1. Spirit Fanfics >
  2. Little Fairy (Camren) >
  3. Com chip Claro-pré

História Little Fairy (Camren) - Com chip Claro-pré


Escrita por: demilovodka

Notas do Autor


hallo!!!!

Capítulo 11 - Com chip Claro-pré



[LAUREN POV]

Tive que esfregar meus olhos algumas vezes para comprovar aquilo que eu estava vendo. Camila estava deitada em minha cama, nua. Ela estava de bruços, o que me dava uma perfeita visão do seu enorme bumbum.

Mas aquilo não importava agora. Eu realmente estava chocada pelo fato de Camila ter o meu tamanho! Isso só pode ser um sonho! Eu não sabia que ela poderia ficar grande também, seria isso algum poder especial?

Me aproximei em passos lentos até a menina e cutuquei seu ombro. Camila estava dormindo? Sua respiração era calma e sua expressão era serena. Agora que suas asas estavam maiores, assim como tudo em seu corpo, pude vê-las com mais detalhes. Nelas havia algum tipo de brilho, e quando o luz do Sol entrava pela janela e refletia nas asas parecia que aquilo poderia iluminar o meu quarto inteiro. Elas eram lindas!

Cutuquei mais uma vez o ombro de Camila, sussurrando o seu nome. Eu preciso saber o que diabos aconteceu. Eu saí por alguns minutos e quando volto encontro Camila do meu tamanho, e ainda por cima sem roupas? Que loucura!

Se bem que agora que ela tem o meu tamanho as coisas vão ficar mais fáceis. Quer dizer, nem tanto. Onde ela vai ficar agora? Ela não pode ficar na minha casa para sempre, uma hora meus pais vão notá-la. Droga, temos um problema. E ainda tem as asas que ficaram difíceis de esconder.

Me sentei ao lado da fada na cama e tirei alguns fios cabelos da frente do seu rosto.

— Camz? – chamei, alisando sua bochecha.

Quando pareceu que a menina estava finalmente acordando, eu fiquei tensa. Meus únicos pensamentos era “Camila está pelada” e “Camila está do meu tamanho”. Mas a parte que gritava mais alto era Camila está pelada!

Lentamente, a fada abriu os olhos e me fitou confusamente. Ela parecia meio aérea.

— Tudo bem com você? – eu indaguei.

— Acho que sim... As coisas estão estranhas, você está diferente.

— Diferente como? – ri suavemente.

— Você parece menor, tudo parece menor.

— Camz, você não percebeu...? – apontei para o seu corpo.

— O que? – Camila se sentou na cama e começou a olhar para o seu corpo. – Meu Deus! – exclamou.

Enquanto Camila checava o seu novo tamanho, eu inevitavelmente olhei para os seus seios. Eles eram pequenos, chegavam a ser fofos. Engoli em seco, e voltei a fitar o rosto de Camila, eu não queria olhar mais para baixo dos seus seios.

— O que aconteceu? – ela perguntou para mim, cobrindo suas partes íntimas com o lençol da cama, corando violentamente.

— Eu não sei, eu apenas cheguei e você estava desmaiada na cama, com esse tamanho. – falei nervosamente, me levantando e indo até o armário para dar algumas de minhas roupas para Camila vestir.

Levei até a fada uma calcinha, calça moletom cinza e uma regata branca. Camila me olhou com o cenho franzido. Sorri suavemente e tentei ajudá-la a colocar as roupas, puxando o lençol de seu corpo, entretanto a garota me acertou com um tapa.

— Camz, eu estou tentando te ajudar! – revirei os olhos.

— Eu acho que posso fazer isso sozinha. – ao tentar se levantar da cama, Camila teve que segurar em mim para não cair no chão.

— Tudo bem? – lhe ajudei a sentar na cama novamente, preocupada.

— Ainda estou meio fraca. – disse. – Lauren...? – ela me chamou, pois eu continuava parada em sua frente.

— Ah, tudo bem. Eu te espero do lado de fora do quarto. – deixei as roupas ao seu lado na cama e caminhei até a porta.

— Não. – falou nervosamente olhando para o chão, franzi a testa e dei meia volta até Camila. – Eu preciso da sua ajuda sim. – sussurrou em um tom quase inaudível.

Ri suavemente e puxei de uma vez o lençol da menina, me esforçando para manter o foco na missão de vestir a fada sem reparar muito em suas partes íntimas. A respiração de Camila ficou mais pesada a cada peça de roupa que eu colocava. Elas estava vermelha como um tomate, e eu não deveria estar muito diferente.

Quando faltava apenas a sua blusa, eu percebi que as asas não iriam passar ali dentro. Então eu peguei a tesoura e cortei um pedaço da parte de cima da camiseta, vestindo em Camila em seguida. Quando acabei tudo, a fada ainda encarava o chão, completamente envergonhada.

— Não precisa ficar assim, Camz. Eu sou sua amiga, não é? – me sentei ao seu lado e acariciei sua bochecha.

— Sim. Eu gosto de você, Lern. – ela olhou nos meus olhos e sorriu. Quase me derreti ali, mas aguentei firme e devolvi o sorriso, tentando não parecer tão idiota.

— Eu também gosto de você, Camz. – eu sorria tanto que minhas bochechas já estavam começando a doer. – Mas voltando ao assunto do seu tamanho, o que aconteceu?

— Eu não sei. Eu só senti uma tontura e apaguei, e quando acordo estou assim. – negou com a cabeça.

— Acho que foi o chip Claro-pré. – eu disse brincalhona.

— O que? – me olhou confusamente, ri suavemente.

— É que sem Claro-pré você fica pequenininho, mas com ele você fica gigante. – gargalhei, mas como Camila não me acompanhou e continuou a me encarar confusamente, eu voltei a minha pose séria. – Desculpa, eu não resisti.

— Eu não entendi.

— Qual o seu signo? – perguntei.

— Peixes, mas eu não acredito nis-

— Ah, está explicado. – empurrei Camila suavemente. – Mas voltando ao assunto de novo, você não faz idéia mesmo do que diabos aconteceu?

— Não. – suspirou.

— Talvez seja algum poder especial.

— Não, fadas não tem poder, além de saberem voar, mas isso é por causa das asas. – ela se levantou da cama e começou a perambular pelo quarto, pegando em todos os móveis e sempre reparando no tamanho de suas mãos. – Espera! – parou de andar de repente, se virando para mim. – Eu acho que foi o pó.

Arregalei os olhos. — Que pó? – eu perguntei. – Tu tá metida com crack, Camila?

— Crack não é pó, Lauren. Cocaína que é. – ela disse óbvia.

— Como você sabe? – fui até a garota e segurei seu rosto com as duas mãos, checando se seus olhos estavam vermelhos.

— Eu não estou usando nada, eu vi no Jorrnal Nacional – me empurrou pelos ombros, ela estava bem mais forte. – Tô falando de pozinho mágico.

Olhei para o horizonte por um certo tempo, tentando adivinhar o que seria “pózinho mágico”. Parece nome de droga. Desisti de pensar e voltei a fitar Camila andando de um lado para o outro no quarto.

— Isso é muito louco. – ela falou, concordei com a cabeça.

— Mas o que é esse pó mágico?

— É o que dá energia para as fadas. – respondeu, parando de andar e ficando na minha frente.

— Oh, que nem na Tinker Bell? – eu disse empolgada.

— Eu não sei quem é Tink... Tinker Bell. – franziu a testa, com uma careta extremamente fofa.

Não consegui me aguentar e puxei a fada para os meus braços, pressionando a lateral de seu rosto contra o meu. Lhe apertando com força.

— Você é muita fofa, meu Deus! – falei com a voz quase desesperada, com o maxilar trincado.

— Lau... Lauren! – a criatura tentou se soltar do meu abraço, e depois de mais alguns segundos sentindo o calor de seu corpo, eu a liberei. – Eu estava ficando sufocada. – resmungou.

— Me desculpa, eu não resisti. – ri.

— Como eu ia dizendo... – pigarreou. – Eu estou a mais de uma semana sem o pózinho, e existe uma lenda no vilarejo que quando uma fada fica sem o pó ela cresce até explodir. Meus pais sempre me falaram sobre isso. – explicou, Camila estava visivelmente assustada.

— Awwn, pequena. – eu a puxei para um abraço, sem apertar muito dessa vez. – Isso deve ser só para assustar vocês, afinal quem quer que as fadas fiquem todas do tamanho de humanos? Seria o fim da sua espécie se isso acontecesse.

— Você tem certeza, Lolo? – olhou para os meus olhos, sorrindo triste.

— Tenho certeza de que vai ficar tudo bem. Você não vai explodir... Isso chega até ser ridículo falando em voz alta. – plantei um beijo em seu nariz, causando risos na garota, sorri também e deixei outro selinho na sua testa. – Você ainda consegue voar?

Ela nos separou do abraço e tentou bater suas asas, mas sua expressão logo se entristeceu quando ela não conseguiu sair do lugar. Suspirei e passei meu braço ao redor de seus ombros.

— Não se preocupa, talvez você só esteja cansada. Afinal você desmaiou e de repente ficou grande. – ri suavemente. – Que tal um pouco de comida para fortalecer esses músculos? – eu sorri, lhe puxando pela mão até o andar de baixo.

— Lolo, calma, ainda é difícil andar rápido assim. – falou enquanto desciamos as escadas.

Ri, andando mais devagar, sem soltar a sua mão.

— Como se sente estando maior? – ao chegarmos na cozinha, eu abri a geladeira e peguei o refrigerante.

— É estranho, muito estranho. – sorriu. – Mas é legal ser maior do que esses móveis, e eu não tenho mais medo de ser esmagada com um chinelo.

— Eu não deixaria ninguém te esmagar com um chinelo! – beijei sua bochecha rapidamente, e fui até o armário, pegando um pacote de salgadinhos.

— Eu vou me acostumar com o tamanho, eu acho. – sentou-se na cadeira, lhe entreguei o pacote e um copo com o refrigerante.

— É claro que vai, e você vai ver como é legal ser humano também. – sorri de lado, sentando-me na cadeira a sua frente. – Um humano com asas, mas tá valendo. – eu falei, observando Camila comer desesperadamente o salgadinho, ela estava realmente com muita fome.

— Como foi o encontro com Ruby? – me perguntou com a boca cheia, revirando os olhos.

— Você sabe que eu não queria ir, Camz... – suspirei.

— Que seja. Eu perguntei como foi. – me olhou com uma expressão raivosa, eu até me assustei com a firmeza que ela falou.

— Primeiramente, não foi um encontro. – observei Camila revirar os olhos de novo. – Foi legal, quer dizer, não durou muito tempo. Ela me levou para aquela sorveteria que nós fomos aquele dia e quando terminei de comer voltei para casa.

— Não aconteceu nada de mais? – indagou, levando mais uma mão cheia de salgadinhos a boca.

— Não.

Decidi ocultar a parte do beijo para não deixar Camila com raiva ou chateada. O beijo, de qualquer jeito, não foi porque eu quis então é como se nunca tivesse acontecido nada.

— Lern, como vai ser quando seus pais chegarem? – falou, preocupada.

— Uh, eu acho que posso te esconder alguns dias até achar um lugar seguro para você ficar.

— Mas eu não quero ficar longe de você. – choramingou.

— Oh, Camz. – me levantei e sentei-me na cadeira ao seu lado, segurando uma de suas mãos. – Você não vai ficar longe de mim nunca, entendeu?

— Eu gosto de você, Lauren. – sorriu largamente.

— Eu também gosto de você, Camila. – fitei seus olhos chocolates olhando para minha boca por um segundo, mas ela logo desviou.

Olhei para os seus lábios também, um desejo imenso invadindo meu corpo. Minhas bochechas assumiram um tom rosado, e eu solteira sua mão, encarando o chão. Eu queria beijá-la.

A menina assentiu desajeitadamente, e eu a esperei comer e quando ela terminou, me disse que ainda estava com fome. Ri divertida e fui preparar uma pipoca para que nós pudéssemos assistir um filme.

Já estava na hora de Camila conhecer a Tinker Bell!

Durante o tempo que eu preparava a comida, pedi para a criatura me esperar na sala. Eu precisa de alguns minutos longe dela para lembrar que nós nunca iríamos ter nada, porque ela é uma fada.

----


Notas Finais


Me desculpem qualquer erro, and eu prometo não demorar para o próximo capítulo! Esse foi só para vcs saberem mais como a Camila realmente ficou.

No próximo cap vamos ter um personagem novo ;) Sabem quem??

Ah, e me desculpem pela "criatividade" no título. Eu passei muitos minutos pensando em um título bom, mas só saiu isso daí!

Por último gostaria de agradecer pelo número de comentários no capítulo anterior. GENTE VCS SÃO INCRÍVEIS VAMO SE ABRAÇAR!!!

Kisses e até mais! :*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...