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História Link - Alfas: 10, Taehyung: 0


Escrita por: MKimjin e kimiejeon

Notas do Autor


Espero que gostem e boa leitura.

Capítulo 4 - Alfas: 10, Taehyung: 0


Fanfic / Fanfiction Link - Alfas: 10, Taehyung: 0

Depois que eu quase matei Jungkook dentro do quarto, ele passou a me ignorar completamente e eu estava adorando isso. Fora dos treinos, o máximo de palavras que nós dizíamos, era bom dia, boa tarde ou boa noite. Jeon desaparecia durante o dia e só voltava de noite, eu não fazia ideia do que ele tanto fazia, mas também, não tinha interesse em saber.

Já haviam passado duas semanas desde o ocorrido e é claro que eu tomei um xingo servido do diretor e fui ameaçado a perder minha espada caso isso voltasse a acontecer, mas foi só isso.

No dia após à confusão, Jungkook se atrasou, mas não tanto quanto da primeira vez e eu briguei com ele de novo.

No terceiro dia de treino, mais uma vez atrasado, porém, apenas dez minutos. Como nada é perfeito, Jungkook estava brincando com o arco e quase acertou uma flecha em mim, o que ocasionou em outra briga.

No quarto dia, ele estava com a cabeça no mundo da lua e eu tive que repetir quase tudo o que dizia, resultado? Briga.

Por fim, acho que o diretor se cansou de nos ver brigar e mandou Baek nos acompanhar nos treinos, para tentar amenizar a situação. Claro que isso não ajudou em nada, afinal, tinham dois alfas no mesmo ambiente que eu e ambos soltavam farpas o tempo todo.

Devo admitir que, Jungkook melhorou em 80% suas atitudes infantis durante o treino e passou a tratar aquilo com mais seriedade. Agora ele já chegava na hora certa, já sabia atirar perfeitamente com um dos tipos de arco, parou de fazer brincadeiras com tudo e nós não brigávamos todos os dias, mais, o que desencadeou a despensa de Baekhyun dos treinos, claro que, a seu contragosto.

Esta manhã estava especialmente fria. Acordei mais cedo, tomei meu café e já desci para o local de treino, afim de organizar as armas.

Hoje eu estava de bom humor, então resolvi atender a um pedido antigo do moreno, que era treinar usando espadas. Enquanto ele não chegava, eu comecei a praticar sozinho, com uma espada em cada mão, batendo com vontade num boneco de madeira que tínhamos ali.

– Taehyung? – Me virei de uma vez e avistei Jungkook se aproximando de mim, com um copo em cada mão.

– Chegou cedo, Jeon. – Comentei.

– Eu vi você levantando e me levantei logo depois. – Ele parou do meu lado e me ofereceu um copo.

– O que é isto? – Perguntei desconfiado.

– Chocolate quente. E está bem quente mesmo, então se você puder...

– Ah. – Guardei as espadas e peguei o copo.

– Obrigado, já estava me queimando. – Ele sorriu e deu uma golada no seu chocolate.

– Eu que devo agradecer. – Virei o copo e provei do líquido. Aquele gosto me fez lembrar de casa, me fez lembrar de quando minha mãe fazia chocolate para mim e pior, me fez lembrar daquela carta que eu não tinha aberto e que agora residia dentro do meu livro.

– Está bom? – Jungkook perguntou, me tirando dos meus pensamentos.

– Está uma delícia. Quem fez? – Perguntei.

– Fui eu. – Ele disse, enquanto se sentava num montinho de feno e batia a mão no espaço ao seu lado, para que eu pudesse me sentar ali com ele.

– Você? – Fiquei surpreso. – Você sabe cozinhar?

– Eu sei de muitas coisas, Taehyung. – O moreno deu outra golada no chocolate. – Se bem que isto não é exatamente cozinhar, qualquer um sabe fazer isso aqui.

– Não desse jeito. – Comentei. – Ficou realmente muito bom.

– Obrigado. – Jungkook sorriu de lado e ficou quieto.

Um silêncio estranho tomou conta de nós e o frio parecia só aumentar.

– Está frio, não é? – Perguntei quando comecei a tremer.

– Não. – Ele respondeu. – Quer dizer, sim, está, mas não desse jeito que você está sentindo.

– Quando começarmos a treinar, isso melhora.

– Então vamos começar logo. – Ele se levantou e esticou a mão para me ajudar a ficar de pé. – Com qual arco vamos treinar hoje?

– Com nenhum. – Falei, recebendo um olhar curioso do outro. – Hoje nós vamos usar espadas.

Jungkook ficou todo sorridente e começou a alongar, ansioso.

– Já não via a hora. – Ele comentou, ainda sorrindo.

– Eu sei. – Falei simples e lhe entreguei uma espada. – Agora, por favor, toma cuidado com isso, porque ao contrário das flechas, essas coisas são bastante afiadas e podem arrancar um pedaço fora.

– Coisas, não, Taehyung, espadas.

– Isso. Espadas. – Foi engraçado ouvir Jeon me corrigir, e por incrível que pareça, ele não fez isso para me irritar, ele apenas falou e pronto.

Comecei a ensinar algumas coisas básicas para o mais novo, que me ouvia com muita atenção e fazia tudo o que eu mandava.

Incrivelmente, o ensino com as espadas fluiu bem melhor do que o ensino do arco e flechas, e pela primeira vez, eu me senti orgulhoso do meu aluno e de mim mesmo, por ter conseguido ensiná-lo.

– Parabéns, Jungkook. Hoje você se saiu muito bem. – Elogiei, enquanto nós juntávamos as armas; outra coisa que ele passou a fazer, me ajudar a guardar as coisas depois dos treinos.

– Kim Taehyung me elogiando? O que está acontecendo?

– Está acontecendo, que você está parando de agir igual a uma criança.

– Mereço um abraço. – Ele sorriu e abriu os braços para mim.

Eu até pensei em lhe dar um aperto de mãos, mas um vento forte e gelado nos atingiu e jogou um tanto de arco no chão, derrubou algumas espadas e espalhou alguns fenos que estavam soltos.

– Aaah, droga. – Reclamei. – Odeio quando a natureza fica revoltada.

– Antes fosse a natureza. – Jeon comentou sério.– Vamos juntar essa bagunça.

– Do que você está falando?

– Em juntar as coisas que caíram. Você viu que caiu um tanto de coisa? – Ele alterou o tom de voz.

– Não estou falando disso. E abaixe esse tom para falar comigo. – Saí andando e fui pendurar os arcos no lugar de volta.

Um tempo depois, Baekhyun chega na arena de treino.

– O que aconteceu aqui? – Ele pergunta e eu percebo que ele tentava segurar uma risada.

– Qual é o seu problema? – Jungkook anda até ele e o encara.

– Calma. Eu vi que vocês estavam aqui e eu vim oferecer ajuda.

– Ninguém precisa da sua ajuda. Some daqui.

– Garotinho novato achando que pode falar assim com os veteranos. Você sabe quem sou eu?

– Você é um idiota.

– Olha aqui... – Baek foi pra cima do Jungkook e eu tive que intrometer.

– PAREM VOCÊS DOIS. – Gritei e recebi olhares reprovadores dos alfas. – Eu não tenho medo de vocês. E se continuarem com essa palhaçada, eu bato nos dois ao mesmo tempo.

– Você não faria isso comigo. – Baekhyun sorriu sarcástico.

– Faria questão de começar por você.

– Taehyung, você está vendo o que está dizendo? Você está me ameaçando por causa desse alfa nojento que você odeia.

Quando Baek disse isso, Jungkook me lançou um olhar reprovador e saiu andando. Eu não ia atrás dele, mas não tinha necessidade nenhuma do mais velho falar essas coisas.

– Você é um idiota, Baek.

– E você é cego, Taehyung. Eu sempre estou aqui por você, sempre fiz de tudo por você, sempre fico feliz quando você me chama de Baek, te defendo de todo mundo...

– Cala a boca. – O interrompi. – Você faz isso tudo porque quer. Eu nunca te pedi para me defender e nem para ficar no meu pé, fingindo que está me protegendo.

– Eu sempre te protegi.

– Eu não preciso que façam isso por mim e sempre deixei isso bem claro.

– Taehyung, eu sou apaixonado por você e você não dá a mínima para mim e ainda me humilha na frente desse imbecil. Você se apaixonou por ele?

– Deixa de ser ridículo, Baekhyun.

– Então fica comigo. – O moreno me empurrou com força na parede e tentou me beijar.

– PARA. ME SOLTA. – Comecei a gritar. Tentei alcançar minha espada na cintura, mas eu havia a deixado em cima de uma mesinha, junto com a do Jungkook.

– Ei? – Ouvimos uma voz fininha feminina e olhamos para o lado.

Parada perto de nós, havia uma garotinha, alfa, de aproximadamente uns cinco ou seis anos de idade, nos encarando profundamente.

Ela tinha os cabelos castanhos na altura da cintura, vestia uma calça apertadinha vermelha e um sapatinho da mesma cor. Sua blusa branca contrastava com o restante da roupa e combinava com sua pele clarinha.

– Você é mau. – Ela sussurrou e apontou para o moreno na minha frente, que não tirava os olhos da garota e nem me soltava. – Pode sair daí. – Ela saiu de um transe e me encarou, abrindo um sorriso lindo.

– Quem é você? – Perguntei.

– Meu nome é Minzy. – Ela sorriu e colocou os bracinhos atrás do corpo e ficou balançando de um lado pro outro. – E o seu?

– Taehyung.

– Taehyung, pode sair daí. – Ela disse, gesticulando como se tivesse insistindo.

Olhei para o mais velho na minha frente, e vi que ele permanecia na mesma posição. Puxei meus braços do dele e saí do lugar, deixando o outro do mesmo jeito.

– O que aconteceu? – Perguntei.

– Eu consigo paralisar as pessoas. Isso não é legal?

– Nossa. Como você fez isso?

– Não sei explicar. Mas ouvi algumas pessoas dizendo que eu entro na cabeça delas e elas ficam sem reação. – Ela gargalhou. – Mas isso é loucura, como eu poderia entrar na cabeça de alguém? Eu sou grande.

– É verdade. Que loucura. – Ajoelhei na sua frente e gargalhei junto com ela. – Vamos sair daqui antes que ele acorde? – Estiquei minha mão.

– Uhum. – Minzy segurou minha mão e saiu dali comigo, sorridente e dançante. – O que de especial que você sabe fazer? – Ela me perguntou, inocente.

– Nada... – Respondi baixo. – Eu só uso arcos, flechas, espadas, dang, dao, shuriken, hanbo... Essas coisas. – Sorri.

– Uau, e ainda me diz que não sabe fazer nada? Você é o que mais faz. – Dessa vez, ela rodopiou três vezes. – Eu gosto de música, mas aqui não tem nenhuma.

– Quem te disse isso? – Sorri ladino. – Eu sei tocar alguns instrumentos e posso tocar para você dançar.

– De verdade?

– Sim. – Disse animado. – Venha, vou te dar uma coisa.

Continuei andando até a parte da casa em que os mais velhos dormiam, deixei a garotinha sentada na sala e fui correndo até o meu quarto. Abri a porta correndo e fui até meu criado mudo, retirando de lá, uma caixinha comprida.

Voltei para a sala e estiquei a caixinha para ela.

– O que é isso? – Minzy parecia bastante curiosa, enquanto abria a caixa.– UMA FLAUTA? – Ela gritou.

– É, você gostou?

– Eu adorei. – A mocinha dava gritos fininhos de emoção, enquanto pulava. – Você pode me ensinar a tocar, depois?

– Claro. Depois eu te busco para podermos ensaiar, tudo bem?

– Tá bom.

– Ei? – Chamei e me ajoelhei na frente dela de novo. – Obrigado por me ajudar hoje. Considere esta flauta como um presente de agradecimento.

– Por nada. Obrigada pelo presente. – Ela disse ainda encarando a flauta. – Diga para o seu namorado, que não precisa de ele ficar com raiva de você.

– Eu não tenho um namorado.

– Tem sim, aquele garoto de cabelos pretos. – Ela se virou e foi em direção à porta. – Ele gosta de você... – Ela sussurrou e saiu correndo.

**

– Então quer dizer que Kim Taehyung foi salvo por uma garotinha e ainda por cima, alfa? – Yoongi ria desesperadamente.

– E ela ainda me disse que eu tinha um namorado. – Comentei.

– Claro que ela ia dizer, Taehyung. Baekhyun estava quase te engolindo e ela viu.

– O mais estranho, é que ela disse que o meu namorado tinha cabelos pretos, mas o Baek não tem cabelos pretos.

– Tae, ela é uma criança. Crianças vão diferenciar cabelos como pretos, amarelos e vermelhos.

– Vou apresentar seus amigos para ela. Quero ver o que ela vai dizer dos cabelos deles. – Falei com o intuito de fazer Min Yoongi perceber que crianças não são tão ingênuas a ponto de não saber diferenciar preto de marrom.

– Provavelmente irá dizer que são vermelhos.

– Vou fazer esse teste. – Dei uma golada no meu refrigerante. – Ela vai gostar dos gêmeos ruivos, eles são engraçados, não são?

– São muito mais que isso. – O loiro me lançou um olhar perverso.

– Argh, Min. Dá um tempo. – Reclamei.

De repente, alguém bateu na porta.

– Entra. – O mais velho gritou.

– Olá. – O ruivo menor – acho que Jimin era o nome dele – sorriu para nós. – Suga, você está ocupado?

– Não, precisa de mim? – Yoongi perguntou de um jeito doce.

– Huum, sim. Pode ir no meu quarto daqui há pouco?

– Sim, já vou. – Ele respondeu e o ruivo fechou a porta.

– Suga? – Perguntei fazendo uma careta.

– Sim. Combina, já que tenho a pele branca e sou doce.

– Ah claro, doce como um limão. – Brinquei.

– Doce como açúcar, mas isso é só para o meu alfa. – Yoongi se levantou da sua cama e foi pegar uma blusa de frio.

– Seu alfa? Que nojo. – Falei, enquanto andava em direção à saída do quarto.

**

Estava no refeitório, quase acabando de jantar, quando olhei para o lado e vi Jungkook sentado sozinho numa mesa mais afastada, me encarando. Continuei com meu olhar sobre ele por um tempo, até que o moreno virou o rosto, pegou sua bandeja e saiu dali.

Terminei meu jantar e me despedi dos hyungs ali na mesa, Namjoon, Yoongi, e seus novos alfas, Hoseok, Jimin e Jin.

Caminhei devagar até o quarto. Desde o momento em que o Jungkook saiu correndo da arena, eu não estou me sentindo muito bem, parece que eu estou angustiado com o fato de que Baekhyun foi sem educação demais. Normalmente, eu não ligaria para isso, mas me passou pela cabeça que, Jeon estava sozinho ali, com exceção de mim, eu não via ele conversando com mais ninguém e eu sabia o quão ruim isso era. Então, eu resolvi pedir desculpas, eu não fiz nada, mas acho que tiraria um peso enorme das minhas costas e ele poderia ficar um pouco melhor.

Entrei no quarto e avistei o moreno deitado na sua cama, aparentemente dormindo. Dei uma passada rápida no nosso banheiro, escovei os dentes e me preparei para dormir.

Sentei na minha cama e fiquei encarando o mais novo ali, estava escuro, mas eu podia ver uma parte do seu rosto. Será que amanhã ele iria querer treinar? Será que aquela coisa toda mais cedo o chateou muito? Eu queria me desculpar, mas ele já estava dormindo, e se tem uma coisa que eu aprendi com Yoongi, é que você não deve acordar quem dorme.

Puxei minha coberta sobre as pernas e encostei nos travesseiros, na esperança de que uma hora o sono chegasse, porém, sem sucesso. Me deitei de todas as formas possíveis e nenhuma era agradável o suficiente. Sentei na cama e encarei o Jeon mais uma vez.

– Ah que se foda. – Cochichei e levantei da minha cama, indo até a dele e me sentando do seu lado. – Jungkook? – Chamei baixo. – Jungkook?

– Hum?

– Acorda. Eu preciso falar com você.

– Sai daqui Taehyung.

– Por favor, me escute?

– O que você quer? – Ele alterou o tom de voz e se sentou na cama.

– Jungkook, eu queria te pedir desculpas pelo que houve mais cedo.

– Por que você quer pedir desculpas? Você não me odeia?

– Não dê ouvidos ao Baek. Ele é um idiota.

– Eu sei que ele é um idiota. Mas você é um idiota maior ainda.

– Deixa de ser ignorante. Eu vim aqui te pedir desculpas por uma coisa que eu nem tenho culpa e você ainda conversa assim comigo?

– Você devia ter deixado eu bater nele. Aquele imbecil não larga do seu pé e eu sei que você detesta isso. Além do mais, aquela jorrada de vento que jogou tudo no chão, foi ele quem provocou. Eu vi ele fazendo isso. Mas não, o ômega atrevidinho do alojamento tem que mostrar que acha que é mais forte que um alfa.

– Eu sou mais forte que um alfa. – Retruquei.

– Não, você não é.

– Você vai ver. Amanhã eu te provo que sou mais forte que você. – Levantei da cama e apontei o dedo para ele.

– Você quer provas? – Jungkook se levantou da cama rápido e me agarrou pelo braço, me empurrando com força contra o armário, logo apertando seu corpo contra o meu. – Você quer que eu te prove que eu sou mais forte que você? – O moreno falava bem perto do meu rosto e eu estava sentindo o calor saindo da sua boca.

– Jungkook? – Chamei baixinho.

– O que foi, Taehyung? Perdeu a pose de machão? – O mais novo me provocava e eu estava sem reação.

– Me solta. – Tentei ser firme, sem sucesso nenhum.

– E se eu não quiser te soltar? – Ele se aproximou mais e encostou sua testa na minha. – O que você vai fazer? – Jungkook diminuiu bastante o tom de voz, e agora falava aos sussurros.

– Jeon, se você não me soltar... – Parei a frase no meio. Estava muito difícil de respirar e meu coração parecia que iria pular para fora. – Me solta, por favor?

– Se você me desafiar, de novo... – Ele me soltou e se afastou um pouco de mim. – Você não vai gostar do que eu vou fazer.

– Você é muito atrevido, garoto. – Falei alto demais. – Você invade meu quarto, ocupa meu tempo para ficar te treinando e ainda ousa a ser atrevidinho comigo? Eu vou te desafiar quantas vezes eu quiser e se você fizer algo comigo, eu te bato na hora do treino, já que eu não posso fazer isso aqui.

– Taehyung, para com isso.

– Seu mimadinho, infantil. – Provoquei.

– Kim, já mandei você parar com isso.

– Eu não tenho medo de você.

– Kim. Taehyung. Para. Com. Isso. – Ele disse pausadamente.

– Eu sou um idiota mesmo. Perdi meu tempo para te pedir desculpas e é isso que você faz. Você é só mais um alfa de merda que só sabe ameaçar, mas não faz nada.

– Taehyung. – Jungkook virou de uma vez e segurou minhas bochechas com a mão direita. – Eu já mandei... – Ele começou a me empurrar na direção do armário, de novo. – Você parar de me provocar.

Bati minhas costas no móvel e o garoto pressionou seu corpo com mais força sobre o meu. Era estranho vê-lo daquele jeito, não parecia nada com o garoto infantil que ficava fazendo gracinha na hora do treino.

– Cretino. – Xinguei aos sussurros.

– Repete. – Ele ordenou e isso eu fiz questão de obedecer.

– C.R.E.T.I.N.O.

– E sabe o que você é?

– O que?

– Um folgado, atrevido, imbecil, idiota... – A cada palavra que ele dizia, ele se aproximava mais de mim e eu comecei a sentir uma coisa estranha na barriga. – E um puta de um gostoso.

– Jungko... – Fui interrompido bruscamente pelo outro que pressionou seus lábios com força sobre os meus.

Um arrepio correu meu corpo inteiro e eu não conseguia respirar.

Ai, caramba, eu acho que vou desmaiar...


Notas Finais


Twitter: @kimiejeon
Beijos.


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