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História Lilium Caelum - Investigações e catacumbas


Escrita por: NorthernLigths

Notas do Autor


Oii gente!!! <br />Aqui está mais um capítulo, espero que este não tenha ficado chato. <br />Boa leitura!!!

Capítulo 7 - Investigações e catacumbas


*Gabriel*

Ela se sentou na poltrona e começou com a história.

-Cerca de dois Anos atrás em meados do verão e o outono, o distrito campestre de Parità, os fazendeiros estavam passando por dificuldades, ambos sofriam com sabotagens...

-Que tipo de sabotagens? -Miguel perguntou.

Louise pensou por um momento e por fim disse.

-Variava muito, alguns tinham seus armazéns incendiados, outros os seus trabalhadores eram ameaçados e até mesmo mortos por vultos misteriosos, tinha vezes não sei como os sabotadores conseguiam envenenar a comida, ou até mesmo rouba-la. Resumindo, eu e Blake recebemos um contrato da mesma senescal para investigar, foi muito difícil, mas por fim havia um suspeito, Ruan Costa, o irmão de Pablo, era o principal suspeito, pois enquanto os outros donos de terras e fazendas sofriam por sabotagens violentas, este só recebia sabotagens inofensivas como pequenos incêndios que eram apagados facilmente, pequenos roubos, o quanto as ameaças de fato os empregados recebiam mas os mesmo não demonstravam preocupação, depois de três longos dias de espionagem, finalmente o vimos subornando alguns mercenários, resumindo, matamos os mercenários, roubamos os documentos e depois matamos Ruan, e é só.

-E por que tu pensas que seria o irmão dele -Disse Celeste pondo as mãos na cintura.

Dessa vez Blake tomou a iniciativa.

-Simples -Disse ele -Após a morte do irmão como direito ele herdou os negócios, e provavelmente pretende continuar com o trabalho do irmão, só que dessa vez de uma maneira mais sutil.

-E o que ele ganharia envenenando nobres? -Eu perguntei.

-Simples -Blake respondeu -Parità é um reino muito extenso, e precisa mais do que só o conselho dos 7 para manter a ordem, ou seja, ela precisa de banqueiros e outros, ou melhor, administradores para cada distrito, conforme ele mata esses nobres a ordem tende a cair, mesmo que ele esteja matando aos poucos, em menos de um mês ele vai conseguir gerar uma crise econômica.

-Pode até ser... -Eu disse pensativo. -Então, por onde começamos?

-Não se preocupem -Disse Louise -Eu e Blake nos encarregáramos de investigar, traremos o resultado dentro de três dias ou menos, não vai ser difícil, bem pelo menos eu acho.

-Sim, mas antes -Eu fui na direção de Blake o abracei pelo lado esquerdo -Por que não terminamos o que começamos?

Eu dei um beijo na bochecha do mesmo e ele corou.

-Quem sabe outro dia -Ele respondeu sem jeito-Agora, temos trabalho a fazer.

E com isso todo o grupo saiu restando apenas eu, pois é, até daqui a três dias.

:

Já se passaram três dias, eu recebi uma carta de Louise indicando onde ficava a Guilda, foi preciso um mapa pois o subterrâneo de Parità chega a ser maior do que a própria cidade. Havia três formas de entrar pelo subterrâneo, a primeira é através dos mausoléus e minas, a segunda maneira era através de cavernas marítimas (Embora poucos se arriscassem pois acreditasse que essas entradas são protegidas por monstros ou piratas, ás vezes os dois), a terceira seria a qual usaríamos que era por passagens secretas.

Era meia noite, estava chovendo e trovejando e relampeando muito. Eu, Laylah, Celeste e Miguel caminhávamos ou melhor corríamos pelas ruas vazias do distrito nobre usando capas longas com capuzes. Finalmente chegamos ao destino, um templo em estilo gótico, entramos usando uma chave que Louise nos enviou (não sei como eles conseguiram), entramos no templo silencioso, nenhuma luz a não ser a dos relâmpagos, porém Celeste usou magia para acender algumas velas do templo.

-Como vamos achar uma passagem? -Disse Miguel -A inteligente da Louise não nos disse como entrar, ela só indicou o local.

-Não sei -Eu disse -Apenas procurem, não deve ser difícil, talvez aja uma estátua com uma cabeça ou um braço frouxo, ou talvez, aja um castiçal fixo.

Laylah olhava atentamente para a estátua da deusa do amor de braços abertos olhando para cima, ela voltou-se para o altar, que era feito de mármore, ela deu uma olhada nas escritas da lateral.

-Olhe! -Ela disse -Isto é um Sanctum ancestral, Celeste, você quem estudou a língua de nossos ancestrais, consegue traduzir?

-Talvez -Celeste respondeu.

Ela lia apontando o dedo atentamente para cada palavra, mas parou na última.

-Então? -Eu perguntei.

-Essa última não está no alfabeto ancestral, pertence a outra língua.

-Que alfabeto? -Miguel Perguntou.

-Eu não sei, se eu soubesse eu responderia, mas isso parece mais um símbolo do que uma letra.

Então ela por impulso encostou no símbolo, e no mesmo instante o chão do templo tremeu, e o chão da nave central* começou a descer e a formar uma escadaria, com isso pegamos um castiçal e descemos pela escadaria, assim que chagamos no final a mesma começou a se desfazer e subir no fechando lá embaixo.

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Os corredores das catacumbas eram estreitos, seguimos o mapa de Louise, até chegar a uma porta de ferro, batemos na mesma e uma pessoa abriu uma janelinha cujo podia se ver somente os olhos da pessoa, parecia ser um homem.

-Pois não? -O homem perguntou.

-Eu vim a pedidos de Louise D’Magnólia, e Blake Pendragon. -Eu disse.

-Como esperas que eu acredite? -O homem perguntou.

Então eu entreguei a carta pela janelinha, o homem abaixou os olhos para ler, e por fim disse.

-Ainda não acredito, este documento pode ser falso, sinto muito, voltem pelo caminho por onde vieram, e não voltem.

-O que você pensa que está fazendo seu idiota?! -Disse a voz de Louise.

-Mas senhora...

-Sem mais, abra a porta e deixe que eles entrem!

Com isso o homem contragosto abriu a porta de ferro, assim que passamos pela porta, tenho que admitir que senti muita inveja. Era uma cisterna revestida de pedras brancas, Louise nos cumprimentou nos guiou até um corredor com quadros e vitrais de um lado e do outro, um dos quadros era de Louise, outra era de pessoas que eu nunca conheci, mas um que me chamou a atenção era o quadro de meu amado Blake, ele estava tão fofo no quadro, provavelmente devia ter sido pintado quando ele tinha apenas 13 ou 14 anos, outo ponto interessante era que algumas partes do corredor eram iluminadas por crânios com velas sobre o mesmo.

-Que interessante esses crânios -Laylah comentou -Como conseguiram algo assim?

-Várias pessoas -Disse Louise -Tentaram encontra a guilda para destruí-la, e muitas em si conseguiram, mas foram pegas e presas na masmorra, demos a elas a escolha de se unirem a nós, as que escolheram se unir estão aqui até hoje, as que se recusaram... -Louise fez uma pausa sombria -Ficaram ótimas como decoração.

Pela aparência da guilda, ela devia existir há séculos talvez até antes do império, Louise falava com entusiasmo sobre os líderes e as estruturas da guilda, realmente sinto um pouco de inveja de ver que o meu amor comanda tudo isso, e eu por enquanto comando um forte velho e em péssimas condições no interior do mesmo. Finalmente chegamos a uma porta alta de madeira, ela se abriu, lá dentro tinha um trono feito de um ferro negro, revestido com pele de urso também negro, e nas paredes pediam as heráldicas da Guilda, um corvo sobre um crânio. Lake nos aguardava sentado ou melhor deitado no trono, ele em comparação a pintura que vi, não mudou muito, continuava fofo. Ele nos cumprimentou e nos guiou até o escritório.

-Então.... É uma bela guilda, tenho de admitir -Eu comentei -Tudo é tão bonito.

-Ela foi construída para conter tudo que um assassino precisa, temos um jardim com as mais variadas ervas venenosas, arsenal de adagas, quartos confortáveis, casa de banho e outros confortos -Disse Blake -Mas vamos ao que interessa.

-De fato -Disse Celeste- Como foi a investigação?

-Pois é, temos um problema -Louise comentou.

-Qual? -Eu perguntei.

-Bem, digamos que quando matamos Ruan o escritório dele ficou sob a custódia do conselho, e com isso Pablo não pretendendo construir ou comprar outro escritório, ele deixou tudo na mansão dele -Blake disse lamentando.

-E? -Laylah perguntou impaciente.

-A mansão é cercada de guardas da família, não tem como entrar, a única forma é pelo portão da entrada, pois não tem outra, e este portão está sempre sendo vigiado, não podemos tentar atacar, temos de agir com cautela- Louise respondeu -Mas -Ela levantou o dedo indicador -Há uma boa notícia.

-Qual? -Eu perguntei.

-Pablo -Louise disse -Pretende dar um baile de máscaras, e é aí que entra vocês, Pablo é rico, mas não nobre, ele com certeza faria de tudo para ter nobres na festa, então vocês devem conseguir um convite, e assim vocês nos levam junto, e enquanto vocês distraem os convidados, eu e Blake avançamos para o escritório e procuramos os documentos que comprovam que ele pode ter comprado ou até mesmo contratado alguém para envenenar as bebidas.

-E se não for ele? -Miguel fez uma boa pergunta.

-Então será mais difícil de resolver este caso -Blake disse.

-Seja como for precisamos, arranjar os convites, por isso vamos amanhã para a casa dele -Laylah disse entusiasmada.

Com isso nos despedimos e voltamos pelo lugar de onde viemos, eu bem que queria ficar com Blake, mas devido a Laylah não consegui, e com isso saímos das catacumbas e voltamos para o templo, com ambos fomos para nossas casas e dormimos.

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O dia seguinte em minha opinião foi extremamente chato, aquele Pablo era extremamente puxa-saco, ele forçava os elogios tentando parecer normal, mas não funcionava para mim, por sorte conseguimos os convites para a tal festa, eu me senti um pouco preocupado pois Pablo perguntou se eu tinha um noivo ou uma noiva (Eu não estava noivo, quero dizer, estou apenas ficando com Blake), eu por mim respondi que não, mas então eu me arrependi de ter dito que não pois ele disse “Então não te importas, que eu lhe apresente meu filho na festa?”, eu assenti que não me importava por pura cortesia, mas eu realmente não estava muito afim de ser apresentado a algum pretendente, não me importo se é um jovem ou uma jovem.

Eu dei as boas notícias para Blake, e ele ficou tão alegre que me beijou mais de uma vez, claro que eu não citei a história do pretendente (não quero nem saber a reação dele no dia). E com isso quatro dias depois eu e Blake nos aprontávamos para o baile, claro que eu tive de emprestar minhas roupas para ele, pois ele nunca precisou ir em um baile, geralmente era Louise que ia nessas missões, mas nesse caso era preciso ele também ir. Eu estava usando uma calça preta com botas pretas, eu coloquei uma camiseta branca e prendi uma capa azul com o brasão da família D’Argento (Um presente de meus pais antes de minha partida para Parità), enquanto Blake usava uma camiseta azul com calças e botas marrons, eu dei para ele uma capa carmesim sem um brasão.

-Gabe, por que você está me olhando assim? -Ele perguntou corando um pouco.

-Nada, é que você está tão lindo com essa roupa, embora eu prefira você sem ela -esta última eu acrescentei em cochicho.

Ele ficou incrivelmente vermelho, eu sempre coro junto com ele, eu bem que gostaria de me deitar com ele agora, mas.... Primeiro a missão, depois o prazer.

O grupo nos esperava na sala. Celeste deu para cada um de nós, mascaras de argila branca incrustradas de joias. Com isso só foi preciso esperar pelas carruagens que não demoraram muito a chegar e por fim entramos nas mesma e seguimos para o baile.

Continua.


Notas Finais


O que acharam? <br />*Nave central:Os templo foram inspirados na arquitetura gótica, e a nave central é onde se encontra o espaço entre os banco de cada lado, ou seja um corredor. <br />Espero que tenham gostado. <br />Até a próxima!! E desculpa se esse capitulo ficou chato.


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