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História Little Death - Seven


Escrita por: mishacolls

Notas do Autor


HELLOOO
EU SEI, ERA PRA TER SAIDO ONTEM, PORÉM EU NÃO PASSAVA MUITO BEM
tava bem ruim minha situação, mas já melhorei!!!
esse capitulo ta a coisa mais linda e fofa
BOA LEITURA

Capítulo 7 - Seven


Você precisa entender que eu sou uma pessoa

profundamente infeliz.

— Quem é você, Alasca?

 

Acredito que há pessoas que veem a felicidade como uma bola, correm para apanha-la e denominarem como sua, mas quando você a possui, então é a hora que você chuta ela pra bem longe de você. E Castiel era uma dessas pessoas, ele era um idiota que agia por impulso e depois, seu ego o impedia de mais uma vez se colocar em busca da bola novamente, e tentar parar de ser driblado pelos golpes da vida.

E no caso do menino triste de olhos azuis, a sua felicidade era seus antigos amigos e o Winchester. Pelo menos na sua real situação, pois ele sabia que só seria feliz novamente quando conseguisse se jogar nos braços de sua mãe e deixa-la afogar seus cabelos enquanto cantava uma canção bonita.

Mas este contentamento ele era apenas uma utopia, em uma realidade completamente distante da qual se encontrava agora.

Sozinho.

Sem amigos.

Dispunha apenas de versos nostálgicos e da harmonia amargurosa que era o som do seu violino.

Nos tempos atuais, ele já não viva com seu pai. Morava agora sozinho, em um apartamento alugado no fim de uma ruiva sem saída, longe da sua antiga cidade e do seu passado. Já tinha concluído seu ensino médio, e atualmente cursava uma faculdade de medicina que ele tanto almejava.

Porém, depois daquelas conquistas, tanto da sua independência, como da sua inteligência, havia algo em sua vida que não estava completa, pois nela não tinha um certo par de olhos verdes.

Castiel sentia-se enganado pelas pessoas sempre falarem que o tempo cura qualquer ferida, mas porque as suas feridas adquiridas demoravam tanto para cicatrizar. Ele não entendia porque a cada vez que ele deitava sua cabeça no travesseiro da sua nova cama lembranças do passado o proporcionava pequenos momentos de riso.

Tudo aquilo que ele viva – e estava vivendo – era extremamente agoniante, como se seu cérebro estivesse em uma missão de tortura-lo para que ele percebesse que seus erros não poderiam ser apagados por uma mudança de cidade ou de “vida”, pois, a sua vida continuava sendo a mesma de sempre.

Era uma noite quase que quente, quando ele ouviu do lado de fora da sua janela um som familiar que o fez ter um arrepio por todo o corpo, apenas por se relembrar de memorias passadas.  

Ele levantou do seu sofá, deixando seus livros e o café de lado e andou até a grande janela que dispunha de uma visão privilegiada da pequena cidade onde agora ele se encontrava.

As ruas eram de ladrilhos enfileirados quase que perfeitamente, todas as casas eram juntas uma das outras, altas e coloridas, além de serem pequenas à primeira vista, no interior da maioria, eram amplas e acolhedoras. As pessoas estavam sempre sorridentes e gentis, pronas para ajudar o primeiro desconhecido que lhes parecesse necessitado.

A viagem daquela cidadezinha até a grande metrópole, não era muito longa para sua sorte, já que era lá onde ele cursava sua faculdade de medicina.

Ali onde ele estava, também podia ver todas as estrelas do céu, algumas encobertas pelas espessas nuvens branquinhas como pedacinhos de algodão. E a lua minguante era prateada e possuía um brilho sem igual.

Ele soltou um longo suspiro, e olhou para baixo quando sentiu uma pedra minúscula acertar sua testa. E seu coração descompassou quando viu pela primeira vez, em tanto tempo aquele sorriso que o fazia fraquejar.

Dean Winchester estava na sua janela, jogando pedrinhas e com um som onde tocava a música deles.

Castiel a princípio, esfregou os olhos piscando algumas vezes para ter certeza que não era uma miragem, mas quando ouviu a gargalhada gostosa seu estado mental apenas piorou.

- Achou que estou ficando louco. – disse ainda encarando o loiro que ria.

Novak continuou a encara-lo não acreditando que ele estava ali, quer dizer, como Dean o havia achado e por que estava fazendo aquilo?

E sem dúvidas, ele tinha medo de descobrir as repostas para essa pergunta.

- Cas. – o loiro o chamou, tentando sussurrar, e o menor ouviu o seu nome ser chamado mais uma vez por aquela voz que o deixava sem juízo.

- Dean. – retrucou o chamado com as feições de pura incredulidade.

- Desça aqui. – pediu e o moreno estava para sair da janela quando ouviu novamente a voz rouca. – Ei, Cas.

- Eu estou descendo. – respondeu, tentando manter o tom de voz baixo.

- Não! – exclamou. – Deixa que eu subo, aqui está frio. – explicou puxando a sua usual jaqueta, mais para si.

E Castiel Novak desceu aquelas escadas de madeira, tentando fazer com que a mesma não rangesse, tudo o que ele não queria era causar barulho. Enquanto fazia aquele percurso apertava a chave contra a palma da sua mão, sentindo a frieza metálica entrar brutalmente em contato com sua pele fina, várias vezes.

Quando chegou na porta da frente, tentou algumas chaves na fechadura até achar a certa, conseguiu rapidamente, uma vez que aquilo já lhe era habitual. Sempre saia pela manhã para cumprir seus deveres, e isso incluía trabalhar em uma padaria perto da pracinha daquela minúscula cidade. Ia para lá, todas as manhãs antes que o galo cantasse, era ele quem à abria todos os dias e apenas saia para ir para faculdade.

Suas noites eram livres para ele fazer o que quisesse, mas ele sempre optava pela escolha mais adequada, que no seu caso eram os estudos, a música ou horas de leituras. Durante aquele período, deixou de lado a escrita, de vez em quando ele escriva sobre coisas poéticas, mas desde que tinha saído da sua antiga realidade, jamais havia voltado a escrever sobre o amor novamente.

Assim que girou a chave, abriu a maçaneta e viu o loiro com mais nitidez.

O Winchester tinha os cabelos perfeitamente penteados em um topete ladino, trajava uma blusa vinha de botões pretos e uma calça jeans um pouco desbotada, e para concluir, a jaqueta que ele sempre usava, não importasse o clima.

A realidade era que ali fora não estava frio, longe disso, o clima era agradável. A brisa era calma e leve que apenas as árvores balançavam quase que de forma imperceptível, e mesmo a noite, ele podia sentir um certo calor.

Talvez fosse por estar na presença do homem responsável por fazer seu coração alucinar apenas com seu toque, e por mais que ele achasse que a probabilidade de isso ser maior, ele jamais admitiria em voz alta.

Antes que Castiel pudesse dizer qualquer miséria palavra, foi abraçado fortemente pelo loiro que tomou seu corpo para ele, os juntando até que não houvesse mais um centímetro que os deixasse separados. E o moreno fechou seus olhos, saboreando aquela sensação de paz que o outro lhe dava, e deixou-se embriagar pelo seu aroma de menta que era único apenas dele.

- Senti sua falta, Cas. – ele falou baixinho no seu ouvido, e o corpo do garoto entrou em combustão com aquelas simples palavras.

Ele suspirou, o abraçando mais forte.

- Eu também senti sua falta, Dean. – confessou, em um sussurro quase que inaudível e se o loiro não estivesse tão perto dele, aquelas palavras não passariam de um murmúrio. 

leiam as notas finais


Notas Finais


boom pessoas
juro ser breve
antes de tudo, muuuito obrigada por todos os comentarios e favoritos, eles me incetivam muito!!!
e depois
eu estou com uns projetos incriveis, e que juro logo serem revelados
e me deixem suas opiniões, sugestões e criticas e o famoso favorito para eu saber se estão gostando ou não
ate o proximo capitulo!!!


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