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  3. Extra pt 2. Uniões

História Link - Extra pt 2. Uniões


Escrita por: MKimjin e kimiejeon

Notas do Autor


Espero que gostem e boa leitura.

Capítulo 39 - Extra pt 2. Uniões


Fanfic / Fanfiction Link - Extra pt 2. Uniões

LuBaek

BAEKHYUN ON

Luhan como sempre, me deixou meio estressado e eu o larguei sozinho, sem fazer nenhum empenho de acompanha-lo.

Hoje era sábado e quase todos os campistas foram para casa, o que me dava um momento de calma, onde eu poderia andar por aquele alojamento inteiro, sem ser atingido por uma flecha ou por uma bola de fogo.

Luhan é um ômega muito petulante, e ele me faz raiva com muita facilidade. Agora, ele fica me provocando, dizendo que ele é melhor do que eu em tudo e que eu não coragem nem de lhe dar um beijo. Se ele não toma iniciativa, a gente não se beija.

Mas pra quê que eu vou ficar tentando beijá-lo, sendo que toda vez que eu tento, ele se afasta para me provocar? Ele me irrita e eu prefiro sair de perto, do que fazer o que eu tenho vontade.

Quando eu finalmente encontrei um cantinho perto dos pés de maçã, meu celular recebeu uma mensagem nova do ômega. Bufei e a abri.

“Baek, onde você está?”

“Descansando de você, por quê?”

“Vem para o seu quarto? Quero falar com você.”

“Luhan, me deixa quietinho aqui.”

– Baekhyun? – Ele me mandou um áudio e sua voz estava muito mais manhosa que o habitual.

Luhan havia entrado no cio.

Eu me levantei correndo e fui para o meu quarto. O garoto é esperto, ao invés de ficar no quarto que ele dividia com outras pessoas, ele correu para o meu, já que eu estava sozinho.

Quando eu abri a porta, eu o encontrei sentado na minha cama, com os cabelos encharcados de suor e com a camisa colada no seu corpo esbelto.

– Baek? – Ele se deitou e enfiou sua mão dentro da calça, para começar a se masturbar.

– Luhan? – Tranquei a porta e me aproximei dele, tampando a respiração para não ataca-lo de uma vez. – Acho melhor você...

– Baek, fique comigo? – Encarar aqueles olhos pedintes e ao mesmo tempo queimando de luxúria, me deixava muito, mas muito tenso e com uma vontade enorme de voar para cima dele.

– Luhan... – Me ajoelhei na cama e fui para cima dele, tirando sua mão de dentro da calça e segurando seus braços acima da cabeça.

– Ah, Baek, não me torture e faça logo o que você quer. – Ele mordeu o lábio e me fitou. – Eu sei que você me quer.

– E eu quero mesmo! – Respirei fundo e deixei seu cheiro me invadir, me deixando louco.

– Então me mostre o tanto que você me deseja, Baekhyun. Você não quer que eu seja seu? Então faça eu ser... Eu te quero, Baek.

Eu me abaixei de uma vez, e tomei os lábios do ômega, iniciando um beijo intenso. Ele gemia e se mexia embaixo de mim, tentando ficar bem próximo, tentando fazer seu corpo ficar em contato direto com o meu.

– Então você me quer. – Sussurrei no seu ouvido e mordi o lóbulo da sua orelha, o fazendo se arrepiar embaixo de mim.

– Quero, quero muito. – Ele me beijou de novo, me fazendo perder todo e qualquer resquício de sanidade que ainda tinha dentro de mim. – Baek? – Murmurou entre o beijo. – Seja o meu alfa?

– Eu já sou o seu alfa. – Falei firme, ao que tirava nossas roupas. – Eu me tornei o seu alfa desde o dia em que eu te beijei naquele estábulo. – Tirei sua calça e acariciei seu membro duro. – Desde aquele dia, que eu prometi a mim mesmo, que não deixaria outro alfa encostar em você. – Voltei a me abaixar e o beijei, deixando nossos corpos completamente nus, se tocarem.

Sua pele pegava fogo.

Num movimento rápido, ele se virou e ficou em cima de mim, enquanto minhas mãos exploravam cada canto do seu corpo. Cada curva, cada cicatriz, cada centímetro de gostosura que aquele ômega tinha e que me deixavam louco.

– Baekhyun? – Chamou manhoso. – Nós teremos muito tempo para curtir, certo?

– Aham. – Respondi rápido, sabendo muito bem o que ele pretendia com aquela pergunta.

– Agora eu só quero ser seu.  – Ele me seu um selinho e se levantou, ficando sentado na minha barriga, ao que se masturbava.

– Então seja. – Sorri perversamente e segurei meu membro, enquanto ele se levantava, para que eu pudesse me posicionar na sua entrada.

Aos poucos, ele foi se sentando e sendo completamente preenchido por mim.

– Isso, Baekhyun... isso... – Gemeu arrastado, quando eu já estava totalmente dentro dele.

O ômega começou com movimentos lentos, mas foi aumentando o ritmo conforme eu entrava e saía de dentro dele com mais facilidade.

Passei a masturba-lo e o vi revirar os olhos e morder o lábio inferior.

Ele era um sem vergonha safado e eu gostava disso.

Gostava de um ômega mandão, que achava que era superior a mim.

Gostava de fazê-lo sentir que era mais esperto que eu e gostava mais ainda quando implorava pela minha presença ou pelos meus toques.

Luhan e eu já fizemos sexo fora do cio, num dia que bebemos um pouco para mais numa festa dos aniversariantes do mês. E eu confesso que adorei cada segundo. Esse garoto me tira do sério em todos os sentidos e me faz quere-lo muito mais, deseja-lo muito mais.

Ele era incrível, gostoso, perverso e uma ótima pessoa. Tinha um coração do tamanho do mundo e era gentil, o que me fazia me apaixonar cada vez mais.

– Baek... – Me chamou de maneira chorosa e se desfez na minha mão, soltando um gemido arrastado e rouco.

Eu atingi meu limite pouco depois, me derramando dentro dele e tombando a cabeça para trás, afim de recuperar o fôlego.

– Ah que loucura. – Sussurrei, quando senti o nó se formar.

Luhan deitou no meu peito e eu passei a acariciar os cabelos dele.

– Baekhyun?

– Oi, Lu.

– Eu te amo.

E essa foi a frase que mais me pegou de surpresa e a que mais me deixou feliz em toda a minha vida.

Sorri com a confissão e o puxei para um beijo.

– Eu também te amo, peste.

Jinseok

HOSEOK ON

Eu estava no meu quarto, conversando com o Jinhong.

O Jimin e o Yoongi resolveram sair para aproveitarem o fim de semana e eu decidi ficar no alojamento, com meu namorado, para aproveitarmos a calmaria e namorarmos um pouquinho.

– Hobi? – Ele me chamou em meio aos meus devaneios. – Me dá um beijo?

Sorri com o pedido inocente do ômega e me aproximei para selar nossos lábios.

De início, foi um beijo calmo e tímido, mas depois, eu senti uma vontade imensa de aprofundar o contato e parei de beijá-lo, com medo de que o mesmo se sentisse mal com o meu ato.

– Não para, não? – Pediu manhoso, o que bastou para que eu me virasse e deitasse parte do meu corpo sobre o dele, voltando a beijá-lo.

Jinhong arfou em meio ao beijo e passou a descer a mão pelo meu corpo, o que e deixou meio sem saber o que fazer, então eu parei de novo e fitei seus olhos.

– Algum problema? – Ele falou baixinho.

– Jin... – Respirei fundo. – Olha, eu te amo e eu te respeito demais. – Acariciei seu rosto. – Eu me controlo sempre para não fazer algo que possa te assustar... mas eu ainda sou um alfa.

– E daí?

– E daí, que se você me provocar demais, vai chegar num ponto que eu não vou conseguir parar. Então... vamos parar por aqui? Só faça alguma coisa, quando você sentir que está preparado para... Só me atente quando você puder aceitar que eu posso perder o controle e...

– Eu entendi, Hobi. – Ele corou brevemente e acariciou meu rosto. – Você me quer?

– Eu não vou te responder isso.

– Por quê?

– Porque eu não quero que minha resposta te influencie em nada.

– Não vai influenciar. – Jin me deu um selinho demorado. – Não vai influenciar, eu prometo. Você quer a mim?

– Muito. – Sussurrei. – E saiba que, quando você estiver preparado, eu farei tudo ser especial.

– Então... eu também quero você. – O ômega falou num sussurro quase inaudível. – Eu quero que você seja o meu primeiro e único...

– Você não acha melhor esperar seu cio?

– Não... eu quero que minha primeira vez seja especial. Quero me lembrar de cada momento com você. – Ele acariciou meu rosto e levou suas mãos para meus cabelos, entrelaçando os dedos ali. – Desculpa se pareço um tarado...

– Para... – Sussurrei. – Não diga isso. Você não é um tarado. É normal sentir vontade. Eu também sinto, só não falo nada pra você não se sentir pressionado.

– Eu sou um bobo, não sou?

– Por que você diz isso?

– Todos os ômegas ficam com seus alfas e a gente nunca passou de beijos e carícias. Toda vez que o beijo intensifica, a gente para.

– E é por isso que eu te amo. Você é diferente e esse seu jeito me encanta.

– Não te incomoda?

– Nem um pouco. – Sorri. – Você é perfeito, Hong. – Terminei de me deitar sobre ele e beijei sua boca, sua bochecha, orelha, pescoço – onde eu dei uma chupada de leve – e voltei para a boca, iniciando um beijinho lento.

Jinhong abriu as pernas de um jeito tímido e me deixou encaixar entre elas.

Eu pretendia fazer tudo com calma e fiz uma nota mental, prometendo a mim mesmo, que independente de como estivessem as coisas, se ele pedisse para parar, eu pararia; nem que fosse necessário sair dali e ir direto para o banheiro, me aliviar.

Eu queria deixa-lo relaxado e tranquilo, para que não sentisse dor alguma e aproveitasse nosso momento ao máximo.

Enfiei minha mão direita por baixo da sua blusa e passei a acariciar sua pele arrepiada, sentindo-o arfar entre o beijo. Resolvi ousar mais um pouco e enfiei minha mão dentro da sua calça, acariciando seu membro sobre a cueca.

Parei o beijo e voltei a distribuir fracos chupões pelo seu pescoço, ao que tocava diretamente sua ereção e espalhava pré gozo pela glande.

Ele era uma pessoa tímida e eu sabia disso. Eu não podia força-lo a nada, não podia fazer nada para deixa-lo com vergonha ou chateado.

Eu o amava, e faria o impossível para que ele sentisse o amor que eu sinto. Eu amo cada gesto seu, cada palavra de carinho que ele direciona a mim, cada olhar, cada toque e agora, nesta cama, eu o amaria como nunca amei.

Faria essa demonstração de amor, da forma mais íntima possível. Faria ser especial, ser único. Faria ele sentir que, para mim, ele era perfeito e que não precisaria ter vergonha ou medo de ficar ao meu lado. Mostraria meu lado romântico, mas sem dizer uma palavra. Faria ele sentir e aproveitar cada toque, cada beijo, cada sussurro de como aquilo era especial e bom... faria sua primeira vez ser memorável.

Eu tirei nossas roupas e o vi corar brevemente, mas fingi que não vi e o beijei, para mostrar que para mim, estava tudo perfeito.

Eu poderia incrementar o ato, fazer algumas longas preliminares, mas eu sentia que ele não estava pronto para sentir eu chupando-o e menos ainda para fazer o mesmo em mim. Tudo o que eu queria, era que ele fosse se sentindo melhor para que pudéssemos fazer mais coisas com o passar do tempo.

Depois de prepara-lo devidamente, eu parei o beijo.

– Posso? – Sussurrei no seu ouvido e o vi assentir.

E assim, eu me posicionei na sua entrada e o beijei, para distrair da dor que, provavelmente ele sentiria.

Jinhong arfou e parou o beijo, para gemer de maneira sôfrega.

– Se quiser que eu pare, pode falar, que eu paro.

– Você conseguiria?

– Sim. – Parei de forçar e fitei seus olhos. – Quer?

– Não... – Falou manhoso. – Pode continuar, só... vai devagar, tudo bem?

– Tudo bem. – Murmurei, ao que voltava a penetrá-lo e beijá-lo.

Aos poucos, eu já conseguia me mover e fazer com que ele não sofresse tanto com a dor.

Meu ômega gemia baixinho embaixo de mim, provavelmente se segurando para não fazer sons que pudessem ser constrangedores.

Eu me sentia muito feliz por ele estar confiando em mim para fazer isso; me sentia especial para ele, assim como ele é para mim.

Desde o dia em que o vi, eu tive vontade de conversar, de puxar assunto, de saber sobre mais coisas da vida dele, de compartilhar coisas da minha própria vida.

Pela primeira vez, eu quis um ômega para ser meu, e não apenas um caso a mais.

Eu quis o Jinhong, para dividir uma vida com ele; para passar os cios e construir família. Por mais que nós ainda não tenhamos conversado sobre isso, eu pretendo ter esse tipo de conversa num futuro próximo.

Eu realmente o quero.

– Hobi... – Ele falou manhoso entre os gemidos. – Ah, Hobi... – Jin fechou os olhos e mordeu o lábio inferior.

– Me beija? – Usei minha voz de alfa e ele obedeceu imediatamente.

Alguns segundos depois, o ômega gemeu arrastado entre o beijo e eu senti minha barriga ser atingida pelo seu líquido quente. Eu acabei gozando também, me sentindo muito bem e tendo o melhor orgasmo que eu já tive na vida.

– Eu te amo. – Sussurrei para ele. – Obrigado por confiar em mim.

– Você é especial, amor. – Jin acariciou meu rosto e suas bochechas estavam com um adorável tom avermelhado. – Quando meu cio chegar, você pode marcar a mim?

– V-você tem certeza? – Perguntei, ao que meus olhos passaram a lacrimejar.

– Tenho. Eu te amo, Hoseok, e quero passar toda a minha vida ao seu lado.

– Eu vou fazer cada segundo valer a pena. Eu te prometo. – Sussurrei e o beijei.

****

MinHo e Dra. Park

MINHO ON

Eu acho que estou apaixonado.

Sei lá.

Depois de tanto conviver com essa mulher, eu acho que definitivamente gosto dela.

Por que eu não notei isso antes? Ela sempre educada, sempre estava pronta para me ajudar, sempre cuidou dos meus campistas como se fossem seus filhos, e eu sei que ela não fez isso porque era apenas sua função. Ela realmente gostava deles e cuidava deles.

Quantas e quantas vezes ela serviu como a mãe que o Namjoon perdeu, e eu não me dei conta de que ela era tão perfeita assim?

Agora eu entendo todas as vezes que meu filho ficava por horas e horas falando dela. Obviamente ele gostava dela demais e além disso, ele me fazia pensar na doutora.

Mas por que eu nunca olhei para ela com outros olhos?

Na verdade, eu acho que sempre olhei para ela com outros olhos, mas nunca tive coragem de dizer. Porque pensando bem, esse sorriso dela me aquece e me faz ter vontade de sempre encará-lo. E sempre foi assim.

Eu pensava muito na minha falecida esposa, mas eu acho que ela ficaria feliz em me ver feliz, e com alguém que seja tão boa, principalmente com o nosso filho.

– Por que está me olhando assim, MinHo? – Sua voz doce invadiu meus pensamentos, e eu me dei conta de que, depois que voltamos do restaurante, eu parei o carro em frente à sua casa, nós saímos do mesmo e passei a encará-la como um maníaco.

– Você é linda. – Falei como se fosse óbvio.

Seu sorriso doce estampou seus lábios pintados com o batom vermelho, e ela prendeu o cabelo atrás da orelha, de maneira tímida.

– Obrigada, você também é.

– Nós... rm, podemos nos encontrar amanhã? Afinal é domingo e só teremos que voltar para o alojamento na segunda feira, certo?

– Ah, sim, tudo bem. Podemos. – Park sorriu mais uma vez e eu fiquei encarando seu rosto.

De repente, começou a chover.

– Ah, eu tenho que entrar! Não posso cuidar dos campistas, estando doente.

– Sim. É. Então, boa noite.

– Boa noite. Obrigada pelo jantar.

– Por nada. – Engoli em seco, ao vê-la dando as costas para mim. – Ah, Shin-hye?

– Oi? – Ela se virou de frente e foi aí que eu tomei iniciativa.

Caminhei até ela, segurei sua cintura e beijei seus lábios, da forma que eu já queria ter beijado.

Ela era uma mulher extremamente doce, e depois desse beijo, posso confirmar: eu estou apaixonado.

Definitivamente apaixonado.

– Então... – Ela sussurrou sobre meus lábios. – Você não quer entrar?

– É, eu acho que eu quero. – Sorri e ela também.

E então, eu entrei.

Estou dando mais uma chance para o amor.

Quem sabe dê certo mais uma vez e o destino me permita ser feliz?

Afinal, minha família está crescendo cada vez mais.

Feliz eu já sou, mas posso ajudar a ficar tudo completo.

Ji Yoon & Kwon Jiyong

Jéssica & Kris

Kisu & Yoon Bo-ra

JI YOON ON

– Então, vamos? – Falei para Jéssica, que estava arrumando o cabelo há uns dez minutos ao meu lado. – Os meninos já estão esperando!

– Ah, calma. É um encontro de casais para comemorar o namoro do MinHo com a Shin-hye, então, devemos ir arrumadas.

– Chega, Jéssica. – Revirei os olhos e a puxei pelo braço. – Vamos logo, antes que eles vão embora.

– Ah, tá bom! – A garota – que agora estava loira – veio correndo e pegou sua bolsinha rosa, com formato de uma concha, que estava na minha cama. – Vamos logo!

Nós encontramos com os meninos do lado de fora da casa, e eles nos olharam com cara de “até que enfim”.

– Culpem a Jéssica. – Falei rápido. – Nunca vi alguém se atrasar tanto para arrumar.

– Não tem problema. – Kwon beijou minha bochecha e sorriu. – Vamos?

– Vamos sim. – Falei.

– Vocês estão lindas. – Kris sorriu para nós, o que fez a Jéssica corar.

Eles eram uns betas legais, e confesso que eu estava bem interessada nesse Kwon Jiyong. Ele era muito gentil, amigo e... lindo.

Meus deuses, que lindo esse garoto. Outro dia eu tive a oportunidade de vê-lo lutando sem camisa e quase morri.

Nós chegamos no carro do Kris, entramos no mesmo e passamos a fazer nosso percurso até um restaurante italiano a céu aberto que o MinHo havia combinado de nos encontrarmos.

Rapidamente, chegamos no nosso destino e, como imaginado, fomos os últimos a chegar.

– Eita, Jéssica, as pessoas só estão esperando a gente para jantar, que vergonha.

– Cale a boca, Ji.

Nos saímos do carro e caminhamos até o pessoal, que estava sentado perto de uma fonte.

– Demoraram, em! – Tae, que já estava com aquele barrigão esperando o Taekook, se levantou e apertou minhas bochechas. – Ji Yooooon, você está linda!

– Obrigada, meu docinho. – Sorri para ele. – E esse meninão, aí, está bem?

– Está ótimo! Cada dia melhor. – Ele acariciou a barriga e sorriu bobo. – Vive acordando quatro da manhã e fica me chutando. Ah, mas venha, quero apresentar alguém para vocês! – Ele pegou eu e a Jéssica e nos levou até uma garota de cabelos castanhos que estava sentada perto do Kisu. – Esta aqui é a Yoon Bo-ra, a prima do Jungkook que nos ajudava nas fugas.

– Ei, tudo bem? – A garota se levantou e sorriu docemente para nós.

– Ela é linda, não é? – Tae sorriu abertamente.

– Sim, muito linda. – Jéssica cumprimentou a garota, sendo seguida por mim.

– Olha, eu garanto que se mais alguém fugir, eu não vou ter nada a ver com isso, tudo bem? – Bo-ra falou de maneira engraçada, o que nos fez gargalhar.

– Até porque, se você fizer mais alguém fugir, eu vou morrer de ciúmes. – Tae fez um bico e a garota sorriu com ternura para ele.

– Não precisa se preocupar que eu não farei mais isso. – A garota riu soprado.

– Então, vamos ver o resto do pessoal. – Jéssica comentou e nós fomos cumprimentar o restante das pessoas que estavam ali.

MinHo ficou todo feliz em nos ver, e eu mais feliz ainda, por ver que ele e a Dra. Park estavam se dando tão bem, e estavam visivelmente bem apaixonados um pelo outro.

– Venham, sentem-se conosco. – Shin-hye apontou para as cadeiras vazias do seu lado. – O rodízio de pizza já vai começar.

**

Depois da noite agradável que tivemos no restaurante italiano, nós quatro resolvemos dar um passeio pela cidade. Caminhamos calmamente pela praça que tinha lá perto, e enquanto Jéssica ia para outro cantinho para beijar o Kris, Jiyong me segurou pela cintura e me puxou até atrás de uma árvore.

– Então quer dizer que você gosta de me ver lutando sem camisa?

– O que? – Arregalei os olhos.

– Eu consigo ouvir o que você pensa, Ji.

– Kwon, eu te proíbo de invadir minha mente e fazer essas coisas! Então você controla mentes?

– Controlo de um jeito diferente. – Ele sorriu. – Eu consigo ouvir e manipular o que você pensa e vê.

– Não ousa fazer isso comigo. – Cruzei os braços.

– Eu não pretendo usar meus poderem em você. – Ele segurou meu rosto e se aproximou. – Eu pretendo te beijar.

Kwon selou nossos lábios com delicadeza e eu quase me derreti toda. Eu sabia que todo aquele sentimento provinha da minha cabeça, e que ele não estava me induzindo a nada; e eu confesso que estava gostando muito.

Eu estava feliz.

Sempre fui sozinha naquele alojamento e só fiz alguns amigos depois que o Jungkook entrou para lá.

Eles eram minha família agora, e parece que eu estava tendo a oportunidade de ter alguém; assim como Jéssica, que viveu presa naquela clínica, e agora andava de mãos dadas pela praça com o Kris, que controlava a água da fonte e fazia imagens incríveis com a mesma.

Nós encontramos os betas que faziam as borboletas voarem nos nossos estômagos e eu me sentia bem feliz e com um ponto bem grande de esperança.

Será que eu definitivamente encontrei alguém para passar o resto da minha vida comigo?

– Encontrou. – Kwon sorriu para mim e eu corei, ao lembrar que ele conseguia ouvir meus pensamentos.

– Eu fico feliz. – Confessei e subi nas suas costas, para continuarmos com nosso passeio pela praça da fonte, à moda italiana.

[Nos dias atuais]

[Um mês depois da festa de aniversário do Taekook]

JUNGKOOK ON

Eu estava no cercadinho, brincando com meu filho, que acabara de completar dois anos e um mês.

Taehyung estava no andar de cima, tomando um banho, pois, o mesmo havia chegado há pouco tempo da academia, e parecia meio estressado.

– Papa. – Meu filhote subiu no meu colo e começou a coçar os olhinhos.

– Você quer dormir, amor? – O aconcheguei no meu colo e vi que seus olhinhos estavam vermelhos. – Então dorme no colo do papai.

Eu comecei a cantar, como sempre fazia e isso fez com que ele dormisse em dez minutos. Levei Taekook para o quarto dele, liguei a babá eletrônica e fui para o meu quarto, conversar um pouco com o Tae. Quando abri a porta, encontrei o ômega de roupão, sentado na cama, me fuzilando com os olhos.

– Ei, amor, o que foi?

– QUE PALHAÇADA É ESSA, JUNGKOOK? – Ele jogou meu celular na minha direção, mas por sorte, eu consegui pegá-lo, antes que o mesmo atingisse o chão e quebrasse em mil pedaços.

– Do que vocês está fal... – Parei de falar, ao ver a seguinte mensagem na minha tela: “Estou com saudades de você, Kookie. Vamos nos encontrar para relembrar os velhos tempos? Yejin”.

– Quem que é essa vaca?

– Calma, Tae. – Caminhei até ele e tentei segurar sua mão, mas ele me afastou com um tapa no dorso da minha.

– Não me toque.

– Amor, você vai me deixar falar. – Falei firme. – Eu sei que você está com raiva, mas você não sai desse quarto enquanto eu não falar.

– Tá. – Ele cruzou os braços. – Fala.

– Amor, para início de conversa, essa Yejin, é aquela garota que eu te falei que já fui apaixonado por ela...

– CRETINO! – O ômega veio para cima de mim, me enchendo de tapas.

– PARA! – Consegui segurá-lo. – Para! O Taekook está dormindo.

– Eu te odeio! – Ele disse, já começando a chorar.

– Não odeia, não. – Falei calmo. – Tae, eu não sei como ela conseguiu meu número. Você pode olhar aí que o número é desconhecido, o que significa que eu não tenho o contato dela. Eu não sei o que ela quer, e também nem quero saber. Mas olha, fique calmo, desde aquela época que eu não a vejo.

– Eu vou matar essa garota!

– Para, amor. – Acariciei seu rosto. – Eu amo você, Bombonzinho. Você achou mesmo que eu estava te traindo?

– Relembrar os velhos tempos, Jungkook? – Ele falou de maneira irônica.

– Amor, olha o conteúdo da mensagem. Relembrar os velhos tempos, significa que não são atuais. E sabe o que fazíamos nos velhos tempos? Tomávamos sorvete, corríamos no parque, fazíamos trabalhos escolares juntos... tudo o que dois amigos fazem. Ela nunca me deu esperanças. Eu é que fui um idiota e confundi amizade com a...

– Não ouse dizer essa palavra. Eu te proíbo de dizer sobre amor seu com outra pessoa que não seja eu ou o Taekook.

– Não era amor, Taetae. Eu não amava ela. Eu achava que era amor, mas amor é o que eu sinto por você e pelo filhote.

– Apaga essa mensagem! – Ele disse firme e fez um bico.

– Depois eu apago. – Me aproximei dele e beijei seu pescoço.

– Depois porquê? Quer salvar o número dela quando eu não estiver perto? – Ignorei e continuei a beijar seu pescoço. – ANDA, JUNGKOOK, aah... – Ele gemeu baixinho e nesse momento, seu cheiro ficou mais forte, o que me deu total certeza, de que essa falta de humor era o cio chegando. – Ah, Jungkook... – Falou manhoso.

Eu o deitei na cama e subi em cima dele, já sentindo meus olhos tomarem a cor vermelha. Os beijos pelo seu pescoço, foram se transformando em chupões, enquanto ele se mexia em baixo de mim, tentando fazer seu membro ser pressionado contra o meu.

Rapidamente, eu tirei minha roupa e abri seu roupão, para me encaixar melhor entre suas pernas. O contato das nossas ereções fez gemidos saírem de nossas bocas, antes de começarmos com um beijo cheio de luxúria.

Tae gemia embaixo de mim, e eu sabia que não podia fazer muita hora, porque alguém teria que buscar o Taekook e ficar com ele, enquanto o cio não acabasse.

Eu direcionei minha mão para sua entrada e a massageei de leve, sentindo que sua lubrificação natural já estava escorrendo. Introduzi um dedo e o senti arfar contra minha boca. Mais um dedo e um gemido sôfrego escapuliu dos seus lábios.

– Anda, Kookie, eu quero você. – Pediu de forma extremamente manhosa. – Eu te quero, Kookie.

– Xiiu... – Sussurrei no seu ouvido e tirei meus dedos de si. – Abra as perninhas direito para mim? – Usei minha voz de alfa e ele obedeceu na hora. Eu segurei meu pênis e o pressionei contra a entrada do ômega, fazendo-o deslizar com facilidade para dentro do Tae.

Já tinha muito tempo que nenhum de nós dois não entrava no cio, e parece que nossos corpos estavam contribuindo muito bem para que tudo fosse feito sem dor e com prazer.

– Vai logo...

Eu sorri com o desespero dele e passei a movimentar com calma, fazendo-o gemer sem a menor vergonha.

– Anda, Jungkook, vai mais rápido.

Resolvi aumentar o ritmo, e parar de fazer hora, já que a qualquer momento, o Taekook poderia acordar.

Nós gemíamos em sincronia e o cheiro do ômega me parecia cada vez mais forte, o que estava me deixando louco.

Minhas costas estavam sendo maltratadas pelas unhas alheias e eu apertava suas coxas com toda minha vontade, ao que chupava seu pescoço e o deixava todo marcado.

– Ah, Jungkook... – Ele arfou. – Vai fundo, vai?

Eu parei com os movimentos, me levantei e apoiei seus pés no meu peito, para conseguir assim, masturba-lo e fazê-lo gozar rápido, já que esse cio parecia que veio com toda a força que o outro não veio.

Eu precisava tirar meu filho de casa.

Voltei com as estocadas fortes e passei a estimulá-lo, fazendo-o se agarrar aos lençóis e castigar seu lábio inferior, deixando bem claro para mim que eu tinha atingido seu ponto sensível.

Ver o meu ômega daquele jeito, me fazia ter vontade de jogar todo o meu controle pelos ares e fazer exatamente tudo o que ele me pedia entre um gemido e outro; mas eu tinha consciência plena do meu bebê dormindo no cômodo ao lado e não podia deixar isso acontecer.

Mas depois que alguém o buscasse...

– Ahh Jung-Jungkookie... – Ele gemeu arrastado e gozou deliciosamente na minha mão, me fazendo atingir meu limite no mesmo momento, por conta da sua contração e da vista gostosa que eu tive, de vê-lo se desfazendo por mim.

Ficamos mais um tempo naquela posição, esperando o nó se desfazer.

– Amor? – Sussurrei e captei seu olhar faminto por mais. – Vá para o banheiro e fique na água fria, preciso tirar o Taekook daqui.

– Ah, não... – Ele pediu manhoso, enquanto eu me retirava de si. – Volta, Kookie?

– Bombonzinho, eu já volto. Vou ligar para minha mãe e pedir a ela para ficar com o bebê.

– Não demora. – Tae falou baixinho, enquanto caminhava sem vontade para o banheiro.

Eu limpei minha mão, peguei meu celular, disquei o número da minha mãe e esperei chamar, enquanto eu arrumava a bolsa do Taekook.

– Alô, mãe? Preciso da sua ajuda. O Tae entrou no cio.

**

[Um mês depois]

– Jungkook? – Tae apareceu correndo no quarto e me deu um baita susto, porque eu estava bem distraído lendo um livro. – Jungkook!

– O que foi, amor? Aconteceu alguma coisa?

– Aconteceu!

– O que foi? – Me aproximei dele e antes que eu pudesse tocá-lo, ele levantou uma espécie de termômetro na minha cara.

– Eu estou grávido!

– O QUE?

É, não era um termômetro.

E eu ia ser pai de novo.

[Dois meses depois]

– Então, papais, vocês já querem saber o sexo? – A Dra. Park nos perguntou com um sorriso secreto nos lábios.

– Queremos! – Eu e o Tae falamos em uníssono.

– Então... é uma menina!

– Acertamos de novo! – Tae falou animado e eu gargalhei.

– Foi sim. – Selei nossos lábios.

– Eu sabiaaaaaa! – Minhyuk gargalhou e balançou o Taekook que estava no colo dele.

A outra metade dos nossos amigos gritaram de alegria, porque agora estavam empatados. Metade torcia para o Taekook ser um menino e acertaram; agora, a outra metade ainda insistia numa menina e cá está ela...

Nossa menininha está chegando.

– Jungkook? – Tae sussurrou e me puxou para falar no meu ouvido. – Você está sentindo esse cheirinho doce?

– Não. – Franzi o cenho e um sorriso enorme se alargou nos seus lábios.

– Pois eu sinto.

– Você quer dizer que nossa bebê é...

– Ômega! – Ele sorriu de forma sapeca.

Uma menina ômega...

Eu vou ter muitíssimo trabalho.

Mais do que eu imagino.


Notas Finais


Twitter: @kimiejeon
Beijos.


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