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História Line of Lies - Pasta Preta


Escrita por: ChoKyu

Notas do Autor


voltei o/
primeiramente quero agradecer aos meus queridos amigos, principalmente a ~naragamiii e o ~HAREE que me ajudaram com o cap, a ~gaiermilena que me ajudou com a divulgação e ao ~cazout que fez a capa nova da fic <3
esse cap é onde tudo """começa""", fiquem atentos a tudo
boa leitura!
~~kissus

Capítulo 5 - Pasta Preta


Donghae

Não tardou muito para que a condução chegasse no meu destino. Entrei no prédio em direção ao meu mais novo apartamento, ou melhor, nosso mais novo apartamento. Estou irritado com aquele homem, minha ideia inicial era conversar com ele junto da corretora para que talvez, o diálogo ficasse menos opressor de sua parte.

Subo as escadas rapidamente, o apartamento fica no segundo andar, logo não vejo necessidade do uso do elevador. Tento abrir a porta, mas ela está trancada, seria melhor bater ou simplesmente entrar? Meu medo das represálias daquele homem estão me impedindo de entrar em meu próprio apartamento? Tenho que ser mais confiante.

Puxo a chave de meu bolso da calça e destranco a porta. Vazio, nenhum sinal de vida no apartamento. Passo pela sala e entro na cozinha, tem uma xícara vazia dentro da pia. Talvez ele tenha saído, acho melhor esperar ele chegar.

Sento descansadamente no enorme sofá branco da sala, estou nervoso. Quero trazer meus pertences para o imóvel logo, mas antes preciso conversar com ele sobre algumas coisas. Escuto barulho de agua pingando vindo da direção do corredor que leva ao banheiro, giro meu corpo em direção ao mesmo e me deparo com um Hyukjae semi-nu olhando para seu baixo ventre. Ele tem músculos bem definidos, tão sexy.

Parece que o tempo parou enquanto eu observava os músculos de sua barriga, quando percebi ele está olhando para meu rosto com um sorriso malicioso na cara.

- AAAAH! – dou um grito abafado e levo as mãos para o meu rosto cobrindo os olhos. Ele me flagrou observando seu corpo, isso não pode estar acontecendo.

- Não gostou do que viu? – baixo um das mãos devagar e vejo que ele está com a cabeça pendendo para o lado e com um bico nos lábios.

- E..e...eu nã..ã..não... – não consigo evitar de gaguejar.

- Não? Ah, vou me vestir então, mas saiba que é melhor se acostumar. Gosto de ficar bem à vontade em casa. -  ele vira de costas e some pelo corredor.

O que ele quis dizer com “bem à vontade”? Algo me diz que essa não vai ser a última vez que eu verei esse homem semi-nu. Depois de alguns minutos os quais pareceram horas, ele retorna do corredor, usando uma roupa que eu julgo ser seu pijama. Uma calça de moletom cinza e uma camisa preta desbotada bem justa, nas mãos ele traz um notebook. Vem em direção ao sofá e senta colocando seus pés em cima da mesa de centro da sala. Seus cabelos ainda estão molhados, e a sua movimentação faz com que sua camisa e o sofá fiquem úmidos com as gostas que caem.

- Gosta de X-Files? -  ele me questiona sem tirar os olhos da tela de seu notebook.

- Ooo.....o que? – ele está tentando iniciar um conversa saudável comigo?

- X-Files. Aliens, ficção científica. – ele sabe que eu fiz um pergunta retórica, mas parece ignorar me respondendo ironicamente.

- Eu sei o que é X-Files. – digo rispidamente – Hyukjae, por que não me esperou na reunião com a corretora? – ele parece pensar sobre a resposta, ou simplesmente não escutou o que eu disse, ele parece muito concentrado no que está fazendo em seu notebook.

- Que diferença faz? – dessa vez ele vira o rosto e me olha nos olhos.

- Se você estivesse ido eu poderia ter trazido as minhas coisas.

Ele se aproximou devagar da minha face me fazendo corar instantaneamente ao lembrar da imagem dele antes apenas de toalha.

 - O apartamento é seu também, pode trazer o que quiser.

- Ahh...sssi.. - Eu viro o rosto tentando disfarçar as bochechas coradas, me esforço para falar algo, mas apenas um som estranho sai por entre meus lábios.

Consigo ver com o canto do olho um sorriso nos seus lábios. Ele está se divertindo com o fato de eu estar nervoso. Maldito.

Ele se inclina para o lado em minha direção e fala quase sussurrando - Hum...o que você disse?

- Ah.. nada. - digo enquanto me levanto do sofá da sala e caminho apressadamente em direção à saída – Vou buscar minhas coisas então.

Fecho a porta batendo o mais forte que o esperado e corro em direção ao ponto de ônibus. Meu coração parece que vai sair pela boca, nunca estive tão próximo de um homem em minha vida, ainda mais quando anteriormente ele havia estado semi-nu em minha frente. Vai ser extremamente irritante viver com Hyukjae.

 

Kyuhyun

Recebi o e-mail com o endereço do escritório do tal Lee Sungmin. Eu nunca o vi, na minha cabeça ele era um homem de meia idade, mas sua voz me fez questionar sobre isso. Espero que ele não seja muito atraente pois quero focar em nossa reunião. Vai ser apenas eu e ele, se esse cara for um tesão vou estar completamente fodido.

Sou facilmente manipulado por pessoas que julgo serem sexy, ser viciado em sexo tem suas desvantagens. Pensei em me esvaziar antes da reunião para evitar futuros problemas. Pois tenho assuntos sérios para tratar como o senhor Lee Sungmin, mas acredito que se ele for digno de minha ereção, vai ser um prazer tê-la.

Dirijo descansadamente até o endereço que me passaram. Estou dentro do horário e não pretendo chegar muito cedo nem muito tarde. Não tarda muito estou encostando com meu carro, sendo seguido pelo de meus seguranças, em frente a um prédio de aparência luxuosa.

Entro no prédio e o saguão é enorme e extremamente chique, estou acostumado com locais assim, mas a arquitetura e decoração coreana me surpreende. Tem um enorme balcão de atendimento e mais ao canto encontra um local com poltronas e sofás despostos em um enorme tapete persa. A luz do local vem de enormes lustres, acredito ser de cristal, pendendo do teto. Incrível.

Vou em direção ao balcão de atendimentos, mas sou impedido por uma moça aparentemente coreana.

- Olá. Senhor Cho? – diz ela.

- Sim, a quem devo o prazer? – observo a menina corar. Ela é extremamente bonita, e bem baixa, com belas curvas e o cabelo tem um corte típico masculino, mas que cai muito bem nela.

- Meu nome é Amber, senhor. – ela sorri de canto – Estou aqui para levá-lo ao apartamento do senhor Lee.

Apartamento? A informação que me passaram era de que seria em seu escritório. Estranho.

- O escritório do senhor Lee se localiza em seu apartamento, senhor. -  Amber diz ao perceber meu olhar de questionamento sobre ela.

- Ah sim, vamos. – digo olhando para meu segurança.

Sigo a moça até o elevador, observo ela apertar o botão do térreo um pouco nervosa. Passamos o tempo todo no elevador em silêncio, não ousei conversar com a menina, não queria deixá-la desconfortável. Já estou acostumado com o tipo de opressão que deixo transparecer sobre alguns funcionários. Apesar de ter uma boa relação com todo os meus, não sei como tratar os de outras pessoas, então prefiro apenas falar quando me for solicitado a palavra.

Logo o elevador chega ao destino e saímos do mesmo. O andar tem apenas uma porta, o térreo deve ser todo dele. Entramos pela porta e sou recebido com um cheiro inebriante de morango. O lugar é um tanto inesperado, bastante detalhes em rosa, parece o apartamento de uma dona de casa e não de um empresário. Me passaram a informação de que ele não é casado, uma namorada então, quem sabe?

Passamos pela sala de estar e partimos em direção a uma porta no fundo do apartamento. Amber bate com toques leves, mas não obtém retorno, ela começa a abrir a porta devagar. Até que um homem aparece vindo de dentro da sala e puxa a porta abrindo-a por completo.

               - Senhor Cho. – O homem abre um sorriso. Ele é baixo e tem o cabelo bagunçado em um estilo despojado, usa uma camiseta rosa escrito “strawberries” na frente, o que me fez rir internamente, uma calça cáqui e os pés estão descalços. Extremamente sexy.

 - Senhor Lee. Me chame de Kyuhyun. – Estendo a mão para ele, mas sou ignorado, ele me puxa para um abraço afável, como se nos conhecêssemos a anos. Ele tem um cheiro forte de morango, com um fundo de licor.

- Claro, e você me chame de Sungmin. Entre, fique à vontade. -  ele abre os braços em direção a sala, como se estivesse me apresentando a mesma.

O escritório, não sei se posso chamar assim, é grande, mas diferente do meu o local não tem uma mesa para reuniões, apenas algumas poltronas e uma mesa de centro que contém algumas bebidas, revistas e copos vazios em cima. No canto esquerdo tem um bar um pouco grande com diversas bebidas e louças finas. No outro lado da sala tem uma mesa de billiard, na parede vários tacos, de tamanhos e cores diferentes pendurados. Quando me dei conta Amber já havia sumido, a porta havia sido fechada, e o senhor Lee me observa com um olhar malicioso no seu rosto infantil e inocente. Estou fodido.

- Sente-se. – o homem se vira em direção as poltronas e caminha dando passos leves, porém confiantes. – Aceita algo para beber? – ele gesticula com as mãos em direção ao bar, eu nego com a cabeça.

Ele sorri e se senta confortavelmente em uma das poltronas. Sigo e sento na poltrona em frente a sua.

- Então, Sungmin. Vamos aos negócios? – digo sério, não posso deixar transparecer o quanto esse homem em minha frente está me instigando, ele parece ter escolhido está roupa que marca suas curvas, apenas para me provocar, pensar em que poderia castigá-lo por isso faz com que eu sinta meu baixo ventre ferver.

- Você é sempre assim, tão tedioso? -  ele me lança um olhar com um sorriso na boca como se soubesse de algo que não sei.

Coloco um sorriso em meus lábios para não transparecer arrogância. – Desculpe, mas pensei que havia vindo aqui para isso.

- De fato. Mas nada impede que possamos descontrair um pouco. Você parece tão tenso. – ele cruza as pernas e começa a balançar a que está em cima.

Não sei como responder a este flerte, então apenas dou um sorriso e espero que ele continue falando. Ele pigarreia.

- Kyuhyun, meus empregados pesquisaram muito sobre você, sei sobre seu passado e principalmente sobre seu problema em confiar nas pessoas.

- Espera que eu confie em você? – cruzo minhas mãos sobre meu colo, para tentar disfarçar minha ereção iniciada, mas isso apenas atrai seu olhar para meu baixo ventre, fazendo com que ele erga uma de suas bem desenhadas sobrancelhas.

- Hum.. – ele parece nervoso e desvia o olhar – não exatamente, apenas quero lhe questionar sobre algo. – ele não parece muito certo no que diz. – Você passou anos sem confiar sua empresa a alguém, mas agora você simplesmente deixa sua empresa no comando de um homem que mal conhece, sem hesitar.

Absorvo cada palavra que ele diz, ele parece falar de Hyukjae. Mas por que isso agora?

- Mal conheço? – não sei onde ele quer chegar.

- Sim, mal conhece – ele se levanta e vai em direção a mesa de centro e pega uma pasta preta e em seguida estende ela para mim, eu a pego e ele volta para sua poltrona, lanço um olhar de questionamento para ele.

- Olhe. Não reconhece essas pessoas? – ele diz com um ar sério.

Eu abro a pasta e me deparo com algo inesperado. São pessoas em uma sala, um casal que parece com mais idade e uma moça bem jovem, coreanos. Mas o mais intrigante é que todos estão mortos, parece ter sido executado por um profissional, conforme olho as fotos da pasta, noto que não há muita sujeira.

- Eu deveria? – pergunto irritado.

- Esses são os familiares de Lee Hyukjae. – olho intrigado para seu rosto, tentando captar onde ele quer chegar.

- Hum. Que triste, mas o que isso tem a ver comigo? – espero que ele pare de tentar contornar minhas perguntas e vá direto ao ponto.

- Hyukjae, ele matou sua própria família para se ver livres de deveres hereditários, e isso desencadeou ódio em muita gente. – ele passa a mão esquerda pelo seu cabelo descontraidamente, tão instigante. Não deveria estar tão excitado enquanto falamos de um assassinato. – Não espero que você confie em nós assim tão rapidamente, mas...

- Nós? – cortei sua fala.

- Sim, em mim e em meu superior. – ele fala por entre os dentes.

- Então você é um pau mandado? Com quem eu deveria estar falando mesmo? – dou um sorriso irônico.

- Comigo! – ele parece nervoso com meu anterior comentário. – Eu quero fechar uma parceria com sua empresa, mas também precisava lhe passar esse recado. Hyukjae não é quem você pensa.

- Isso é loucura. – dou uma risada nasalada – Preciso beber algo. – me levanto arrumando meu terno e vou em direção à saída, até que sinto um toque leve de mão segurar meu braço, me impedindo de seguir meu caminho.

- Por favor, fique. Temos outro assunto para tratar. – olho para seu rosto e ele está com um pequeno bico formado nos lábios, ele está jogando sujo. Maldito. – Pense no que te disse, mas não por agora.

- Certo. – dou meia volta e me desvencilho de seu toque. – Eu aceito uma taça de vinho. – dou um sorriso para tentar quebrar o clima.

Ele me devolve o sorriso, porém com um ar malicioso. – Sim, senhor. 


Notas Finais


quais as expectativas para o próximo cap, hum?
comentem, é mt importante para mim, sejam bonzinhos ^^
até logo
~~ kissus


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