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História Lindando com sí próprio! - O que sinto?


Escrita por: c-cris

Notas do Autor


Oiii!
Segue mais um poucquino da história!
Espero que gostem!

Capítulo 5 - O que sinto?


Fanfic / Fanfiction Lindando com sí próprio! - O que sinto?

Narrado por Natasha

No dia seguinte estávamos eu Steve e Clint chegando na aula de vale tudo e Clint começa a me atazanar.

- Bora Tasha desembucha logo o que foi que aconteceu ontem!

- Vai ter que esperar pra ver! – Olhei de relance pra Steve que cora quase que automaticamente enquanto arrumava o material de treino a uma pequena distância de nós.

- Isso é sério? Vai deixar seu melhor amigo no vácuo?

- A espera vai ser valida lhe garanto!

- Deixa ela Clint! – Chega Steve me entregando as fitas para proteger o punho.

Clint bufa e vai tentar argumentar, só que antes que ele comece pucho Steve pelo braço.

- Vamos logo Ste! O treino já começou e você vai fazer dupla comigo. – Geralmente as aulas eram mais leves e aeróbicas, só que hoje iniciaríamos o confronto corporal e o professor já tinha organizado algumas duplas.

- Não é melhor você fazer dupla com a Laura? – Era a única que estava sem par.

– Laura é uma garota linda, mas a típica Barbie de cabelos negros, a delicadeza em pessoa e se tem algo que não sou é delicada não quero quebrar o nariz da garota, além do mais tem uma galinha depenada doido pra ciscar! – Digo apontando pra Clint que se aproxima de Laura se oferecendo pra fazer dupla com ela.

- Ok! Então, mas não vou pegar leve com você! Já vi que é esperta! – Olha de forma desafiadora pra mim e devolvo o mesmo olhar.

Logo que o professor libera pra que iniciemos a luta que acontecia num enorme tatame Steve começa a dar pulinho, perfeito lutador de Box, só que o meu negócio sempre foi jiu jitsu, então tentei lhe derrubar com uma rasteira que foi perfeitamente desviada e depois tentei puxar ele pra cima de mim o fazendo cair. Todas as minhas investidas eram prontamente defendidas, até que me irrito.

- Steve a aula não é só defesa! Ataca droga! – Quando ele tenta me dar um soco agarro o braço dele com as pernas tentando uma chave de braço, porém o diacho do homem era enorme e bem mais forte, passei para a próxima parte do plano e me movimentei até entrelaçar minhas pernas no pescoço dele, sentando em seu ombro pra manter apoio. Com o susto ele quase perde o equilíbrio, mas logo se recompõe e tenta afrouxar minhas pernas de seu ombro. Percebendo que ele iria consegui virei meu corpo de frente para o rosto dele mantendo minhas pernas em suas costas pra dificultar o acesso e tentei dar cotoveladas na cabeça dele.

Quando menos espero ele segura meus braços com uma só mão e com a outra tateia cegamente meu corpo já que ele estava sufocando. Não sei o que passou pela cabeça dele, mas  a próxima coisa que lembro foi afrouxar minhas pernas de seu pescoço em meio a gargalhadas já que ele resolveu fazer cosegas na minha barriga. Já deitada no chão pedi a ele que parasse.

- Droga Rogers, vai derrotar um inimigo com cosquinhas? – Perguntei ainda rindo e notei que ele ria tanto quanto eu. Rapidamente dei uma olhada no ambiente com medo de alguém ter visto essa derrota deprimente.

- Relaxa, ninguém viu! – Diz ele se sentando ao meu lado.

- Melhor assim, caso contrário minha reputação vai ser viúva não tão negra! – Rimos mais uma vez.

- Precisa me ensinar a me livrar desse seu golpe!

- Um dia soldado, se tiver sorte!

Continuamos o treino em meio a risadas e comecei a sentir um carinho maior pelo Rogers. Ao fim do treino eu estava tirando as ataduras e ainda rindo de suas palhaçadas.

- É sério! Vou sugerir essa tática porque funcionou muito bem. Imagina só, você em uma situação de vida ou morte e do nada você começa a fazer cócegas no seu inimigo? Isso daria tempo para um aliado atacar e se duvidar anular a situação! – Dizia bem ao meu lado me dando um empurrão com o ombro logo que termina eu não me contive e gargalhei com vontade ouvindo aquela ideia. Clint chega e ofegante pergunta.

- Qual a piada? Quero rir também!

- Golpe secreto que Rogers inventou! – Digo rindo.

- Não vai me ensinar cap?

- Claro que não! É exclusivo! – Pisca pra Clint e antes de sair me dá um beijo estalado na bochecha que me fez sorrir mais ainda.

- Ei cap! Só quem tem esse direito sou eu viu? – Diz Clint se fingindo de indignado. Logo que Steve some da nossa vista Clint pergunta. – De onde surgiu esse cabimento todo que tu tá dando pra ele em? – Repeti o gesto de Steve e dei um beijo na bochecha de Clint.

- Não esquenta galinho chicken litlle! Você ainda tá no topo da lista! – Sai rindo da cara dele. Com o passar dos dias eu e Steve fomos nos tornando tão próximos quanto eu e Clint éramos, principalmente porque Steve queria aprender outras formas de luta já que ele só dominava Box e ele queria passar em uma bendita prova de MMA que seria no fim do semestre.

Um belo dia estávamos Clint, eu Tony, Thor e Bruce no almoço conversando bobagens sem importância e do nada surge Steve por trás de mim.

- Você me salvou Nat! – E me dá um beijo estalado na bochecha na frente de todos. A sensação que tive foi de explodir de vergonha, mas ele estava tão extasiado por ter conseguido o melhor desempenho da turma e por consequência poderá participar dos treinamentos na sala de realidade virtual que pra minha sorte todos ficaram mais interessados em ouvir a historia dele do que prestar atenção no meu rubor.

Não éramos mais crianças, porém ainda jovens o suficiente para imaturidade e foi assim que me senti naquele momento pois quando senti aquele beijo no meu rosto e vi a alegria nos olhos de Steve, não sei exatamente o que aconteceu comigo, mas acho que passei a olhar Steve de forma diferentem talvez aquele beijo do armario tenha mexido comigo mais do que eu imaginava. Sempre gostei da companhia de todos os malas sem alça que estavam a meu redor nesse momento, mas agora o diabo loiro sentado ao meu lado com um sorriso enorme rindo de alguma palhaçada que o Stark disse importava mais do que qualquer outra coisa, busquei focar na conversa antes que alguém percebesse a minha cara de paisagem mesmo que por pouco tempo eu sabia que poderia ser o fim do meu império naquele grupinho.  

Os dias naquela semana não ajudaram muito a confirmar minhas duvidas do que realmente sentia por ele, estava apaixonada? Não queria acreditar em uma coisa assim. A viúva negra não se apaixona, amor é coisa de criança certo? Certo?

Se você me perguntasse isso a três meses atrás eu responderia um CERTO, com toda convicção, mas depois de conviver com aqueles cinco criaturas eu e em especial com Steve eu não teria mais tanta convicção em minha resposta. Steve por outro lado me confundia ainda mais pois em alguns momentos ele parecia não notar minha existência. Me tratava como uma irmã, o que eu deveria julgar normal já que todos eles me tratavam assim. Do nada ele começou a ser mais afetuoso, como foi essa situação do almoço, era comum quando estávamos conversando os cinco ele por o braço ao redor de meus ombros e puxar pra seu abraço, virou meio que como uma mania porém eu via ele fazendo o mesmo com Sharon que fazia aula de tiros conosco e ele desenvolveu uma amizade, ou também com Wanda que aos poucos foi se tornando parte do nosso grupinho. É claro que essa só se tornou parte do nosso circulo porque eu fui com a cara dele, o que não é o caso da Sharon. Com tudo isso eu acreditava que era mais uma atitude de irmão. O problema é que toda vez que ele tinha esse tipo de atitude eu me via extremamente inebriada com seu cheiro.

...

Já estávamos chegando no sétimo mês de estudo e Stark ainda me enrolava com relação a minha roupa. Neste belo dia cheguei ao refeitório para o almoço junto com Wanda que acabou se tornando uma boa amiga assim com o Pepper. Caminhávamos em um silencio tranquilo, o que era comum entre nós duas. Quando estávamos nos encaminhando pra mesa avisto Steve conversando com Sharon a uma mesa de distancia da que geralmente almoçamos. Me subiu uma ira que não sabia de onde aquilo tinha aparecido. Segui a passos pesados com Wanda em meu encalço.

Sentamo-nos na mesa e os quatro meninos que fitavam Steve de longe se voltaram pra nós nos cumprimentando. Logo estávamos todos conversando e Steve levanta de onde estava e começa a caminhar em nossa direção. Minha vontade foi levantar e sair de lá, mas daria muita bandeira. Assim que ele chegou cumprimentou a mim a Wanda com um beijo no rosto e pediu espaço para sentar entre nós duas no banco do refeitório. Eu permaneci imóvel, mas Wanda se afastou lhe dando espaço. Já sem muita paciência e sem estar prestando a mínima atenção a conversa que rolava naquele momento. Perguntei em Voz alta, na verdade mais alta do que o esperado.

- Tony? – Percebi que de repente todos os olhos estavam em mim e diminui o tom da voz para não chamar atenção de ninguém além de nossa mesa. – Vou ter que te dar uma nova surra pra me dar minha roupa?

Na verdade eu sabia o porque ele não tinha me entregue ainda, a roupa seria a prova de balas e os acessórios feitos de uma liga flexível, materiais esses que além de caros não eram encontrados aqui. O problema é que eu estava desesperada pra soltar os cachorros em cima de alguém e essa foi a minha única ideia.

- O ruivinha você sabe muito bem o porque não te entreguei aquele obra de arte que eu e pep fizemos pra você, então não vem com TPM pra cima de mim não tá!

Acho que a pior ideia que tive foi tentar atacar Stark, ele realmente estava sendo um super amigo me ajudando com esse capricho e eu não tinha direito nem um de exigir nada. O tiro acabou saindo pela culatra.

- E essa pressa toda é pra que Tasha? No fim do ano vai ter baile de formatura e você vai usar essa roupa misteriosa?

- Não me disseram nada sobre baile, tenho que falar com a Jane. – Diz Thor e antes mesmo de alguém explicar que era uma piada ele já saia transtornado atrás de Jane o que acabou quebrando a tenção já que todos começaram a gargalhar da cara do deus.

- Realmente essa roupa deve ser uma obra-prima, só assim pra explicar todo esse sigilo. – Diz Banner voltando ao assunto.

- É só que faz muito tempo gente! Esqueçam ok? Não está mais aqui quem falou, aliais literalmente não estou mais aqui. Thal galera! – Digo e saio tentando me recompor de um quase papelão.

O que diabos está acontecendo comigo? Alguém me responda porque eu não sei, simplesmente não sei! Como já mencionei, estava me sentindo uma garotinha com toda essa confusão de pensamentos.

...

Uma semana depois e lá estamos nós, eu, Clint e Steve intervalo da aula de espionagem, na verdade só eu e Clint estávamos saindo dessa sala, Steve tinha saído de alguma que eu honestamente não lembro. Clint começou a andar um pouco a frente ainda conversando, estávamos indo para o almoço encontrar com o resto da cambada, Steve estava a meu lado e mais uma vez ele me puxa para seu abraço e andamos acompanhando Clint, todas as vezes que ele tinha essa iniciativa eu assumia um tom corado nas bochechas. Mais que diabos! Eu não posso corar com tão pouco, que droga! Por sorte ele nunca via, já que sempre eram em situações em que estávamos em grupo, pra meu azar Clint percebia minhas reações.

Quando estávamos próximo ao refeitório ele desfaz o abraço e disse que precisava encontrar Wanda para avisar que não poderia ajudá-la com sua telecinese hoje. Como de nós ele possui maior destaque,ele virou tutor de Wanda já que ela tinha dificuldade em controlar seus poderes. Logo que diz isso sai direção a sala da garota que ainda não havia chegado ao refeitório. Clint olha pra mim com um sorriso que no momento não entendi.

- O que?

- Quando vai me contar?

- O que? – Repito irritada com o sorriso sarcástico na cara de Clint.

- Que ta caidinha pelo capitão! – Ele fechou a boca e recebeu um soco no ombro. - Au! – E em seguida mais um sorriso.

- Não sei disso.

- Natasha Romanoff, não posso dizer que te conheço a anos, mas te conheço o suficiente, você não me engana. E nem a si mesma!

- É complicado Clint...

- Não tem nada de complicado, nos sempre fomos tão próximos que era esperado que acontecesse, apesar de que as pessoas esperavam que você se apaixonasse por mim. Sabe como é, sou melhor partido! – Começo a rir da criatura a minha frente sem acreditar que aguento isso tudo.

- Clint eu sou a Viúva Negra esqueceu? Eu tenho incontáveis assassinatos no meu currículo, a um ano atrás estava encabeçando uma organização Russa com intenções nada boas e fui colocada na sua hit-list da qual só não fui riscada por seu altruísmo. Já Steve? Steve é capitão América, o queridinho! Ele não sente o mesmo que eu, e mesmo se sentisse seria errado.

- Agora você está reabilitada e se formando em uma vingadora pra usar suas habilidades para o bem! Não vejo nada de errado em um relacionamento entre vocês dois! E quanto ao que ele sente, você não sabe disso. Não saia tirando conclusão antecipada.

- Sei! - Debocho. - Veja como esse ano nos tornamos mais próximos? Temos diminuído as brigas, ele se mostra mais afetuoso, com gestos mais carinhosos...

- Tipo esse abraço que diz que você é dele? – Depois de corar um pouco continuo...

- O ponto é, Steve nunca demonstrou nada que desse a entender que se sente da mesma forma que eu, e ele teve oportunidades pra isso, acredite. É exatamente o contrário que ele faz, ontem veio até me pedir conselhos para se aproximar de Sharon...

                


Notas Finais


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