História Linhagem de Sangue - (Hiatus) - Primeiro Ato - O primeiro dia do resto de nossas vidas -

Escócia – Séc. XVII - 1668

As pétalas de rosas que caiam do lustroso vestido de casamento de Ino, eram brancas e iam da superfície das coxas até o início dos joelhos. Ela estava nervosa e eufórica, mal podia acreditar que seu dia de noiva finalmente chegara, e por mais que sua mãe lhe pedisse para tranquilizar-se, obviamente não conseguia. Era seu dia, seu momento, sua nova jornada, nunca pedira nada que seus pais não pudessem lhe dar, mas naquele momento sentia que faltava alguma coisa e ela obviamente sabia o que era.

Suas irmãs...

Sakura e Hinata estavam em reclusão em um monastério a quase cinco anos, e por mais insistente que o pai fosse, ele nunca as traria a força, mesmo que para estarem ao seu lado nesse dia de felicidade. Havia recebido algumas cartas de Sakura durante esse longo período, mas nenhuma de Hinata, ela preferia não ter muito contato, mesmo que por cartas como Sakura.

Ino suspira baixo, mas não passa despercebido por sua irmã mais velha.

– Eu sei o que está pensando Rapunzel. – Karin sorri sentando ao seu lado.

Era chamada de Rapunzel por seu noivo, já que seus cabelos eram loiros e longos demais, Karin acabou pegando a mania do mesmo em tirar sarro com sua cara.

– O que ainda às prende lá? – Sussurra audível o suficiente para que a irmã escutasse.

– É complicado Ino. – Karin desvia do assunto. – Elas estão confortáveis lá, entende?

Não, ela simplesmente não entendia. Morou lá por dois anos e odiou tudo, desde a forma de falar, até as vestimentas horríveis.

– Você se sentiu assim quando casou-se com Lord Itachi?

Karin sorri fraco.

Ela sentiu exatamente o que a irmã mais nova sentia no momento, solidão, como se Sakura e Hinata tivessem levado algo dela com elas, talvez tenha sido um pedaço do seu grande coração.

Ela e Itachi tiveram um relacionamento conturbado desde o início, mas não a impediu de apaixonar-se por ele.

– Acredite, quando você passar daquela porta e ver um homem te esperando no altar, você terá outros motivos para ficar nervosa.

Ino cora desviando o olhar.

Karin gargalha.

– Vamos lá, tens um Uchiha esperando no altar.

…

A marcha nupcial fora entonada perfeitamente assim que as portas da igreja se abriram. Kakashi toma o braço da filha gentilmente lhe sorrindo, ambos adentram lentamente e assim seguiram até o altar.

Sasuke sorria minimamente, diferente de Ino que alargou ainda mais seu sorriso assim que pôs os olhos no noivo. Kakashi beijou-lhe o topo da cabeça da filha amavelmente e entregou ela a Sasuke que sorriu cordial ao velho pai.

– Cuide de minha pequena preciosidade, Uchiha.

– Certamente meu sogro.

O casal toma seus lugares de joelhos perante o padre.

A cada frase proferida pelo padre, mas o sorriso de Ino se estendia, Karin estava ao lado de Itachi no altar junto com a mãe e o pai de ambos. Mikoto chorava copiosamente, enquanto o Duque Fugaku sorria orgulhoso do filho.

Sempre fora muito amigo de Kakashi e não pensou duas vezes antes de induzir os filhos ao casamento com suas lindas filhas, meninas educadas e formosas, certamente escolheu bem as mulheres de ambos.

– ...para ama-la, respeita-la, até o último dia de sua vida? – O padre olhava sutilmente para Sasuke.

– Sim, eu aceito! – Ino choraminga feliz.

– Você Ino Dampierre, aceita este homem, na saúde e na doença, nos momentos de felicidades e tristezas, para ama-lo, respeita-lo, até o último dia de sua vida?

– Sim, céus sim, eu aceito!

O padre lhes dá a benção final.

– Pelo poder instituído a mim, pelos homens e por Deus, eu vos declaro, marido e mulher. – Joga água benta sobre a cabeça de ambos. – Pode beijar a noiva.

Ino sente suas pernas tremerem, mas consegue finalmente ficar de pé. Sasuke toca seus lábios vagarosamente aos dela, um toque sutil e amoroso, mas também necessitado e pesaroso, ele pega sua mão e juntos saem da igreja.

Suas vidas começariam agora...

- Edimburgo séc. XVII - 1670

Naquela época do ano fazia muito calor, as mulheres que normalmente trajavam vestidos pesados e com várias camadas de tecidos, optavam por vestidos mais leves sem o uso excessivo de anáguas. Os jardins reais eram adornados por longas camadas de grama e flores silvestres, como Alyssum e Margaridas.

O nobre Rei Danzou, passeava tranquilamente com seu tão honrado Conde Kakashi, conversando sobre as coisas importantes do reino, mas também coisas paralelas, privilégios de um homem com títulos.

– Como vão as coisas no Condado de Ross-Shire?

Eles sentam-se logo abaixo de uma árvore carregada de frutos rosados.

– Fugaku e meu genro Itachi estão em estadia por lá a algumas poucas semanas. – Sorri cordial. – Pelo que sei, muitos aldeões estão satisfeitos com as novas moradias dadas por vossa graça.

Danzou sorri satisfeito.

Não gostava que seu povo passasse pela mínima miséria que fosse, desde cedo seu pai lhe mostrou como é ser um bom rei, viver em paz, coisas essas que passaria em breve a seu único e genioso filho, Sai.

– Fico feliz e honrado por isso. – Vira-se para Kakashi. – Como vem passando seus filhos?

– Não tenho do que reclamar, afinal Ino e Karin tem maridos honrados e de boa conduta. Sasuke levou Ino para viajarem pela Espanha a pedido do Duque, que não precisou usar de persuasão para tal. – Danzou sorri em resposta. – Sasori como vossa graça bem sabe, está na França cortejando sua noiva Lady Christinie. Sakura e Hinata, bem... – Suspira melancólico. – Ainda estão relutantes.

Danzou passa a encara-lo.

– Você me disse uma vez que tinha feito um trato com ambas, caso arrumasse noivos, elas teriam de voltar..?

– Por certo, mas nunca achei alguém que merecesse nenhuma das duas, nem mesmo os filhos do Marquês me serviram. – Finaliza pesaroso.

Tinha tentado entrar em um acordo com o Marquês Hidan, mas seus filhos Deidara e Kisami, eram deveras estranhos.

– Meus sobrinhos estão chegando da Grã-Bretanha a dois dias, nenhum dos dois está comprometido, caso queira tentar algo. – Danzou viu os olhos do velho amigo brilharem com tamanha felicidade. – Gaara é filho do meu falecido irmão James, como sabe, já Naruto, é filho da minha irmã Kushina que atualmente mora com o marido na Espanha, ambos tem boa educação e estrutura para casarem com damas como suas filhas.

– Cat ficará em extrema felicidade. –

O Conde menciona a esposa com amor e ternura.

– Elas devem ter crescido muito desde a última vez que as vi. – Comenta o Rei descontraído.

Realmente a última vez que as viu, Sakura ainda tinha treze anos de idade, mas já tinha uma beleza de anjo notável.

– Certamente...

– Espanha séc. XVII – 1670

Desde que recebera uma carta da mãe dizendo que suas irmãs finalmente voltariam pra casa, Ino exalava euforia, diferente do marido, que desde que chegaram na Espanha, não lhe dava devida atenção, só chegava, trocava de roupa e saía novamente. Na verdade ele tinha estado terrivelmente distante dela por meses, brigavam com uma frequência anormal para dois anos de casados. Chegava em casa tarde e saía cedo, às vezes quando chegava lhe enchia de joias e voltava a fazer a mesma coisa no dia seguinte. Não diria que era infeliz, mas exatamente feliz como a irmã Karin, ela não era. Sasuke se mostrou muito diferente de como o imaginou.

Karin estava casada com Itachi a quase quatro anos, tinham um lindo filho chamado Leonard, que tinha pouco mais de dois anos, era astuto e muito inteligente, possuía os cabelos intensos e vermelhos da mãe, com os olhos negros do pai, certamente arrancará suspiros quando mais velho. Ino por outro lado, ainda não engravidará e dados aos gritos de dor da irmã quando o pequeno Leo nasceu, era pouco provável que ficasse tão cedo, apesar de Sasuke quase sempre procura-la pela noite, ela ainda sim se precavia com alguns chás medicinais que sua mãe a ensinou fazer.

Ela pega mais um de seus vários vestidos e deixa para dar-lhes de presente a irmã Sakura, que provavelmente iria chegar usando trapos, e conhecendo a irmã mais nova como conhece, ela iria gostar muito.

– Acho que vermelho combina mais com ela. – Murmura sentada na enorme cama de estilo vitoriano. – Nena? – Chama sua dama de companhia.

– Sim minha senhora?

– Separe este também, e por favor pegue aquele par de botas com salto.

Nena curva-se rapidamente e sai.

Depois de algumas horas se arrumando em seu quarto, Ino sai acompanhada de Nena e Naruko, filha mais nova de Lorde Minato. A conversa fluía naturalmente entre ambas, já que Naruko adorava flertar as escondidas com um dos guardas do castelo, enquanto Ino acobertava.

Eram boas amigas afinal.

– Soube que suas irmãs estão a voltar para casa. – Comenta a loira Namizaki tranquilamente.

– Finalmente, depois de tantos anos...

Ino estava feliz e isso era visível para qualquer um.

– Também soube da chegada de seu irmão Naruto, ele estudou por vários anos na Grã-Bretanha, certo?

– Sim, ele, Menma e nosso primo de Edimburgo, Gaara.

– Pensei que Menma estava na Aústria.

– Por certo que sim, ele estava lá, mas teve que ir de encontro à Naruto por ordem de nosso pai. – Ambas param para sentarem-se no salão real. – Você não me disse como vai seu irmão. – Conclui a fala corando.

Naruko tinha uma terrível atração por seu irmão ruivo, que infelizmente estava cortejando a filha do Duque da França.

– Ele foi com a noiva para França, mas voltará em dois dias por causa de nossas irmãs. – Naruko sorri fraco. – Ora não fique assim, logo você encontrará a pessoa certa. – Afaga seus cabelos brevemente.

– Quem sabe...

- Ross-Shire séc. XVII – 1670

Os belos cabelos vermelhos de Karin voavam em frenesi a cada vez que corria de seu tão amado filho Leo.

– Amor, a mamãe está cansada está bem? – Leo faz biquinho em reprovação. – Sem bico, sabe que seu pai não gosta.

– Senhora Uchiha?

Era sua governanta.

– Sim, algum problema?

Ela pega seu filho pela mão e juntos seguem até ela.

– Sua mãe lhe enviou uma carta, o mensageiro pediu que retorne com urgência a Edimburgo.

Karin ergue as belas sobrancelhas em confusão, e segue rapidamente a casa de campo.

Sua confusão se esvai assim que termina de ler a carta de sua mãe.

– Elas estão voltando. – Sorri com lágrimas nos olhos.

– Porque estas a chorar?

Ela vê Itachi parado no batente da porta com sua típica cara séria.

Limpa rapidamente as poucas lágrimas derramadas em seus olhos e vai de encontro ao marido toda sorridente.

– Minha mãe me enviou uma carta. – Itachi arqueia uma das sobrancelhas esperando que ela continuasse. – Minhas irmãs estão voltando.

Ele deixa ser abraçado pela esposa, mesmo sem empolgação nenhuma com tal notícia.

– Hum...

Karin solta-se dele sem deixar de sorrir.

– Eu e meu pai já terminamos o que viemos fazer, partiremos em dois dias.

Dito isso, Karin apenas concorda vendo-o partir, provavelmente atrás do filho.

Itachi era meio e frio e retórico, mas ele nunca fora rude com ela ou com o filho, sempre foi atencioso e inteligente.

Karin estava bem, aquela era sua vida, não sentia tanto amor pelo marido, mas para ela aquilo bastava para ser feliz.

…

Era pouco mais de quatro horas quando seu sogro Fugaku, chegou a casa maior. Ele parecia visivelmente cansado, e assim como o marido, também carregava olheiras profundas abaixo dos olhos.

– Estas a passar bem meu sogro? –

Karin o ajuda com as pantalonas.

– Dia difícil querida nora.

Fugaku sorri forçado.

– Quer que eu traga uma bacia com água quente para os pés?

– Hakuei pode fazer isso, vá ajudar seu marido, sim?

Ela sorri e sobe em direção as escadas de seu quarto.

Dá duas breves batidas na porta, até a voz rouca de Itachi invadir seus ouvidos.

– Precisa de algo meu marido?

– Venha aqui!

Ele pedi calmamente.

– Sente-se. – Assim ela o fez. – Onde está Leo?

– Já se retirou querido, ele brincou muito a tarde e acabou por ficar exausto.

O ajuda a tirar a caxemira.

– Estou com saudades. – Ele sussurra em seu ouvido, fazendo com que a mesma sorrisse corada. – Me faça relaxar minha esposa.

Assim ela o fez... a noite toda!

...

A casa da família Dampierre nunca estivera tão animada como antes, depois que Karin foi morar com Itachi nas terras do Duque levando o pequeno Leonard, a casa havia perdido a graça, e apesar de Ino ainda morar nas terras do Conde seu pai, ela quase nunca ia a casa maior, somente em eventos importantes. Agora ambas ladys Dampierre circulavam pela casa instruindo os vários empregados na arrumação para o jantar de boas vindas das irmãs.

– Quero as lótus naquele canto.

Lady Catherine pedi educadamente.

– Minha mãe, onde quer as rosas brancas? – Karin pergunta cheirando as flores.

– Deixe a maioria no quarto de Hinata, sei que são suas preferidas. – Cat sorri melancólica. – As outras coloque no jarro de cristal sob a mesa.

Aos poucos as coisas eram arrumadas em perfeita ordem. Os talheres de prata estavam bem polidos, a louça de porcelana francesa estava bem posta, as toalhas vermelho vinho que adornavam a mesa estavam limpas e exalando perfume de rosas.

Era pouco mais de quatro horas quando a arrumação havia cessado, a matriarca Dampierre estava satisfeita e ansiosa, suas pequenas flores estavam voltando para casa e sua felicidade não se cabia no peito, e sabia que o marido não estava diferente.

Kakashi passou a tarde inteira conversando com o Rei e com seus sobrinhos, que retornaram a pouco da Grã-Bretanha. Pelo enorme sorriso que ele carregava na face, ela diria que no mínimo tudo havia saído como planejado pelo marido.

Karin havia subido a alguns minutos para ajudar as criadas a arrumarem o pequeno Leonard, enquanto Ino arrumava-se no quarto com o marido.

– Minha mãe?

– Sasori meu filho! – Lady Catherine exclama eufórica assim que põe os olhos em seu tão amado filho. – Pensei que suas irmãs chegariam antes de você com tamanho atraso. – O repreende brevemente.

– Me perdoe pelo infortúnio minha mãe, tive que passar nas terras do Duque a pedido de meu pai.

Catherine nunca cansaria de admirar a beleza dos filhos, em especial a do seu menino, que parecia uma pintura de tão formoso.

– Lady Mikoto nos agraciará com sua honrável presença?

– Estou certo que sim minha mãe. – Sorri segurando suas mãos. – Onde está meu sobrinho?

– Estas a se arrumar com a mãe, ele já está um rapazinho.

Sasori sorri em negação.

– E Ino?

– Com o marido no segundo andar, eu suponho. – Ele assenti. – Conseguiu permissão do Duque para desposar Christinie?

– Ela virá para cá na semana que vem.

Sua mãe sorri orgulhosa.

Christinie Otoki era uma moça de caráter invejável, assim como seu pai o Duque da França, que se mostrou meio arredio quanto a esse casamento, mas sua mãe sabia que no final ele saberia lhe dar com o velho rabugento com suas belas palavras.

– Fico orgulhosa meu filho. – Beija-lhe na cabeleira vermelha do filho. – Agora vá tomar um banho e se arrumar, suas irmãs chegaram em breve.

Sasori se despede da mãe e segue ao segundo andar, até seu quarto.

Encontra Karin no corredor olhando pela enorme janela de vitrais do corredor. Ela estava deslumbrante como todas as vezes.

– Sabe que isso não fará a carruagem de ambas chegarem mais rápido, não é mesmo?

Karin vira-se abruptamente assustada. 

– Que susto Sasori! – Põe as mãos no peito. – Chegastes agora?

– Sim irmãzinha. – A abraça. – É impressão minha ou você fica mais formosa a cada dia?

Karin sorri em negação.

Ela e Sasori eram muito ligados um ao outro, não só pelo fato de serem gêmeos idênticos, mas também por compartilharem dos mesmos ideais.

– Diz isso porque sou sua cara.

– Certamente que também sou lindo.

Ambos sorriem.

– Mas nada modesto eu suponho.

– A modéstia não me apetece minha adorável irmã.

– Disso todos sabemos meu irmão.

Sasori alarga o sorriso assim que reconhece a cabeleira loira de sua outra irmã.

– Ino! – A abraça tirando-a do chão. – Como está bela minha irmã.

Ino também já se encontrava arrumada e com os cabelos presos em um penteado que deveria ter durado um bom tempo para ser concluído.

– E você, precisa de um banho. – Faz careta o soltando.

– Estou ultrajado com vossa ofensa. – Se faz de ultrajado, arrancando gargalhadas das irmãs. – Mas, tens razão, preciso de um banho urgentemente.

Por fim sai despedindo-se de ambas.

Karin e Ino vão atrás de seus respectivos maridos, enquanto conversavam banalidades pelo caminho. Ino encontra Sasuke na estribaria junto a seu lustroso cavalo negro, Faizão. Ele tinha verdadeira adoração por aquele cavalo, parecia ama-lo mais do que a esposa, era igual a sua irmã Sakura que adorava animais, em especial seu fiel Rob Stuart. Havia ganhado aquele cavalo pouco antes de partir, Ino lembrava-se até hoje seu escândalo por Rob Stuart.

Karin acha Itachi nos jardins junto ao filho, ele dizia alguma coisa ao menino, que escutava fascinado.

– Mamãe... – Seu filho sorri assim que a vê. – Minhas tias chegaram?

Karin sorri negando.

Desde que falara ao filho sobre as tias que ele não falava em outra coisa, parecia até mais ansioso do que ela com a chegada de ambas.

– Elas chegaram a qualquer momento amor. – Beija-lhe o topo de sua cabeça docemente.

– Senhor, Senhora. – Sarutobi, o mordomo da familia os reverencia brevemente. – A carruagem de suas irmãs acaba de chegar senhora. –

Karin senti seu coração palpitar de alegria.

– Obrigada Sarutobi, já estamos indo.

Itachi fala segurando a mão da mulher e do filho, assim os três seguiram até à frente da casa, onde Ino e Sasuke já se encontravam. Kakashi e sua mulher chegaram logo atrás, Lady Catherine já chorava emocionada, assim como Karin e Ino.

A porta da carruagem foi aberta lentamente, Itachi tinha que admitir que até ele estava ansioso por conhecer as tão faladas cunhadas.

A primeira a descer trajava uma linda capa branca, a segunda era preta, ambas se revelaram juntamente. O choque em todos foi palpável, ninguém ousara dizer nada, nem se mexer, mas assim que as covinhas apareceram no lindo sorriso de Sakura, todos souberam... Elas estavam de volta, e o que vinham pela frente era incrivelmente inesperado.