1. Spirit Fanfics >
  2. Little Dot >
  3. Sweet Serial Killer

História Little Dot - Sweet Serial Killer


Escrita por: Hushnout

Capítulo 18 - Sweet Serial Killer


 Eu estava completamente desorientado, não sabia se eu voltava e corria o risco de tirarem ela de mim ou se eu permanecia onde estava com o risco de colocarem a polícia norte americana atrás de mim, coisa que seria bem pior, também tinha a opção de fugir para outro país, todas eu corria risco, depois de mais mensagens de Lorenzo me incentivando a voltar ao Brasil, tomei essa decisão, arrumei nossas malas e todos os documentos necessários e já tratei de comprar nossas passagens pela internet. Depois de algumas horas Cam voltou e olhou confusa para as malas.

 - Para onde vamos?

 - Brasil.

 - De novo? Mas por quê?

 - Estão atrás de você, se não aparecer vão chamar a polícia e estaremos ferrados.

 Ela me encarava com os olhos arregalados, se eu já estava desesperado e sem saber o que fazer, imagine ela. De todo modo segui o que tinha planejado enquanto ela estava fora, fomos para o aeroporto e logo estávamos no céu. Em momento algum eu consegui dormir, tive que admitir para mim mesmo que estava morrendo de medo, medo de tirarem ela de mim, medo de ir preso, medo do que eu teria que encarar.

 Após várias horas e muitas olheiras a mais, pisei no país tropical com minha menina atrás de mim, liguei para Simon nos buscar em frente ao aeroporto e comprei dois pães de queijo para nós, passei no meu apartamento apenas para pegar minha arma e seguimos para a casa de Camilla.

 Eu estava com medo.

 Muito medo.

 Parei o carro naquele fim de mundo, não fui em frente a casa dela, achei melhor não, fomos andando de mãos dadas até sua casa, fiquei um pouco aliviado de ver que não tinha nenhum carro de polícia por ali, enquanto nos aproximávamos da casa, Camilla apertava meus dedos com força, olhei para ela e vi seus olhos marejados, antes de entrar no quintal, parei e abracei ela, foi o suficiente para ela começar a soluçar e molhar minha camiseta com suas lágrimas.

 - Eu vou fazer ficar tudo bem, Ponto. Você confia em mim?

 - Confio. -ela sussurrou-

 - Cam, olhe para mim.

 Ela levantou a cabeça e me encarou.

 - Camilla, eu te amo.

 - De verdade?

 - De verdade.

 Respirei fundo e finalmente entramos no quintal, Camilla bateu na porta, fiquei atrás dela, por sorte quem atendeu foi Thaeme, ela saiu de casa e fechou a porta.

 - Que merda vocês fizeram? -ela perguntou-

 - Thaeme, ela estava sendo estuprada, eu não podia saber que ela estava passando por isso e não fazer nada. Eu só queria protegê-la...

 - Camilla, é sério isso? -agora Thaeme mudou a expressão brava-

 - Sim...

 - Por que nunca me contou?

 - A minha irmã sempre soube e nunca fez nada além de me culpar, eu não queria que você também fizesse isso.

 - Meu Deus... Eu sei que você não tem culpa de nada disso... É por isso que não gosta de ficar aqui? Camilla... É o seu...

 - É, Thaeme, é ele.

 - Meu Deus... Eu não sei o que fazer...

 - Mas eu sei. -falei- Me deixe entrar.

 - Depp, o que você vai...

 - Me deixe entrar. -interrompi-

 Ela abriu a porta e saiu do caminho, entrei na casa com Camilla grudada em meu braço, sua irmã olhou para nós e levantou devagar por conta do peso da barriga.

 - Johnny Depp?

 - Boa tarde.

 - Eu vou te denunciar, te processar, você sequestrou uma menor de idade, eu vou... -a mulher grávida gritava- 

 - Ele não fez nada de mal para mim! -Camilla se manifestou-

 - Ah, o que você está falando? Você é uma putinha, Camilla, eu tenho vergonha de ser sua irmã!

 - Você deixou eu ser estuprada quase todos os dias por anos, Juliana, você não tem o direito de me chamar de irmã, o Johnny que nem me conhecia me salvou disso, você é quem deve ser presa, você, a mulher que diz que é nossa mãe e aquele monstro!

 - Eu vou chamar a polícia agora!

 Era agora ou nunca, eu precisava fazer isso por ela. Tirei a arma da cintura e apontei para a mulher.

 - Você vai ficar quieta e parada. -falei- Ou melhor, antes chame aquele homem.

 Ela engoliu a seco e foi até o quarto, voltou com o homem ao seu lado que quando viu a arma apontada para ele logo levantou os braços.

 - Uou, o que é isso, cara?

 - Você ainda pergunta? Você nunca mais vai chegar perto da Camilla ou de qualquer mulher.

 - O que ela te falou? É tudo mentira! Ela se insinuava! Ela sempre me provocou, desde que era pequena ela me provocava, eu só fiz o que ela queria e não dizia!

 - Argumento de estuprador é sempre o mesmo...

 - Fala a verdade para ele, Camilla! Você vai deixar ele me matar!?

 - Juliana, sai daqui. -Cam falou e a irmã obedeceu na hora saindo da casa-

 - Eu não vou deixar ele te matar.

 - O quê!? -perguntei confuso-

 - Ah, eu sabia, você sentiria minha falta.

 - Eu vou te matar.

 Camilla pegou a arma da minha mão, respirou fundo e puxou o gatilho.

 Um...

 Dois...

 Três...

 Quatro...

 - Cam, ele já está morto.

 Ela largou a arma no chão e ficou ali olhando fixamente para o corpo sangrando, deixei ela ter seu momento, depois de alguns minutos ela se virou para mim, seus braços tremiam e ela chorava desesperadamente, peguei ela no colo e me sentei no sofá, deixei ela chorar até dormir, logo Juliana e Thaeme entraram na casa.

 - Ah meu Deus, você!

 - Eu não. Ela. Eu vou te falar uma coisa, Juliana, eu vou te dar um dinheiro, você vai sair desse lugar e vai ficar de boca fechada, senão vai junto com ele. Entendeu?

 - Sim.

 - Thaeme, vai no banco com ela e entregue essa quantia. -escrevi em um papel e entreguei- 

 Thaeme foi para sua casa e eu levei Camilla para meu apartamento. Deitei ela na cama e após tomar um banho me deitei ao lado.

 Agora estava tudo mais tranquilo, nos livramos das duas pragas, agora ela poderia ser feliz, tudo ficaria bem até...

 Não, espera.

 Na última foda eu gozei dentro de Camilla.

 Merda!



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...