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História Link - Merges


Escrita por: MKimjin e kimiejeon

Notas do Autor


Espero que gostem e boa leitura.

Capítulo 18 - Merges


Fanfic / Fanfiction Link - Merges

[Dois dias depois]

– Taehyung? Tae, acorda? – Ouvi Jungkook cochichando no meu ouvido.

– Ah, sai, Jeon? Me deixa dormir. – Coloquei um travesseiro sobre a cabeça, mas não adiantou nada.

– Vamos, Tae? Eu quero te mostrar uma coisa. – O moreno me cutucava e eu já tinha percebido que ele não me deixaria dormir mais.

– Ah que saco, Jungkook. – Chutei as cobertas e sentei na cama, fitando a janela e vendo que ainda estava escuro. – Você só pode estar brincando comigo, não está?

– Não. Levanta dessa cama, toma um banho e venha comigo.

– Jungkook, ainda está escuro. Onde você quer ir?

– É surpresa.

– Vou te falar uma coisa: eu odeio que me acordem cedo. Se você quer me fazer uma surpresa, não vai ser muito agradável porque eu vou ficar de mau humor o dia inteiro.

– Não tem problema. Agora levanta.

– Aaah. – Resmunguei e fui para o banheiro.

**

Jeon segurava minha mão com sua destra, enquanto me puxava para o meio do mato do alojamento. Com a outra mão, ele trazia uma cestinha de palha, a qual eu não me dei o trabalho de perguntar o que tinha ali.

– Eu só quero te dizer, que podem ter bichos aqui.

– Você tem medo? – Ele me encarava com um sorriso brincalhão.

– De alguns, sim. – Falei simples e continuei iluminando o caminho com a lanterna do meu celular.

Depois de um tempinho, acabamos por chegar naquele mesmo lugar que viemos uma vez, olhar o lado de fora do alojamento.

Jungkook abriu a cestinha e tirou um tecido xadrez vermelhinho dali, forrando o chão com o mesmo.

– Eu sei que é clichê. – Kookie me encarou.

– Mas eu não disse nada.

– Vamos nos sentar? – Ele esticou a mão para mim e eu tirei minha sandália, subindo no paninho.

– Então você decidiu observar a cidade de madrugada? – Falei um pouco mais calmo.

– Bem... – Kookie começou a falar, enquanto tirava algumas coisas de comer da cestinha. – Eu resolvi te trazer para tomar um café da manhã, assistindo o sol nascer.

– Então quer dizer que você é romântico? – Insisti.

– Eu não sou romântico, mas eu posso tentar ser por você. – O moreno abriu aquele sorrisão lindo. – Os casais normalmente saem para ver o pôr do sol, mas como nós somos anormais, eu te trouxe para ver o sol nascer. – Uma risada fofa escapuliu dos seus lábios.

– É verdade. Nós temos que fazer coisas diferentes. – Concordei. – Olha as luzes da cidade.

– Fica tão lindo vendo daqui, não fica? – Ele esticou a mão e colocou um biscoito na minha boca.

– Fica. – Sorri ao lembrar que provavelmente meus pais estavam se levantando naquele momento para irem trabalhar.

Jungkook estava tão sorridente, ele parecia tão feliz, que o meu mau humor por acordar cedo simplesmente desapareceu. De início, eu de fato sentia muito sono, mas o mais novo me tratava com tanto carinho, que eu acabei me rendendo aos encantos dele.

– Já está quase amanhecendo. – Ele se levantou de onde estava e sentou atrás de mim, me fazendo ficar entre suas pernas. – Eu te adoro, Bombonzinho. – Sussurrou no meu ouvido e eu sorri, apoiando minha cabeça no seu ombro, para fita-lo de perto.

– Eu também te adoro, Kookie.

– Eu posso te beijar? – Jeon afagou meu rosto e colou nossas testas.

– Você não precisa mais pedir para fazer isto. – Fechei os olhos e deixei que ele se aproximasse de mim. Quando senti os lábios macios do outro sobre os meus, eu senti um arrepio e segurei sua mão, entrelaçando nossos dedos.

Devo confessar que não tivemos um momento assim desde que começamos a namorar de verdade. Tudo bem que agora nós deveríamos ter mais contato, mas parece que eu outro ainda tinha certo receio de fazer as coisas comigo, como por exemplo, dar um beijo sem pedir permissão.

É claro que não ficamos o tempo todo sem contato algum. Demos alguns abraços, alguns afagos no cabelo, selinhos de boa noite, mas não passava disso. Esse beijo de agora, foi o segundo beijo de verdade, depois que eu disse que o aceitava como namorado.

Estamos tentando. Jungkook tem uma paciência enorme comigo e eu tento retribuir da mesma forma, como fiz agora, deixando o mau humor de lado e aproveitando o momento gostoso que ele estava me proporcionando; ou como ele fez ontem, quando eu fiquei mais tempo do que devia cuidando da Minzy, sendo que tínhamos combinado de treinar.

“Me desculpe?” – Foi o que eu disse quando chegamos no quarto, após deixar a Minzy em segurança.

“Tudo bem, Bombonzinho. Podemos treinar depois.” – Foi o que ele respondeu, ao me ver com cara de arrependido.

Eu gosto dele. Gosto até demais. Até mais do que demais e talvez mais um pouco. Confuso? Eu sei que é, porque nem eu entendo. Eu não consigo me entender e não consigo entender os sentimentos. Não consigo controla-los, não sei o que fazer quando percebo que é recíproco e não consigo entender o porquê que meu coração dispara quando eu estou perto do mais novo. A única coisa que sei, é que por mais que seja confuso, eu fico feliz por ter me apaixonado pela primeira vez e essa pessoa ser o Kookie.

Eu gosto disso. Paixão. Espera: paixão? Eu estou apaixonado também? Então é assim que sentimos quando estamos apaixonados?

“Eu me apaixonei por você” – Pensei.

Ops, ele pode me ouvir.

Jungkook parou o beijo e me fitou.

– Você está falando sério? – Encarei seus olhos, brilhantes em expectativa. Talvez ele achasse que estava louco, mas não, ele não estava.

– Olha, se estar apaixonado é achar que você é a única coisa que eu preciso para me manter vivo, se for pensar que você é incrível e perfeito para mim, se apaixonar me fizer ficar nervoso com sua presença e querer que você me beije para sempre, sim, eu estou apaixonado.

– Você sabe o quão feliz eu fico por ouvir isso? Digo, ouvir de verdade. Quando você quer dizer algo mas não tem coragem, você pensa. Mas, falar? – Kookie gargalhou baixinho e me deu um selinho. – Esses são alguns sintomas da paixão, Bombonzinho. Apesar que eu sinto mais um tanto de coisa, estes são os iniciais.

– E o que você sente é bom? – Perguntei.

– Para mim, é incrível. – Ele sorriu. – Mas não se preocupe, eu vou te fazer sentir todos eles.

– Tá bom. – Falei baixo.

– Olha. – Jeon apontou para frente e enfim eu pude ver, o sol finalmente já estava nascendo.

Aos poucos, a luz do sol que reluzia no chão, foi se aproximando de nós. Me limitei a fechar os olhos e inspirar fundo, sentindo a brisa da manhã nos atingir delicadamente.

– Café e pão saindo do forno. – Cochichei.

– O que? – Kookie parecia confuso.

– Café e pão saindo do forno. Estes eram os primeiros cheiros que eu sentia quando acordava. Minha mãe sempre fazia café de manhã e eu morava pertinho de uma padaria, o que me permitia sentir o cheiro de todas as coisas gostosas que faziam lá.

– Eu gostaria de tomar café e comer pão fresquinho de manhã, quando morava na minha casa. Mas eles achavam que me encher de cereal e leite era o bastante. – Jeon fitou o horizonte, como se estivesse perdido em pensamentos. – Era tudo muito corrido. Trabalho e escola. Eu tinha que comer rápido para ir para o colégio, meus pais não tinham tempo nem para tomar café em família, quem diria fazer um café.

– Muitas vezes eu ficava deitado na minha cama, imaginando os biscoitos e tortinhas gostosas que eles faziam. Eu não tinha dinheiro, então, eu não podia sair e comprar tudo o que eu quisesse. Ficava louco de felicidade quando chegava sexta feira, que era o dia em que os patrões deixavam minha mãe levar para mim os pedaços de bolos e tortas que não tinham sido vendidos pelo dia na Alice Table. Eles gostavam de mim.

– Você tinha sorte. – Ele riu soprado. – Você tomava café feito pela sua mãe todos os dias. Enquanto eu tinha quantos biscoitos quisesse, mas nenhum tinha graça, não tinha gosto. Eu só queria acordar e ter uma maldita xícara de café para mim.

– E eu só queria um biscoito. – Falei baixo. – Um cookie com gotas de chocolate...

– Cookie... – Jeon gargalhou. – Agora você tem um Kookie. Eu não tenho chocolate, mas posso te comprar quantos chocolates você quiser.

– E você tem um cafezinho. Não fui feito pela sua mãe, mas sou Bombonzinho e sempre estarei com você pelas manhãs, quando você acordar.

– Meu cafezinho. – Ele sorriu. – Um cafezinho que era amargo, aí foi ficando doce, quentinho e Bombonzinho. – Tais comentários nos fizeram sorrir bastante e incrementar várias e várias comidas, mas nenhuma delas seria tão gostosa quanto Cookies com café.

**

– Vamos lá, Tae. – Jimin falava. – Acenda a chama mas não olhe, quero ver se você vai conseguir dessa vez.

Eu já estava exausto. Tentava de todo jeito controlar a merda do fogo, mas aquele maldito elemento me queimava e fazia meus dedos arderem

Fiz o que o ruivo menor mandou e resultado? Me queimei de novo.

– Ah desisto. – Xinguei. – Que raiva, eu não controlo essa merda.

– O que está acontecendo? – Jungkook chegou na arena com o rosto assustado.

– Olha aí Taehyung, você está tão nervoso, que atiçou seu alfa na outra arena. Tem que ficar calmo. – Jimin sorria de mim e eu já queria bater nele.

– O que foi, Bombonzinho? – Jeon se aproximou de mim e segurou minhas mãos. O toque gelado das suas, me fez relaxar um pouco, já que eu tinha me queimado com o fogo. – Sua mão está quentinha. – Ele mordeu o lábio e sorriu aliviado. – Eu quase congelei a minha.

– E eu quase derreti a minha. Obrigado por estar com as mãos frias e aliviar um pouco a ardência.

– Ei. – Jin deu um salto do montinho de feno que ele estava sentado e chegou perto de nós. – É isso.

– O que? – Jungkook parecia tão confuso quanto eu.

– Eu sabia que já tinha lido sobre os Merges alguma vez. Acabei de me lembrar. – Ele sorriu mais abertamente e estalou os dedos. – Como eu pude ser tão tolo. Vamos lá, eu quero que vocês fiquem lado a lado, de mãos dadas. Depois, tentem ativar os poderes, mas um precisa mentalizar o outro, como se fosse aquela conversa com mentes que o Kisu explicou aquele dia.

– Foi o Jinhong que falou dessa parte. – Hoseok deu o grito de defesa.

– Que seja. – O ômega de cabelos rosas voltou a nos encarar.

– E para que vamos fazer isso? – Insisti.

– Tenta. Se der certo, vocês vão saber.

– Vamos, Tae, não custa tentar. – Jeon ficou do jeito que Jin recomendou e então nós ativamos os poderes.

Primeiro, eu dei um estalinho com os dedos e criei uma chama pequena, que não me queimou. Olhei para o lado e vi que Jungkook soltava floquinhos de neve sem reclamar de nada.

– Isso, ISSO. – Jin gargalhava animado. – Aumentem a intensidade.

Devo confessar que fiquei com medo, mas aumentei a chama e mais gelo escorria pelos dedos do alfa. Jungkook fechou os dedos e os abriu de uma vez, soltando uma quantidade enorme de gelo, o que fez a chama da minha mão crescer três vezes o tamanho.

– Agora aumenta você, Tae. – Yoongi chegou perto de mim com um olhar desconfiado. – Mas aumenta bastante.

– Não sei se consigo. – Resmunguei. – Vai me queimar.

– Não vai, não. – Jin já estava quase sambando na nossa frente.

Fiz o mesmo movimento que Jungkook havia feito com as mãos, assim, o fogo cresceu mais ainda e eu podia sentir aquele calor forte vindo dele.

– NOSSA, NOSSA. – O moreno gargalhou alto e quando eu vi, os gelos que saíam de sua mão se transformaram em água.

– Troca de energia. – Todos disseram em uníssono.

Desativei o fogo e encarei um Jeon sorrindo abertamente. Fiz a mesma coisa.

– Kookie, nós... nós conseguimos. – Falei animado.

– Conseguimos, Bombonzinho. – Ele me envolveu num abraço e me beijou.

– Uuuuh – Yoongi sorriu e me deu um tapa na bunda. – Pra quem dizia que beijar um alfa é nojento, em Taetae.

– Ainda acha nojento? – Jungkook mordeu o lábio e com certeza eu corei, o que fez o outro rir mais ainda.

– Vocês são incríveis. Simplesmente incríveis. – Namjoon chegou perto de nós e esticou as mãos para que pudéssemos segurar. – Uma troca perfeita de energia, as duas mãos se encontram na temperatura ideal. Nem muito quente e nem muito frio. Incrível.

**

[No dia seguinte]

Eu e Jungkook estávamos jogando vídeo game. O dia hoje amanheceu chovendo, então, não tinha como sairmos da casa para ir treinar, o que foi bom, já que eu – estranhamente – queria passar um tempinho a mais com o meu alfa.

Colocamos um jogo de corrida e estávamos disputando quem era o melhor motorista, já que o mais novo havia providenciado um volante que acoplava no console.

– Não vale. – Reclamei, quando perdi pela terceira vez seguida. – Você sabe dirigir, eu não.

– Não tem nada a ver, Tae. Eu jogo isso aqui desde pequeno e só consegui minha permissão para dirigir, ano passado.

– Então é por isso que você ganha. – Fiquei de pé e cruzei os braços. – Você tinha como comprar essas coisas todas desde pequeno. Eu não tinha nada disso.

– Calma, Bombonzinho. É só um jogo. – Ele sorriu e veio para perto de mim. – Mas como jogamos para valer, eu quero minha recompensa.

– Ah. – Revirei os olhos. – O que você quer?

– Eu quero você. – Jeon me segurou pela cintura e me puxou para ele. – Pode ser? – Ele sussurrou e beijou a marca, antes de ir subindo seus beijos até chegar na minha boca.

– E como é que você me quer? – Provoquei.

– Desse jeito mesmo que você está pensando. – Ele sussurrou sobre meus lábios.

Jungkook segurou minha nuca e virou um pouco a cabeça, afim de aprofundar o beijo. Seus toques eram sutis, porém firmes. Jeon me apertava contra ele e eu já pude sentir aquele arrepio sugestivo percorrer meu corpo.

PLIN... Som de mensagem...

Ignorada.

Continuamos nos beijando sem se importar com nada. O mais novo despertava em mim um desejo pelo qual eu nunca havia experimentado.

PLIN... Mais uma mensagem...

Novamente ignorada.

Jungkook nos levou até a cama e nos deitou sobre ela. Suas mãos passavam pelo meu corpo inteiro e ele me segurava com firmeza e desejo.

Celular do Jungkook começou a tocar.

– Eu vou jogar essa merda lá fora. – Ele rosnou e olhou na direção do aparelho.

– Deixa. – Cochichei e o puxei para voltar a me beijar.

Estava tudo indo muito bem. Bem até demais diga-se de passagem, até que alguém abriu a porta do quarto.

– Oh, me desculpem. – Jimin estava do lado de fora junto com Yoongi.

– Não sabem bater na porta? – Xinguei.

– Olha, eu já estou tentando falar com vocês há um tempão. – Yoongi levantou a mão. – Eu não vi nada além de um casal apaixonado se beijando. Me desculpem por interromper o beijo, ninguém vai ficar sabendo disso, mas eu acho bom vocês virem para o quarto dos gêmeos agora. – O loiro fechou a porta.

– Eu vou matar o Yoongi. – Encarei Jungkook que me fitava com um sorriso engraçado.

– Fomos pegos. – Ele disse e começou a gargalhar.

Tampei meu rosto e comecei a rir também.

– Que vergonha.

– Não precisa ter vergonha, Bombonzinho. Todo mundo acha que nós sempre fazemos isso. É normal para um casal.

– Mas não é coisa que os outros precisem ver. – Resmunguei.

– Mas é coisa que todo mundo faz, então, não fique assim. – Kookie se abaixou e me deu um selinho. – Se eles ficarem rindo de você, eu brigo com eles, viu?

– Tá bom. – Sorri.

– Okay, vamos atrás deles ver que está acontecendo.

**

– Então, pra quê a pressa? – Jungkook perguntou quando entramos no quarto de mãos dadas.

– Ah que bom que chegaram. – Yoongi se levantou correndo e trancou a porta.

Graças aos deuses, não recebemos nenhum olhar pervertido e não tivemos nenhum comentário desnecessário, o que me levou a crer que Suga e Jimin não tinham falado nada com ninguém.

– Ei, Jin. – Caminhei até o ômega que me recebeu com os braços abertos.

– Ei, pequeno. – Ele sorriu e me abraçou por trás. Não preciso nem dizer que Namjoon e Jungkook nos fuzilaram com olhares, mas tudo bem.

– Eu consegui as fichas. – Yoongi pegou uma pasta lilás e mostrou para mim. – Aproveitei que o diretor saiu e eu invadi a sala dele.

– Achou a ficha da Minzy? – Perguntei aflito.

– Achei de todo mundo. – Ele olhou de lado. – Toma a ficha da pequena.

Peguei o papel nas mãos do outro e fui analisar o que tinha ali.

– Leia em voz alta. – Jungkook recomendou, para que todos pudéssemos ter acesso às informações sem precisar ficar passando a folha de mão em mão.

Assenti e comecei.

*

Minzy

Nome: Park Minzy

Idade: 5

Poderes: Mentais

Fraquezas: Desconhecido

Raça natural: Alfa

Raça controladora: Vitae, pessoas que usam a mente para controlar coisas vivas

Descendência: Park Chanyeol e Park Bom

Descrição: Crianças da raça Vitae (Puer Vitae), controlam vegetais. A partir dos 15 anos, controlam animais e só a partir dos 21, controlam seres humanos. Minzy é uma exceção que tem apenas 5 anos e controla de tudo.

A garota cura machucados, paralisa as pessoas, controla o humor das mesmas, conversa telepaticamente, conversa com animais e manipula o crescimento das plantas.

Ligação externa: Desconhecido

Nível de cuidado: Extremo

*

– Extremo nível de cuidado? – Perguntei.

– É, significa que ela é extremamente perigosa. – Namjoon coçou a cabeça.

– A ficha dela só tem isso? – Jungkook pareceu confuso. – Não fala mais nada?

– Não, só tem isso. – Torci o nariz.

– Tem algo de errado aí. – Hoseok chegou perto de mim e pegou a ficha. – Leia outra e veja se tem algo a mais.

– Toma a sua, Tae. – Yoongi me deu a folha.

*

Taehyung

Nome: Kim Taehyung

Idade: 21

Poderes: Mentais e Cinéticos

Fraquezas: Se afastar do seu par (se afastar do seu alfa, já que é marcado)

Raça natural: Ômega

Raça controladora: Merge, pessoas que podem controlar de tudo. Eles fundem poderes alheios e alguns conseguem absorvê-los.

Absorve poderes: Sim

Descendência: Desconhecido

Descrição: Inicialmente, Taehyung entrou em contato com o fogo e com campo de força. Automaticamente ele os absorveu e agora tem como poder principal, o fogo (cinético). É difícil dizer exatamente quais são seus poderes, já que é um Merge.

Ligação externa: Jeon Jungkook

Nível de cuidado: Alto

*

– Olha o meu agora. – Jeon pegou a folha com Yoongi e me entregou.

*

Jungkook

Nome: Jeon Jungkook

Idade: 19

Poderes: Mentais e Cinéticos

Fraquezas: Se afastar do seu par

Raça natural: Alfa

Raça controladora: Merge, pessoas que podem controlar de tudo. Eles fundem poderes alheios e alguns conseguem absorvê-los.

Absorve poderes: Não

Descendência: Desconhecido

Descrição: Jungkook já fundiu poderes de dois companheiros, mas diferente do seu par, ele não absorveu nenhum deles. Controla o gelo (cinético). É difícil dizer exatamente quais são seus poderes, já que é um Merge.

Ligação externa: Kim Taehyung

Nível de cuidado: Alto

*

– Eu tenho várias dúvidas. – Falei.

– Quais? – Namjoon pegou a ficha do Jungkook e ficou olhando.

– Por que meus pais e do Jungkook são desconhecidos? Por que nossas fraquezas é se afastar dos pares? É por que eu sou marcado?

– É o seguinte. – Nam começou a falar. – Pais desconhecidos porque os pais de nenhum dos dois é desse universo de poderes. Essa questão do par, é porque, os Merges tinham pares. Eles nasciam e viviam procurando pelo seu par, como se fossem almas gêmeas. Por sorte, vocês se encontraram. Um é o par do outro, por isso vocês só conseguem controlar o gelo e o fogo, se estiverem juntos.

– Então eu preciso do Tae e ele precisa de mim? – Kookie levantou a sobrancelha.

– É quase isso. – Jin sorriu. – Para controlar seus poderes principais, que no seu caso é o gelo e do Tae é o fogo, um vai precisar do outro. Mas se o Tae absorver poder de alguém e se ele passar esse poder para você, vocês vão conseguir usá-los sem problemas.

– Como você sabe que o poder principal do Tae é o fogo? – Jimin pareceu confuso.

– Eu poderia dizer que é porque o do Jungkook é o gelo, já que se os Merges são pares, um vai ser o oposto do outro. Mas posso dizer que, fogo, é o que ele controla melhor. Foi o que fez o olho dele mudar de cor, é o único que ele tem fraqueza se não estiver com o Kookie.

– Eu já não estou entendendo mais nada. – Hoseok sorriu. – Entendi mal, mal o fato de que eles conversam mentalmente.

– Quer que eu explique como se fosse professor de literatura infantil? – Jin gargalhou.

– Se você puder, eu aceito, primo. Eu realmente estou confuso.

– Okay, vamos lá. – Ele se levantou do chão e eu fiz questão de prestar atenção, já que eu também estava um pouco confuso.

E então, ele começou.

– Era uma vez, um alfa e um ômega sem poderes. Certo dia, vendo que eles e seus amigos estavam correndo perigo, os dois magicamente ativaram seus poderes em comum que era: juntar, unir, fundir os poderes dos amigos que estavam mais próximos a eles. O ômega, mais conhecido como Taehyung, uniu os poderes do Jin que é controlar campos de força e do Hoseok, que é controlar fogo. Com isso, ele juntou tudo, fez uma salada e criou um campo de força feito de fogo. Ou seja, fundindo tudo, ficou assim:

Fogo + Campo de força = Campo de força com fogo.

Jungkook que era o alfa, fez a mesma coisa, fundindo os poderes do Namjoon, que é controlar coisas da natureza, com os poderes do Yoongi, que é ficar invisível. Com ele, ficou assim:

Invisibilidade + Controlar a natureza = Eles ficaram invisíveis e o campo de força feito pelo Taehyung, virou um redemoinho, porque, não sei se você sabe, mas redemoinho é coisa da natureza.

– Ah jura? Não sabia. – Hoseok gargalhou e nós também.

– Continuando. – O professor Jin prosseguiu. – Depois dessa confusão, descobrimos que os dois são da raça Merge, o que significa que eles conseguem unir os poderes alheios, quando tem contato com eles. Contudo, Taehyung é o único da duplinha que consegue absorver, capturar, pegar para ele, os poderes que ele tem contato. Feito isso, descobrimos que Taehyung descobriu o poder do fogo e ganhou o do campo de força, sendo que Jungkook não consegue fazer isso.

– Devemos lembrar que, Taehyung pode ser uma pessoa caridosa e pode presentear o Jungkook com os poderes que ele absorveu. – Yoongi comentou. – Ou seja, como ele absorveu o fogo e o campo de força, ele pode dar esses poderes para o Kookie.

– Não exatamente. – Jin sorriu. – O fogo não pode ser transmitido.

– Por quê? – Perguntei confuso.

– Porque o fogo é um poder seu, como o gelo é um poder do Jungkook. Você não absorveu o fogo do Hoseok. Você ativou o seu, quando teve contato com o dele. Você e o Kookie, são apostos, Merges pares, um é o oposto do outro, um completa o outro, por isso, seus poderes originais, só vão funcionar se vocês estiverem juntos.

– Estou começando a entender. – Hoseok riu. – Então, esse tempo todo, nós pensamos que o Tae tinha pego o meu fogo, sendo que na verdade, ele já podia fazer isso, só não sabia como ativar?

– Isso aí. – Namjoon concordou.

– Nada disso. Taehyung não pegou seu fogo. – Jeon torceu o nariz e deu um soquinho de brincadeira no braço do J-Hope.

– Ah é verdade. Desculpa Kookie. – Ele gargalhou e voltou seu olhar para o Jin. – Então deixa eu ver se entendi: Se Taehyung ficar perto da Minzy e do Namjoon, ele consegue fundir os poderes dos dois com o pensamento?

– Sim. – Jin bateu palmas. – Ele vai unir os poderes e vai usar a mente para fazer algo tipo... tipo uma flor, que é da natureza. Ele pode usar a mente para fazer uma flor crescer e vai ser uma flor porque ela é uma plantinha.

– E isso fará com que ele absorva tais poderes e a partir daí ele vai poder controlar coisas com a mente e controlar coisas da natureza?

– Sim. – Namjoon sorriu. – Claro que tem coisa que eu vou conseguir fazer e ele não, porque esse é o meu poder original e não o dele, mas ele poderá controlar.

– Estou indo bem, professor? – Hoseok sorriu de orelha a orelha.

– Está indo muito bem.

– E depois disso tudo da flor, ele pode ser caridoso e dar de presente os poderes para o Kookie, assim, o alfa também vai poder controlar mentes e coisas da natureza.

– Sim. Isso aí. – Concordei.

– Então pessoal, está tudo lindo, maravilhoso, cheiroso, mas tenho uma coisa para mostrar para vocês. – Yoongi pegou mais uma ficha e me entregou. – Leia em voz alta.

*

Minhyuk

Nome: Park Minhyuk

Idade: 5

Poderes: Mentais

Fraquezas: Desconhecido

Raça natural: Alfa

Raça controladora: Mortem, pessoas que usam a mente para controlar coisas mortas

Descendência: Park Chanyeol e Park Bom

Descrição: Em branco

Ligação externa: Desconhecido

Nível de cuidado: Extremo

*

– Não tem descrição. – Pensei alto.

– Quem é Minhyuk? – Jin arregalou os olhos e eu o fitei.

– Não percebeu? – Falei baixo.

– Não. – Jimin coçou a cabeça.

– É o irmão da Minzy. – Sussurrei. – Irmão gêmeo dela.

– E ele não deveria estar no alojamento? – Jungkook pegou a ficha na minha mão.

– Ele está na clínica. – Yoongi estalou a língua. – Vi no computador do diretor. Eu até ia imprimir a descrição de lá, mas eu ouvi passos e tive que me esconder.

– Ele está na clínica? – Falei um pouco mais alto. – E porquê que a ficha dele está aqui?

– A ficha dele estava no computador. – Suga mordeu o lábio. – Eu só consegui pegar ela, mais nada.

– Deve ter mais informações lá. – Falei rápido.

– Essas coisas estão no computador, ou na rede, num banco de dados? – Hoseok perguntou, semicerrando os olhos.

– Está na rede. – Yoongi recolheu as fichas e guardou as mesmas na pasta lilás.

– Eu conheço alguém que pode acessar isso sem problema algum. – O ruivo sorriu e pegou o celular. – Eu só preciso fazer uma ligação.

– Então faça. – Falei.


Notas Finais


Twitter: @kimiejeon
Beijos.


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