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História Linhagem de Sangue - (Hiatus) - Vigésimo Ato - Perpetue nossa atração


Escrita por: AnjoFaux

Notas do Autor


Viu quando vocês comentam, o capítulo sai mais rápido. Kkkkk

Enfim, boa leitura!

Imagem ilustrativa: Lady Naruko

Música: Coldplay - Up in flames

Capítulo 21 - Vigésimo Ato - Perpetue nossa atração


Fanfic / Fanfiction Linhagem de Sangue - (Hiatus) - Vigésimo Ato - Perpetue nossa atração

(…)

As saias do belo vestido vermelho de Hinata, se arrastavam pelo chão liso dos corredores do palácio rapidamente. Tentava manter a calma em cada passada, mas os sons de seus sapatos contra o piso lhe diziam o contrário à medida que se aproximava dos aposentos de sua irmã Sakura.

Viu as duas damas que sempre caminhavam com sua irmã do lado de fora, e estranhou não estarem lhe ajudando depois do banho de vinho que a moça havia ganhado de lady Leah.

– Porque estão acá ao invés de estarem com minha irmã? – Perguntou seriamente fezendo as jovenzinhas se encolherem amedrontadas.

– P-perdão senhora, lady Sakura pediu para que saíssemos. – Hinata ouviu um baque surdo dentro do quarto e voltou a atenção novamente as moças.

– Quem estas com ela?

As jovens trocaram olhares significativos e abaixaram a cabeça envergonhadas. – L-lorde Gaara milady. – Por fim disseram em uníssono.

Hinata sem delicadeza alguma, empurrou a porta e fechou novamente de uma vez deparando-se com Gaara e Sakura aos atracos rente à uma parede. – Que diabos é isto Sakura? – Falou alto suficiente para que ambos se largassem assustados.

– Lady Hinata…?! – Gaara disse com as vestes amassadas e a boca levemente inchada pelo beijo dado na noiva. – Eu…

– Peço carecidamente que Milord saia daqui antes que eu faça algum alarde desnecessário. – Sua voz séria e raivosa fez com que o homem não duvidasse de tal ameassa e com isso sair sem nada a dizer, e sem olhar para trás.

Sakura mesmo um pouco atordoada e um pouco desequilibrada pela bebida e a inconstância de Gaara, se aproximou receosa perante a irmã. Hinata tinha o olhar flamejante e Sakura não sabia dizer se era de raiva ou tristeza.

Talvez uma mistura de ambos no final…

– Hina… – Um tapa.

Um tapa que fez a face de Sakura virar para o outro lado. – COMO VOCÊ PÔDE? – O grito de Hinata lhe trouxe de volta a órbita, e completamente confusa e chorosa pelo ardor da face, encarou a irmã.

– O-o que…?

– TONERI OKOTSUKI! – Exclamou a morena raivosa. – COMO VOCÊ PÔDE ESCONDER AQUILO DE MIM SABENDO DO QUE VIVI COM ELE?! COMO SAKURA? – Foi então que a rosada se permitiu arregalar os olhos em entendimento.

– Deixe-me explicar por favor. – Pediu em alerta.

Hinata riu em negação. – Eu confessei tudo a você! Confiei tudo a ti. Perdi meu amor próprio, e minha irmã simplismente me apunhalou pelas costas.

– Não Hinata, não foi da forma que tu pensas minha irmã. E-ele apenas compartilhava comigo seus lamentos, mas nunca disse nada sobre ti. – Disse desperada. – Lhe juro, por favor…

Hinata balançou a cabeça chorando. – Você sabia… – Soluçou. – Sabia o quanto eu estava sofrendo com aquele silêncio, mas mesmo assim escolheu não quebrá-lo para mim. – Sakura deixou lágrimas inundarem seus olhos verdes temerosa. – Todos dizem que sou fria e egoísta, mas é porque certamente não conhecem Sakura Dampierre a própria diplomata do Rei. – E antes que Sakura pudesse retrucar, a morena bateu a porta lhe fazendo sufocar.

– Acredite Hinata, eu lhe poupei de mais sofrimento... – Murmurou encarando a porta por onde sua irmã havia saído.

No fim, talvez estivesse na hora de mostrar a todos sua verdadeira face. A face que a fez permanecer tanto tempo longe de casa…

A face da diplomacia escocesa.

O dia amanheceu nublado e frio, talvez combinando com o clima pesado instaurado no palácio real aquela manhã.

O Rei teve que se ausentar logo cedo para assuntos importantes com seu chanceler, o ministro Iruka, o duque Uchiha e seu braço direito o conde Dampierre. Sai como de praxe, assumiu as responsabilidades no castelo na ausência de seu pai e de certa forma, arrumando um pretexto para sair das vistas de sua noiva.

Lady Ellena resolveu que exploraria seu futuro castelo aquela manhã. Juntamente com suas quatro damas de companhia, a princesa colocou seu chapéu azul claro na cabeça, combinando com seu vestido da mesma cor, e saiu em direção aos jardins da rainha Anko.

Vislumbrou o belo verde dominante do local e suspirou fascinada. Tudo ali era belíssimo, desde o chão porcelanado aos estábulos bem cuidados. Parecia um sonho que certamente se recusava a acordar, e para que fosse perfeito só restava o príncipe ter os olhos e o coração somente para si.

Ao chegar perto dos jardins reais, viu a inconfundível cabeleira de lady Sakura, e se pôs a caminhar em sua direção sorridente.

– Posso juntar-me a senhorita? – Perguntou tomando a atenção da rosada para si.

Sakura sorriu fraco e assentiu levemente. – Seria uma honra alteza!

– Ora Sakura, achei que já tínhamos intimidade o suficiente para tantos arranjos. – Comentou risonha.

– É só respeito Ellena... – Respondeu baixo. – Aliás, o que está achando da Escócia?

Ellena suspirou encantada. – Fascinante por certo… – Viu a amiga sorrir em concordância. – E tu? – Sakura estranhou sua pergunta. – Digo, passastes tanto tempo longe de casa, imagino que tenha sido difícil se adaptar. Como diplomata que visitou tantos países inclusive o meu, deve ser estranho voltar ao lar finalmente...

– Certamente. Contudo, tenho minha família que ajuda no processo. – Ergueu as vistas para o céu. – E agora, um noivo…

Ellena esperava ver empolgação na jovem, mas só o sentiu fora melancolia. – Não me parece feliz Sakura...

– Engano seu milady, estou radiante… – Comentou com o velho sarcasmo já conhecido por Ellena. – Se me permite alteza, tenho que tratar de alguns assuntos. – Levantou e fez uma breve reverência ao partir.

A morena viu Sakura sumir por entre o castelo novamente, e suspirou.

Parecia que era a única feliz afinal.

Do outro lado do palácio estava o príncipe no trono do pai com alguns documentos e cartas a revisar. Viu um dos servos passar correndo em direção à outra extremidade dos corredores e estranhou.

– Aconteceu algo? – Perguntou a um dos guardas que vigiava as portas da sala do trono.

O homem abaixou a cabeça e logo se dirigiu ao príncipe. – Imagino que o servo só esteja levando os livros que Lady Ino solicitou alteza.

– Ino? – Questionou interessado. – Sabes dizer-me se ela está na biblioteca real?

O guarda estranhou a pergunta, mas nada disse. – Por certo que sim meu senhor. Gostaria que verificassemos?

– Não, eu mesmo irei. – Entregou as cartas a seu escrivão e saiu apressado em direção a biblioteca.

Era sua chance de desculpar-se com sua flor e de alguma forma privilegiar-se com sua adorável companhia.

Arrumou sua coroa na cabeça e a passos rápidos logo chegou a seu destino. Sai viu dois guardas parados na porta que logo trataram de lhe reverenciar. – Alteza! – Disseram em uníssono.

Sai sorriu fraco. – Lady Ino ainda se encontra no aqui?

Os guardas se entreolharam. – Sim, alteza!

Antes que o príncipe pudesse esboçar algo, a porta fora aberta delicadamente do lado de dentro, e a face de Ino tomar a atenção de todos ali presentes.

– S-Sai...?! – Negou com a cabeça rapidamente. – D-digo, vossa alteza.

O moreno sorriu contido. – Será que podemos conversar Milady?

Ino olhou meio arredia em sua direção, mas entre um suspiro pesado simplismente assentiu, enquanto Sai fechava a porta atrás de si.

O príncipe viu Ino cruzar os braços impaciente e quase sorriu. – Em que lhe posso ser útil alteza?

– Sabes que não precisa ser tão formal comigo Ino…

– Até onde sei, tenho que ser. Sou apenas mais uma serva de vossa graça, apesar de vir de família nobre. – Disse arredia, fazendo o moreno suspirar exasperado.

– Ainda estás com raiva por ontem eu suponho… – Não foi uma pergunta, e Ino não se preocupou em negar. – Sobre isso, eu quero me desculpar pela minha total falta de educação para com a senhorita. Fui de certa forma "enxerido"…

– De certa forma? – Ino riu desacreditada. – O senhor foi totalmente "enxerido". Minha vida ou meu casamento, não tem nada a lhe interessar.

Sai bufou. – Talvez tenha razão, mas me incomoda o que sofre, já que a senhorita em si não se preocupa.

Ino arregalou os olhos indignada. – Quem pensas que é? Minha vida é minha, não me importo se é príncipe, minha vida nunca vai lhe desrespeitar.

Sai sem muito a pensar, colou o corpo de Ino contra a mesa atrás dela, fazendo a mesma arfar de susto. – Não diga isso. Tu não sabes o quanto eu gostaria de participar de sua vida… – Ino arfou pelo contato tão próximo.

O príncipe apertou sua cintura e roçou os lábios levemente aos dela.

– Sai? – Então a voz de Ellena o tirou de seu transe entrando sem permissão no cômodo.

A morena viu quando seu noivo largou a jovem loira completamente atordoada atrás e focou as vistas em si. – …algo estás a acontecer aqui?

O dia mal havia começado, e Lady Leah já estava com uma imensa vontade que ele se fosse de uma vez.

– Sabes que nossa estadia aqui é pura e simplesmente para que reconquiste a confiança de nosso pai Leah, e logo na primeira festa da côrte tu me faz uma coisa daquelas minha irmã. – Leah via Matsuri lhe falar, e tudo o que sentia era raiva.

– Tu querias que eu a ouvisse falar e permanecer calada como cão a ser adestrado? – Bufou raivosa. – Estou com ódio daquela coisinha insignificante, queria arrancar-lhe os cabelos com as unhas!

Matsuri riu indignada. – Esta "coisinha insignificante", é a filha do braço direito do Rei Danzou, então eu sugiro que guardes tais comentários somente para si se não quiser que sua cabeça role por terra. Tu sabes muito bem que nossa irmã não viria a descodar.

Leah cerrou os punhos tentando se controlar. – Sei perfeitamente que Mei só está esperando que eu fracasse novamente para regir de uma vez o reino de Portugal. – Bateu na porta frustrada. – MEU REINO! MINHA COROA!

Matsuri suspirou resignada e passou as mãos gentilmente nas costas da irmã mais velha. – Sei que vai ser difícil, mas por favor, ignore Lady Sakura…

Leah gargalhou baixo. – Serás um tanto quanto difícil com ela residindo por tempo indeterminado a cá minha doce irmã. – Baixou os olhos triste. – Vê-la com Gaara me causa náuseas...

– Esqueça Gaara, Leah! Sabes bem que seu fracasso tem muito haver com ele…

– Não é tão fácil. – Suspirou. – Eu ainda o amo! Amo como no primeiro dia…

– Idiotices! – A outra bufou. – Pare de agir com o coração e passe a usar seu cérebro, é isso que se usa uma rainha.

– É fácil para ti falar, nunca se apaixonou!

Matsuri revirou os olhos. – Que seja Leah! – Voltou sua atenção para a janela. – Aliás, sugiro que se quer tanto vingar-se pela humilhação de ontem sem causar estragos em um todo e somente a Sakura, use Lord Uchiha.

Leah arqueou uma das sobrancelhas em confusão. – Sasuke?

– Céus Leah! Não vistes como ela ficou deveras irritada ao vê-la de conversa com o cunhado?! Estas óbvio que ela e ele estiveram bem "próximos"…

Então Leah sorriu maldosa. – Quem diria que a preferida do rei, fosse tão baixa. Trair a própria irmã...

Matsuri viu sua irmã fazer uma cara pensativa e sorrir logo a seguir. – O que pensas em fazer?

Leah sorriu largamente. – Vou ensinar que ninguém humilha Leah Nara e fica por isto mesmo. Farei com que aquela vadia chore sangue.

Naruko seguia arrastando as saias de seu vestido branco rendado pelo chão, enquanto tentava se esquivar de seu ex noivo, Neji Hyuuga.

– Vais ficar seguindo-me até quando Barão Hyuuga? – A loira perguntou impaciente ficando rente à uma janela dos corredores.

Neji sorriu de canto. – Não estou a lhe seguir minha senhora, só estou tentando fazer com que minha novinha me note.

– Ex! – Tratou logo de corrigi-lo. – Não se esqueça que nosso acordo foi quebrado a muito tempo…

O moreno entortou a cabeça enquanto passeava a mão pela barba recém feita. – Acordo este que não me recordo de quebrar.

Naruko bufou. – Não me interessa, eu agora estou noiva de Lord Dampierre, e o senhor terá que se conformar com isto! – Quis dar aquela conversa por encerrada.

Contudo, lord Neji não pareceu querer o mesmo. – Sabes querida, é muito feio julgares um homem sem nem ao mesmo conhecer sua essência. – O cinismo em sua voz fez com que a loira revirasse os olhos em desprezo.

– Ora, faça-me o favor de deixar-me em paz. Tenho um noivo que certamente não gostará de seus gracejos para comigo.

Neji riu contido. – Não foi o que me pareceu. – Naruko desviou de seu olhar. – Ele mal lhe olha nos olhos, então suponho que ele não a tenha com a estima que a senhorita mereça. – Naruko sabia daquilo, mas de alguma forma fantasiosa preferia acreditar que Sasori tinha apresso por si, pelo menos um pouco. – Merece mais do que metade de um homem Naruko, sabes disso…

– E este homem seria você? – Retrucou em descaso.

Neji deu de ombros. – Só estou lhe dando uma segunda opção, caso o filho do Conde… – A olhou de cima a baixo, pairando os olhos sobre o generoso decote da dama. – …não faça seu papel de esposo, se é que me entende minha cara…

– Eu prefiro acreditar que milady não tenha entendido Barão. – A voz de Sasori saiu como uma rajada de um trovão aos ouvidos de Naruko, que quase derreteu-se ao ver o noivo com todo sua postura ereta e as mãos sempre atrás das costas, como um perfeito Lord.

Neji não podia deixar de admitir que apesar de jovem, Sasori tinha uma presença bastante dominante. – Ora, Lord Dampierre…

– Querido! – Naruko sorriu radiante e se pôs ao lado do noivo rapidamente, que sorriu contido.

– Gostaria de deixar algo bem claro Barão Hyuuga. – Aproximou-se do homem educadamente. – Eu não importo que você tenha sido noivo de Naruko, mas que fique bem claro que agora ela pertence a mim, e eu odiaria ver novamente a cena que presenciei hoje aqui. – Sorriu falso. – Espero que estejamos compreendidos.

Neji sorriu de canto e assentiu cínico. – Certamente.

– Ótimo! Vamos minha senhora… – Naruko deu o braço ao noivo e juntos caminharam em direção aos aposentos da moça.

– Obrigada por aquilo… – A loira agradeceu baixo.

Sasori se limitou a um dar de ombros.

Era sempre assim. Talvez no fim das contas Neji estivesse certo. Seu noivo nunca a trataria como tratava sua ex noiva.

Tal pensamento fez a jovem murchar completamente, e involuntariamente soltar-se de Sasori que não pareceu se importar. – Minha mãe gostaria de lhe falar mais tarde minha senhora… – Comentou por fim o homem.

Naruko riu em negação. – Vai ser sempre assim? – O ruivo arqueou a sobrancelha. – Digo, nosso casamento vai se limitar a isto?

– Não sei ao que se refere querida.

– Ora não me chame de querida! – Respondeu triste. – Não quero casar com um homem amargurado Sasori.

O homem respirou fundo. – Não escolhi ficar assim…

– Por Deus! Tu nem ao menos se esforça para tentar gostar de mim. – A mulher abaixou a cabeça entristecida. – Sinto que não posso competir com uma morta… – Soltou antes de entrar em seu quarto, deixando Sasori estóico ali mesmo no corredor.

No fim era isso que ela estava fazendo. Competindo por sua atenção com uma mulher morta que dominava os pensamentos do noivo. A mulher que ele amou com todo o coração, mas que tinha partido.

Sasori confessava a si mesmo que talvez Naruko estivesse certa. Ele nem ao menos tentava.

Um soluçar baixo e delicado tomou seus ouvidos o fazendo suspirar e sem muito pensar, entrar nos aposentos da noiva que jazia deitada em sua cama completamente encolhida entre seus travesseiros.

– Naruko! – Sua voz rouca fez a moça se sobressaltar de susto na cama.

– S-Sasori?! – Levantou-se afoita arrumando seus longos cabelos de volta no penteado, mas fora totalmente em vão.

Sem ânimo para parecer compreensiva, a moça deixou os cachos descerem como ondas pelas costas e abaixou a cabeça visivelmente cansada daquela situação.

Sasori suspirou pesado e caminhou graciosamente até ela. – Olhe pra mim! – Pediu gentilmente.

Naruko não relutou em subir seu olhar, e vendo as lágrimas ali marcadas naquele belíssimo rosto porcelanado, fez Sasori ver finalmente ver que aquela seria sua mulher, que era pra ela seu amor de agora em diante, e que certamente não seria difícil apaixonar-se.

– Eu não quero desistir Sasori. – Disse com a voz embargada. – Eu esperei por tanto tempo o momento que você olharia para mim, que me amasse como eu te amo desde a primeira vez que te vi. Tudo no meu ser deseja estar com você, para te fazer superar ela, então eu digo por tudo que já passei até aqui… – Olhou dentro dos belos olhos âmbar do noivo. – Eu não quero desistir de você! Nun-

Sua voz fora calada por um beijo, e parecia que tudo tinha ganhado cor novamente.

Finalmente ele estava se abrindo para ela.

Sakura soltou uma interrogação no ar assim que vira Sasuke passar por si sem nem ao menos dar-lhe bom dia.

– Excelente dia à você também Milord. – Disse sarcástica, fazendo o nobre parar e voltar até ela.

– Seu dia deve estar excelente mesmo, depois de humilhar lady Leah tão vilmente.

Sakura manteve sua postura séria. – Queres que eu vá me desculpar?

– Certamente milady.

A moça cruzou os braços em superioridade. – Mas eu certamente não o farei. – Disse bem próxima a seu ouvido.

Sasuke agarrou seu braço com força. – O que diabos está havendo contigo? – Sakura piscou lentamente. – Estás cínica, desdenhosa, humilhando pessoas sem necessidades… onde está a Sakura doce e meiga que todos nós conhecemos?

– Primeiramente, solte meu braço para dirigir alguma pergunta a mim. – Disse puxando seu braço sem delicadeza. – Segundo, esta Sakura era o que eu queria ser, mas as circunstâncias fizeram a verdadeira voltar. Então eis a verdade Sasuke, esta sou eu, arrogante, mimada e sem papas na língua.

– Do que estás a falar? – Retrucou confuso.

Sakura sorriu de lado e arrumou sua trança novamente. – Poucas pessoas sabem o verdadeiro motivo pelo qual Hinata e eu permanecemos tanto tempo longe de casa, então eu sugiro que o senhor trate de conhecê-lo se quiser me conhecer de verdade.

Sasuke viu ela se afastar lentamente, mas antes de ir embora o olhou novamente. – …eu só não garanto que o senhor vá gostar….


Notas Finais


Como podem ver, teve mais introsamento SasoRuko, Neji enchendo saco, Sai persistindo com a Ino e quase se fudendo.

Mas a bomba do capitulo é nossa querida Hinata e seu passado com o Rei Toneri, e Sakura com seu passado misterioso.

Só digo uma coisa, de agora em diante vocês verão uma Sakura completamente diferente da do começo da estória.

Ela e Lady Leah só vão se gostar lá nos cinco minutos restantes do segundo tempo. Kkkkk Kkkkk

Aliás alguém tem algum palpite sobre o passado da nossa diva rosada e da Hinata?

Deixem a autora feliz e comentem para que o próximo saia mais depressa. ^^

Até o próximo. ♡


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