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História Lindando com sí próprio! - The and!


Escrita por: c-cris

Notas do Autor


E ai galera?
Já tô pronta pra receber reclamações rsrs
Motivo: Principalmente falta de tempo, mas colaborou o fato de que este capitulo que vos apresentarei hoje é o ultimo da fic e eu queria deixar ele maiorzinho pra compensar a enorme demora.
Em fim, como estamos na linha reta da fic eu agradecer de coração a todos que vieram me acompanhando durante todo esse tempo, aos que favoritaram a história, aos que passaram a me seguir e principalmente aos comentaristas que funcionam como meu termômetro rsrs.
~biacortez11
~Mateus21
~guria406
~juhlidia
Super, ultra, hiper, mega obrigada pelo carinho de vcs, para que ninguém fique triste com o fim da fic, aviso que tem uma nova que estou postando e deixarei o link nas notas finais.
Bjoooooo
=^_^=

Capítulo 30 - The and!


Natasha

- Parece tão idiota! – Digo para Pepper.

- Não é Natasha! Vai ser ótimo, vai ver! No mais vocês vão descobrir juntos e você não vai se sentir tão mal como está se sentindo agora.

- Eu não estou me sentindo mal...

- Claro! - Diz ela revirando os olhos pra mim.

- Eu sei que Steve vai gostar disso, mas você precisava ter reunido a todos os vingadores e agregados pra isso? – Entramos na torre e ao chegar à sala comum uma enorme festa foi montada, mesa com doces de cores azul e rosa, balões azuis e rosas por todo canto e algumas bebidas alcoólicas o que com certeza foi idéia de Tony. No canto uma mesa com metade decorada em rosa e a outra em azul.

- Pepper... – Iria começar a reclamar, mas ela pega o bolo das minhas mãos e me interrompe.

- Ai deixa de reclamar e vem logo! – Sorri da sua falsa irritação e a segui.

Quase uma hora depois meu celular toca e Pepper que não saia do meu pé nem mesmo pra amamentar Hawy viu e pediu para todos ficarem quietos e desligarem o som para que Steve não ouvisse nada, revirei os olhos e atendi a ligação.

- Oi Steve?

- Onde está? Acabei de chegar ao seu apartamento e só encontrei louça suja, mas nada de você!

- Quem mandou passar três dias fora, é nisso que dá! – Ele gargalha do outro lado da ligação, - Estou na torre, vem me buscar?

- Ok! Dê-me uma meia hora pra que eu tome um banho e já chego ai, a propósito, sua consulta, como foi?

- Quando chegar aqui conversamos! – Desligo sem esperar mais e só então percebo todos me observando.

- O que foi? – A maior parte começa a voltar às conversas, mas muitos com um leve sorriso no rosto.

- Ninguém está acostumado a ouvir suas conversas com Steve, seu sorriso não sai do rosto sabia disso? – Diz Clint e lhe dou um soco fraco no estomago. – Au!

- Cala a boca!

Uma hora mais ou menos depois Steve chega tomando um susto ao gritarem surpresa pra ele, eu só conseguia rir. Tudo aquilo era só um pretexto pra eles festejarem e manterem o grupo reunido sem brigas. Infelizmente depois que a maioria ficou sabendo que Bucky e Bobby supostamente se separaram por conta de Maria, alguns resolveram tomar um lado do casal para defender e quando estavam reunidos em alguns momentos poderia ficar bem desconfortável.

- O que é isso? – Ele pergunta assim que chega perto de mim e antes que eu responda me dá um abraço depositando um beijo no topo da minha cabeça.

- Idéia da Pepper, não me culpe!

- E qual é a idéia? – Vejo Pepper se aproximar não me deixando responder, ela nos puxa pela mão e leva até a mesa que tinha metade decorada em azul e metade decorada em rosa, o bolo tinha os nomes JAMES/SARA escritos em letras coloridas, Steve estava tão confuso que honestamente estava me segurando para não gargalhar na frente de todos.

- Para esclarecer melhor, o interior desse bolo tem as cores azul ou rosa o que vai indicar o sexo do bebê de vocês, entendeu? – Pepper diz e vejo Steve sorrir abertamente, quase rindo na verdade, provavelmente do quanto tudo aquilo parecia ridiculamente exagerado.

- Vamos logo com isso! – Digo baixo, mas irritada o suficiente para que não enrolassem mais com esse suspense. – Você parte!

Todos se aglomeraram ao redor da mesa e ele olha pra mim balançando a cabeça em negação, mas pega a espátula que Pepper lhe oferece, a esse ponto todos estavam ao nosso redor para poder ver a cor interna do bolo, eu achava não estar ansiosa, mas no momento que ele posicionou a espátula me vi encarando o bolo fixamente como se fosse uma caixinha surpresa de onde um palhaço fosse pular para me assustar.

Ele segura minha mão com a sua livre e então pressiona a espátula no bolo fazendo um corte do topo ao fundo, depois fez mais um completando o triangulo e soltou minha mão para poder puxar o pedaço e revelar o interior azul do bolo. Eu fiquei tão estática que quase não ouvi os gritos dos nossos amigos, só pude voltar a terra quando o senti me beijar os lábios.

- Obrigado! – Ele diz contra meus lábios e o olho confusa, mas ele está feliz de mais pra notar isso. Apenas vira para receber as congratulações, assim como fui obrigada a fazer quando fui agarrada por Pepper.

A festa durou algumas horas, mas para mim parecia uma eternidade, minhas pernas já estavam inchando um pouco e eu sentia cada osso da minha coluna doer mesmo eu tendo passado a maior parte do tempo sentada em um dos sofás da torre que posso garantir ser dos mais confortáveis.

- Quer ir embora? – Ele pergunta ao meu ouvido já que estava sentado bem ao meu lado e com certeza percebeu a minha inquietação.

- Não, podemos ficar mais um pouco se quiser... – Mudo novamente a posição das pernas e ele sorri, dá um beijo na minha têmpora e se levanta.

- Bem pessoal, eu agradeço por tudo, mas precisamos ir. Amanhã ainda terei que reportar a missão e Natasha já está um pouco cansada.

- Só me diz uma coisa, vocês estão se comportando? Porque até hoje não sei como consegui passar tanto tempo sem sexo quando a Pepper estava grávida! – Diz Tony e assim que fecha a boca recebe uma tapa na nuca vindo de Pepper.

- Tony, não se preocupe que dessa parte me preocupo eu! – Digo e me aproximo de Pepper que se despede de mim com um abraço, a agradeço pela extravagância e depois de nos despedirmos de todos pegamos o elevador em direção ao estacionamento.

Ao entrarmos no elevador ele me dá um beijo demorado e depois sorri abertamente.

- Porque esse sorriso?

- Porque estou feliz que tenha esperado para ver o sexo do bebê junto comigo, obrigado! – Diz e me beija de novo me fazendo rir.

- Você é tão bobo sabia? – Digo o abraçando e sinto seu corpo dar uma leve chacoalhada pela risada que dá.

- O que achou? Gostou de ser um menino? – O sorriso que ele tinha no rosto era tão iluminado que me fez encher os olhos de lágrimas, ele fechou o sorriso substituindo por uma carranca de preocupação. – O que foi? Eu disse alguma coisa errada?

- Não idiota! Eu só estou hormonal de mais pra que fique dizendo coisas bobas perto de mim e é claro que fiquei feliz, mas acho que ficaria tão feliz quanto se fosse uma menina!

- Sabia que passou a me xingar com muito mais freqüência? Vou começar a fazer olhos de gatos de botas e dizer que estou hormonal pra ver se fica mais carinhosa! – Diz ele ainda com os braços ao meu redor não me permitindo distância, eu sabia que era pura implicância então mesmo segurando riso o respondi a altura.

- Claro! Está grávido também? – Ele gargalha. Ao chegarmos ao estacionamento seguimos para o carro de mãos dadas e antes de entrarmos ele para e me encara novamente com seus intensos olhos azuis.

- É sério, estou feliz! Não só pelo sexo do bebê, na verdade até o momento esse não foi o grande Q da questão, eu estou feliz por que estamos juntos e porque estamos começando nossa própria família, era algo que antes de me alistar veio como um lampejo de desejo, mas logo que assumi a idéia do capitão América soube que seria quase impossível ter isso.

- Também estou feliz Steve! Era isso que queria ouvir? Não precisa, basta olhar nos meus olhos e me dizer se estou ou não feliz! – Ele sor

ri e me beija novamente, seu beijo era calmo e lento, acompanhado de um leve carinho que fazia com o polegar na minha bochecha.

...

Narrador

Natasha insistiu que queria voltar a trabalhar mesmo sabendo que a qualquer momento poderia entrar em trabalho de parto, mas simplesmente não conseguia ficar em casa sem fazer nada e sozinha já que Steve estava trabalhando dobrado para dar a Tony tempo de ajudar Pepper e Clint tempo de ajudar Laura que agora tinha Cooper com apenas um mês de vida. Em situações como agora, infelizmente os três estavam em missão e Natasha não conseguia estar ao redor de Laura ou Pepper quando os respectivos maridos estavam em missão, pelo menos não enquanto sua paciência foi extremamente limitada pelos hormônios da gravidez.

- Como conseguiu fazer Steve te deixar trabalhar? – Pergunta Maria.

- Como conseguiu deixar Bucky sair sem nem mesmo se despedir? - Ela retorna com uma pergunta tão provacaitiva quanto a que lhe foi feita.

- Ai não começa Natasha!

- Eu não preciso da autorização de ninguém pra fazer nada Maria, agora que respondi a sua pergunta poderia responder a minha...

- É complicado.

- O que tem de complicado em vocês assumirem de vez que estão juntos?

- Tem razão, mas a questão é que não estamos juntos! Ele está mais preocupado no que as pessoas estão falando sobre a ex dele do que em descobrir o que realmente quer.

- E o que você quer?

- Eu? Quero apenas trabalhar Romanoff, é isso que eu quero!

- Sabe que fugir do assunto não vai fazer com que nada se resolva, então porque não coloca ele contra a parede e o força a decidir de vez se ele quer ou não ficar com você?

- Mesmo? Porque não pensei nisso antes? Há é mesmo, eu não posso andar no mesmo prédio que a imitação de ciborgue que as pessoas começam a falar nas minhas costas e me direcionar olhares tortos. Obrigada Romanoff, eu vido melhor sozinha!

- É por isso que está em plena madrugada trabalhando com uma grávida  com insonia?

- Romanoff, poderia calar a boca e trabalhar? – Ambas estavam revisando os relatórios recebidos das missões, pelo estado de Natasha o trabalho que ela poderia fazer seria leve, ou seja, papelada burocrática que Fury não gosta de fazer e muito menos Maria e por isso elas tinham pilhas de papeis para tratar.

- Steve está psicótico com minha alimentação por conta do inchaço das minhas pernas, mesmo eu explicando que não tem relação, mas ele fica pegando no meu pé por isso, pra evitar uma briga eu prefiro avisar de vez, é mais fácil que esperar que ele me ligue cobrando... - Diz Natasha se justificando por estar mandando uma mensagem a Steve logo depois de tomar um comprimido.

- Ou seja, ele te controla! – Natasha Revira os olhos e resolve continuar seu trabalho em silencio. Algumas horas depois e as pilhas de papeis pareciam não ter fim.

- É isso! Hora de café!

- Pra você, eu não posso...

- Quer alguma coisa? – Diz Maria se levantando e se esticando para relaxar o corpo.

- Me traz alguma fruta.

- Natasha? São três da manhã e até onde eu sei no primeiro andar do prédio da SHIELD não tem uma maquininha que você enfia um dólar e ela cospe uma maça! Te trago um salgadinho! 

- Cala a boca e vai logo, quero ir pra casa logo no inicio do dia!

- Claro que quer, seu maridinho vai voltar hoje de missão. – Ela estava quase fora da sala ao falar isso, olhou pra trás recebendo de Natasha um olhar gélido. Assim que Hill sai da sala, Natasha pega mais uma pasta e continua o trabalho, pouco depois ela começa a sentir um certo incomodo. Algumas pontadas no ventre que tenta ignorar por se assemelharem com cólicas, mas logo as pontadas se tornaram mais fortes e freqüentes, foi então que como um estalo Natasha se lembra do que Laura e Pepper a contaram de quando entraram em trabalho de parto.

- James, não me diga que resolveu vir ao mundo logo agora que estou sozinha e em na sala da Maria, ainda não é hora. - Mais uma forte contração que a faz apertar com força a borda da mesa. - Tudo bem, eu já entendi!

Natasha pega o celular e começa a ligar para Maria....

Alguns andares a baixo o celular de Maria toca, um numero desconhecido.

- Aló?

- Maria?

- James? O que quer agora?

- Eu só queria falar com você, mas tudo bem se não quiser falar comigo, na verdade eu nem esperava que você atendesse a essa hora da madrugada.

- Eu estou trabalhando James, o que quer? É algo sobre a missão?

- Sim e não.

- Seja mais Claro... - Ela ouve o toque do celular avisando que há outra chamada e remove o celular da orelha vendo que Natasha também a estava ligando.

- Maria?

- Estou aqui, é só que Natasha está me ligando, provavelmente quer que eu atenda algum pedido sem noção com a tosca afirmação de ser um desejo.

- Maria, presta atenção no que eu vou te dizer ok? - Só então ela percebe que Bucky falava aos sussurros.

- O que está acontecendo James? Bobby está na sua cama e você não quer que ela ouça sua conversa?

- Bobby está ferida e desacordada, eu não sei para onde levaram Clint, mas ele também estava machucado, assim como eu. Você tem que mandar um resgate pra cá antes que eles descubram sobre o soldado invernal Hill. - Hill tinha o coração acelerado pelo que acabou de ouvir. - Hill? Está me ouvindo? Eu não tenho muito tempo, eu matei um dos soldados para pegar o celular dele, mas logo vão dar por falta dele e irão me punir, eu ainda estou  preso na sela junto com Bobby.

- O que eles fizeram com ela?

- A espancaram, assim como a mim e Clint, mas ela desmaiou e eles levaram Clint a algumas horas daqui

- Com o tempo que estamos conversando eu poderia estar rastreando essa ligação Bucky, porque não me disse logo? - Ela se apressa em chegar a mesa da secretária onde começa a acessar o programa que usa o id do seu celular para rastrear a ligação. - Tudo bem, vou ver se tenho como enviar Rhodey, Visão e Wanda até vocês, Steve, Tony e Sam estão em uma outra missão.

- Ok! - Antes que ela desligasse na sua cara, Bucky a chama. - Maria?

- Hum?

- Eu amo você! - E desliga deixando Hill ainda mais tensa, ela olha pra o celular e vê cinco chamadas de Natasha.

- Bem, agora que você me diz isso só faz tudo mais complicado James! - Diz ela se levantando e caminhando até a maquina de doces com o celular no ouvido para retornar a ligação de Natasha.

Natasha

- Ok, vamos tentar não apressar as coisas certo! – Maria não atendia o celular de eito nem um, peguei o telefone fixo e tentei ligar para o hospital da Cho, onde eu estava fazendo o acompanhamento do parto, o telefone tocou infinitamente até alguém atender.

- Eu preciso falar com a doutora Choooo. – Digo entre as contrações.

- Senhora, por favor, se identifique.

- Sou o papai Noel sua idiota, eu estou em trabalho de parto e preciso falar com a Cho agora!

- Não posso transferir sua ligação sem uma identificação senhora, como posso saber se não é um trote? – Mais uma pontada forte e com ela minha paciência se vai.

- Quer saber? Dane-se! – Digo e desligo o telefone, pego as chaves do carro e saio da sala. Steve nem sonha que estou dirigindo sozinha, até mesmo porque eu mal consigo caber com o volume da minha barriga, mas o que os olhos não vêem o coração não sente certo?

Desci os dez andares pelo elevador e ao chegar no estacionamento ando quase me arrastando até o carro, entro e começo a dirigir, só então lembro que Laura ficou buzinando no meu ouvido que eu deveria fazer respiração cachorrinho quando estivesse sentindo as contrações porque assim a dor ficaria mais suportável.

Dirijo lentamente já com medo de quando a dor viesse eu perdesse o controle do carro, fiz a tal respiração cachorrinho, mas não me ajudou em nada com a dor. Senti o celular vibrar e rapidamente o peguei e atendi.

- Alô?

- Onde está você?

- Maria? Liga pro Steve e me encontra no hospital!

- O que? Por quê?

- Adivinha?

- O menino já vai nascer?

- James, Maria! O nome dele é James!

- Sabe bem porque eu me recuso a chamar esse nome Natasha, ainda mais...

- Ainda mais o que Maria? Deixa pra lá, eu não consigo raciocinar direito com essa dor, preciso que faça Steve ir para o hospital, consegue entender isso?

- Tá, tá! Eu chego no hospital em meia hora! – Desliga o celular, dez minutos depois consigo estacionar na calçada do hospital, isso mesmo, na calçada. Sabe por quê? Eu mal conseguia respirar direito de dor, esse é o porquê!

- Senhora? Não pode estac... Ai meu Deus, está passando mal? – Pergunta o manobrista.

- Estou em trabalho de parto!

- Uma ambulância, uma maca, alguém! – O homem sai desesperado ao ver meu estado, pela cara de susto dele minha expressão não deveria estar das melhores.

Logo um enfermeiro vem saindo do hospital com uma cadeira de rodas, ele chega e fala.

- Pode soltar o volante senhora! – Eu mal tinha percebido, mas segurava o volante com tanta força que ao obedecer ao enfermeiro, percebi que a forma dos meus dedos ficou na espuma que envolve a peça. Ele me ajudou a sair do carro e senti que não tinha mais forças nas pernas.

Eles me levaram para dentro do hospital e me colocaram em uma sala na maternidade, as salas eram divididas apenas por gesso o que me dava completa ciência dos gritos das mulheres nas salas vizinhas, eu sentia dor, muita dor, mas os gritos das mulheres estavam me deixando assustada, será que essas dores ficariam piores?

Em alguns minutos vejo Maria entrando com uma cara pálida que poderia jurar que ela tinha acabado de vomitar.

- Eu acabei de ver uma mulher parir e não é nada agradável, é nojento Natasha... – Ela realmente estava em tempos de vomitar.

- Maria, não está ajudando em nada desse jeito! – Ele se aproxima chacoalhando a mão no ar, como se tentasse ordenar os pensamentos.

- Ta, me deixa sentar e beber um copo de água então...

- Conseguiu falar com Steve? – Prendo a respiração novamente com a nova pontada.

- Sim, ele quase me deixa surda, mas disse que iria tentar chegar aqui em uma hora...

- UMA HORA? – Eu acabei praticamente gritando. – Eu não vou poder esperar...

- Romanoff? – Cho entra na sala colocando luvas e logo se posiciona entre as minhas pernas e sinto sua mão ali. – Sua dilatação é suficiente, vamos começar! – Ela diz a ultima parte para uma enfermeira a seu lado e logo vejo a mulher me rodear com apetrechos que não tive paciência para reconhecer já que a dor que sentia começou a ser substituída por uma espécie de calor no quadril.

- O que estão fazendo? Minha dilatação? É suficiente pra que?

- Vamos fazer o seu parto, James quer vir ao mundo Nat...

- Não! Temos que esperar Steve chegar para que...

- Nat, é melhor ouvir a Cho, ela é a médica e o Steve vai querer ver vocês dois bem acima de qualquer outra coisa! - Diz Maria.

- Natasha, se não fizermos seu parto agora o seu bebê pode sofrer com isso é a melhor opção que temos!

- Ok! – Aceito por fim e então todos começam a se prepara, quando tudo já estava pronto vejo um reboliço do lado de fora da sala e Maria vem até mim.

- Steve está lá fora e não deixaram ele entrar...

- Porque não? – Pergunto e sou interrompida pela médica.

- Natasha eu preciso que se concentre em fazer força agora! Steve não poderá entrar porque a sala já está esterilizada e Maria já está como sua acompanhante, o máximo que posso fazer é deixá-lo observar da vidraça da porta. – A vidraça que ela se referia era um pequeno quadrado na porta por onde agora via o rosto de Steve, ele estava aflito, mas ao cruzar o olhar com o meu sorriu e então James reivindicou minha atenção com uma forte pontada que me fez soltar um grito involuntário.

Um único grito meu e logo ouço a médica dizendo que as enfermeiras pegassem o necessário para limpar James, olhei em sua direção e ela dava tapinhas no bumbum de uma coisa rosa de cabelos vermelhos que tinha no colo.

Ouvi seu choro estridente e olhei na direção de Steve, o idiota estava chorando, só então me permiti entender que aquele montinho rosa era James e que ele estava bem ali, a poucos centímetros de distancia do meu alcance. As enfermeiras o levaram para algum canto e Maria ainda estava ao meu lado calada, só sabia que estava ali por sentir sua mão na minha, coisa que nem tinha notado até agora.

- Esse é... – Olho para cima onde vejo Maria passar a mão nos olhos tentando esconder uma lágrima.

- É o seu filho Nat! – Hill nunca me chama de Nat, sorri para sua tentativa de esconder as emoções e então me trouxeram James por alguns instantes, depois Maria saiu com ele e me avisaram que eu iria passar por alguns procedimentos pós parto e depois seria levada para o quarto onde James estaria me esperando.

Quando me levaram para o quarto em uma cadeira de rodas, Steve estava sentado em um canto com James no colo, o enfermeiro me ajudou a deitar na cama e logo Steve veio me entregar James e me deu um beijo demorado na testa.

- Nem acredito que cheguei tarde! – Diz ele sentando de frente pra mim, mas seus olhos eram fixos em James que dormia calmamente. – A enfermeira deu uma mamadeira pra ele e disse que daqui à uma hora vêm pra te ajudar a amamentar ele.

- Não seja idiota! Você não chegou tarde coisa nem uma! – Ergui a mão para seu rosto e ele fechou os olhos sorrindo.

- Como se sente?

- Estranha! – Digo e ele ri de mim. – Me sinto bem fisicamente, mas me sinto vulnerável, sei que no momento que ouvi o choro dele inconscientemente me comprometi a fazer qualquer coisa por ele, independente do que custe!

- Eu não poderia esperar menos de você!

- E agora?

- Agora você pode finalmente terminar nossa mudança e em fim poderemos enlouquecer por não saber o que fazer!

- Não se preocupe, onde quer que estejamos, se estivermos juntos estaremos bem. – James solta um grunidinho engraçado.

- Acho que ele concorda com você e eu também! – Steve se inclina e me beija de forma carinhosa, podia sentir seu sorriso se alargando mesmo com a pressão nos meus.

- Com licença... – Uma enfermeira entra na sala e nos separamos, ela me ajuda a fazer uma espécie de massagem para ajudar a saída do leite e então pude amamentar James. Era uma sensação tão boa que chega a ser tosco pensar que alguém sugando seu seio com tanta avidez lhe dá prazer que não seja sexual. Eu disse que era meio tosco.

- Nossa como ele suga com força, não dói? – Steve observava James como se quisesse decorar suas feições.

- Pra falar verdade dói um pouco, mas não é nada que venha a machucar de verdade ou incomodar. – Steve olha pra mim sorrindo, o brilho nos seus olhos era algo maravilhoso de se ver.

- Ele está dormindo Nat! – Fala em sussurro.

- O coloca no berço? – Steve pega James do meu colo como se o menino fosse feito de vidro pondo no berço e demorando um pouco em se certificar que ele estava confortável.

- É melhor aproveitar para descansar um pouco, eu vou ver com a enfermeira algo pra você comer e perguntar que horas o médico vem te dar alta... – Ele falava em sussurro, mas tudo de uma só vez.

- O que faria sem meu cavalheiro de armadura reluzente? – Ele se vira na minha direção com um sorriso divertido, vem a mim que já me arrumava para descansar e fecho os olhos no momento que sinto o calor dos seus lábios contra minha bochecha.

Dormi quase que instantaneamente e acordei um tempo depois quando ouvi o choro de James, Steve estava com ele no colo tentando acalmá-lo, mas sem conseguir.

- Qual o problema? – Pergunto me sentando com um pouco de dificuldade.

- Acho que ele está com fome! – Diz Steve e vem colocá-lo no meu colo imediatamente. Novamente senta a meu lado e fica assistindo enquanto James mama.

- Toda vez que estiver amamentando vai ficar assim? – Ele me olha confuso. – Fica nos observando como se estudasse um espécime raro!

- É só que mal posso acreditar no que minha vida se tornou! – Ele passa novamente a observar James, sua mão estava pousada sobre a minha e fazia um leve carinho.

- O que sua vida se tornou?

- Acho que perfeita seria a palavra certa pra definir! – Revirei os olhos e ele ri de mim. – O médico me disse que amanhã pela manhã podemos ir pra casa, ele já fez todos os exames necessários em você e no James, e hoje você ficara apenas por protocolo. Liguei para Sam e ele está vindo nos buscar logo cedo, Maria precisou retornar ao trabalho no seu carro e como eu vim de taxi tive que pedir isso a Sam.

No dia seguinte Sam chegou logo cedo batendo na porta e trazendo um café para Steve, devido as drogas que precisei tomar durante a gravidez de James eu estava um pouco intolerante a cafeina, então todos já tinham notado isso.

- Até que em fim! – Reclamo dele que se limita a rir e ajudar Steve com a pouca bagagem.

- Só não vou te responder por que meu sobrinho está ouvindo! – Antes de sair ele vem até mim e dá um beijo na testa de James.

Seguimos para nossa nova casa que ainda precisava de alguns ajustes como pintura em alguns cômodos, mas há uma semana já morávamos lá, então já estávamos razoavelmente familiarizados com tudo.

- Pelo menos o quarto do James está pintado, falta só montar o berço! – Diz Steve entrando na casa.

- Porque não levam ele no quarto primeiro? – Pergunta Sam com um sorriso no rosto, o que indicava que tinha aprontado alguma coisa.

- O que andaram aprontando? – Pergunto e ele aponta em direção ao quarto de James.

- Uou! – Ouço Steve falar quando empurra a porta do quarto, sigo para lá e vejo o quarto completamente transformado em comparação ao que deixamos, o berço que compramos estava montado, mas tinham além das mobílias anteriores um baú de brinquedos, um enorme cesto com fraudas descartáveis e outras coisas do tipo, fora uma prateleira repleta de pelúcias dos vingadores.

- Nosso Sam! O que vocês andaram fazendo? Não deu nem dois dias desde que fui para o hospital... – Digo acomodando James no berço.

- Digamos que as condições financeiras de Tony nos ajudaram a agilizar as coisas!

- Claro! – Diz Steve notando que a cama infantil é em forma de uma armadura de ferro. Rimos os três e James resmunga nos fazendo nos encolher por ter conturbado seu sono.

- Vão para a sala! – Digo aos sussurros e eles saem me deixando sozinha, ando até a beira no berço e James ainda está de olhos fechados, mas se mexia bastante.

Balancei o berço de leve, ele tinha aquelas perninhas que nem cadeira de balanço, o que ajudava bastante, foi dica de Laura que disse que é melhor acostumar ele no berço pra não sofrer depois ao tentar tirar ele da nossa cama. Não vou mentir que por mim não sairia do lado dele um segundo se quer, mas também não quero ter que abrir mão da minha intimidade com Steve, então resolvi seguir ao conselho dela.

- Ele dormiu? – Steve se aproxima de mim por trás, não precisei responder por que ele pode comprovar por si próprio que James dormia.

- O que acha de agora nós irmos dormir? Se bem calculei faz mais de vinte quatro horas que você não tem um sono decente.

- Boa ideia! – Ele alcança a babá eletrônica e a liga para que qualquer movimentação de James pudesse ser ouvida. Andamos pesadamente até o quarto e mesmo sem um banho nos deitamos e agarramos no sono quase que instantaneamente.

Eu acordei pelo menos cinco vezes para ir ao quarto de James. Fiquei verificando se ele ainda respirava para saber se ainda estava vivo. Umas duas horas depois ele acordou de verdade e fui amamentá-lo novamente. Depois de ter a barriga cheia e a frauda trocada pelo menos duas vezes eu decidi que precisava dormir um pouco, mas James pensava diferente. Essa era a quarta vez na noite que ele acordava, resolvi pedir a Steve que fosse até lá dessa vez.

- Steve? Steve? STEVE! – Ele mesmo assim não acordou, então peguei um travesseiro e coloquei em seu rosto até que ele percebeu a dificuldade para respirar e o removeu afobado.

- Ta tentando me matar Natasha? – Fala ele assustado me fazendo segurar o riso.

- Pensei que estava morto e tentei terminar o serviço, assim como a Kalysse com Kal Drogo!

- O que? Deixa pra lá, o que foi? Aconteceu alguma coisa?

- James! Pega ele pra mim? Eu estou quase entrando em coma de tanto sono... – Digo enterrando meu rosto no travesseiro.

- Tudo bem yer jalan atthirari anni (Lua da minha vida). – Abri os olhos de um susto, mas só vislumbrei sua sombra a penumbra do quarto ao sair, ele trouxe James que mamou, enquanto Steve o levou de volta para o quarto acho que acabei pegando no sono.

Acordei por sentir o calor do sol sob minhas costas, levantei atordoada por notar que pela altura que o sol entrava no quarto provavelmente eram pelo menos dez da manhã. Caminhei praticamente cambaleando pela casa até o quarto de James pra encontrá-lo vazio. Antes que saísse do quarto Steve aparece na porta.

- Ouvi seus passos apressados e pensei que estivesse passando mal, alguma coisa errada? – Ele vestia uma calça e camisa, mas estava com os pés no chão.

- Onde está James? Porque não me acordou? Ele deve estar com fome há essa hora Steve! Ele tem que se alimentar de duas em duas horas... – Steve levantou os braços em forma de rendição.

- Uou uou uou... Ele está na sala, não te acordei porque você não dormiu durante a noite inteira e eu sei que ele tem que se alimentar de duas em duas horas, a questão é que Laura veio aqui muito cedo e se ofereceu para amamentar ele e não vi problema. Ela está lá na sala amamentando ele novamente... – De alguma forma isso só me irritou mais, porém agora que sei que tem mais alguém dentro de casa resolvi pelo menos baixar o tom da voz.

- Deveria ter me chamado para amamentar meu filho Rogers!

- Ela removeu leite do peito e deu em uma mamadeira pra ele Natasha, não achei que seria grande coisa afinal de contas não foi você quem escolheu ela para ser Madrinha de James? - É estranho pensar nisso, mas eu estava sentindo ciúmes de James, eu sou a mãe dele e deveria ser a única a amamentá-lo seja no peito ou na mamadeira.

- Só... – Respirei fundo porque sabia que se não parasse por ali iria iniciar uma briga com Steve. – Qualquer decisão que tomar com relação a James converse comigo e eu prometo fazer o mesmo ok?

- Tudo bem... – Ele ainda tinha cara de confuso devido a minha explosão. – Eu fiz o café da manhã e fora a Laura também estão ai fora Sam, Pepper, Tony e os bebês.

- Ta! Eu... Eu vou trocar de roupa e já vou até lá! – Digo e me encaminho pra sair, mas quando passo por ele, me impede passando um braço pela minha cintura e me prendendo por alguns segundos, suficiente para me beijar.

- Bom dia! – Diz ele e acabo me derretendo com seu sorriso, o beijo mais uma vez e sigo para trocar de roupa. Minutos depois entro na sala com uma roupa mais decente e vejo James dormindo em um dos berços que Tony nos deu, ele era retrátil e por isso poderia armá-lo em qualquer lugar. Laura tinha Cooper em seu colo mamando e Pepper conversava com ela. Hawy estava com Tony no chão brincando com algumas coisas do quarto de James.

Hawy assim que me viu ergueu os braços pedindo colo, com a atitude do garoto fui notada na sala pelos adultos.

- Não darei atenção a vocês porque minha atenção acabou de ser reivindicada! – Digo indo até o garotinho rechonchudo que estava sentado no chão, o pego no colo lhe dando beijos nas bochechas gordinhas. Hawy é tão esperto e grande que aparentando ser mais velho.

- Não pode fazer esforço Nat! – Se assusta Pepper quando vê que levanto Hawy do chão.

- Não tem problema Pepper, o soro da viúva tem pelo menos isso de vantagem, me sinto renovada! – Sento ao lado de Laura e aproveito a proximidade para dar um beijo também em Cooper.

- Então Nat, o que está achando da nova vida de mãe? – Laura me pergunta com um enorme sorriso.

- Bem... Não sei ainda, mas com certeza James puxou o pai. Chorão igual a ele!

- Ei! – Steve aparece na sala com uma bandeja com suco de limão e bastante gelo.

- Ele me acordou pelo menos umas cinco vezes durante a noite Steve!

- E eu te acordo durante a noite chorando por acaso? – Pergunta Steve enquanto Tony ri da cara dele.

- Não chorando, mas fica me acordando no meio da noite também... – Steve fica vermelho e então todos gargalham da cara dele.

- Tudo bem gente, temos três crianças aqui, não comecem a falar da vida sexual de vocês! – Diz Pepper.

- Onde está Clint? – Steve pergunta.

- Em missão junto com Bobby e Bucky. – Quem responde é Laura, mas ela assumiu uma leve expressão de preocupação.

- Em falar nisso, como anda essa história do seu amiguinho com a Bobby e a Maria picolé? – Pergunta Tony.

- Eu estou sabendo agora que eles saíram nessa missão juntos porque vocês me disseram, Bucky não quer falar a respeito.

- Bucky talvez não, mas Bobby me disse que pensa em aceitar a proposta de Coulson para trabalhar na unidade da SHIELD que ele está à frente.

- E Maria? – Pepper pergunta.

- Maria é a típica workahoolic, ela não vai parar os objetivos dela por conta de ninguém... – Digo e vejo que Steve fica um pouco incomodado.

- Porque não deixamos de falar da vida alheia para nos atermos ao que interessa? – Diz Laura.

- O que interessa? – Pergunta Steve confuso com a pergunta.

- Pepper e Laura podem até ter vindo só nos visitar Ste, mas acho que Tony está aqui Por alguma razão a mais! – Digo com as sobrancelhas juntas.

- Isso é uma ofensa Romanoff! Eu vim aqui pra conhecer o cabeça de fósforo ali! – Diz ele apontando para o berço onde James dormia alheio a nossa conversa.

- O que aconteceu Tony? – Steve pergunta assumindo um pouco mais de seriedade, mas então James começa a chorar alto. – Vamos para o escritório. – Steve indica e Tony o segue deixando-nos.

- Ei potinho de dengo? – Digo pegando James no colo e me sento para amamentá-lo.

...

Steve.

- Então Tony?

- Tem algo alcoólico por aqui?

- Tony? – Pergunto já me irritando.

- Tenho uma missão e preciso da sua ajuda!

- Tony, James acabou de nascer, eu não posso deixar ele e Natasha agora!

- E pensa que eu não sei disso? Esquece que Hawy também é recém-nascido? E Cooper? – Buffo com sua afirmação porque Clint estava na mesma posição que eu, talvez até pior já que Laura não é uma super espiã e assassina profissional.

- O que há de tão urgente? Pensei que o fato de terem enviado Clint em missão assim tão cedo fosse por urgência, tem alguma maior que essa?

- Eles são a missão!

- Eles?

- Bucky, Bobby e Clint foram enviados para verificar uma possível base da Hidra/KGB...

- COMO? Vocês tinham uma possível base da Hidra e não me comunicaram nada? Ainda mandaram três dos nossos sem me pedir um aval? Tony eu achei que estávamos coliderando esse grupo...

- Cap com todo respeito a nossa amizade, você tem que deixar de supor que eu sempre vou fazer merda. Nos somos os vingadores, Bobby e Bucky não fazem parte e Clint responde pela SHIELD independente de nós. Quem os mandou em missão não fui eu e sim Maria, portanto vá até ela ou Fury para fazer essa reclamação, as informações que estou te passando recebi ontem e agora estou repassando pra você, se me permitir é claro!

- Me desculpe Tony, pode continuar!

- Bucky conseguiu entrar em contato com a Hill no dia em que a Tasha entrou em trabalho de parto, eles foram capturados e até onde sabemos Clint foi levado para tortura, ela enviou Wanda, Rhodey e Visão, mas perdemos comunicação com eles então ela pediu que fossemos nós três até lá para tentar descobrir o que diabos está acontecendo.

- E ela tem alguma informação além dessas?

Ele pega o celular do bolso e me mostra um e-mail recebido por Maria, tinha escrito a letras garrafais que para soltarem a harpia, o soldado invernal e o gavião teríamos de entregá-los a viúva, caso contrário teríamos de enfrentar não só um soldado invernal, mas sim três.

- O que querem dizer com três soldados invernais?

- Eu acho que ideia é injetar o soro do soldado invernal na Bobby e no Clint, pelo menos essa foi à única explicação lógica que encontrei.

- E como eles teriam acesso a isso? Não foi destruído ou coisa assim?

- Pensávamos a mesma coisa com relação ao seu soro e então aparecem uma viúva negra, um soldado invernal e um Hulk, fora que quando Yelena veio atacar-nos ela também tinha o soro da viúva.

- Eles podem estar blefando Tony, não existe prova que eles tenham a formula pra nem um desses soros...

- De qualquer forma eu preciso da sua ajuda para tentar resgatar eles, você é quem melhor lidera estratégias e não posso abrir mão disso, não quando possivelmente temos metade do time nas mãos da Hidra.

- Me dêem algumas horas pra que eu converse com a Nat...

- Quanto a isso, acho melhor levá-la para a torre, pelo menos até que possamos assegurar que ninguém virá atrás dela ou mesmo de James. O quarto de vocês ainda está da mesma forma, então é só levar algumas coisas necessárias. Laura e Pepper também ficaram lá.

- Tudo bem, eu falo com ela.

Saímos para a sala e minha cara provavelmente não era nada boa porque no momento em que Natasha me viu fechou o sorriso que dava por alguma bobagem que ela e as meninas conversavam.

- Acho que está na hora de irmos meninas! – Diz Tony e Pepper começa a arrumar as poucas coisas fora do lugar. Em menos de vinte minutos Natasha fechava a porta depois de eles terem passado por ela. Ela se vira pra mim com James no colo e caminha para mais próximo.

- Quando vai sair? Hoje ainda?

- Você é mesmo uma espiã em?

- É o que eu faço Roger... – Ela dá um pequeno sorriso, passo a mão na cabeça de James que está acordado, mas quieto olhando para nada em particular, só fazendo sons de bebê.

- Terá que ir para a torre por uns dias... – Expliquei a ela tudo o que Tony me disse.

- Acha que eles podem estar atrás de James? Os únicos que sabem que ele tem o soro elem de nós dois é Isaac e Cho, nem mesmo os vingadores sabem disso!

- Eu não sei Nat, mas não acho que seja conveniente deixarmos isso como está, você terá que ir para a torre até que eu esteja de volta...

- Steve? Não me acha capaz de cuidar do nosso filho?

- Claro que não é isso Natasha! É só que eu acho que talvez seja a idéia deles, tem que admitir que tendo nós dois em casa é mais difícil de conseguir chegar a James. – Ela fechou os olhos com força e se moveu para o sofá.

- Quando você irá?

- Não sei ainda, mas acho que o mais rápido possível, não sabemos o que aconteceu com os outros.

- Então é melhor começarmos a arrumar tudo e irmos ainda hoje pra lá.

...

À noite estávamos acomodando as coisas de James no antigo apartamento que primeiro foi meu e depois passei a dividir com Natasha dentro da torre vingadores. Depois de acomodar James no berço fomos para a sala onde Tony nos aguardava para nos informar melhor sobre o que ele descobriu até agora.

- Então Tony? O que sabe? – Pergunta Natasha.

- Não muito, o que sei é que eles tem alguma conexão com a Hidra e possivelmente com a KGB já que eles querem você.

- Esses são os últimos dados de feed back que Rhodey nos passou? – Pergunta Steve.

- Sim, aqui são as coordenadas do quinjet, pelo sinal que ainda está ativo acredito que ele está abandonado nesse lugar!

- Então é melhor partirmos o quanto antes...  – Olho pra Natasha esperando que ela contestasse algo e então continuo. – Amanhã na primeira hora da manhã de preferência.

- Está combinado! Espero-te as seis no quinjet! – Diz Tony e ficamos discutindo os últimos detalhes por mais um tempo, Natasha se fez bastante útil nos dando pequenas dicas de como deveríamos agir para nos certificar de não chamar atenção por quanto tempo conseguíssemos.

Logo que Tony foi embora resolvemos verificar James que novamente reivindicava ser alimentado e trocado, depois que Natasha o amamentou eu tratei da sua troca de frauda e o coloquei pra dormir enquanto ela tomava um banho e trocava a roupa de cama que há muito tempo estava lá.

Antes de ir para o nosso quarto verifiquei todas as possíveis entradas e me certifiquei de que Sexta poderia nos alertar de qualquer coisa. Ao chegar ao quarto Natasha arrumava a cama monotonamente, o que só me dava à plena certeza que ela estava se esforçando para não demonstrar a preocupação que eu também sentia com o comprometimento da segurança de James.

- Acha que seria melhor se trouxesse o berço dele pra cá, a sala é aberta de mais pra que ele fique lá... – Ela começa, nosso apartamento possuía somente um quarto e quando primeiro imaginamos na possibilidade de trazer James pra cá mandamos fazer uma divisória na sala em gesso para assim termos espaço de um quarto para bebê, mas era apenas divisória de gesso e uma porta de madeira fina.

- Acho que sim... – Voltei até o pequeno compartimento com ela em meu encalço, ela pega James da melhor forma possível para não acordá-lo e eu carrego o berço para dentro do quarto deixando ele ao pé da cama.

- Melhor! – Ela diz depois de colocar James no berço.

- Vem Nat, vamos descansar um pouco! – Digo a puxando pela mão em direção a cama.

Ela deita sem dizer uma palavra e pouco depois a sinto pesar sobre meu peito indicando que dormia, aquela noite não consegui pegar no sono realmente, o que consegui foram alguns cochilos que me via despertando a todo e qualquer movimento no quarto.

Na manhã seguinte me despeço de Natasha e James e sigo para a torre.

...

Natasha

Assim que Steve nos deixou me vi tentando acalentar James, essa foi a primeira vez que Steve saiu de casa sem um prazo pra voltar e acho que James sentiu minha angustia.

- Calma meu amor, papai vai voltar logo! – Digo tentando acalmá-lo e depois de longos minutos ouço batidas na porta.

- Nat? – Ouço do outro lado da porta.

- Pode entrar Laura, esta aberta!

- Porque não me dá ele um instante e vai tomar um banho? Logo depois toma um chá que vou fazer pra você e então esse garotinho pode mamar! – Ela diz já envolvendo James em seus braços.

- Ele está chorando alto assim? – Pergunto já que ela provavelmente entrou ali porque ouvia os berros de James.

- Esse garotão tem uma garganta e tanto! – Eu me senti frustrada por não conseguir acalmar meu próprio filho. – Vai lá tomar seu banho! – Ela repete e segue em direção a cozinha me deixando sem opção a não ser ir tomar um banho.

Depois de tomar uma ducha vesti uma roupa confortável e fui até a cozinha onde Laura manejou por acalmar James, ele ainda choramingava, mas não mais berrava.

- Qual a sua mágica Laura? – Digo e tento pegar ele, mas ela não permite.

- Primeiro você vai sentar ai e tomar seu chá calmante!

- Sim senhora!

- Eu ajudei minha mãe a criar minhas irmãs menores, então sei uma coisa ou outra. – Ela responde a minha pergunta anterior. – Um bebê assim tão pequeno sente o que você sente, se está nervosa, feliz, triste, com raiva, em fim!

- Está dizendo que ele está chorando por minha causa? – Ela fez uma cara de pena porque eu tinha entendido perfeitamente o que ela quis dizer, só não estava disposta a admitir meu nervosismo.

- Eu sei que parece loucura, mas vai ver como o banho e esse chá vão te acalmar e acalmar ele! – Ela diz entregando a caneca com o líquido fumegante, a obedeci e comecei a tomar o chá.

- Onde está o Cop?

- Com a Jane, ela veio nos ajudar na nossa pequena festa do pijama, na verdade viríamos todas, mas percebi que James não está de bom humor e resolvi deixar a bagunça lá no andar do Clint mesmo.

James começa novamente a chorar alto.

- Ele vai sempre chorar assim? – Pergunto e Laura ri me passando James que fica em silencio no meu colo porque começou a fuçar minha blusa.

- Quando estiver com fome? Provavelmente! – Ela diz e começa a se encaminhas para fora. – Deixei um lanche pronto pra você, mas estamos fazendo almoço lá em baixo.

- OK!

...

No fim da semana ainda não tínhamos tido noticias sobre a missão e Laura que até então se mostrava forte agora já não conseguia mais dormir direito de preocupação, eu e Pepper decidimos dormir todas em um mesmo andar para que a ajudássemos com Cooper. Como os andares eram todos iguais, no de Clint também só tinha um quarto que resolvemos deixar para os três berços enquanto nos viravamos na  sala.

- Boa noite Nat! – Diz Pepper saindo do quarto,, onde eu estava me recusando a deixar os três bebês adormecidos, Laura dormia a algumas horas devido a calmantes.

- Não se preocupe meu amor, nada vai te acontecer, nem a você nem aos seus priminhos. Vou me certificar que nada aconteça! – Digo e dou um ultimo beijo na testa de James para ir dormir.

Fizemos da sala nosso quarto, essa foi à única forma que Laura aceitou de não dormir com Cooper na mesma cama, então tínhamos colocado no meio da sala várias almofadas e lençóis.

No meio da noite acordei com um barulho que se passaria por ratos facilmente, levantei ao ouvir o movimento e caminhei sonolentamente até o quarto onde os meninos estavam. Ao entrar no quarto verifico o berço de Hawy e ele dorme calmamente, Copper também, mas ao chegar no berço de James...

O berço dele estava vazio, se algum dia eu senti dor semelhante eu não lembro, uma pontada aguda no peito unida a uma forte falta de ar. Na minha cabeça várias possibilidades e soluções passaram e então me vi fazendo uma varredura pela casa inteira para encontrar qualquer indicio que me mostrasse onde meu filho estava.

No meu desespero em buscar por indícios de um possível sequestrador não me atentei em acordar Pepper e Laura. Fui até a sala diversas vezes e numa ultima vez percebi que elas não estavam lá, não tive também a atitude de chamá-las, ao invés disso comecei a procurar novamente em todos os cômodos, quase como se eu estivesse as procurando em um jogo de esconde-esconde.

Mas o que eu estava fazendo? Já deveria ter ido ao quarto buscar minha arma e o celular pra me comunicar com alguém. Ao chegar ao quarto avisto uma silhueta na sombra das cortinas, corri até a mesa de cabeceira peguei um dos meus ferrões e antes que eu pudesse atirar contra meu invasor percebo que ele tem no colo um embrulho. James.

- O que você quer? – Pergunto, sem receber uma resposta. - Você é quem estava a minha procura? Se for deixe o bebê que eu irei com você de boa vontade.

- Sabia que era fraca! – A figura se vira de frente e o rosto de quem eu menos esperava é visível sob o capuz de uma jaqueta.

- Yellena? Não pode ser você está morta! Eu mesmo te matei!

- E você está certa amiguinha, é exatamente por isso que agora é a hora da revanche! – Ela pega James pelas pernas o deixando de cabeça pra baixo o que fez começar a chorar a plenos pulmões.

- Não faça isso Yellena! Se algum dia quis ser melhor então seja e não coloque a vida de alguém que não sabe de nada por minha causa. Você nunca será melhor que eu se matar outra pessoa, é a mim que você quer! – Eu tinha meus olhos firmes no corpo de James que pendia de suas mãos.

- Quantos metros posso o derrubar pra que você tenha alguma esperança?

- Yellena Não! – Ela sorri e James continua a chorar só que seu choro era estranhamente ritmado, quase como se o tivessem gravado e agora estivesse tocando repetidamente. A primeira coisa que pensei foi que aquele bebê deveria ser um boneco e ela tentava me enganar com uma chantagem barata, mas eu via as feições perfeitas de James.

- Não se iluda pensando que eu estou blefando, sabe que não sou disso!

O choro continuava quase como algo eletrônico e então ouço Pepper me chamar, olho pra trás e não a vejo, mas ela ainda me chama mais duas vezes. Em uma terceira me vejo acordando na cama improvisada que fizemos na sala, Pepper a minha frente me sacudindo pra que eu acordasse e meu celular tocando insistentemente.

- Nat acorda!

- Hã? Oi?

- Seu celular, é o Steve ligando!

- Tudo bem! – Pego o celular e saio da sala para não acordar Laura, vou para a área de serviço e só então atendo.

- Steve? – Falo ao atender.

- Hey, – Ele diz com um pequeno riso.

- Como assim Hey? Já faz uma semana que vocês estão fora!

- Eu sei Nat, e é por isso que liguei assim que possível, estamos todos bem e todos retornando para a base agora. Provavelmente chegaremos à primeira hora da manhã, terei que levar Bobby, Bucky e Clint para enfermaria primeiro, Visão Rhodey e Wanda estão indo para a torre, assim que chegarmos ai levaremos Laura para visitar Clin.

- Tudo bem, mas, por favor, venha direto para o andar de Tony, estamos todas no mesmo andar. Darei a elas a noticia! Como eles estão?

- De todos Bobby é quem está em pior estado, mas ela ficará bem.

- Ok! Diga a ela que amanhã pela manhã irei ver com meus próprios olhos se ela está bem.

- Até daqui a pouco. - Desliguei e fui imediatamente até o quarto das crianças, ao chegar lá os três estavam dormindo profundamente. Ainda passei alguns instantes admirando o sono de James para só então voltar à sala onde encontro Pepper e Laura acordadas.

- O que houve? – Laura pergunta ansiosa.

- Eles estão bem! Estão vindo pra cá agora, Clint, Bobby e Bucky estão indo para a enfermaria da SHIELD primeiro, mas Steve virá te buscar para ficar com ele! – Laura respira fundo e esfrega o rosto tentando afastar uma lágrima que fugiu de seu controle.

- Eu vou ver como as crianças estão. – Ela diz e levanta, nos três tínhamos consciência que as crianças estavam bem, mas acho que não era só eu quem me apegava ao filho como a uma pedra de redenção.

- E o Tony? – Pepeer pergunta.

- Ele não me falou nada específico, mas eles estão chegando.. – Pepper apenas confirmou com um aceno de cabeça, alguns minutos em silencio e ela se pronuncia.

- O que estava sonhando? Antes de eu te acordar, o que estava sonhando?

- Não era nada de mais...

- Você estava resmungando bastante o nome de James e o estado do seu colchonete também me diz que era algo de mais. – Só então vi que o colchonete estava ensopado de suor.

- Eu... Sonhei que as pessoas que Steve foi combater conseguiam chegar até aqui e pegar James.

- sei que soa cruel, mas já desejei que Howy não fosse filho do homem de ferro, não que eu não ame Tony, mas eu sei que no momento em que Howy foi com um alvo na testa. Sonhei muito n começo da minha gravidez com alguém usando ele como moeda de troca para convencer Tony a algo, conheço bem a sensação. – Aceno positivamente.

- Infelizmente acho que é algo que vem com o pacote quando você decide ter um relacionamento amoroso com um super herói conhecido, mas tenha certeza que se depender de nós, nada nunca irá acontecer com Hawy, Cooper ou James. – Ela sorri fraco.

...

No amanhecer do dia eles finalmente retornaram e Rhodey e Wanda levaram Laura e Cooper para a SHIELD, e Sam e Visão apenas nos cumprimentaram e foram para seus andares alegando cansaço.

Assim que Steve me viu soltou a bolsa no chão e encurtou a distancia entre nós em poucos passos para então me dar um abraço apertado.

- Ei soldado, eu não vou fugir! – Digo tentando disfarçar o quanto aquele abraço me acalmou.

- Eu sei que não. – Ele se distancia um instante pra me beijar.

- Onde está James? – Antes que eu o respondesse ele o avista esperneando por atenção no berço e vai até ele o pegando cuidadosamente no colo.

- O que aconteceu Tony? – Pergunto a Tony depois que o vejo terminar de acomodar Clint em um dos sofás, ele tinha a perna imobilizada.

- Não vou tentar te enganar porque acho que não adianta, então não pira tá? Eles tinham uma sala com tudo o que se possa imaginar para poder sequestrar o mini cap. Fotos desde quando você ainda estava em missão com Isaac até o seu retorno, encontramos fotos de dentro do hospital em que você foi internada, deduzimos que eles planejavam um ataque, mas algo os impediu e acredito ter sido Bucky, Clint e Bobby.

- Como isso é possível? Quer dizer que eu vim sendo vigiada todo esse tempo? Como Clint, Bucky e Bobby os impediram então?

- Meu primeiro pensamento é que como o interesse deles era no moleque eles esperaram pacientemente até que ele fosse entregue ao mundo, mas daí o Cap não saiu mais de perto e não só ele, mas nós sempre estávamos por perto e acho que não tiveram a oportunidade, também ficaram ocupados porque a SHIELD descobriu a localização deles, quando chegamos lá eles tinham movido a maior parte dos armamentos e aparelhos de laboratório.

- Eles não podem fazer nada Nat, nós queimamos o lugar, não sobrou uma pedra pra contar história. – Diz Steve sem tirar os olhos de James.

- É por isso que ainda não largou James? – Falo irritada e volto a conversar com Tony. - Porque a segunda equipe sumiu do mapa?

- Eles apenas não conseguiram achar o lugar porque a Hidra desenvolveu uma camuflagem semelhante a vegetação, em meio a isso sofreram um ataque que lhes custou o equipamento de comunicação e localização. - Fico calada pensando o que esperar daqui pra frente.

- Nós iremos descobrir mais Nat, no momento nós nem temos certeza se eles não quiseram atacar ou apenas ainda não artacaram. Por hora vocês estão seguros e todos nós precisamos descansar. - Diz Tony repousando uma mão no meu ombro.

Eu balancei a cabeça positivamente e tentei fazer com que Steve saísse da sua bolha pessoal onde adulava James, nos despedimos e fomos para nosso andar.

No nosso andar Steve ainda tinha James no colo, me aproximei dos dois e Steve sorriu finalmente me entregando James que começava a resmungar com fome, sentei no sofá e comecei a amamentá-lo, Steve sentou ao meu lado e ficou brincando com os dedinhos de James.

- Eu nunca senti sede de sangue como eu senti naquele lugar. – Quando olhei pra ele vi sua expressão sombria e seu olhar entristecido.

- Do que está falando?

- Quando chegamos lá deviam ter apenas um punhado de guardas, quando descobrimos a sala que Tony te falou eu fiquei cego, nunca tinha sentido aquilo na minha vida e acho que por isso Tony não mencionou que eu sozinho dei cabo de vinte homens que entraram para tentar nos deter, eu não só os derrubei como sempre faço, eu os matei Nat. Cerca de vinte vidas estão na minha conta somente porque eu me deixei dominar pelas emoções.

- Você estava protegendo o seu filho Steve, dê graças a Deus que não fui eu no seu lugar a ver aquilo porque eu não me contentaria em matar quem estivesse lá e atear fogo no prédio. – Ele ficou em silencio e então resolveu passar o braço ao meu redor puxando a mim e James em um abraço leve.

- Isso não me faz sentir melhor sobre as vidas que eu tirei.

- Eu sei, mas é algo inevitável. Se quer um consolo, a única coisa que me fez sentir um pouco melhor foi estar com você, me faz sentir mais humana e menos monstro, James hoje também tem esse mesmo efeito e acho que você consegue fazer o mesmo. Com o tempo tudo melhora se você não deixar que isso te defina, se você deixar que eu te ajude a se ver como humano novamente.

Ele não me respondeu nada, apenas sorriu e me beijou nos lábios, foi um beijo calmo e inocente, mas acho que naquele pequeno gesto ele tinha a mesma sensação que eu em relação a James. Nós três agora eramos um time, uma equipe, uma família e não daquelas que convive porque possuem o mesmo sangue correndo nas veias, mas uma família real que ajuda quando preciso e que se deixa ser ajudado também. Eu e James éramos pra ele seu porto seguro e pra mim isso era mais que o suficiente pra chamar de meu final feliz!


Notas Finais


Não me matem por deixar essa história da Hidra meio que inacabada, foi proposital rsrs
Espero que tenham gostado do final e peço mais uma vez perdão pela minha constante demora.
Bjooooooo


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