razão alguma ele declarou guerra contra o império da Rosa Azul.

É o nome do império no exterior, ele tem esse nome pelo fato de que ele é raro e poderoso como uma rosa azul.

-Não temos a mesma força que eles, essa guerra pode destruir os dois impérios. -Celeste disse.

-Esse é o problema, estamos em desvantagem.

-Como isso é possível? -Perguntou a senescal, ela se sentava ao nosso lado.

-Eles obtiveram armas novas, meus espiões conseguiram ver bem de perto o poder delas – César respondeu. -São armas muito estranhas, ambas com tamanhos diferentes, algumas conseguem ser carregadas nos bolsos, outras nas mãos, enquanto as maiores devem ser levadas por rodas...

-Sim, mas o que elas podem fazer? E como elas são, além do tamanho -Eu perguntei impaciente.

-A maior delas tem uma grande força destrutiva...

-Ao menos o senhor abe o nome dessas armas? -Blake perguntou.

-De fato sim -Ele respondeu -Pelas traduções dos meus informantes, a menor é chamada de pistola ou bacamarte pois varia um pouco o tamanho, e segunda é chamada de mosquete, quanto a terceira e mais destrutiva, é chamada de canhão, o bom é que todas essas armas fazem um barulho muito alto, mas mesmo assim são destrutivas na hora da batalha.

-Já tens algum plano em mente? -Disse o Bispo.

-No momento Vossa Santidade, por enquanto eu pretendo arranjar uma forma de produzir as mesmas armas que o nosso inimigo possui, Milena ficará encarregada de contratar os melhores cientistas e engenheiros do império para...

César foi interrompido com a risada de Louise.

-Meu nobre senhor -Disse Louise se levantando de seu lugar -Uma pesquisa como esta pode demorar meses e talvez anos, e o império Lóng não vai esperar tanto tempo assim, eles hão de atacar sem hesitar, por que ao invés disso, não roubamos os planos das armas? fica tudo bem mais fácil.

-César já tentou ir por esse caminho -Disse Milena -Mas os planos são guardados a sete chaves, eles produzem baseando-se em protótipos e nas armas que eles já produziram.

-Sendo assim precisamos de aliados -Disse o Magistrado -Que tal o sultão do Deserto de Sândalo?

-Não é má ideia -Concordou a imperatriz -Deixarei isso com a embaixadora Ester, mas voltando ao assunto de força militar, precisamos arranjar uma forma de possuir as mesmas armas que o inimigo.

Todos ficaram em silencio pensando. Como vamos conseguir ter as mesmas armas que o inimigo em tão pouco tempo, a menos que houvesse alguém no império inteiro que já estivesse pesquisando isso antes que...

-Já sei! -Eu exclamei – Que falarmos com o Clã Ipsum?

Ipsum em Sanctum ancestral significa engenheiro, este clã vive nas montanhas que já pertenceu a gigantes, eles são de certa forma um povo meio fechado, mas dizem que eles sempre procuram inventar e inovar.

-Pode até ser -Disse a imperatriz entusiasmada -Mesmo que eles não tenham as mesmas armas que o inimigo, provavelmente deve haver alguma que podemos usar, mas a questão é, como convencê-los a nos ajudar?

-Nós guardiões nos oferecemos para este trabalho -Eu disse.

-De certa forma vocês devem executar este trabalho, possuem muito mais influência que qualquer um do nosso conselho -Disse a senescal.

-Posso fazer as honras Vossa Majestade Imperial? -Perguntou Milena.

-Sim minha cara conselheira -Respondeu a imperatriz.

-O conselho se ocupara em viajar para cada canto vulnerável a ataques do império e avisa-los da guerra, O comandante continuará  informando sobre as linhas inimigas, os guardiões vão até Ipsum para convence-los a lutar conosco, a Guilda Ombra Della Luce deve ficar de olho em qualquer coisa suspeita na capital, pois em minha opinião este poderia ser um dos primeiros lugares que nosso inimigo pretenderia espionar, sabotar e atacar, quanto a mim e a imperatriz, viajaremos para os reinos próximos do império, para alerta-los e também para buscar ajuda.

Agora eu entendo porque ela escolheu Milena como conselheira, e garota disse todo o plano calmamente e claramente.

-Acabas de dizer tudo querida! -Disse a imperatriz com um sorriso -Sendo assim, nosso trabalho começa imediatamente, todos estão dispensados.

Resumindo, saímos do palácio meios ansiosos e preocupados, e se os Ipsum recusassem e nos ajudar? Claro que era impossível pois o império também é a casa deles, mas infelizmente tinha a possibilidade de eles recusarem.

Eu me despedi de Blake com um longo beijo, e com isso voltei para casa.

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E no dia seguinte, lá estava eu arrumando mais uma vez as malas para uma outra viajem, e como se não bastasse, Bianca estava me enchendo pois queria que queria ir junto comigo.

-Eu já disse não! -Eu exclamei para ela enquanto colocava minhas roupas de frio em uma arca pequena -Entenda isso.

-Mas eu vou ficar entediada aqui!

-Vá a um teatro, faça amigos para poder ir em bailes, leia um livro, visite um orfanato...

-Mas eu não quero! -Ela disse batendo o pé e fazendo beiço -Gabeee poorrrr favoooorrr.

Eu sabia que ele ia continuar me enchendo, nesse aspecto ela era igual ou pior do que nossa mãe.

-Está bem! -Eu disse -Vá arrumar suas coisas o mais rápido possível!

Ela deu pulinhos de alegria e saiu do meu quarto direto para o dela.

Eu saí para o hall do segundo andar e gritei.

-Mas não nos atrapalhe enquanto estivermos negociando!

Nesse momento o mordomo apareceu acompanhado de Blake.

-Visita para senhor -Disse o mordomo, com isso ele desceu as escadas para nos deixar a sós.

Eu puxei ele para um beijo longo e quente.

Depois que nos separamos por causa da falta ar, eu perguntei.

-Já começou o seu trabalho?

-Sim -Ele respondeu me dando um selinho -Já deixei todos os meus agentes avisados, se perceberem qualquer coisa vão informa Juliet e ela vai me informar, e Louise já encarregou as cortesãs e cortesãos dela para ficar de olho em qualquer atitude suspeita.

-Eu ainda vou viajar -Eu disse.

-Posso ir com você?

-Se eu dissesse não você iria de qualquer forma, então tá pode ir, eu já deixei a Bianca ir comigo mesmo.

-Eu não vou se você não quiser...

-Não, agora você vai -Eu disse puxando ele pela cintura para mais perto de mim, ele corou intensamente, eu ia dar mais um beijo nele quando.

-Licença -Disse Bianca -Poderiam deixar o namoro para depois? Pensei que estivesse arrumando as suas coisas Gabe.

-As minhas coisas não são muitas, diferente das suas, é melhor se apressar logo partiremos esta noite -Eu disse rindo.

-Bem, então é melhor eu arrumar minhas coisas – Disse Blake, e com isso ele me deu um beijo de despedida e foi embora.

Essa guerra me preocupa, tudo que eu amo está no império, inclusive Blake, eu vou ter que confiar mais nele, Lilium mesma disse que ele sabe lutar, o que me resta agora é voltar a arrumar minhas coisas, afinal tenho mais uma viajem longa para fazer.

Continua.


Notas Finais


Eu espero que tenham gostado mesmo e que o capítulo não tenha ficado confuso.
Até a próxima!!!


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