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História Link - Taekook


Escrita por: MKimjin e kimiejeon

Notas do Autor


Espero que gostem e boa leitura.

Capítulo 36 - Taekook


Fanfic / Fanfiction Link - Taekook

Jungkook chegou no quarto ofegante, enquanto trazia a caixa com o resultado da votação, nos braços.

– Caramba, eu não sabia que papel pesava tanto. – Se jogou na cama e respirou fundo.

– Anda, Jungkook, não há tempo de respirar! – Jin chegou logo atrás, animado. – Vamos fazer a contagem de votos e ver qual foi que ganhou.

– É Kookie, se levanta daí e vamos abrir essa caixinha! – Falei eufórico.

– Gente, esta caixa está um peso absurdo, me deixem recuperar o ar... – O alfa suspirou.

– Que fracote. – Hoseok brincou.

– Devia ter mandado vocês trazerem essa caixa então. – Ele voltou a se sentar. – Aí eu ia ver quem era o fracote.

– Olha, não podem brigar! – Yoongi falou mais alto e nós gargalhamos. Graças aos deuses, não existia mais clima ruim entre nenhum do grupo, até o Baek parecia que gostava mais de conversar com o Jungkook, do que comigo.

– Okay, vamos lá. – Abri a caixa e fitei aquela quantidade enorme de papel. – Amor, vai escrevendo os votos enquanto eu abro os papéis? – Pedi.

– Podemos escrever nesse mural. – Jimin colocou o quadro ao meu lado. – É só escrever de caneta aqui.

– Tudo bem. – Dei de ombros. – Primeiro voto vai para... – Enfiei a mão na caixa e peguei o primeiro papelzinho, abrindo-o com cuidado. – Taekook! – Falei alto.

– Aah, eu estou torcendo por esse. – Jungkook pegou outro papel e o abriu. – O próximo é... Taekook também!

– Posso sortear também? – Jin pediu de um jeito manhoso.

– Claro que pode, aliás, quem quiser tirar, pode tirar. – Coloquei a caixa no meio da cama, para todos terem acesso. – É bom que acabamos mais rápido com isso. Estou ansioso para saber o resultado. – Sorri abertamente.

– AAH, então deixa eu pegar um. – O ômega se aproximou e pegou um papelzinho, o abrindo com rapidez. – SEHUN!! – Gritou. – Eu amo esse nome e definitivamente estou torcendo por esse!

– Ponto para o Sehun. – Jimin gargalhou da animação do amigo e colocou um pontinho para o Sehun.

– Minha vez. – Jinhong pegou um papel. – Taekook!

– Jinyoung! – Namjoon disse rápido e eu me assustei, porque nem tinha visto ele pegando um papel. Acho que todos estão ansiosos para saberem qual será o nome.

– Yugyeom. – Baek também sorteou um nome.

– Taekook. – Yoongi e Hoseok falaram em uníssono.

– Sehun. – Jimin também leu um dos votos.

– Sehun. – Minhyuk falou baixinho.

– Taekook! – Minzy gritou.

– Taekook também. – Jéssica deu de ombros. – Opa, vieram dois papéis. – Yugyeom.

– Sehun. – Luhan mostrou o papel para nós.

– Yugyeom. – MinHo também sorteou.

– Jinyoung! – Ji Yoon falou animada. – Vou torcer por esse, porque parece com o meu nome. – Sorriu abertamente e deu de ombros.

– Caramba, parece que vai empatar Sehun e Taekook. – Mordi o lábio. – Tá, vamos continuar. – Peguei mais um papel. – Taekook!

**

– Esse é o último papelzinho. – Segurei ele firme nas mãos. – Vamos saber qual é o último voto, mesmo já tendo o resultado definido. – Abri o papelzinho e o nome escrito ali era... Taekook.

– Há, ganhou! – Jungkook me abraçou forte. – Taekook ganhou!

– Mas quase foi Sehun, tá. – Jin fez um bico adorável e eu achei muita graça naquilo.

– Calma, Jin. – Kook cutucou o ômega. – O Taekook não vai ser o nosso único filho.

Eu fiquei meio perplexo em ouvir o alfa falando isso, porque em momento algum nós falamos em ter outro filho. Não que eu não quisesse, claro que eu queria; mas ouvir ele falando isso, me fez sentir realizado, porque ele estava demonstrando que realmente queria construir uma família ao meu lado.

– É verdade. – Sorri de forma terna. – Taekook não será o nosso único bebê. – Acariciei minha barriga que já havia crescido um pouquinho. – O próximo pode ser o Sehun.

– Seu bebê está tão bem. – Minzy sorriu abertamente e mostrou os dentinhos fofos.

– Como você sabe? – Jungkook perguntou.

– Eu já falei que sinto ele. – Ela fez um bico.

– A mamãe já mandou você parar de fazer esse bico. – Minhyuk cutucou os lábios da irmã.

– É eu sei. – Minzy o fitou de maneira manhosa. – Por falar nisso, eles mandaram a gente ligar, quando tivéssemos o resultado da votação.

– Então vamos! – O pequeno segurou o ombro da irmã e eles saíram correndo do quarto, sorrindo de forma animada.

– Bem, nós também já vamos né... – Namjoon puxou Jin pela cintura e beijou a bochecha dele. – Vamos deixar o Tae e o Kook aproveitarem o nome, enquanto arrumam essa bagunça toda. – Brincou, ao ver o tanto de papel cortado que estava no quarto.

– Nem vai ajudar né. – Fiz um bico.

– Esse mérito é de vocês. – Yoongi também se levantou e puxou Jimin para perto dele.

– Tudo bem. – Dei de ombros. – Vocês estão certos. O filho é nosso mesmo, né... mas quando ele nascer, eu vou me lembrar disso.

– Nam, traz uma vassoura que eu vou ajudar o Tae aqui. – Jin falou rápido.

– Aah, interesseiro! – Falei alto e cutuquei a cintura dele, que passou a gargalhar de forma cúmplice.

– Tem que ser. – Deu de ombros. – É sério, Nam, traz uma vassoura.

– Ah... tá bom. – Ele revirou os olhos e se levantou para pegar a vassoura. Hoseok e Jimin o seguiram.

Pouco depois, os alfas voltaram com vassouras, pás e sacolas de lixo.

Eles então começaram com a organização do quarto, juntando todos os papéis que estavam caídos pelo chão, e colocando tudo no seu devido lugar. Eu como o grávido da situação, me sentei no cantinho da cama e fiquei olhando todo mundo trabalhando duro para organizar o meu quarto.

Até que...

– Você está grávido, não está morrendo, então, trate de ajudar a pelo menos segurar os sacos de lixo, enquanto despejamos tudo aí dentro. – Yoongi jogou as sacolas em mim e sorriu perverso com a minha cara de indignação.

– Tá bom. – Me dei por vencido. Arrastei-me até a cama e abri os sacos.

Pouco depois, o quarto já estava completamente limpo e organizado, nem parecia que era o mesmo cômodo de uns 15 minutos atrás.

– Pronto, agora que está tudo arrumado, eu já vou. – Jin se apoiou no colchão e me deu um beijo no nariz.

– Obrigado. – Sorri para ele. – Obrigado a todos vocês pela ajuda... com tudo.

– Por nada, Tae. – Jinhong segurou a mão do Hoseok. – Então, nós vamos deixar vocês a sós agora.

– É verdade. – Baek segurou os ombros de Luhan e já foi o guiando para fora do quarto.

Esses dois têm coisa.

Os outros o seguiram e saíram do quarto também, deixando nós dois sozinhos.

– Eu vou lá devolver as vassouras e já volto, tudo bem? – Kook segurou meu queixo e me deu um selinho.

– Eu vou tomar um banho enquanto isso. – Falei inocente.

– Ah não, Tae... – Ele voltou a se aproximar e segurou minha cintura. – Espere eu voltar para tomarmos banho juntos?

– Awwn, Jungkook... – Arfei com um beijinho que ele depositou no meu pescoço. – Kookie...

– Em, Tae? – Insistiu e passou a beijar meu rosto até chegar na minha boca. – Desde que ficamos sabendo sobre o Taekook, nós não ficamos juntos nem uma vez...

– Mas...

– Já fazem mais de quatro meses...

– É mesmo. – Suspirei e passei meus braços em volta do pescoço dele.

– Eu sinto a sua falta. – Sussurrou e me deu um selinho. – Sinto falta de tocar você... – Mais um selinho. – Sinto falta de sentir você... – Outro selinho. – Sinto falta de te dar amor... – Kook selou nossos lábios com mais firmeza e iniciou um beijo lento, bem gostoso.

Eu passei a acariciar sua nuca, puxando de leve os cabelos que se entrelaçavam em meus dedos. O alfa segurou minha cintura com mais firmeza e foi me empurrando com cuidado na direção da cama, onde nos deitou sem parar o beijo. Eu abri minhas pernas, afim de que ele se encaixasse com mais precisão sobre mim, e isso o fez arfar, ao sentir minha ereção contra a sua.

Jungkook enfiou a mão por baixo da minha blusa e começou a acariciar meus mamilos com a ponta dos dedos. Confesso que essa atitude antes nunca tinha sido tão excitante como agora; talvez meus mamilos estivessem sensíveis por conta da gravidez e isso estivesse me deixando louco.

– Ah... – Parei o beijo e apoiei minha mão de leve sobre a dele, que ainda estimulava meu peito esquerdo.

– Você gosta disso? – Sussurrou de maneira provocante. – Está gostoso? – Continuou e eu apenas assenti, com a boca semiaberta, soltando resmungos de aprovação pelo ato.

Kookie parou com os movimentos e levou os dedos até os próprios lábios, chupando-os de forma erótica, antes de voltar a me tocar com os dedos lambuzados de saliva. Eu senti um arrepio percorrer meu corpo e acabei por morder o lábio inferior, fechando os olhos devagar, quando ele passou a se movimentar entre minhas pernas também.

– Está sensível, Bombonzinho? – Murmurou no meu ouvido e passou a dar beijinhos estalados pelo meu pescoço.

– Kookie? – Chamei manhoso, já sentindo meu membro pulsar, ao ser estimulado por ele, mesmo sem estar sendo tocado diretamente.

– O qu... – Meu alfa começou a falar, mas foi interrompido pelo meu celular que começou a tocar. – Ignora, por favor? – Pediu, olhando nos meus olhos.

– Tá...– Arfei e o puxei para mais um beijo intenso.

Meu celular parou.

Jungkook levou a sua destra até o zíper da minha calça, mas o celular começou de novo.

– AAAh... – Resmungou e se ajoelhou na cama, com uma perna em cada lado do meu corpo, esticando de leve para alcançar meu celular que estava no criado-mudo. – São seus pais. – Suspirou e me entregou o aparelho.

– Desculpa... – Mordi o lábio, me sentindo culpado e atendi a ligação. – Oi, mãe.

– “Ei meu filho, está tudo bem com vocês?”

– Hum é, está sim.

– “E o resultado da votação? Nós estamos curiosos aqui para saber o resultado e vocês ainda não mandaram mensagem nenhuma... Então? Qual nome ganhou?”

– Taekook. – Sorri bobo e fitei o alfa com as bochechas rubras, ainda sentado sobre mim.

– “Ah, eu sabia que esse nome iria ganhar. Era o nosso palpite desde sempre!!” – Falou animada. – “Taekook ganhou!” – Percebi que ela falava com alguém que estava no outro lado da linha e de repente, ouvi algumas palmas.

– Tem mais alguém com vocês? – Perguntei.

– “Os pais do Kookie estão aqui também.”

– Oh! – Arregalei os olhos. – Os pais dele também estão aí... – Levantei uma sobrancelha para o alfa que me encarava confuso.

Ele sorriu brevemente e se levantou, pegando as vassouras que estavam perto da porta.

– “Tiveram muitos votos para Taekook?” – Minha mãe voltou a falar e Jungkook saiu do quarto.

– Ah sim, quase empatou com Sehun.

– “Eu desconfiei que Sehun também tivesse muitos votos, porque é um nome lindo.”

– O Jin ficou chateado porque Sehun não ganhou. – Ri soprado. – Ele ama esse nome.

– “Eu o entendo.” – Minha mãe sorriu do outro lado. – “Ah, o Jungkook está com você?”

– Não. Ele foi levar as... – Neste momento, ele voltou para o quarto. – Ah, acabou de voltar. Quer que eu passe o celular para ele?

– “Sim, por favor.”

– Minha mãe quer falar com você. – Estiquei o celular na direção do Kook, e ele pegou rapidamente.

– Oi? – Falou meio envergonhado. – Ah sim, eu também amei o resultado. Aham. Fiquei muito feliz também. Tudo bem. Sim. Oi, mãe?

Nesse momento, percebi que sua mãe também queria dar uma palavrinha com ele, e isso poderia demorar um pouco. Eu tentei me levantar da cama, mas ele me puxou pela camisa, me fazendo cair deitado.

Eu achei graça de tal atitude, principalmente que para eu não sair de lá, ele começou a fazer carinho na minha cabeça, sabendo muito bem que eu adorava aquilo.

– Deixa de ser chantagista. – Resmunguei e me levantei de novo, ganhando uma careta como resposta. Sorri com isso e caminhei na direção do banheiro para tomar o meu banho. Tirei minhas roupas, liguei o chuveiro e deixei a água cair bem quente sobre meu corpo, me dando uma sensação de relaxamento total.

Eu ainda estava visivelmente excitado, mas esperava que aquela água gostosa, fosse o suficiente para fazer todo e qualquer pensamento impuro sair da minha cabeça, me permitindo tomar um banho tranquilo, sem te que apelar para medidas de alívio pessoal.

Fechei os olhos e enfiei a cabeça debaixo da água, afim de me relaxar naturalmente. Aquilo tudo me fazia pensar que meu filho deveria achar os pais dele, dois pervertidos, por estarem fazendo isso, mas uma certa parte do meu corpo implorava para que o alfa voltasse a me tocar.

– Pensou que iria fugir de mim? – Ouvi a voz do Jungkook soar rouca atrás de mim, e tomei um susto, quase engasgando com a água do chuveiro.

– Você me assustou, Jungkook! – Resmunguei e escondi o rosto entre as mãos.

– Assustei? – Se aproximou de mim e eu pude notar que ele estava completamente nu, quando seu pênis tocou minha bunda.

– O que você planeja com isso? – Passei as mãos para trás e toquei seu quadril descoberto.

– Com o que? – Falou de modo provocativo. – Com isso? – Se impulsionou sobre minhas nádegas.

– Aham. – Assenti.

– O que você acha? – O alfa colou nossos corpos e me segurou com firmeza, ao que mordia o lóbulo da minha orelha. – Eu te quero tanto, Taehyung. – Sussurrou. – Da mesma maneira que você me quer. – Ele desceu as mãos devagar, até chegar no meu membro que já pulsava em expectativa.

Jungkook passou a me estimular embaixo daquela água quentinha e a sensação estava incrivelmente gostosa. Beijos e mais beijos eram depositados sobre minha pele, passando pelo meu braço, clavícula, ombro, pescoço, mandíbula, bochecha, até ele segurar meu queixo e me fazer virar para ele, afim de beijar minha boca.

Um beijo lento se iniciou e eu não sabia se prestava atenção nele ou na mão hábil do alfa me estimulando bem devagar.

– A cada dia que passa meu desejo por você fica maior... – Murmurou para mim, ao acariciar minhas nádegas com sua destra. – Você não tem noção do tempo que eu ando me segurando para não te pressionar contra a parede e te fazer ser meu... – Sua presença podia ser sentida e eu já estava totalmente entregue a ele.

Esse alfa mexe com todos os meus sentidos.

– Eu te amo, Taehyung... – Falou baixinho, antes de enfiar um de seus dedos na minha entrada e começar a movimentá-lo de leve dentro de mim.

– Eu também te amo, Jungkook. – Coloquei minha mão sobre a dele – a mesma que me masturbava -, e me virei de frente bem devagar, afim de estimulá-lo também, numa masturbação dupla.

Eu fechei o chuveiro e passei a dedicar minha atenção para ele, para nós dois. O moreno mantinha o olhar fixo no meu e eu podia ver profundamente, o tanto que ele sentia saudades de um momento só nosso. Confesso que eu também sentia falta disso, mas ultimamente tantas coisas foram acontecendo, que acabamos por deixar nossos momentos íntimos em segundo plano.

Durante o ato, eu segurei sua nuca com a mão esquerda e o beijei. Jungkook me beijava de um jeito apaixonado e doce, tudo aquilo que estávamos fazendo, não se resumia a satisfazê-lo e compensá-lo por quatro meses sem sexo. Não era isso que ele queria. Kook queria passar um tempinho comigo, um momento a sós, um momento em que possamos compartilhar amor, sem que o assunto principal seja o bebê.

Encerrei o beijo quando senti que chegaria bem rápido ao meu ápice, então, eu me virei de costas e acariciei seus cabelos, dando sinal de que ele podia enfim, me tornar dele de novo.

Com todo o cuidado possível, senti sua glande ser pressionada sobre minha entrada e soltei um gemido sôfrego ao que ele se deslizava para dentro de mim.

– Estou machucando você? – Murmurou perto do meu ouvido.

– São quatro meses, Kook. – Respondi, dando inspiradas e expiradas calmas, tentando manter a concentração.

– Está doendo muito? – Ele parou e acariciou meu ombro. – Fale a verdade para mim.

– Está. – Soltei o ar. – Mas não pare?

– Eu não quero que esse momento seja de dor para você...

– Já vai passar. – Assegurei. – Continue? Por favor?

– Eu vou com carinho, tá? – Ele beijou minha bochecha e ficou acariciando meu quadril, enquanto voltava com os leves movimentos de vai e vem.

Doía, mas era muito prazeroso. Me corpo implorava para que ele fosse mais rápido e mais fundo, mas resolvi deixar que ele comandasse o ritmo, porque ele sabe como se faz. Os gemidos baixos já escapuliam da minha boca e a intensidade das estocadas aumentou um pouco.

– A-ainda dói? – Gemeu.

– N-não... – Respondi da mesma forma.

Jungkook me puxou e me fez apoiar no seu peito, enquanto voltava a me masturbar. Estava tudo tão intenso naquele banheiro; o box já estava completamente embaçado por conta da água quente que outrora saía do chuveiro e por conta das nossas respirações. Os barulhos que se ouvia eram de gemidos e das minhas nádegas batendo contra o seu quadril.

– Gostoso... – Ele gemeu no meu ouvido e aumentou mais ainda o ritmo. – Ah Tae... – Senti meus cabelos serem agarrados por ele e serem puxados de leve, me causando um arrepio.

A presença de alfa do Jungkook estava cada vez mais forte e seus gemidos saíam cada vez mais roucos. Eu queria muito olhá-lo, queria muito beijá-lo e lhe fazer carinho, mas nessa posição em que estávamos, ficaria meio difícil.

O momento estava intenso, eu já sentia meu orgasmo chegando e ele me estimulava cada vez mais rápido.

JUNGKOOK ON

Eu sentia tanta falta de ter o meu ômega só para mim, sentia tanta falta de tê-lo nos meus braços se entregando a mim, confiando em mim para lhe dar amor. Tudo o que eu queria, era ter um momento de puro amor com ele, já que é isso que sentimos um pelo outro.

Por outro lado, algo ali estava um pouco estranho – não digo ruim, digo diferente -. Taehyung sempre teve um cheiro delicioso, aquele cheiro puro de um ômega, um cheiro adocicado que sempre me deixou louco; mas desde que descobrimos da gravidez, isso mudou e às vezes eu sinto o cheiro de um alfa. Ficar muito próximo dele, faz com que isso fique notável até demais, tanto que quando eu assustei, eu já havia perdido o controle e tinha permitido que minha presença aflorasse demais.

O ômega estremeceu nos meus braços e me olhou sobre os ombros, com uma expressão preocupada.

– O q-que foi? – Perguntou com a voz entrecortada.

– Desculpa, amor. – Enfiei meu rosto no seu pescoço e inalei seu cheiro puro, aquele que fazia eu perder qualquer resquício de sanidade. Passei a depositar chupadas no local, marcando-o e ouvindo ele gemer baixinho.

– Kookie... Ah Jungkook... – Tae deitou um pouco sobre meu peito e atingiu o seu ápice, se derramando deliciosamente na minha mão. Continuei com movimentos lentos para prolongar o orgasmo, ao que suas pernas davam tremidinhas involuntárias. – P-para, por favor? – Pediu com a voz manhosa e assim eu fiz.

Eu passei a segurar sua cintura com as duas mãos e aumentei o ritmo das estocadas, já que estava prestes a gozar também.

Olhei rapidamente para baixo. A visão de ter meu membro entrando e saindo de dentro dele e sentir que ele havia ficado mais contraído, me deu um tesão absurdo, que eu acabei atingindo meu limite e gozando ali mesmo.

– Nossa, Tae... – Me movi mais algumas vezes até não ter mais forças para continuar.

Abracei seu corpo e fiquei um tempo naquela posição, esperando minha energia voltar, para darmos continuidade ao banho.

– Eu sentia tanta falta disso. – Sussurrei. – Sentia tanta falta de ficar a sós com você para fazermos amor.

– Eu também sentia. – O ômega se afastou de mim e me retirou de dentro dele. – Eu ainda sinto. – Murmurou, voltando para meus braços e me abraçando. – Eu te amo.

– Eu também amo você, Bombonzinho. – Lhe dei um beijo na bochecha. – Eu machuquei você?

– Não. – Ele falou baixinho. – Foi bom, foi perfeito.

– Fico feliz em ouvir isso. – Acariciei seus cabelos. – Agora vamos tomar banho? – Ri soprado. – Banho de verdade.

– É, vamos. – Tae também sorriu e se afastou de mim, com as bochechas avermelhadas.

– Não precisa ficar com vergonha, seu bobo. – Abri o chuveiro e peguei o shampoo para lavar os cabelos castanhos do ômega. – Eu vou cuidar de você. – Murmurei.

****

Depois de jantarmos, nós fomos para o quarto dos gêmeos e ficamos conversando sobre coisas aleatórias. Jin e Namjoon não estavam presentes, pois, o ômega havia entrado no cio pela segunda vez desde que entrou no alojamento, e dessa vez Namjoon foi ficar com ele. Jinhong e Hoseok ficaram trocando carícias, enquanto Yoongi e Jimin brigavam durante uma partida de jogo de cartas. Quando foi mais ou menos umas dez horas, Taehyung se sentou no meu colo e ficou se enroscando em mim, falando que estava com frio.

– Você já quer deitar? – Perguntei e ele assentiu de um jeito manhoso. – Então vamos.

Nós levantamos dali, despedimos dos meninos e fomos para o nosso quarto.

– Me esquenta, Jungkook? – Tae fez um bico fofo, ao que se enfiava debaixo das cobertas. Ri com a situação.

– Claro que sim, Bombonzinho. – Me deitei junto dele e o puxei para meus braços. – Tae você está diferente. – Comentei.

– Diferente como?

– Tanto na personalidade, quanto no cheiro. – Franzi o cenho, ao perceber que aquele cheiro confuso havia voltado. – Você está se sentindo bem?

– Estou. – Murmurou. – Minha personalidade mudou para melhor ou para pior?

– Você está manhosinho, Bombonzinho. – Sorri. – É isso que eu quero dizer. Às vezes, do nada você fica manhosinho... devem ser os hormônios.

– Devem, sim. – Ele sorriu tímido.

Voltei a abraça-lo e mais uma vez, o cheiro forte invadiu minhas narinas.

– Tae? – Voltei a abraça-lo e me sentei na cama.

– Ai, Jungkook, está frio, volta aqui?

– Espere. – Levantei sua blusa devagar e abaixei perto da sua barriga. – Ei amor do papai. – Sussurrei. – Me conta uma coisa, é você que está com esse cheiro? – Dei um beijo na barriga dele e fiquei olhando o local.

– Você espera mesmo que ele responda?

– Não. – Crispei os lábios. – Mas deve ter uma explicação plausível para você ficar com esse cheiro. – Quando eu calei a boca, eu funguei de novo e senti. – Tae... é ele. – Sorri abertamente. – Taekook é um alfa.

– O que? – Meu Bombonzinho arregalou os olhos e fitou a barriga. – O cheiro de alfa que você tanto sente em mim, é dele?

– Aham! – Respondi animado. – Nosso bebezinho é um alfa!

– Uau! – Ele se sentou e me encarou de forma apaixonada. – E você está feliz com isso? – Provocou, brincalhão.

– Muito! Nossa, eu vou poder ensiná-lo tanta coisa e...

– E se fosse um ômega?

– Se fosse um ômega... – Respirei fundo e olhei nos seus olhos. – Eu faria tudo do mesmo jeito. O ensinaria a lutar e a ser um ômega forte igual ao papai dele. – Acariciei suas bochechas avermelhadas. – Eu teria muito mais medo de machucá-lo, mas ele seria como você.

– De verdade?

– Por que a pergunta, Tae? Você acha que eu não gostaria de ter um filho ômega?

– É que você pareceu ficar tão feliz por saber que é um alfa...

– Eu fiquei feliz por descobrir a raça dele e por descobrir que não é você que está com esse cheiro confuso, mas sim o bebê que está misturando os cheiros. – Respondi terno.

– Hum... – Tae me puxou e me fez sentar ao seu lado. – E o que é que você pretende ensinar para ele?

– Um tanto de coisa. – Falei animado. – Eu vou ensiná-lo a usar arco e flecha.

– Você? – Ele levantou as sobrancelhas. – Quero só ver se aprendeu direito para ensinar o nosso bebê.

– Eu aprendi, sim senhor! – Cutuquei sua cintura. – Seu bobo.

– Quero só ver. – Tae se deitou e me puxou. – Vem me esquentar logo, estou com frio.

– Ai, calma. – Gargalhei. – Vou ensiná-lo a lutar com espadas... – Provoquei.

– Eu que vou, você não luta com espadas melhor do que eu. – Ele deu de ombros. – Será que ele terá poderes?

– Não sei. – Umedeci os lábios. – Mas se tiver, qual será o poder?

– Não sei dizer, só sei que independente do que for, ele será incrível.

– Vai sim. – O puxei para perto e o abracei forte. – Boa noite, meu amor.

– Boa noite, Kook.

****

Acordei com o Tae remexendo na cama. Quando abri os olhos, vi que ele me encarava com um sorriso nos lábios, de forma perversa.

– Bom dia, Bombonzinho. – Me estiquei e lhe dei um beijo na testa. – Está tudo bem?

– Bom dia. – Sussurrou. – Está sim.

– Por que você está inquieto? – Olhei de lado.

– Sabe, Jungkook... – Ele se sentou. – Eu sonhei com maçã do amor, e agora eu estou com vontade de comer maça do amor.

Sorri.

– Você está com desejo, Bombonzinho? – Acariciei seu joelho e o vi corar.

– Eu só estou com vontade... – Fez um bico enorme.

– E qual é o tamanho dessa vontade?

– Ah... – Ele resmungou e escondeu o rosto entre as mãos. – Uma vontade do tamanho desse quarto. Jungkook, eu estou louco para comer maça do amor! Sabe, cheio de granulado colorido e mais aqueles enfeites gostosos que colocamos em doces, com aquele açúcar vermelhão em volta dela, melando minhas mãos e...

– Já entendi. – Dei uma risada. – Você está com desejo.

– Você faz maçã do amor para mim?

– Só vale se eu fizer? – Levantei a sobrancelha.

– Não, eu só quero comer.

– Ah que bom, porque eu não faço ideia de como faz isso.

– Você vai me dar? – Pediu manhoso.

– Eu vou, amor. – Me sentei na cama e ajeitei seus cabelos. – Eu vou sair e comprar um tanto de maçã do amor para você, pode ser?

– Aham! – Assentiu animadamente. – Obrigado. – Me abraçou.

– Por nada. Agora deixa eu levantar, porque eu preciso providenciar algo para o meu noivo querido, porque ele está com desejo.

– Awwn. – Tae bateu palmas, animado e se jogou na cama. – Vou ficar aqui esperando.

**

Eu poderia rondar a cidade inteira, em busca de maçãs do amor para o Tae, mas uma ideia melhor me surgiu e eu corri até a minha amiga Ji Yoon, que com certeza me ajudaria com isso. Bati na porta da nova diretora e esperei a permissão de que eu entrasse.

– Ei, Ji. – Sorri quando a vi, sentada naquele lugar que antes era do MinHo.

– Kookie!! Entre! – A beta sorriu animadamente. – Como estão as coisas?

– Estão ótimas, e com você?

– Aqui também está tudo ótimo.– Alisou as folhas sobre a mesa e manteve um olhar orgulhoso de si mesma. – Como está o Tae e o Taekook?

– O Tae está cada dia mais manhoso e o Taekook cada dia mais forte. – Sorri bobo. – Ontem eu descobri que ele será um alfa.

– Jura? – Ela arregalou os olhos. – Já dá para sentir o cheiro dele?

– Eu senti, Ji. Sabe, desde que ficamos sabendo da gravidez do Tae, que eu sinto um cheiro de alfa nele, antes eu até achei que fosse do Bae... bem... achei que fosse do Baekhyun, porque eles estavam andando juntos e o cheiro não era meu. Mas ontem, eu conversei com o bebê, eu senti o cheiro muito mais nítido e percebi que é do meu filho.

– Eu estou tão apaixonada por vocês três! – Ji Yoon se levantou da cadeira e veio me abraçar. – Que família linda que vocês montaram.

– Obrigado, Ji. – Acariciei as costas da beta.

– Mas me diz, o que te traz até a minha sala? Ah... – Revirou os olhos. – Eu ainda não acostumei com essa de “minha sala”. Para mim, eu sempre serei da cozinha, porque eu amo cozinhar e sinto muita falta de trabalhar com as frutas e...

– Ji Yoon? – Chamei. – Eu preciso da sua ajuda exatamente na questão de comida. E eu não conheço ninguém que cozinhe tão bem quanto você – na verdade a mãe do Tae também cozinha muito bem, mas eu não posso me encontrar com ela agora – e o Tae está com desejo de comer maçã do amor, Ji... eu não sei fazer isso, e como você cozinha muito bem e tem o poder de fazer as coisas crescerem do pé, você poderia...

– Fazer as maçãs para o Tae? – Completou minha frase, animadamente.

– Sim. – Suspirei. – Me ajuda?

– Ah, claro que sim, Jungkook! Nossa! – Ela tirou os óculos e me puxou para fora da sala. – Vou fazer uma maçã do amor que aprendi a receita com a minha avó. Posso fazer de vários jeitos e ele escolhe qual quer comer e pode comer todos, porque se não, seu filho vai nascer com cara de maçã e será vermelho feito uma.

– Meus deuses! – Assustei.

– Pois é. Toda vez que o Tae disser que está com vontade de comer algo, dê isso a ele, se não... – A garota me puxava par fora da casa, na direção do pomar do alojamento.

– Ji, não pode ser naquela macieira ali? – Apontei para uma árvore.

– Não, tem uma aqui que sempre dá os melhores frutos e sempre nascem maçãs com um sabor sem igual. – Continuamos andando.

– Eu não estou te atrapalhando? – Perguntei.

– Claro que não, oras! Se eu não atender o seu pedido, o MinHo vai me xingar porque eu deixei o neto dele querendo maçã do amor.

– Mas quem quer a maçã é o Tae.

– Dizem que é o bebê que induz essa vontade.

– Jura? – Arregalei os olhos. – Eu não sei de nada sobre a paternidade, então, caramba!

– É o que dizem, Kookie. Mas eu não duvido de nada... e sobre o bebê nascer com cara de maçã... essa é uma coisa que eu não pago para ver. – Ela parou em frente a uma árvore e pegou uma cestinha que estava ali do lado. – Conheço uns dez jeitos de fazer maçã do amor, e vou fazer de todas para o Tae.

– Eu fico muito feliz pela sua boa vontade, mas se for te atrapalhar...

– Cala a boca, menino! – A beta gargalhou e me deu um tapa no braço. – Eu fico muito feliz em saber que ele gosta de maçã do amor.

– E por que? – Franzi o cenho e ela engoliu em seco.

– Oras... porque eu sei fazer isso muito bem e fica muito gostoso e... bonito.

– Você fica feliz em saber que o Tae gosta porque fica bonito?

– E gostoso. – Assentiu de um jeito estranho, mas eu resolvi deixar de lado essa loucura. – Pronto! Já criei as dez maçãs. Jungkook, se quiser, pode ir ficar com ele, que quando tiver pronto, eu levo para seu o quarto embalado de um jeito bem bonitinho, até.

– Tudo bem. – Sem fazer perguntas dobre o porquê de ela ter ficado nervosa, eu a acompanhei até a casa e depois deixei que a mesma fosse sozinha para a cozinha.

Voltei para o quarto e encontrei o senhor preguiça ainda deitado.

– Não vai me dizer que nem lavou o rosto ainda? – Subi em cima dele e tirei o celular de suas mãos.

– Já sim, e onde está minha maçã?

– A Ji Yoon está fazendo. – Murmurei. Ela vai trazer para você quando estiver pronta.

– Ah, tá. Por que está me olhando assim?

– Porque eu quero te beijar. – Sussurrei.

– Então beija. – Respondeu no mesmo tom.

Eu me aproximei dele, selei nossos lábios devagar, dei um beijinho estalado e me afastei de novo.

– Só isso? – Tae mordeu o lábio inferior e fitou meus olhos. – Vem cá? – Murmurou, ao que passava as mãos para minha nuca, afim de me puxar para mais perto.

Iniciamos um beijo calmo e bem gostoso. Eu deitei direito sobre o ômega e me encaixei entre suas pernas, sem maliciar o ato. Fiquei acariciando seu rosto e seus cabelos, deixando meus olhos semicerrados para observa-lo enquanto me beijava.

Taehyung definitivamente é lindo eu o amo demais. Por mais que eu sempre fale isto, nunca vou me cansar de lembra-lo desse amor que sinto e sempre farei o possível para demonstrar o quanto o amo.

Nós brigamos, tivemos nossos desentendimentos, terminamos, tivemos momentos complexos na nossa relação e fora dela, mas desde que eu coloquei os pés aqui dentro desse alojamento, ele foi o único que sempre esteve ao meu lado, mesmo que fosse para me xingar ou me ameaçar de morte. Taehyung nunca me deixou sozinho e precisando de algo, desde o início, eu soube que ele era uma pessoa de coração enorme, porque por mais que ostentasse aquela casquinha de pessoa fria, por dentro ele sempre foi um doce, por mais que não assuma e talvez nem perceba, ele sempre se preocupou comigo.

Eu cheguei nesse lugar e recebi todas as recomendações possíveis para ter cuidado com ele, mas no primeiro instante em que o vi desmaiando no refeitório, eu já senti que nós poderíamos ser amigos e tive mais certeza ainda, quando ele chegou no quarto e me viu arrumando minhas coisas, pouco antes de fazer aquele escândalo.

Kim me odiou desde que desmaiou por me ver, me odiou desde que viu que dividiríamos o mesmo quarto, desde que o obrigaram a me treinar... Mas no mesmo momento em que ele passou a me odiar, eu passei a reparar no quão especial ele era, no quão atencioso e amigo ele era e nem mesmo sabia disso. Tae nunca me deixou sozinho, nunca me deixou precisando de ajuda e pela primeira vez que alguém disse que ele me odiava e ele viu nos meus olhos o tanto que aquelas palavras me machucaram, ele veio atrás de mim para se desculpar.

Eu fazia de tudo para irritá-lo, eu queria que ele quebrasse aquela casca que ele havia criado envolta si, e o modo que eu achei para fazer isso, foi mostra-lo que nem todo mundo é igual. Eu o irritei, eu quebrei todas as regras que ele impôs entre nós logo no primeiro dia, como por exemplo “Não me toque” e fiz ele voltar a brilhar como as fadinhas da história da Borboleta Azul. Taehyung sempre foi um anjo na minha vida, sempre foi um ômega incrível que parando para pensar nesse momento... eu o amei desde que o vi.

O amor é uma coisa complicada de explicar, é muito mais fácil sentir do que explicar, e se eu pudesse definir amor em uma palavra apenas, ela seria “Taekook”. Taekook na minha vida abrange tanta coisa. Tae é o Taehyung, Kook sou eu, Taekook é o nosso bebê, é família, é união, é um elo, é a corrente inteira, é ligação, é link...

Taekook é amor.

– Taekook é amor. – Tae sussurrou sobre meus lábios e ao afastar, notei que minhas vistas estavam embaçadas por conta de lágrimas que criaram e eu nem percebi; e seus olhos também estavam marejados, com um tom bem avermelhado. – Eu te amo... obrigado por ser essa pessoa incrível que você foi desde que me fez desmaiar por você...

– E obrigado por ser a pessoa que ameaçou a tirar minha vida. – Suspirei. – Se você não tivesse me provocado tanto, eu não teria feito você acreditar que era muito mais do que um ômega mandão... eu te amaria e não te falaria nada, porque nem eu saberia explicar o que sentiria por você. Aliás, eu te amo.

Tae selou nossos lábios rapidamente mais uma vez.

– E por falar em desmaio, por que você desmaiou quando me viu? – Fiz a pergunta que me assombra desde o primeiro dia.

– De início, eu achei que era porque você tinha jogado algum poder bizarro sobre mim... – Ele falou de modo engraçado. – Depois, eu pensei que fosse por essas histórias de Merges e etc, como se fôssemos alas gêmeas...

– E agora?

– Agora eu acho que é porque eu estava vendo pela primeira vez, o amor da minha vida. O meu herói, aquele que iria me libertar de todos os meus medos...

– E você acredita em qual versão?

– Eu acredito em almas gêmeas e essa coisa toda de pares de Merges fazem sentido para mim... mas a que eu vou acreditar e defender até o fim, é a de que eu estava conhecendo o meu futuro marido, o meu alfa, o meu amor.

– Seu Benzinho? – Lembrei do apelido carinhoso que há tempos ele não me chamava.

– Meu Benzinho. – Gargalhou. – Meu Kookie.

Sorri.

TOC, TOC...

– Jungkook e Taehyung? – Ji Yoon chamou do lado de fora.

– Estou indo! – Me levantei da cama e abri a porta.

Dei de cara com a beta carregando uma cesta embalada com papel celofane, amarrada com um laço de fita enorme.

– UAAAAUU! – Tae apareceu ao meu lado e seus olhos até brilharam ao ver as maçãs. – Tem de vários sabores!

– Tem sim! – Ji Yoon respondeu alegre. – É, Jungkook, está pesado...

– Ah! – Eu peguei a cesta nas mãos dela e a vis suspirar de alívio.

– Olha Tae, tem de chocolate ao leite, chocolate branco, tem comum, de paçoca, de biscoito, com confeitos, de sorvete, de bis, de mousse, de café...

– Maçã do amor de paçoca? – Franzi o cenho.

– É só colocar a paçoca esfarelada em volta do açúcar, Kookie, assim como o biscoito. – A garota explicou. – E a de sorvete... aconselho a comer agora, porque vai derreter rápido.

– Maçã do amor de café? – Insisti.

– É brigadeiro de café, Kook. – Ji Yoon gargalhou. – Você nunca comeu trufa de café?

– Não.

– É uma delícia. – Tae falou animado.

– Okay, então vá comer suas maçãs, que eu vou voltar ao meu serviço. – Ela sorriu de maneira engraçada e bem suspeita, antes de sair correndo.

– Obrigado, Ji!! – Gritei e ela só acenou de longe.

– Eu vou comer tudo! – Taehyung fitou a cesta com os olhos arregalados e brilhantes.

– Faça bom proveito. – Coloquei a cesta sobre a cama e deixei que o ômega se deliciasse com suas maçãs.

– Vem comer comigo?

– Não sei e curto maçã do amor de paçoca. – Sorri.

– Mas eu vou comer a de sorvete primeiro. – Tae sorriu de maneira perversa e eu me senti vencido, já que amava sorvete.

[Um mês depois]

– Tae, minha mãe acabou de me ligar, e disse que ao invés de irmos para a minha casa amanhã, é para irmos para esse endereço. – Estiquei um papel e o entreguei.

– Por quê? – Franziu o cenho e me encarou confuso.

– Eu não sei. Nem sei que lugar é esse, mas fica perto de onde eu moro. – Me deitei. – Na verdade, fica quase a mesma distância da sua casa até esse lugar, também.

– Então, tá, né... – Deu de ombros e se deitou ao meu lado.

– Boa noite, amor.

– Boa noite, Benzinho.

TAEHYUNG ON

Quando eu acordei, Jungkook estava no canto do quarto falando no telefone com alguém. Ele parecia meio confuso, mas não estava brigando.

Pouco depois, ele desligou o telefone e me encarou como se a pessoa estivesse louca.

– Quem era? – Perguntei entre um bocejo.

– Minha mãe. – Revirou os olhos. – Ela disse que eles fizeram uma recepçãozinha para comemorar o fato de que estamos noivos e a chegada do Taekook na nossa família, então, o que tem nesse endereço, é um chá que eles prepararam.

– E que horas exatamente é para irmos? – Perguntei.

– Parece que agora. – Suspirou. – Eu não entendi direito, mas ela disse que já estão nos esperando e... sei lá, Tae, que loucura!

– Meus pais também devem estar lá...

– Sim, eles estão.

– Deveria ser uma surpresa, porque eles não falaram nada comigo. – Fiz um bico.

– Só vamos descobrir quando chegarmos lá. – Ele deu de ombros. – Vamos nos arrumar e irmos de uma vez, porque eu estou curioso.

Nós tomamos um banho – juntos e com direito a pegadas maliciosas, mais conhecidas como masturbação dupla -, escolhemos algumas roupas bonitinhas, com o intuito de não passarmos vergonha perante o “chá” que nossos pais haviam preparado e depois de pegarmos nossas cosias, saímos do quarto.

O alojamento estava estranhamente quieto, me fazendo imaginar que todos os campistas resolveram fazer uma visita aos pais nesse fim de semana. Haviam algumas pessoas ali e outras aqui, mas em geral, ele não ficava tão vazio.

– Eu acho que a gente sempre saí cedo demais, para não ver esse tanto de gente saindo do alojamento. – Comentei.

– E nós sempre somos os últimos a voltarem. – Jungkook sorriu. – Atrasamos no banho dessa vez.

– Mas valeu a pena. – Mordi o lábio. – Kook, e o seu cio?

– Eu não terei cio até o Taekook nascer, Tae, para evitar problemas.

– Ah sim. Faz sentido.

– Mas depois que ele nascer... – Gargalhou perversamente.

– Depois que ele nascer, eu estarei fodido. – Completei a frase e ele riu mais alto ainda.

– Bobo.

Entramos no carro e durante o percurso até o endereço, ficamos conversando sobre coisas aleatórias.

– Chegamos. – Kook olhou pela janela. – Que lugar é esse?

– Eu ia fazer essa pergunta neste exato momento. – Sussurrei. – Deve ser um salão de festas.

– Bem, vamos chamar no interfone e ver. – O alfa saiu do carro e eu o segui.

PLIIIN... Apertamos o interfone e esperamos alguém atender.


Notas Finais


Twitter: @kimiejeon
Beijos.


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