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História Little Death - Four


Escrita por: mishacolls

Notas do Autor


HEEELLLO PEOPLES

Gente, eu quero pedir desculpas nas demoras dos capitulos!!!
Eu to sem tempo nenhum, e tenho outras fics!! Mas a partir dessa semana, eu vou começar a postar duas vezes na semana, ainda não sei o dia mas juro que vai sair capitulos novinhos e cheios de emoção
eu espero que gostem, me deixem suas opiniões e sugestões!!!
boa leitura

Capítulo 4 - Four


 

 

Eu tenho uma coleção de decepções

e de velhos amigos.

- Florence And The Machine

O som do seu violino ecoava em toda a casa, as melodias calmas e harmônicas trazia paz para todo aquele ambiente que era desconhecido desde a morte de sua mãe. Castiel tocava com os olhos fechados, tocava com sua alma, com todo o seu ser. A cada nota, uma calmaria maior.

Sua face estava machucada, os hematomas roxos agora eram evidentes no seu rosto e corpo. Possuía também alguns cortes e vermelhidão, e algumas zonas estavam inchadas. Aquela sem dúvida não era a melhor aparecia do moreno, mas a dor dos socos já era conhecida, e na sua concepção, merecidas.

Chuck estava sentado no sofá, os primeiros raios solares invadiam todo o cômodo, e alguns pousaram na sua face, instantaneamente ele comprimiu os olhos, afim de espetar o desconforto causado pelo calor a sua visão. Ele ainda segurava uma garrafa, agora vazia, de tequila.

E pensava em toda a sua vida e na forma como tudo havia mudado tão de repente.

Pensava no adeus que jamais pudera dar a esposa.

Pensava no sorriso acolhedor que jamais voltaria a receber quando voltasse para casa depois de um dia tão cansativo.

Pensava no aroma doce que a mulher tinha, o perfume que ele mais amava.

Pensava na sua risada tão contagiante que o enchia de alegria.

Pensava em seus lábios e como eram macios.

Pensava nas suas curvas e como ele delirava com elas.

Sem que ao menos percebesse, algumas lágrimas escorriam pela sua bochecha, eram lágrimas calmas e de pura saudades e dor da perda.

O som do violino do filho de fez presente, como em poucas manhãs. A melodia era calma e até mesmo um pouco reconfortante, ele sentia-se abraçado pela música. A serenidade invadia todo ele e o preenchia aquele vazio tão vasto que havia se instalado dentro dele.

Castiel.

Ele culpava o filho, porque sabia que se não fosse por ele sua amada Anna ainda estaria ali, naquela manhã preparando panquecas e cookies. Mas agora, ela não estava.

Novamente a imagem do filho veio a sua mente, o garoto dos cabelos negros rebeldes e dos olhos mais belos. Chuck se lembrava da felicidade que foi quando pegou o primogênito nos braços pela primeira vez e a forma como aquela boca banguela sorria para ele toda a vez que o via.

Sentia falta daqueles tempos, dos velhos momentos em que era feliz.

De repente a música mudou, não era algo tranquilo, mas algo que expressava a dor e sofrimento. As notas soavam como um choro ou lamuria. Era triste.

Pai e filho, novamente choraram ao mesmo tempo, mas em lugares diferentes. Mas aquilo não importava, a única coisa a qual eles ligavam era para tentar retirar aquela tristeza de seus peitos.

Mas parecia ser tão impossível.

Dean andava apressadamente pelos corredores agora desertos, estava totalmente atrasado para a aula. Provavelmente levaria uma bronca da professora, mas ele não ligava para aquilo, não era como se em algum momento fosse fazer diferença.

Durante o caminho reconheceu uma silhueta um tanto familiar, a pele pálida e a mochila repleta de bottom e patches o fez perceber que era Castiel.

De repente, Dean parou de andar tão rápido como a poucos segundos, tentando por acompanhar as passadas lentas e pequenas de Novak, mas aquilo parecia ser impossível. O garoto andava mais devagar que uma tartaruga.

Castiel, enquanto estava andando sentia um certo desconforto. Um pressentimento que alguém o estava observando, e ele não gostava que as pessoas parassem para olhar ele ou perceberem sua presença. Ele era o excluído de tudo, porém, por sua própria vontade, o que era reconfortante.

Ele virou a cabeça para trás, o movimento pegou o Winchester de surpresa, e quando aquele par de olhos tão azuis encontraram o seu, ele sentiu uma onda de calor passear por todo o seu corpo. O garoto mais a frente, franziu o cenho como que se perguntasse alguma coisa. Dean, descaradamente o analisou e deixou isso explicito.

O moreno corou ao sentir o olhar do mais velho sobre ele de uma forma tão atenta, era incomodo essa sensação, mas ao mesmo tempo era boa. Ele não sabia explicar aquele arrepio que subiu pela sua espinha parando apenas na sua nuca.

O loiro sorriu para ele, mas Novak apenas corou violentamente com aquele ato. E virou novamente a sua cabeça para frente, voltando a andar, dessa vez um pouco mais rápido.

- Ei. - o Winchester o chamou com a voz rouca, e mais uma vez todos os pelos de Castiel se arrepiaram.

Antes que o moreno se desse conta, o loiro estava a seu lado, com aquele sorriso magnifico que o fez prender a respiração.

- Ei. - o cumprimentou quase que em um sussurro.

- Castiel, não é? - ele perguntou, e o Novak adorou a forma como seu nome ficava tão doce quase proferidos pelo mais alto.

- Sim.

- Sou Dean. - o loiro se colocou na frente do menor, estendendo a mão para o mesmo, que a olhou por alguns segundos antes de aceita-la. - Dean Winchester.

- Castiel Novak. - o Winchester sorriu largamente com as suas palavras, e ele não pode evitar um sorriso tímido.

- Gosta de batman? - o mais alto indagou, olhando finalmente para a sua mochila, nela estava um bottom com o símbolo do herói. Castiel dirigiu o olhar para o mesmo lugar onde o outro olhava e não pode evitar um sorriso de canto.

- É meu herói favorito. - disse por fim.

- O meu também! - sua entoação era de uma criança que tinha acabado de ganhar um presente novo. - Cara, você não sabe como eu já gostei de você só por isso.

Ele proferiu brincalhão, e o Novak soltou uma gargalhada fraca.

- Não conhece muitos fãs de batman?

- Não, nem meu próprio irmão gosta. - seu tom era dramático, ele levou uma de suas mãos até a testa, em um gesto teatral. - Ainda não sei onde errei com ele.

- Oh, sem dúvidas não amostrou as hq certas. - entrou na brincadeira do outro.

Agora foi a vez do loiro rir, sua risada era contagiante.

- E sem dúvidas, também não sai muito de casa. - completou, voltando a andar em direção a porta de saída.

- Por que?

- Vá em uma convenção de nerds e vai sair de lá com 20 novos amigos fã de batman. - falou divertido.

E mais uma vez, o Winchester riu, porém, sua risada agora foi mais alta.

O vento era gostoso de sentir naquela manhã, que apesar das nuvens cinzas e pesadas, o sol era resplandecente, e seus raios solares eram quentes naquele momento.

- Eu saio de casa. - ele disse seguindo Castiel, o moreno virou seu corpo em direção ao loiro e lhe lançou um olhar de espanto.

- Tudo bem senhor social. - a ironia era explicita.

- Qual é, eu saio sim. - Dean se pos ao lado de Cas, que agora se dirigia para uma grande árvore que projetava uma expansiva sombra na grama.

Ele se sentou ali, encostado no tronco grosso da mesma, seu ato foi seguido por Dean. Mas o mesmo, sentou-se a sua frente, o mantendo sempre em seu campo de visão.

Tanto Dean, quanto Castiel, não perceberam a hora passar de forma tão rápida, nem ao menos se deram conta das aulas que estavam sendo perdidas pelos dois. Eles conversaram sobre absolutamente tudo de imaginável. Riram, brincaram e ficaram apenas ali. Até mesmo escutaram música, Cas apresentou para Dean um novo gênero musical, algo mais melancólico do que o loiro estava acostumado.

- Que banda é essa? - o mais velho perguntou, recebendo um olhar de surpresa do moreno.

- Você nunca viu as vantagens de ser invisível não? - perguntou ainda boquiaberto.

- Não. - disse simples e o de olhos azuis o olhou como se tivesse cometido o pior crime do mundo.

- Você precisa assistir.

- Quem sabe algum dia.

- Hoje, Dean Winchester. - seu tom era levemente ameaçador. - Você vai assistir hoje.

O mais alto sorriu.

- Eu assisto, mas só se você me falar que banda é essa. - disse por fim.

- É The Smiths. - revelou e o loiro repetiu o nome como se quisesse gravar na sua mente. - É basicamente, um suicídio dançante.

As primeiras aulas antes do intervalo haviam acabado, e grupo de amigos saiu da procura do Winchester mais velho que não tinha comparecido a nenhuma das aulas e não estava na mesa do refeitório como o de costume.

Todos eles estavam preocupados, alguns mais que outros. Mas ainda assim, estavam preocupados com o loiro pensando na loucura que ele podia estar fazendo ou que já tinha feio.

Quando Gabriel, junto de Charlie finalmente o encontraram. O espanto foi inevitável, lá estava o Winchester sentado a frente do Novak e ambos os dois riam de coisas que eles não sabiam que era. A ruiva e o baixinho se entreolharam assustados, mas logo esse sentimento passou e em seus lábios se instalaram um largo sorriso.

Seria aquele inicio de amizade uma salvação para ambos os dois?

Ou talvez o inicio de uma nova historia?

 

leiam as notas finais


Notas Finais


beeem pessoas
eu espero que tenham gostado
essa fanfic e bem amorzinho
mas para quem já leu alguma outra fic minha sabe que os personagens sempre sofrem e nessa não vai ser nada diferente, enton preparem os corações

me deixem suas opiniões e sugestões!!!
amo vcs
ate o proximo capitulo!!


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