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História Linguagem Secreta das Flores - Hibiscos


Escrita por: cactae

Notas do Autor


Hey, hey!
Não estou postando em horário normal, um pouco mais tarde, mas ainda no mesmo dia, uhul! mas é que eu estava animada demais com outra fanfic, uma vmin que tô super animada para escrever ( ta sendo feita em colab com a Shor <3 <3 ) fic mais linda que há saklskalska
Mas falando nessa aqui, indico que escutem Flowers in your hair - The Lumineers <3
Para mais, para menos...

Boa leitura ~

Capítulo 3 - Hibiscos


Fanfic / Fanfiction Linguagem Secreta das Flores - Hibiscos

Jimin estava com a cabeça no meu peito, reclamando algo sobre remédios para ressaca que não cumpriam o propósito prometido. Balbuciava coisas que eu não conseguia compreender, mas que gostava por adorar o timbre da voz dele, por só ter que concordar e não comentar sobre. Mas ainda estava a estranhar o fato de que ele havia ficado bêbado no meio da semana, o que não era costumário. Não para Park Jimin. 

— Não vai me contar o que aconteceu mesmo? — Indaguei, acariciando seus fios louros.  

— Eu já disse. Yoongi me chamou para almoçar, era um restaurante italiano, tinha vinho... Eu bebi. — Cuspiu as palavras enquanto brincava com a lapela da minha camisa social. — Eu não quero falar disso agora, Taehyung-ah. 

— E se eu perguntar ao Yoongi? — Ameacei. — Eu não quero te ver chegando bêbado outra vez, Chim. 

— Não! — Desabotoou minha camisa. — Não vamos falar disso agora, vamos dormir? 

— Você quer que eu durma pelado? 

— Não. Só estou ajudando. — Jimin encarou-me incrédulo. — Não seja tão pervertido, TaeTae.  

Retirei o resto da peça e o mirei. Pode até soar pervertido, mas Jimin sem camisa é uma das melhores visões do mundo. Se eu não fosse seu melhor amigo e ele fizesse meu tipo, deveria entrar em algo. Mesmo que Yoongi fale que isso de "tipo" não existe e que se existisse, Park Jimin faria o tipo de qualquer ser humano habitante deste planeta

Nunca consegui maliciar nenhum momento ao lado de Jimin, fosse quando ele estava bêbado demais e eu tinha que retirar suas vestes, fosse quando ele esquecia a toalha ou os sais de banho na despensa e eu tinha que entrar no banheiro e deparar-me com uma parte de sua nádega visível no box. Éramos como irmãos, não daqueles que brigam tanto e nem daqueles que fingem se amar, era algo quase espiritual, uma ligação de outro mundo que eu sentia que deveria preservar. E o fiz, por todas as vezes e prometi que assim seria por toda a eternidade.  

— Está com sono? — Apoiou os cotovelos no meu dorso.  

— Na verdade, não. — Sentei-me e peguei o livro sobre o criado-mudo. — Quer fazer algo? 

Posicionei meus óculos de graus, não que eu tivesse um problema grave, apenas um problema construído ao longo dos anos que assistia televisão perto demais ou passava madrugadas acordado lendo um paradidático qualquer. O livro em minhas mãos era sobre Indumentária Moderna e Contemporânea que a professora tinha passado e eu sequer havia folheado, estava prestando atenção em tantas outras coisas que não lembrara-me dele. Parecia interessante, as folhas era em uma textura de papel couchê e havia figuras, muitas delas. Eu adorava ilustrações e aquilo me fez sorrir ao mirar o que estava por vir. 

— Ah, deixaram essa flor na porta para entregar a ti. — Repousei o livro em minha barriga. — É uma anêmona, não sei o que significa. 

— Achei que o admirador secreto fosse seu. — Riu ao entregar-lhe a pequena e delicada flor. 

— O bilhete foi para mim, a anêmona para você. Disse que eu deveria, mas ainda estou tentando entender o que ela significa. 

Jimin analisara a flor tão cuidadosamente que fiquei me sentindo bem ao vê-lo ter tanto carinho com uma planta. Se contar com os cactos mortos, os arbustos secos, as árvores de galhos quebradiços que meu melhor amigo já causou, aquela calma com aquela flor, em especial, deixava-me bastante contente.  

Ele nunca fora fã ou gostasse, de fato, das flores como eu fazia. Gostava do aroma, no toque suave das peles e das cores que o inspiravam para uma nova cor de cabelo, assim como a Yoongi também. Mas parecia genuinamente interessado naquela e só ao pensar nisso, deixei-me sorrir como tanto queria. 

— Anêmonas são bonitas. — Enfim, comentara sobre a planta. 

— Todas as flores são. Mas essa ficará do seu lado da cama, no seu criado-mudo. — Apontei para o móvel ao seu lado. — Vamos dormir? 

— Vamos. — Puxou-me para ficar por cima dele numa tentativa frustrada de me fazer repousar em seu peito. — Tae, vem só mais um pouco. 

Não estávamos a conseguir uma posição favorável, já que estávamos acostumados a ele sempre dormir com a cabeça descansando sobre meu dorso e não o contrário. O que resultou em duas testas se chocando e um selar rude e desajeitado acontecendo, nos fazendo rir e repetir o ato para, pelo menos, gargalhar depois. 

— Isso foi bastante gay até para nós dois, ChimChim. — Ajeitei-me sobre ele. 

— Eu sei, TaeTae, eu sei. — Recuperou o ar tomado pela risada e beijou-me o topo.  

A julgar pelo timbre, embora tenha rido e até fingido uma diversão inexistente, sabia que Jimin ainda não estava tão bem com o que quer que tenha acontecido mais cedo. Não quis insistir, embora precisasse e sentisse necessidade. Mas sempre foi me dito que quando as pessoas querem dizer algo, elas, simplesmente, dizem. Se naquele momento, ele não se sentia bem para isso, eu deixaria o tempo agir, e se não agisse e ele não corresse para os meus braços procurando um conforto que só encontraria ali, eu teria para mim que os tempos mudaram, que não éramos mais os mesmos e que nossa amizade baseada em uma confiança absurda nem era tão mais baseada assim conforme a mudança dada.  

Fechei os olhos, apenas para apreciar mais suas caricias delicadas e sentir o sono e o cansaço fazerem-se presentes até pela minha alma. Embora esteja sempre acostumado a acolher o corpo de Jimin e enroscar-me nele todos os dias, confesso que a sensação de se sentir protegido pelos seus braços mais fortes que o meu é tão bom quanto, senão melhor do que quando estamos ao contrário. 

 
 

 
 

 
 

 
 

 

— Vai usar poliéster nesse calor? — Franzi o cenho. 

— Qual o problema? Só estamos indo ao vizinho agradecer seja lá pelo quê. — Riu largando a camisa. — Está bem, sem poliéster, dona costureira. Vou pegar essa sua emprestada, do que é mesmo? 

— Viscose, Jimin, Viscose. — Massageei minhas têmporas. 

Era comum eu criticar os tipos de tecidos escolhidos por Jimin quando íamos comprar para meus trabalhos ou até mesmo quando íamos comprar peças já feitas nessas lojas de departamento. Certa vez, deixei-o ir sozinho, pois eu estava a costurar organza em tricoline e não era tão experiente e habituado com uma máquina de costura ainda, disse com todas as letras, palavras, vogais e consoantes sonoramente: "Chim, não traga poliéster e nem mistura alguma com essa fibra." E o que ele fez? Girou a maçaneta da porta, saiu por três horas e trouxesse a mim quatro metros de algodão com poliéster numa cor quase tão feia quanto a de algodãozinho cru. Depois disso, ainda tenho de repreendê-lo por comprar peças com isso, já que se tornam de péssima qualidade, só por ser barato.  

Havíamos combinado de ir hoje a casa de Jungkook - sem ele saber - apenas para ser agradável e deixar um agradecimento decente pelo lanche concedido. Eu dizia não ser uma boa ideia chegar sem avisar, já para Jimin, aquilo fazia parte do charme e dava um toque especial ao ato. Preparamos uma comida ocidental, porquê, ainda seguindo os conselhos do meu melhor amigo, aquilo daria um ar diferente e falaria bastante sobre nós, mesmo que fossemos amantes da culinária local. A tentativa de um Ossobuco alla Milanese foi desastrosa, no fim, optamos por um simples spaghetti com ostras e suco de uva desses que compramos em supermercado e que a quantidade de corante é quase absurda para o tamanho da embalagem. Não compraríamos vinho pelo incidente do dia anterior.  

Eu estava com o feeling, sentia um misto de coisas que se me perguntassem, eu diria apenas ser uma dor de barriga se aproximando ou uma virose que não costuma atacar na primavera, mas se fazia presente ali. Talvez fosse estranho ser tão amistoso para com um vizinho que estava ali há quase uma semana, mas eu não me importava. Se julgava que deveríamos ser solidários, eu seria. E não só por isso, mas por ele, em tão pouco tempo, ter se mostrado propicio para uma possível amizade desde que me lançou aquele belo sorriso ao desencaixotarmos algumas muitas coisas. 

— Ainda não acho uma boa ideia. — Enfatizei pegando as luvas fofas  de cozinheiro para não queimar-me ao tocar na forma quente. 

— Ele veio ontem sem avisar também. — Jimin rolou os olhos. — Larga de ser medroso, se ele não estiver em casa, nós retornamos para a nossa e almoçamos normalmente.  

Assenti, não havia como contrariá-lo quando ele assumia aquela posição autoritária que não era comum no nosso cotidiano. E ele tinha razão, nosso vizinho não tinha avisado quando apareceu em um momento oportuno no dia anterior. Caso ele não tivesse aparecido, era provável que eu destruísse a maquina em poucos segundos e tivesse de repetir a disciplina que só era ofertada anualmente.  

Pegamos as coisas necessárias e fomos em direção ao jardim ao lado. Jimin ainda parecia aéreo demais para quem deu a ideia e supostamente estava animado com tal. Ele ainda não havia me contado sobre qualquer acontecimento que não fora proferido por seus lábios após chegar em casa a passos trôpegos e balbuciando palavras que nem ele conseguia compreender. Eu ainda estava com um pé atrás que acabou se tornando dois após o recebimento daquela flor e do bilhete que não me dizia muito sobre. 

Jimin hesitou em bater na porta ou tocar a campainha porquê, para ele, Jeongguk simpatizava mais comigo. E isso se tornou perceptível após alguns minutos depois de eu o fazer, o garoto abriu a porta e logo um sorriso adornou seus lábios cheios e de um rosa contrastante com sua pele clara. Ele estava com uma luva de jardineiro, cabelo desgrenhado, um avental branco coberto de areia e alguns ramos presos em suas vestes, o que deixava-o adorável. 

— Desculpe-nos a intromissão, achei que deveria agradecer. — Meu rosto esquentava ao passo que dava já adentrando a casa alheia. 

— Oh, não era necessário. Mas confesso que o cheiro desperta minha fome já adormecida. — Sorriu para Jimin que lhe retribuiu com um olhar cúmplice. — Está melhor de ontem? 

— Ah... Sim, estou. Nada que uma boa noite de sono e alguns carinhos não resolvam. Obrigada por se preocupar. — Jimin reverenciou-se para Jeon, uma cena bonita de ser registrada se minha barriga não emitisse sons esquisitos atraindo a atenção deles. 

— Esperem só um pouco que já desço para comermos. Sintam-se a vontade. — O mais novo riu mirando-me. 

A casa ainda encontrava-se como havíamos deixado assim que ele tinha se mudado. Algumas caixas estavam abertas revelando o conteúdo, alguns jogos estavam largados no tapete assim como os controles, algumas HQ's de heróis da Marvel estavam sob a mesinha central e não contive o riso ao comparar e perceber que nossos gostos se divergiam ao passo que eram tão iguais, completando entre si. 

Jimin fitava o chão, fixando em um ponto nem tão interessante assim, parecia pensar mais do que se divertir. Já estava para discar o número do Yoongi e proferir insultos que eu detestava em alto e bom som, apenas para ele me informar o porquê de Jimin estar daquele jeito e ainda lhe dar uma bronca por dar álcool a ele mesmo sabendo que o garoto é fraco para essas coisas. 

—Podemos ir comer, se quiserem. — Jeongguk estava parado na extremidade da escada. 

Ele havia subido para tirar o excesso de sujeira e lavar as mãos, já que se fosse tomar banho, a comida provavelmente esfriaria e ele não havia desembalado o micro-ondas ainda, o que me fez questionar como ele estava sobrevivendo. Jovem algum vive sem micro-ondas em pleno século XXI. Mas parei de refletir sobre isso quando vi uma gota de suor por baixo de sua testa e de cabelos desarrumados, dando-me uma vontade súbita de rir e caminhar até ele. Com um impulso de dez segundos de coragem, assim o fiz. 

Estar em frente a ele parecia uma ideia boa a principio, considerando o motivo que levara-me até lá. Mas ali, já tendo feito, eu não sabia se ria de nervoso ou dava-me por vencido sob minhas pernas bambas que oscilavam entre não funcionar ou inventar alguma dança improvisada e bizarra que, provavelmente, faria Jeongguk achar-me esquisito, expulsar-me dali e jogar o conteúdo da forma de vidro quente em direção ao meu rosto. Tudo pareceu não fazer mais tanto sentido quando ele apenas arqueou a sobrancelha e sorriu ladino, indicando-me a pronunciar seja lá o que eu quisesse. 

— Hum... Isso estava no seu cabelo. — Retirei algumas pétalas de flores que estavam presas em suas madeixas escuras. 

Recolhi minha mão tão rapidamente que se ele não tivesse segurado meu pulso e aberto-a com seus dedos longos e finos, eu teria a deixado para sempre em um local que ele não pudesse ver. Estava envergonhado, parecia uma garotinha perto do garoto que a convidara para ir ao baile anual do colégio juntos no próximo sábado e quem sabe até chegarem a ser rei e rainha, implicando em olhares invejosos e suspiros apaixonados em meio a luzes refletidas no globo prateado e ao som de uma melodia tão lenta quanto o amanhecer do dia seguinte.  

Não que eu tivesse com vergonha do que havia feito, apenas encontrava-me enrubescido ao sentir a maciez de sua bela cabeleira e ter tocado pétalas tão delicadas que parecia errado estarem ali e não na flor ao qual pertenciam. Cogitei perguntar-lhe se ele arrancara as plantas e porque fizera isso. Mas, mais uma vez, meu estômago avisou que precisava comer.  

— Melhor irmos comer antes que esse monstrinho na barriga devore a mim e a você, Jeongguk. — Jimin apontava para minha barriga, rindo enquanto o outro o acompanhava. 

Sentamos a mesa e logo o cheiro do alimento nos tomou a força. Eu não era lá um chef de cozinha, mas havia aprendido a cozinhar quando mais novo, já que era o mais velho de três filhos. Quando minha omma saia a trabalho, eu cuidava dos garotos e, talvez, isso tenha despertado o instinto paterno que tenho hoje em dia. 

Os pratos e talheres dispostos a mesa me fizeram sorrir, não que eu seja um garoto que vive a mil e um risos para objetos inanimados, mas aquilo tudo parecia se encaixar perfeitamente na personalidade que eu pouco conhecia do meu novo vizinho. Os utensílios eram em tons monocromáticos, num preto fosco e bonito. Uma cor que eu não me importaria de admirar todo os dias. 

— A comida está deliciosa. — Jeongguk elogiou, colocando uma quantidade generosa do macarrão na boca. 

— O TaeTae quem fez. — Jimin anunciou com de boca cheia, empurrando de leve o meu ombro.  

— Jimin! — Queria o matar, mas não faria isso ali. Não na frente de Jeongguk que parecia divertir-se com a situação. 

— Você não tem cara de quem cozinha. — O mais novo confessou. 

— Ele não só cozinha bem, faz mil e uma coisas de forma excelente. — Se Jimin não fosse meu melhor amigo, certamente, seria meu inimigo número um. 

Oh... — Jeongguk sorriu para mim. — Adoraria conhecer as outras habilidades. 

Um rubor e outro tornou-se algo tão comum na presença do garoto de cabelos tão negros quanto o céu ao anoitecer que sequer dei-me o trabalho de verificar a temperatura de meu rosto naquele momento. Ele sorria pra mim e eu nem conseguia olhá-lo direito. Já estava para terminar minha refeição quando parei para observar seus dentes meio tortos naquele curvar de lábios que o deixava com a aura tão infantil, e, de repente, o spaghetti nem parecia mais tão apetitoso assim. 

Um toque ensurdecedor começou a soar e praguejei baixinho, só podia ser o celular de Jimin, a julgar pelas batidas viciantes e um rap que eu não conhecia, mas que ele sorrira ao ver a tela do celular, era uma ligação de Min Yoongi. Ele saiu para atender, deixando a mim e ao anfitrião da casa a sós. 

— Quer ajuda? — Indaguei enquanto levantávamos da mesa juntos.  

— Não, não. Vocês já fizeram muito vindo dividir a refeição comigo, eu estava faminto e, provavelmente, irei a falência pedindo tanto delivery ou a desnutrição comendo macarrão instantâneo com frequência. — Ele riu da própria constatação, mas vendo que eu não ia desistir de oferecer ajuda, continuou. — Está bem, pegue aquele pano de prato e eu lavo, você seca, nós guardamos juntos, certo? 

Confirmei com um meneio da cabeça, seria estranho negar algo para alguém que me parecia tão gentil e sozinho ao mesmo tempo. Não que fosse dó ou algo do tipo, mas eu sabia como era se mudar para correr atrás de sonhos, sabia como era se sentir deslocado e agradecia aos céus por ter Jimin comigo, ou não sei como faria em uma nova cidade sem ninguém para abraçar quando a noite chegasse. 

— Você trabalha com flores? — Questionei, desde que o vi estava com essa dúvida. 

— Não, quer dizer, eu gosto de cultivá-las, assim como você. — Sorriu enquanto colocava um pouco de detergente na esponja colorida. — Gosto dos seus significados. 

— Ah... — Refleti por um momento. — Então, o que sabe sobre anêmonas? 

— Hum... Sei que elas são bonitas. — Esfregou a esponja na louça com delicadeza. — Por quê? 

— Eu não sei direito, acho que só estou curioso. — Menti, não falaria que estava recebendo flores por vários motivos, não estava pronto pra ter a confirmação proferida por seus lábios. 

— Dizem que são dadas quando alguém está debilitado física ou emocionalmente.— Olhou-me de soslaio. — É um ato solidário. 

— Será que Jimin.... — Não consegui terminar a frase. 

— O que disse? — Jeongguk desligou a torneira, mas não consegui o encarar. 

Ignorei sua pergunta e corri dali, precisava encontrar Jimin para oferecer qualquer coisa para que ele ficasse bem, seja lá o que ele tivesse e eu nem precisava saber o que era, apenas queria abraçá-lo, beijar suas bochechas avantajadas e dizer que ficaria tudo bem, mesmo que isso soasse clichê demais. 

  

 
 

 

 

Jimin havia saído mais cedo e não havia retornado desde que recebera a ligação de Yoongi, na casa de Jeon Jeongguk enquanto comíamos. Deixei mensagens em sua caixa postal e no kakao para que ele me dissesse onde estava ou apenas se estava bem. Não era normal ele demorar tanto assim ou não me avisar das coisas, estava começando a preocupar-me de verdade, ainda mais quando a campainha soou e eu soube que não era ele, já que tinha suas próprias chaves. 

—  Cadê o Park? —  Yoongi quase atropelou-me ao entrar pela porta. 

—  Eu não sei, achei que estivesse com você! —  Vociferei, meu peito doendo ainda mais. 

—  Mas que droga, Tae! O Jimin parece que não pensa direito! —  Passou a mão em seus fios, puxando-os com certa força. 

—  O que foi que aconteceu? 

—  Eu não sei, eu só... Fiz o que sempre faço. —  Esbravejou, jogando algo em minha direção. —  Essa merda estava em frente a porta, alguém ia tocar a campainha, mas assim que eu chamei, saiu correndo e não pude reconhecer o rosto. Que ato mais imbecil.

Era uma flor com um bilhete amarrado em seu caule e com fitilho bege adornando-a, bonita, simples e que acalmou até a minha alma quando li tais palavras:

"Ele está bem, não se preocupe. Ah, é um Hibisco, bonita, não é? Simples, delicada e bela, contrasta bastante com você."


Notas Finais


Enton, menino Jeon fazendo a egípcia e o desentendido pra cima do Tae sajsijiasajsias e sobre o menino Jimin, bichin tá sofrendo :') mas logo tudo ficará bem.
O link do bang lá: https://www.letras.mus.br/the-lumineers/flowers-in-your-hair/traducao.html só pq eu achei que combinava com uma das cenas sajsiajsias
Enfim, tamo aqui, tamo ai...

Xoxo, see you ~


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