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História Língua de Sinais - I Love You.


Escrita por: whoisdaki

Notas do Autor


Olá amigos <3 Como estão? Tranquilos?
Por essa ninguém esperava...
Surprise
Espero que vocês gostem <3
Um bejo, um queijo e até a próxima!
Pode conter erros ortógraficos, já que só li uma vez.
X O Point Of View é do Lucas (Void) X

Capítulo 1 - I Love You.


•As cores se tornaram apenas branco e preto.•

E a cada passo que dou parece que estou mais perto de perder o chão.

 

Um suspiro escapou de meus lábios quando finalmente coloquei os pés dentro da escola, os longos corredores de cor cinza davam um ar especial a tudo, seria um novo ano e ainda para ajudar em uma escola nova... Os comentários desse lugar não eram os mais positivos possíveis, mas não foi o suficiente para que meu pai desistisse de me colocar aqui.

Chequei em que classe ficaria no quadro de avisos. Um sorriso brotou em meu rosto ao pensar na possibilidade de conhecer pessoas novas e talvez novos amores. Foi quando escutei um baque no armário do outro corredor, algumas risadas altas e barulhos cada vez mais altos, minha curiosidade falou mais alto que a minha responsabilidade e eu acabei por ir checar o que acontecia. Deparei-me com um grupo de garotos altos em circulo, o que aparentava ser o líder do grupo segurava um garoto menor pela gola da blusa, o mesmo chorava muito.

— Vai, grite por ajuda. — Não entendi o motivo daquela ordem, mais aquilo aparentou divertir ainda mais os brutamontes. — Ah lembrei, você não pode!

Uma raiva incomum nublou minha mente, meus livros caíram no chão e antes que eu notasse estava me envolvendo naquela briga. O que eu fiz? Protegi aquele pequeno garoto daqueles  agressores horríveis.

— Isso não vai ficar assim! — Um deles gritou correndo para longe do local, sorri de canto e me virei para o menino que me olhava com as bochechas rubras.

— Está tudo bem? — Perguntei afagando seus cabelos com minha mão direita, o mesmo acenou positivamente com a cabeça e sorriu.

Observei o menor se virar até seu armário e tirar de lá um caderno com a capa estampada “Edge”, o mesmo rabiscou algumas letras e ergueu em minha direção.

— Uh? De nada. — Cocei minha nuca envergonhado.

Uma garota de cabelos castanhos e um loiro correram até nós, aparentavam estar um tanto desesperados. A garota começou a encher o menor com perguntas, se estava tudo bem, se haviam o ferido ou se precisava ir à enfermaria. Franzi o cenho ao ver o moreno erguer sua mão e fazer símbolos rapidamente, a garota sorriu e suspirou aliviada.

— E quem é o seu amigo? — Se referiu a mim, o garoto novamente sinalizou com a mão e ela sorriu ainda mais. — Obrigada por ajuda-lo. Meu nome é Maethe, ele é o Rafael e esse é o Alan! Você deve estar bem confuso, não? Digamos que o Alan é mudo.

Eu me recordo naquele dia de ter conversado apenas mais alguns minutos com os mesmos, após a aula eu subi até a biblioteca e busquei um livro de sinais. Estava completamente determinado a virar o melhor amigo de Alan, custe o que custar.

E isso se realizou em poucos meses, as pessoas começaram a ter medo de mim, mas isso não importava, afinal... Eu tinha ele ao meu lado. Fazem mais ou menos quatro anos que isso aconteceu, nesse mesmo instante estou na frente da casa do mesmo esperando que ficasse pronto para que saíssemos. A enorme porta de madeira se abriu e eu corei fortemente ao vê-lo, estava com uma jeans rasgada nos joelhos, uma blusa branca, um cachecol vermelho e seus tênis eram pretos.

Sem que eu notasse o mesmo sorriu e pulou em cima de mim, resultando em nós quase caídos no chão. Circulei sua cintura com minhas duas mãos e o girei no ar, aos risos.

— Olha, se você quiser eu posso pagar uma calça nova pra você, essa está bem rasgada... — Zombei com um sorriso sarcástico no rosto, Alan revirou os olhos e socou fracamente meu ombro direito. — Nossa, princesa.

“— Bobão.” — Sinalizou com as mãos. “— Estamos atrasados e a culpa é sua!”

— Ah, você que é uma belíssima dama para se arrumar.

Paramos de frente para a escola onde aconteceria o baile, aos poucos o local ia enchendo, Alan se sentava a minha frente observando os casais na pista de dança, como uma luz, uma ideia me veio à mente. Levantei-me da cadeira, estendi minha mão em sua direção e acabei rindo ao notar seu olhar confuso em minha direção, o mesmo aceitou e se levantou, me acompanhando até onde eu o guiava.

Pousei minhas duas mãos em sua cintura e este circulou meu pescoço com suas mãos, dançávamos uma música lenta, romântica. Algumas pessoas serviam drinks, um a um eu e Alan fomos ficando bêbados, até que em certo momento me assustei ao notar que nós trocávamos caricias e beijos em meio ao salão, como aquilo havia começado?

Segurei sua mão e caminhei aos tropeços em direção ao banheiro da escola. Alan agarrou meu braço e colou nossos lábios, tranquei a porta e colei seu corpo contra a fria parede do lugar, o puxei para cima e segurei suas nádegas com força enquanto suas pernas enroscaram em minha cintura.

— Alan, você por acaso já teve sonhos masoquistas comigo? — Minha voz saiu mais como um gemido, o menor acenou com a cabeça positivamente envergonhado, sorri de canto e distribui beijos por seu pescoço carinhosamente.

E antes que eu sequer notasse novamente nós estávamos fazendo amor naquele banheiro velho da escola, nossos corpos se chocavam com velocidade, meus gemidos roucos preenchiam o lugar. Seus finos dedos puxavam meu cabelo no puro reflexo de prazer que estávamos tendo, uma fina linha de saliva escorria do canto de sua boca, seu corpo estremeceu e sua entrada ficou ainda mais apertada, foi o suficiente para eu me despejar dentro de si e o mesmo em nossos abdomens.

“— Amanhã... Amanhã você vai amanhecer ao meu lado?” — Gesticulou com as mãos ainda com resquícios do prazer em sua face, causado pelo ápice.  “— Sabe, você deve ter me deixado roxo por causa das palmadas que me deu.”

— Eu não queria ter lhe machucado, meu pequeno. Quando nós casarmos você vai me deixar ter umas fantasias bem masoquistas contigo?

E aquilo foi o suficiente para Alan fazer cosplay de pimentão.

[•E a melhor parte de todas...•]

[•É te ver aqui na minha frente na igreja, mas ao contrário dos outros casamentos, apenas os sinais feitos por nossas mãos falavam.•]



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