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História Link - Alívio ou não?


Escrita por: MKimjin e kimiejeon

Notas do Autor


Espero que gostem e boa leitura.

Capítulo 9 - Alívio ou não?


Fanfic / Fanfiction Link - Alívio ou não?

Taehyung não saiu da enfermaria no mesmo dia em que foi para lá, como Namjoon havia dito que aconteceria. Ele voltou para o quarto na manhã seguinte e eu achei melhor esperar um pouco do lado de fora e deixar ele ter um tempo só para ele.

– Para de tremer, Jungkook. – Jin ria de mim, ao ver meu nervosismo.

– Eu estou nervoso. – Falei.

– Ah jura? Não tinha percebido isso. – Yoongi gargalhava com a minha reação. – Calma, Jungkook. Está nervoso só porque você anunciou para o alojamento inteiro que o Tae é seu ômega e agora todo mundo quer saber se você o marcou?

– Não está ajudando, Yoongi. – Ri soprado e encarei o outro. – Eu vou entrar.

– Não é melhor esperar mais um pouco? – Jin me olhou desconfiado.

– Eu não vou machucá-lo. – Admiti.

– Pode ir, Kookie. – Namjoon sorriu e abraçou Jin. – Mais cedo ou mais tarde você vai ter que entrar e conversar com ele.

– Não esqueça de contar que você é um lúpus. É melhor você contar, do que ele ficar sabendo pelos outros. – Yoongi me advertiu.

– Tudo bem. – Assenti e virei as costas.

– E, Jungkook? – Yoongi me chamou de novo. – Se você realmente gosta dele e quer tê-lo como seu ômega, fala com jeitinho, tá? Se não ele vai tentar te matar. – O loiro disse sério e eu não contestei.

Obviamente, eu não duvidava de que isso realmente poderia acontecer.

Caminhei devagar até o nosso quarto e ao encostar na maçaneta, pude sentir a presença forte dele lá dentro. Abri a porta e entrei bem calmo, encontrando o outro de frente para o quadro que eu e a Minzy colamos. Dei dois passos e parei na frente do guarda-roupas, juntando as mãos na frente do meu corpo e esperando algum tipo de reação do ômega.

Taehyung permaneceu imóvel por mais alguns segundos, mas depois respirou fundo e se virou devagar na minha direção. Só aí que eu pude ver o quão machucado ele tinha ficado. Minzy curou as feridas, mas as marcas ainda estavam lá.

Fiquei estático, observando aquele olhar triste do outro, mas de repente, ele começou a chorar. Tae desfez aquela pose de uma pessoa forte, e apoiou a mão na barriga – provavelmente pelas dores que sentia – e deixou que as lágrimas saíssem, sem vergonha alguma.

Eu me senti tão mal ao vê-lo daquele jeito, que eu só pensei em correr até ele e o acolher em meus braços. O mais velho apoiou a cabeça no meu ombro, escondendo o rosto e apoiando os braços no meu peito – sem me abraçar -, e chorou mais ainda.

– Isso, Tae. Chora. Coloca tudo para fora. – Eu definitivamente nunca vi alguém chorar dessa forma. Taehyung não fazia a mínima questão de chorar baixo, ou chorar pouco... ele simplesmente chorou. Chorou tudo o que não havia chorado, desde a época do primo. E eu estava lá, estava lá com ele, estava lá para ele, acariciando seus cabelos e em silêncio, respeitando esse momento.

Depois de mais ou menos uns 15 minutos chorando direto, Tae foi se acalmando aos pouquinhos e ficou em silêncio, apenas com respirações pesadas.

O que eu poderia dizer? Taehyung não era uma pessoa fácil, eu poderia dizer que tudo ficaria bem, mas ele brigaria comigo, eu poderia dizer que o protegeria, mas ele diria que não precisa de proteção, eu poderia dizer que gosto dele, mas ele se afastaria de mim...

O que dizer e o que fazer?

Tentei me afastar o mínimo dele, para poder ver seu rosto, mas ele não deixou. O hyung passou os braços pelo meu pescoço e agora sim, ele me abraçou forte, como se dependesse do meu abraço para viver.

Decidi respeitar sua decisão, e apenas o empurrei bem devagar até a cômoda, e apoiamos lá. Fiquei completamente em silêncio, apenas acariciando os cabelos e a cintura do mais velho.

– Eu achei que ia morrer... – Ele disse bem baixinho perto do meu ouvido, quebrando aquele silêncio que estava me matando.

– Eu nunca deixaria isso acontecer. – Respondi no mesmo tom.

– Por que você me salvou?

– Porque eu preciso aprender a atirar com o restante daqueles arcos. Quem me ensinaria se você morresse? – Menti e dei um sorriso ridículo.

– Hum... – Tae fez um barulho que eu não sabia dizer se era gemido, risada ou choro.

– Eu não podia deixar você morrer. – Fechei os olhos e comecei a falar devagar. – Eu não posso ficar sozinho nesse quarto, eu não posso... – Respirei fundo. Eu não sabia exatamente o que dizer. A única certeza que eu tinha, era que eu não podia ficar sem aquele ômega. – Você é muito importante para mim, Kim. Desde que eu cheguei aqui, você foi o único que se preocupou em me ajudar, o único que conversou comigo, mesmo que para me xingar. – Dei um sorriso soprado.

– E você quis se afastar de mim... – Ele choramingou.

– Taehyung? – Chamei sério, mas desisti do que eu ia dizer. – Me desculpe.

– Se você tivesse comigo, isso não teria acontecido. – Essa frase dele deixou meu coração em pedaços.

Eu fui o culpado. Eu deveria protegê-lo, mas não o fiz...

– O que você queria? Que eu ficasse andando atrás de você, enquanto você não largava um ômega que fingia ser um alfa? Enquanto você me ignorava e me dava má resposta toda vez que eu puxava assunto?

– Eu queria que você tivesse conversado comigo. Eu comecei a andar com o Jin, mas você não fazia nada, além de me encarar.

– Taehyung, você ficou num estresse comigo, só porque eu afastei nossas camas. – Dessa vez eu me afastei e fitei seu rosto roxeado.

O mais velho olhou de lado e tentou esconder a marca, o que fez eu me aproximar de novo e abraça-lo.

– Você não entende, não é mesmo? – Ele disse com voz de choro.

– Não, Tae. Eu não te entendo. Eu queria muito te entender, queria muito saber as coisas que você pensa, mas infelizmente eu não posso fazer isso.

– Você é muito burro e muito lerdo.

– Então me explica? – Virei meu rosto e deixei minha boca encostada na sua orelha direita. – É sério. Eu quero muito te entender.

– Foi estranho para mim depois que você se afastou. – Tae deu uma fungada e continuou. – Depois daquela época, eu não me aproximei de ninguém, eu não contei nada para ninguém, não deixei ninguém se aproximar de mim. Aí você chega, bagunça minha vida inteira, me faz fazer coisas que eu jurei não fazer nunca mais e aí depois você simplesmente quer se afastar.

– Tae? – Suspirei. – É você quem não entende. – Voltei a acariciar os cabelos do outro. – Naquele dia, eu podia ter perdido o controle e ter te machucado. Eu não me perdoaria nunca se fizesse isso com você.

– Mas você não machucou e nem perdeu o controle. – Ele insistiu.

– Mas eu posso perder. E perto de você, isso não seria difícil. – Confessei.

– Por quê?

– Porque você me tira do sério, em todos os sentidos. – Sussurrei no ouvido dele e emaranhei meus dedos nos seus fios morenos, dando um leve puxão, o que fez ele se arrepiar.

– Não se afaste de mim? – Tae cochichou e apertou o abraço.

– Só se você me prometer uma coisa. – Falei sério e passei minhas mãos para as pernas do outro, levantando-o e fazendo ele se sentar sobre a cômoda.

– Que coisa? – Taehyung ainda falava baixo e não me soltava de jeito nenhum.

– Só se você me prometer que irá me bater, me machucar ou até me matar, se eu perder o controle e fizer algo de ruim com você.

– Tá. – Ele disse simples. – Desde que eu possa julgar o que é ruim ou não, eu aceito.

– Tudo bem. Você julga o que você quiser e eu faço a minha parte, que é proteger você e não deixar ninguém encostar um dedo em você.

– Eu recebendo ajuda de um alfa... – Ele resmungou e eu sorri.

– Eu te prometo que não vou deixar ninguém te machucar. – Falei sério.

– Não diga isso.

– Por que não? – Perguntei, confuso.

– Porque os dois que tentaram me matar, me fizeram essa mesma promessa.

– Então não foi promessa. E outra coisa, eu não sou igual nenhum deles. E se eu estou te falando que vou te proteger, é porque eu vou te proteger.

– Obrigado. – O mais velho cochichou.

– Você não precisa agradecer por isso.

– Eu estou com sono. – Tae mudou de assunto do nada. – Eu não consegui pregar o olho essa noite.

– Então dorme um pouco.

– Não. Eu vou acordar assustado e isso me faz mal...

– Eu fico aqui com você.

– Não precisa. – Taehyung me afastou dele e se levantou da cômoda. – Eu vou tomar um banho e ficar quieto aqui, lendo.

– Você quem sabe. – Achei melhor não insistir no assunto e saí de perto do ômega, sem me preocupar em encarar seu rosto.

Kim pegou uma muda de roupa limpa no armário e entrou no banheiro, sem me falar nada e sem olhar para mim.

Eu disse, o hyung é incompreensível, agora há pouco ele estava um doce, e agora ele não me quer por perto.

Deitei na minha cama e fiquei mexendo no celular, até que o outro saiu do banheiro e pegou um livro, na sua estante.

– Ah, droga... – Ele reclamou.

– O que foi?

– Eu não consigo ler. – Ele fez um bico. – Meu olho está inchado e minhas vistas estão um pouco embaçadas.

Taehyung ficou com uma carinha de tristeza tão grande, que eu larguei o celular na hora e andei na direção da cama dele.

– Deixa eu ler para você? – Agachei e fitei seu rosto machucado.

– Não precisa. – Ele respondeu baixinho e virou a cabeça mais uma vez.

– Por que você não quer olhar para mim?

– Porque eu estou com vergonha desses machucados horríveis... eles são a prova de que eu fui um fraco... – Tae abaixou a cabeça e começou a chorar de novo, mas um choro silencioso.

Eu me levantei e sentei na sua cama, me ajeitando na cabeceira.

– Vem cá? – Peguei o ômega pela cintura e o puxei para perto de mim, afim de deixa-lo entre as minhas pernas e apoiado no meu peito. – Não precisa ter vergonha de mim. – Sussurrei.

Taehyung deitou no meu ombro e se aninhou onde eu o coloquei. Passei meu braço esquerdo em volta dele, para apoiá-lo, e com a outra mão, eu segurei o livro e comecei a ler.

Li um capítulo, dois, três, e no quarto, percebi que o hyung havia dormido. Coloquei o livro em cima do criado mudo e tentei me afastar do outro, para que ele pudesse dormir confortavelmente em sua cama, mas no meu primeiro movimento, ele agarrou minha camisa e sussurrou bem, mas bem baixinho mesmo:

– Não me deixe?

– Tae, você precisa deitar para dormir direito. – Respondi para o outro, que mantinha os olhos fechados.

– Eu preciso... – Ele se calou por um instante e então, eu percebi que ele estava conversando comigo e dormindo ao mesmo tempo. – ... de você.

– Tudo bem, eu fico aqui. – Puxei o ômega para mais perto de mim e fiquei lhe fazendo cafuné. – Você tem um cheiro incrível. – Falei, mas não fui respondido.

Incrivelmente, o cheiro do ômega mexia comigo de uma forma que nenhum outro mexeu antes. Por mais que ele me fazia muita raiva, me provocava, me batia e brigava comigo, estar perto dele me acalmava, me excitava e me deixava alegre, como se nada de ruim fosse acontecer comigo.

Algum tempo depois, ouvi um toc toc na porta.

– Entra. – Falei alto o suficiente para que a pessoa ouvisse, mas não o suficiente para acordar o mais velho.

Jin abriu a porta desconfiado e espiou devagar, antes de entrar no quarto.

– Ele dormiu. – O mais velho cochichou e ficou boquiaberto, logo fechando a porta arás de si. – Tae não conseguiu pregar o olho nem um minuto, essa noite. Ele deve confiar muito em você.

– É... – Respondi sem jeito. – Ou ele está apenas cansado.

– Você ainda não contou, não foi? – Ele me encarou sério.

– Ainda não, mas vou contar.

– Conta mesmo, Jungkook. E respeite a decisão dele, seja ela, qual for.

– Eu sei que vai ser difícil para ele. – Falei.

– Mas não esconda isso do Tae.

– Tudo bem. – Cochichei e dei um beijo na bochecha do ômega.

– Você gosta dele, não gosta? – Jin perguntou sério.

– Claro, ele é meu amigo. Assim como vocês são.

– Eu não falo nesse sentido.

– Então você quer saber se eu estou apaixonado por ele?

– Que bom que você entendeu. – O de cabelo rosa sorriu.

– Não, eu não estou apaixonado por ele.

– Tem certeza? – Ele riu soprado. – Ninguém sai por aí reivindicando ômegas.

– Eu não reivindiquei nada. Só agi por impulso. – Desviei o olhar. – Agora vocês vão falar disso pelo resto da vida, né?

– Se te incomoda, nós não falamos mais. – Ele levantou as mãos em sinal de rendição.

– A questão não é me incomodar. – Comecei. – A questão, é que eu acho que o Tae nem ouviu eu dizendo isso e se vocês ficarem falando, podem dificultar as coisas.

– Tudo bem. Vou falar com os meninos para não tocar no assunto.

– Obrigado.

– Bom, eu precisava me certificar de que tudo estava bem. – Ele sorriu. -  E como está, vou deixar vocês sozinhos.  – O ômega se levantou e se dirigiu até a porta. – Tchau. – Ele cochichou.

– Tchau.

Jin nos deixou a sós e eu percebi que Taehyung estava num sono profundo, então, eu tentei me levantar de novo, para deixa-lo dormir confortavelmente. Segurei as pernas dele e levantei devagar, ajeitando os travesseiros e colocando-o sobre eles.

– Bom descanso. – Cochichei e lhe dei um beijo na testa, dando as costas e indo na direção da minha cama.

Um tempo depois, Tae começou a ficar inquieto e com a respiração pesada. Isso me preocupou um pouco, então me levantei correndo e fui até ele.

– Kim? – Chamei. – Kim, acorda.

O mais velho apenas mexia na cama e não acordava.

– Tae? – Falei um pouco mais alto e ele abriu os olhos de uma vez. – O que está acontecendo?

– Eram eles. – Ele respirou fundo, tampou o rosto e começou a chorar. – Eles nunca vão me deixar em paz.

– Não fica assim, Tae. – Deitei na cama e o abracei. – Eu estou aqui com você. Fica calmo.

– Ai que ódio que eu estou sentindo. – Ele disse.

– Eu sei. – Cochichei. – Incrivelmente, eu consigo sentir ódio quando você também sente. Eu sinto medo quando você também sente... Seus sentimentos são tão fortes, que interferem em quem está perto.

– Isso só acontece com você. – Taehyung fungava por causa do choro. – Ninguém nunca falou disso comigo.

– Então fica calmo. Eu não quero ficar nervoso. – Brinquei.

– Então sai de perto de mim.

– Ah graças aos deuses o marrentinho voltou. – Sorri. – Você é muito chato, mas eu prefiro você desse jeito, do que triste.

– Só porque minha tristeza te interfere?

– Não. Porque eu não gostei de te ver triste. – Fui sincero.

– Hum. – Ele resmungou.

– Engraçado, você está mandando eu sair de perto de você, mas antes, não queria que eu te deixasse.

– Nossa, Jungkook, seu insensível. – Ele se levantou e sentou na cama. – Pode voltar para sua cama, se quiser.

– Vem cá? – Puxei ele pela mão e o fiz deitar no meu peito. – Eu vou ficar aqui com você.

– Não precisa. – Ele provocou e tentou se levantar, mas eu o puxei de volta, deitando-o do meu lado e segurando seu rosto na minha direção.

– Fica quietinho aqui. – Mandei.

– E se eu não quiser?

– Eu te obrigo a ficar. – Sorri e puxei ele para perto.

– Ah, obrigado por consertar o quadro. – Ele pigarreou. – Mas podia ter jogado no lixo.

– Claro que eu não ia jogar no lixo. Sou eu quem está ali. – Gargalhei baixo. – Ficou lindo, assim como eu.

– Você se acha demais. – Taehyung me beliscou.

– A Minzy que recolheu os pedaços. – Falei. – Me entregou todos e sugeriu que colássemos.

– Ela é um amor. – O outro falou baixo.

– Sim, ela é. – Afaguei seus cabelos. – E ela é uma alfa, né?

– Mas ela é diferente e eu gosto dela.

– E eu também sou um alfa.

– E daí? – Ele disse frio.

– Você não gosta de mim? – Eu tinha a intenção de provoca-lo.

– Não, eu não gosto de você.

– Por quê?

Dessa vez ele me encarou nos olhos e eu fiquei sem reação. Olhar para aquele rostinho claro, aqueles lábios rosados entreabertos e ver o quão machucado ele estava. Seu olho direito estava inchado, meio roxo e seu lábio tinha dois cortes, um em cima e outro em baixo. Ver o ômega machucado daquele jeito, me deixou nervoso, lembrar da cena do outro batendo nele e ele tentando se defender, foi fazendo uma raiva subir dentro de mim.

– JEON? – Ele gritou.

– O que foi? – Falei assustado.

– O que você estava fazendo? – Ele se levantou de uma vez e se afastou de mim.

– Nada. – Respondi confuso.

– Jungkook, como que você conseguiu bater no Baek daquele jeito? – Ele apontou para mim e começou a tremer.

– Tae? – Me levantei rápido e tentei me aproximar dele, mas o mesmo se afastou. – Tae? – Falei manhoso.

– Jungkook... seus olhos estavam ficando vermelhos. O que você é? Quem é você? – Ele alterou o tom de voz.

– Kim, eu preciso te contar uma coisa. – Respirei fundo.

– Então fala. – Seu rosto tomou uma expressão séria, que eu não gostei nem um pouco de ver.

– Tae, eu quero que você saiba que independente do que eu vou te falar, eu nunca, NUNCA vou machucar você.

– Fala logo. – Seus olhos marejavam.

– Eu sou um alfa lúpus.


Notas Finais


Twitter: @kimiejeon
Beijos.


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