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História Lilium Caelum - Os Ipsum


Escrita por: NorthernLigths

Notas do Autor


Bom aqui está mais um capítulo, espero muito que gostem. Eu já estou de férias, e vou tentar postar mais capítulos das minhas outras fanfics, bme vamos ao que interessa.
Boa leitura!!!

Capítulo 33 - Os Ipsum


Fanfic / Fanfiction Lilium Caelum - Os Ipsum

*Gabriel*

Me arrependi de ter deixado Bianca vir nesta viajem, e a mesma parecia estar arrependida, a terra dos gigantes era assustadora, eu sei que eles foram extintos há séculos, mas pelo visto as armas e ossos não, uma neblina tomava conta de tudo, cada canto havia uma espada enorme ou um machado, uma costela lá, e um crânio ali a coisa mais linda de todas, acho que vou vir aqui de lua de mel com Blake (sarcasmo é vida).

-Já estamos chegando? -Bianca perguntou.

-Ainda acho que devia ter ficado em casa -Eu disse -Não sei para que vir comigo, a capital é tão cheia de coisas para fazer.

-Eu queria me aventurar um pouco, mas já estou me arrependendo. -Ela voltou-se para a janela da carruagem.

Ainda bem que estávamos próximos das terras Ipsum.

********

*Blake*

Eu e evitava olhar para as janelas, preferi olhar para Gabe, o cabelo dele cresceu bastante, tanto que ele precisou amarrar o mesmo em um rabo de cavalo com uma fita azul. Todos estávamos equipados com armadura, com exceção de Bianca, Gabe está certo, foi uma má ideia traze-la aqui.

-Por que você está olhando para mim? -Gabe perguntou.

Eu saio de meus pensamentos.

- Você está lindo de cabelo comprido, só gostaria que você tirasse essa fita e deixasse ele solto.

-Talvez outra hora -Ele retrucou.

Eu dei um beijo delicado na bochecha dele.

Finalmente a neblina começou a passar.

Estávamos na beira de um precipício de caía em um lago de água muito negra, conforme a carruagem passava por aquele caminho, começamos a ver uma ponte gigante de pedra quebrada, ela estava unida a uma torre igualmente gigante e muito alta.

-Wow! -Disse Gabe -Que estranho, se eu me lembro um ser humano normal não poderia ter destruído uma ponte de gigantes.

-Talvez os gigantes estivessem em guerra com outros gigantes – Indagou Laylah que estava na mesma carruagem que eu, Gabe e Bianca.

-Concordo -Eu disse.

Nesse instante a carruagem parou, saímos da mesma e estamos de frente para um portão de ferro, as muralhas eram de pedra, e nas ameias dava para ver armas desconhecidas, canos grandes e longos, talvez aquelas sejam as tais armas que César falou, Celeste Louise e Miguel saíram de outra carruagem.

-Quem vem lá? -Um dos guardas nas ameias perguntou.

-Os Guardiões de Amuriel desejam falar com o ou a atual líder Ipsum -Gabe Disse.

-Qual o assunto? -O guarda novamente perguntou.

-Apenas deixe-nos entrar! -Gabe gritou.

-Sinto muito, mas não posso dei...

-O que está acontecendo! -Uma voz feminina gritou.

O guarda que falava conosco voltou-se.

-Madame estes jovens guardiões desejam falar convosco mas devi...

-Deixe-os entrar! -Ela disse – Se são guardiões com certeza não nos farão mal!

O homem fez sinal para os portões se abrirem entramos em uma praça muito bem cuidada.

-Bom dia senhoritas e cavalheiros! -Disse a mulher -Eu me chamo Elizabeth Ipsum Líder da guilda dos inventores, ou como o império nos chama clã Ipsum.

Ela tinha cabelos alaranjados e olhos de mel, ela usava calças um jeans azul e um casaco marrom comprido, ela parecia ter a mesma idade de Miguel (18)

Depois de todas as apresentações ela nos convidou para caminhar com ela pelo reino.

A arquitetura dele era diferente de tudo que eu já vi ou estudei, as casas eram de pedra e madeira com janelas enormes e circulares, o reino tinha poucas ruas em linha reta, o resto era composto por escadarias, ele se estendia até dentro da montanha pois havia casas e lojas dentro de alguns túneis, algumas áreas eram ligadas por pontes ou mais escadas. Começamos a passar por uma rua há beira do precipício era um caminho feito de madeira, então vimos algo que nos chamou atenção, começamos a passar por algo que parecia um porto, pois havia barcos presos e atracados em superfícies rochosas.

-Me pergunto como fazem para descer estes barcos até o lago -Eu disse.

A líder Ipsum riu deste meu comentário.

-Jovem Blake, veja bem não sei se nas terras do Lorde demônio há água, mas com certeza deve ter algum céu -Ela fez uma pausa -Estes barcos não são feitos para navegar pela água e sim pelos céus, sabe, os únicos que conseguem usar portais são sacerdotes ou magos, isso poderá mudar o mercado, assim o ser humano, elfo, ogro ou qualquer espécie pode viajar de uma outra maneira além de uma carruagem, fora que existem ilhas flutuantes por todo o mundo com isso talvez os Ipsum sejam os primeiros a colonizar uma ilha no céu.

Ela parecia empolgada.

-Sim -Gabe disse -Mas temos que se não nos ajudar a proteger o império isto não será possível.

-Como assim? -Ela perguntou.

-Precisamos falar com a senhora com muita urgência -Disse Laylah.

Elizabeth assentiu e nos guiou até a casa do líder Ipsum, era um casarão enorme que ficava à beira do penhasco, entramos no escritório de Elizabeth, havia apenas uma enorme janela circular com vista para a torre abandonada.

Nos sentamos de frente para ela, alguns criados trouxeram chá da montanha e biscoitos de geleia.

-Vamos ao que interessa Madame -Gabe disse pegando uma xicara de chá.

-Deixe-me adivinhar -Ela disse – Vieram aqui porque precisam da nossa ajuda para lutar contra o império Lóng.

-Como sabes disso? -Miguel perguntou com a boca cheia de biscoitos.

-Nós Ipsum podemos ser um povo meio fechado, mas sempre estamos cientes do que acontece fora das montanhas -Ela disse após dar um gole do chá -Eu enviei alguns informantes para ver o que havia de novo na capital e eis que todos os arautos estavam a falar sobre essa guerra que começou do nada.

-De fato a imperatriz não faz ideia do porquê do novo imperador de Lóng estar querendo guerra conosco, mas sem a ajuda das tecnologias Ipsum, podemos estar condenados -Disse Laylah de maneira chorosa.

-E exatamente por isso que eu vou vos ajudar -Elizabeth disse.

-Mesmo?! -Gabe perguntou entusiasmado.

-Sim -Ela disse -Venham comigo.

Deixamos o chá

Ela nos guiou pela casa até um pátio com vários bonecos de treinamento e alguns alvos, ela fez sinal para que esperássemos lá, e com isso ela entrou em uma casinha de madeira que ficava no mesmo pátio, ela trouxe consigo algumas armas desconhecidas para nós, ela colocou as mesmas em uma mesa que estava ao nosso lado.

Ela pegou uma arma de cano longo.

-Isto daqui é uma arma ótima no campo de batalha, isto daqui é um mosquete simples é como eu prefiro chamar, ainda pretendo evoluir este projeto pois ele é excelente a distância, mas não consegue fazer nada de perto -Ela apontou e apertou um mecanismo, um som alto saiu da arma quando foi disparada, restou apenas uma fumaça saindo do cano, o boneco de treino vazou um pouco de palha.

Ficamos em completo choque, o barulho assusta muito.

-O único problema -Comentou ela -É que esta arma leva tempo para ser recarregada, mas uma vez que ela é recarregada, ela pode matar um homem ou uma mulher com um único tiro na cabeça, outro problema dela é o impacto, se você não tem experiência com certeza pode acabar caindo para trás com ela, fora que ela é muito pesada.

Ela olhou para nós e riu da nossa cara por estarmos um pouco assustados.

-Vocês acostumam, depois de um tempo o barulho não chega a ser tão alto. -Ela pegou outra arma só que menor -Já isto daqui é uma pistola, é bem eficaz para cavaleiros -Ela deu um tiro com ela -Demora o mesmo tempo para carregar que um mosquete, mas isto daqui fica mais fácil de carregar.

Eu olhei para Gabe e ele gostou da pistola.

-E por último -Ela pegou uma arma mito pequena -Isto daqui foi apenas uma ideia que eu desenhei, esta arma aqui servem para damas, ela pode ser carregada no bolso do vestido, ela pode fazer o mesmo barulho que as outras, mas é bem mais discreta.

Louise pareceu gostar daquela.

-E claro os canhões, este eu não posso demonstrar pois todos eles estão nas muralhas do reino -Elizabeth disse guardando as armas dentro daquela casinha. -Enfim espero que tenham gostado desta demonstração de armas.

-Vai ajudar o império? -Gabe perguntou.

-Sim, mas preciso de um favor -Ela disse.

-Qual? -Celeste perguntou.

-Eu adoraria fazer as armas e fornece-las para o império, mas infelizmente -Ela pareceu sem graça -Roubaram nossos planos.

-O que?! -Exclamou todos ao mesmo tempo, até mesmo Bianca que não tinha nada a ver com isso exclamou.

Elizabeth revirou os olhos.

-Infelizmente alguns de meus ferreiros e ferreiras se voltaram contra mim, tudo culpa de Diogo, ele foi um velho amigo de família, mas há três dias atrás ele roubou uma boa parte dos meus projetos e fugiu para aquela torre gigante e dominou o vilarejo que eu estava expandindo lá, desde então estamos sem projetos, e como vocês são guardiões e são bem fortes podem me ajudar a tomar aquele lugar de volta e recuperar os planos perdidos, vocês conseguem voar para lá?

-Infelizmente não -Miguel disse -É muito longe nossas asas se cansariam muito rápido.

-Entendo.

Ao dizer isso ela chamou um criado e pediu para preparar o maior barco que tinha e também para preparar um bom grupo de guardas.

O criado obedeceu.

-Por que ele roubou aqueles planos? -Eu perguntei.

-É o que veremos, por agora descansem por aqui e se preparem para a batalha.

-Senhorita Elizabeth -Disse Gabe -Pode me ensinar como usar uma pistola?

-Eu quero aprender a como usar aquela pistola de bolso! -Louise exclamou.

-Pois bem, enquanto o barco não fica pronto para partir, ensinarei a vocês dois a como usar uma pistola -Ela disse alegre com o entusiasmo de Louise – E quanto ao resto? Não querem aprender também?

Negamos, Miguel usa uma lança não tem como usa uma lança e uma pistola juntos, Laylah prefere o arco e flecha, Celeste sabe usar magia, Bianca é Bianca, e eu não quero muito usar aquela arma, não me agrada muito. Deixamos Gabe e Louise lá, enquanto isso fomos procurar uma pousada para podermos dormir, estávamos realmente cansados da viajem embora eu nem sei se vou conseguir dormir, estou ansioso para andar em um daqueles barcos voadores, e mais ainda lutar.

Continua.


Notas Finais


O que acharam? Eu realmente gostaria de saber, eu to gostando do rumo que a história está tomando, eu sei que vocês devem estar confusos quanto a questão do Lord Lich, não se preocupem ela não vai deixar de existir, e ela continua com ódio deles, mas é questão de tempo até ela ser citada de novo.
Até lá, aproveitem cada capítulo que eu postar, pois futuramente eu quero transformar isso em um livro, tenho certeza de que todos vão gostar dele.


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