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História Lip-reading - The truth


Escrita por: bellsmm

Notas do Autor


Oi <3 Depois de séculos, I'm back ^^
Sorry por demorar, mas é por que eu tava desenvolvendo as outras fics e também estava ocupada <3 Avisarei logo que não será uma fic longa, talvez uns três capítulos no máximo <3

Mas enfim, aproveitem ^^

Capítulo 2 - The truth


Fanfic / Fanfiction Lip-reading - The truth

Qual era a probabilidade de Myungsoo estar deitado na cama de casal king size de Lee Sungyeol, um modelo realmente alto e bonito, vulgo seu melhor amigo? Novamente, Myungsoo havia dormido na casa do outro por que ele acabara bebendo de mais. Mesmo não gostando de beber nada alcoólico, ele havia bebido cinco cervejas e estava tonto o suficiente para que Sungyeol não o deixasse dirigir de volta para a casa.

Sungyeol havia finalmente descoberto por que Kim Myungsoo não bebia nada com teor alcoólico. Ele havia tido um momento difícil para ajudar o mais novo a chegar a seu quarto, a começar que Myungsoo falava coisas sem sentido, tentava gritar, tentava ir embora e também gesticulava coisas que Sungyeol não conseguia entender. Quando finalmente conseguira deitar o mais novo na cama, Sungyeol deitou ao lado do mesmo e tentou dormir, mas Myungsoo se mexia demais na cama. Ele virou-se para fitar o outro e percebeu que Myungsoo agora fitava o teto. Pousou sua mão sobre a do outro e o mais novo olhou para ele.

– Pare de se mexer tanto – Sungyeol ditou. Myungsoo sorriu e se aproximou de Sungyeol, encostando sua cabeça no peito do outro, fazendo o mais velho passar o braço em volta dos ombros do outro.

Estou cansado demais para conseguir ler lábios, okay? –Murmurou o mais novo, fechando os olhos. Ele gesticulou algo rapidamente. Boa noite. Mas Sungyeol não entendera, apenas fechou os olhos e dormiu rapidamente. No outro dia, Myungsoo acordara um tanto quanto cedo. Sentiu a luz do sol vinda da janela bater em seus olhos e logo acordara bocejando. Percebeu que havia um braço envolto em sua cintura. Percebeu também que era Sungyeol o abraçando por trás, de conchinha. Estava com fome, e sentia seu estômago revirar. Sua cabeça parecia que iria explodir e lembrou-se que havia bebido na noite anterior e Sungyeol havia deixado – Sungyeol! Hyung! – Gritou tentando acordar o outro. O mais velho acordou grogue e fitou o outro.

– Que é? – Sungyeol questionou tentando se manter acordado.

– Por que me deixou beber ontem? – Myungsoo questionou irritado – Agora eu to com uma puta de uma ressaca – Sungyeol sabia que Myungsoo normalmente era quieto e comportado, raramente fazia coisas ruins ou dizia coisas ruins. Mas quando ele dizia, significava que o mais novo estava irritado em proporções astronômicas – É como se alguém estivesse martelando o meu crânio. Culpa sua!

– Você quem bebeu, e eu sou o culpado pela ressaca? – Sungyeol questionou sarcasticamente. Myungsoo assentiu.

– Você me deixou beber! Mas sabe que eu nunca bebo nada por que sempre... – Sungyeol sorriu ao lembrar-se da noite passada.

Toma porre – acrescentou Sungyeol enquanto sorria – Ontem você ficou fazendo uns sinais antes de dormir... Algo como – Sungyeol tentou repetir desajeitadamente os sinais que Myungsoo fizera. Myungsoo sorriu e repetiu os sinais de forma correta.

– Isso? – Ele riu quando Sungyeol assentiu – Significa boa noite. Provavelmente eu devia estar cansado de mais – Sungyeol repetiu os sinais de forma correta e comemorou ao conseguir a aprovação de Myungsoo – Estou com fome – Sungyeol riu ao ouvir o mais novo dizer aquilo.

– Okay, vamos tomar café – Myungsoo sorriu assim que leu os lábios do mais velho – O que quer comer?

– Panquecas com mel – respondeu sorridente – E café com leite.

Sungyeol assentiu e saiu da cama. Dirigiu-se para o guarda roupas e pegou uma blusa e a vestiu. Myungsoo observou o outro, o jeito que coçava os olhos sonolentos e bocejava enquanto tentava ajeitar sua cueca boxer e colocar uma calça de moletom por cima. Myungsoo seguiu o mais velho até a cozinha, onde se sentou em uma das banquetas perto do balcão.

– Você deveria me ensinar língua de sinais de verdade – Sungyeol reclamou – Assim não precisaria se cansar tanto ao ler meus lábios o tempo todo.

– É claro que é um pouco cansativo, mas tem suas vantagens. É o jeito que uso para me comunicar com os outros, inclusive com você – Myungsoo respondeu suspirando – Mas se quer tanto assim aprender, é claro que irei lhe ensinar.

– Até que em fim. Pensei que iria se recusar – Sungyeol ditou, colocando uma massa de panquecas sobre a frigideira com óleo. Myungsoo não respondera, pois Sungyeol estava de costas para o outro. Assim que terminou de preparar as panquecas, o mais velho colocou o alimento nos pratos e deu um para Myungsoo. O mais novo começou a comer e Sungyeol fez o mesmo. Despois, Myungsoo começou a ensinar a língua de sinais para o mais velho, desde o mais básico até o mais complicado.

Alguns meses se passaram com Myungsoo ensinando Sungyeol todos os dias, sempre que podiam. Após um tempo, Sungyeol havia pegado tudo e começara a usar a língua de sinais com o mais novo, usando os sinais mais fáceis até conseguir aprender os mais difíceis.

Exatamente dez meses haviam se passado, e o mais velho conseguia se comunicar completamente usando a língua de sinais, mas Myungsoo ainda preferia que ele falasse e pudesse ler seus lábios, principalmente quando estavam em público ou em algum evento de moda.

– Myungsoo – disse o mais velho enquanto observava o mais novo estudar. O menor não pudera ver os lábios do outro se movimentarem, então não respondeu. Sungyeol sorriu e tocou no ombro do outro, fazendo o menor olhar para ele, e começou a sinalizar uma frase.

Vamos lanchar em algum lugar?

Eles estavam na faculdade do mais novo, onde Myungsoo terminava de estudar um conteúdo que não havia assimilado muito bem. O mais novo assentiu, guardando seus materiais. Sungyeol sorriu ao ajudá-lo com os livros pesados. Eles andaram pelo campus, chegando até o estacionamento e entraram no carro do mais velho. Sungyeol dirigiu até um restaurante ali perto, onde os dois pediram um aperitivo como hambúrgueres, batata frita e refrigerante.

– Vai engordar uns cinquenta quilos comendo dois hambúrgueres e tomando dois copos de 500 ml de refrigerante – Sungyeol disse enquanto ria. Myungsoo sorriu assim que leu os lábios do mais velho. Sungyeol era assim, diferente. 4D.

Você também – respondeu sugando o refrigerante com o canudinho.  

– Pelo menos seremos felizes – Sungyeol completou risonho – Oh! Tenho uma sessão de fotos amanhã, o fotógrafo pediu que eu chamasse um modelo que fosse meu amigo. Topa? É uma marca nova de roupas, Laclair é o nome.

Aham – Myungsoo sorriu, apesar de ter lido a palavra “amigo” saindo dos lábios de Sungyeol.

O mais novo aceitara aquilo, aceitara posar junto ao seu melhor amigo, vulgo amor platônico para uma linha francesa de roupas que iriam lançar na Coréia. Myungsoo aceitou aquilo, afinal de contas, Sungyeol era seu melhor amigo – mesmo que ele quisesse que fosse mais do que isto.

No dia da sessão de fotos, Myungsoo chegou cedo ao estúdio fotográfico. Sungyeol ainda não havia chegado, deixando o mais novo preocupado. Inicialmente pensou que talvez o mais alto estivesse dormindo, mas Sungyeol não dormia tanto assim, mandou mensagens e nada. Ligou e só deu na caixa postal. O que diabos estava acontecendo? Não era do feitio de Sungyeol se atrasar.

Pediu a seu manager que o levasse para a casa do mais alto. Assim que chegou lá, Sungyeol estava deitado no sofá da sala, completamente sonolento e bêbado. Ele suspirou.

– Sungyeol acorde – ditou impacientemente. Não sabia se havia falado alto o suficiente, mas não ligava nenhum pouco. Sungyeol estava o tirando à paciência – Ande logo, idiota! – gritou irritado – Você quase nunca fica bêbado assim! E escolhe logo a porra deste dia para quase ter coma alcoólico!

– Pare de gritar idiota, eu quero dormir e você está me impedindo – Sungyeol murmurou ainda sonolento. Myungsoo não entendera direito o que saíra dos lábios do outro, por isso franziu a testa.

– Repita.

Sungyeol apenas virou para o outro lado e voltou a dormir.

– Lee Sungyeol! Repita o que acabou de dizer de uma forma coerente! Você sabe que não posso te ouvir, muito menos você pode sinalizar algo agora, então faça somente o que eu te peço, por favor – Myungsoo estava à beira de lágrimas. Estava perdendo as estribeiras. Sentia-se completamente perdido e triste, como se seu mundo fosse acabar.



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