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História Little Death - Eight


Escrita por: mishacolls

Notas do Autor


HELLO BOYSSS
DESCULPEM O ATRASO DO CAP
MINHA INTERN NAO AJUDOU ONTEM
esse capitulo ta super fofinho
espero que gostem!!!
o texto apresentado na fic e da minha autoria, então se alguém quiser usa-lo, peça por favor!!!
BOA LEITURA

Capítulo 8 - Eight


A minha felicidade cometeu suicídio.

 

- Roma, 1994. 

 

Meses antes

Uma flor possui várias pétalas que a enfeitam, que as deixa formosa, mas quando de repente uma dessas pétalas cai, uma outra não pode surgir em seu lugar e deixar com que essa infeliz flor ganhe novamente sua beleza. E assim era com as pessoas, quando se perde algo tão valioso na vida, nada pode substituir aquela coisa, você se torna incompleto.

Porém, você pode plantar uma nova flor, e ela ainda terá todas suas pétalas. E Castiel fez isso, mas na realidade, nenhuma outra coisa podia fazer com que aquela saudade gigante saísse de dentro dele.

Apenas um par de olhos verdes, havia conseguido conquista-lo após tanto tempo, lógico que Dean conseguiu aquilo da forma mais natural que qualquer um, e o Novak o aceitou no início até ele perceber que o mais velho poderia ser contaminado com seu pessimismo.

Era uma tarde fria, sem sol, sem calor, sem o Winchester.

O Novak estava sentado no telhado da sua casa, vendo as nuvens cinzas e espessas tomarem formas e as mesmas serem desfeitas pela força do ar, e então as nuvens ganhavam outra forma.

Aquele ciclo era gracioso de ser visto, até mesmo curioso.

Inesperadamente, vendo aqueles desenhos no céu, a memória de Dean adentrou em sua cabeça, retirando do garoto leves suspiros e em tudo o que ele pensava era no que o loiro falaria ao ver aquelas formas.

Talvez ele dissesse coisas sarcásticas que o faria rir da babaquice do amigo, ou talvez ele apontasse para as nuvens e detalharia a fisionomia de todas elas. Ou quem sabe, ele não falasse nada, apenas deitasse ao seu lado e permanecesse em silencio deixando o tempo passar e hora ou outra reclamaria do cheiro do seu cigarro e então ele sopraria a fumaça na sua face.

Mas o loiro não estava ali agora com ele, e esse fato o deixou de certo triste. Gostava da companhia do seu amigo, das horas que passava com ele, porém que pareciam ser apenas minutos de conversa. Gostava de como aqueles olhos verdes o acalmava e retirava de dentro da sua alma toda a sua tristeza. Dean havia se tornado, em pouco tempo essencial pra sua vida.

E isso não era bom.

Pois não era só Castiel quem pensava nos jeitos em que o Winchester lhe fazia bem, não muito longe de onde ele estava, aqueles olhos verdes também pensavam no menino solitário.

Dean estava quase chegando ao ápice do seu tédio, não tinha nada pra fazer e até mesmo o seu vídeo game parecia uma coisa tão banal naquele momento. Ele queria se divertir, precisava se divertir.

- Sammy! – ele gritou o irmão que provavelmente estaria no quarto ao lado, ele sabia que o caçula não gostava nenhum pouco de ser chamado daquela forma.

Quando não houve resposta, ele gritou mais uma vez e outra, até que se deu por vencido e foi a procura do moreno, entretanto não o encontrou em lugar nenhum da casa para sua infelicidade.

Assim que adentrou no quarto do mesmo, abrindo bruscamente a porta, mas seu irmão não estava ali, nem na cozinha, ou em qualquer outro lugar.

- Fui abandonado! – dramatizou solitário voltando para seu quarto e se jogando na cama logo em seguida.

Durante aquele tempo que passou com Castiel, seus amigos o olhavam de forma estranha e toda vez que eles estavam juntos e Dean aparecia eles paravam de falar na hora, e mesmo com a insistência do loiro em saber o que estava acontecendo, tudo o que faziam eram se entreolhar e mudar de assunto, ignorando-o completamente.

Toda aquela situação já o estava irritando, e até mesmo seu próprio irmão parecia fugir dele sempre que tocava nesse assunto.

Ele sabia que iria descobrir o que eles estavam tramando, sem dúvidas iria. Mas não agora, estava com preguiça demais para mover qualquer musculo do seu corpo.

O seu celular que estava no seu criado mundo, vibrou indicando que uma mensagem havia chegado. Ele o pegou, e na tela inicial viu que era de Cas e um sorriso instantâneo se formou nos seus lábios.

Assim que abriu o aplicativo, era uma foto.

Era a foto de uma nuvem que parecia um dinossauro, o desenho parecia estar se desfazendo, mas ainda assim era um dinossauro.

Todavia, quando viu a legenda não pode evitar uma careta.

 

Cas

eu acho que e um lobo

E vc

????

Eu

Oq?????

ISSO E UM DINOSSAURO

 

Ele enviou apertou o botão de enviar e assim que viu que tinha sido visualizada sua ansiedade aumentou, e quando apareceu logo em baixo do nome do amigo que ele estava escrevendo, parecia que sua vida era dependia daquela resposta.

Entretanto, reprimiu aquela ansiedade impremeditável, pesando consigo mesmo que desde quando se tornara tão dependente do moreno e da sua companhia constante.

 

Cas

Me lembre de

Na próxima vez que

A gente se ver eu te compra um óculos

PORQUE NÃO E POSSIVIVEL WINCHESTER

JESUS

ISSO E UM LOBO

ONDE QUE TA O DINOSSAURO

ME MOSTRA

Eu

VC QUEM PRECISA DE UM OCULOS

OLHA BEM

E UM DINOSSAURO SIM

Cas

Não tem não

Eu

Vc quem ta cego

Não tem lobo nenhum ali

 

Assim que a mensagem foi enviada o loiro e moreno subiram a conversa a procura da foto que havia se perdido em meio das palavras, o que foi um pouco de burrice já que o próprio aplicativo tinha as opções de mídia.

Quando o Winchester abriu a fotografia novamente, agora para analisa-la melhor, percebeu que aquela imagem se fundia com os traços de um lobo feroz pronto para seu ataque, de súbito, revirou os olhos sabendo que o amigo estava certo.

 

 

Cas

Não tem dinossauro

Eu

Ok

Vc ganho

Eu vi melhor e tem um lobo sim

 

Durante aquela tarde que no início prometia ser tediosa para ambos, foi algo completamente bom e relaxante. Os dois passaram horas conversando sobre os desenhos nas nuvens, Castiel continuou a mandar fotos e como sempre os dois discordavam no início do que se parecia ser a figura, mas no final o moreno sempre estava certo.

Entre aquelas brigas bobas, surgiram outras brincadeiras e mais risadas e no fim, eles se sentiam mais próximos um do outro, e aquilo era bom e ruim ao mesmo tempo.

Eu

Cas

Castiel

Hello Dean

Eu

Pq não saímos hj mais a noite?

Castiel

Eu n posso

Eu

Pq?

 

Naquele momento o loiro sentiu como se fosse uma facada de frustração e desconfiança ao mesmo tempo, porque Castiel não podia sair com ele? Talvez o garoto já tivesse algum compromisso com outra pessoa, algum programa a qual Dean não estava incluso.

Aquela ideia era tenebrosa para aqueles olhos verdes, que se angustiou com o pensamento de ser trocado pelo amigo. Mas o Novak também tinha uma vida, tal como ele. Então porque aquela ideia de Castiel sair com outra pessoa o deixava entristecido.

Seu coração pela segunda vez no dia se apertou ao esperar a resposta do menor.

 

Cas

Pq eu to sem autoestima pra anda em publico

 

Aquela resposta tirou do loiro um peso nas costas e um alivio tomou conta dele, e aquilo lhe pareceu errado e egoísta da sua parte.

 

Eu

Passo na sua casa ai as 20:45

Castiel

Pq 20:45?

Eu

Pq sim

Castiel

Passa aqui as 20:30

Eu

Pq?

Castiel

Pq eu tenho toc com números impares

Eu

Ok

20:30 eu to ai

Princesa

[...]

Dean fora realmente pontual, quando o relógio marcou a hora exata ele bateu na porta do menor que ainda acabava de se arrumar. Mandou uma mensagem para o loiro dizendo que ele poderia subir e assim ele o fez.

Sem avisar já estava no quarto do garoto, e viu o quanto eles eram diferentes até mesmo nisso. O loiro admirou os centenas de livros que estavam empilhados de forma organizadas nas prateleiras do grande quarto do garoto. Sua escrivaninha possuía certa bagunça por conta de alguns papeis espalhados pela mesma.

- Hello, Dean. – ele saudou o amigo quando viu sua presença.

- “Os ventos uivaram

Como a lamina

Uiva pela minha morte

Ele começou a ler um dos textos do Novak, e o mesmo foi em sua direção protestando sua atitude alegando ser invasão de privacidade, mas o loiro o ignorou fugindo dele e continuando a recitar suas frases.

Nas tardes frias

Não possuo acalento

Se não da minha solidão

Que me venera em contentamento

Dean tinha acabado de subir em sua cama e dar alguns pulinhos na mesma, porém logo foi seguido por Castiel que tentava a todo custo retirar o papel de sua mão.

Posso ainda sentir o sangue

Que escorre das minhas mãos

Fazendo barulhos baixos

Como de uma goteira incessante

Não possuo mais sentimentos sobre a humanidade

Aliás do que vale ser humano

E não possuir compaixão

Amor, alegria

Apenas sentir a dor

Que consome as minhas entranhas

Como o fogo consome a brasa

Tudo o que tenho

São migalhas

Metades

Nada inteiro

Não tenho razões para continuar

Nem força para lutar

Tudo foi esgotado

E minha sentença já foi dada

Velem meu corpo

Que um dia jazerá

Na morte eterna da infelicidade. ”

Assim que ele terminou de ler, seu corpo permaneceu imóvel no lugar onde estava e o garoto que antes o perseguia havia puxado de sua mão o papel branco com as letras quase apagadas. Castiel voltou-se para suas folhas e seus cadernos e diários, como se tentasse esconde-los do Winchester.

- Cas. – ele chamou o menino que estava de costas para ele.

- Dean, eu...- ele não terminou a frase, apenas a deixou no ar.

O loiro se aproximou, e sua mão pousou no seu ombro e aquele simples movimento o consolou por inteiro, ele manteve sua vontade de virar-se e abraçar o garoto que sempre o deixava bem de uma forma inexplicável.

Mas Dean o fez.

Em um passe inesperado o moreno estava envolto pelos seus grandes braços, sendo acalmado pelo seu conforto e embriagado pelo perfume de menta que ele exalava. E os dois apenas ficaram ali, por segundos ou minutos, eles não sabiam e nem se importavam, tudo o que queriam era manter aquele abraço para sempre.

- Cas. – ele chamou o garoto de novo, ainda no seu abraço.

- Dean.

- Você não está sozinho, e nem nunca estará se depender de mim. – começou, e o menino o abraçou ainda mais forte. – Sempre que se sentir mal, ou qualquer coisa do tipo não hesite em me gritar, me chamar, telefonar, enviar uma carta, conversar, enfim qualquer coisa é válida e a qualquer momento eu vou estar aqui pra você, até se for de madrugada.

- Promete? – aquelas palavras possuíam um peso enorme, e ambos os dois sabiam disso.

- De mindinho. – assim que falou, levantou seu mindinho e Castiel elevou o seu de encontro ao dele, entrelaçando-os em uma promessa. 

leiam as notas finais


Notas Finais


leiam aqui!!!
e importante
pra quem não sabe, essa fic é uma derivada de Dark Paradise e bom eu tinha deixando DP em hiatus pra reescreve-la e agora eu voltei com ela!!!!
Então quem quiser ler ()
eu espero que tenham gostado desse capitulo, me deixem suas opiniões e sugestões!!!
ate o proximo cap


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