Chantal Lockwood P.O.V
Desliguei a ligação com meu pai e joguei o celular na penteadeira passando as mãos em meu rosto. Tinha acabado de descobrir que Justin era o maior inimigo de Tyler, e isso era bom, Ryan é sonso o bastante ao ponto de me passar informações sobre eles sem nem perceber, eu não quero revelar quem eu realmente sou, não por agora, eu quero estar pronta, ter aliados de alta competência, e depois quando estiver tudo pronto, eu mato Tyler primeiro que o bando de Justin. Eles são bons, e eu posso me aproveitar disso.
Fui até o galpão e me sentei na cadeira suspirando, o dia seria longo. Entrei no sistema que apenas a máfia do meu pai tinha, eles eram capaz de violar qualquer sistema sem nem deixar vestígios, então os espertinhos não descobririam que eu estava me atualizando através deles.
[...]
Realmente eles eram bem informados, tinham bastante roubo pra fazer, sem contar o tanto de dinheiro que tinham, por isso que são os melhores de Los Angeles. Vi que eles estavam pretendendo roubar um carregamento de armas de Tyler mês que vem. Aquilo seria uma boa oportunidade pra nova gangue misteriosa entrar em ação. Peguei o telefone fixo e disquei o número do meu pai. Antes dele falar algo eu o interrompi.
-Justin vai roubar um carregamento de armas de Tyler mês que vem, esse carregamento tem que ser nosso. -Eu disse concentrada no computador.
-E eu com isso? -Ele disse sem importância do outro lado da linha me fazendo revirar os olhos.
-Eu quero saber o que o senhor acha disso? Estamos prontos o suficiente pra isso? -Eu disse perguntei e pude imaginar meu pai revirando os olhos do outro lado da linha .
-Eu mandei você aí preparada pra fazer coisas bem maiores que roubar armas, não me faça arrepender, porque se isso acontecer, em minutos eu te coloco em um jato e nunca mais te tiro daqui, e não terá porra nenhuma de vingança. Eu sou o cara mais temido do mundo do tráfico, você deveria ser o mesmo. E mais uma coisa, eu não quero saber de tudo que você faz, então me ligue apenas para pedir opiniões sobre coisas sérias, para dar notícias e pedir conselhos, você sabe o número da sua mãe.-Ele disse e desligou sem despedir, já estava acostumada com sua frieza, foi com ela que aprendi tudo que sei, mas no fundo eu sei que ele se importa comigo, e cuida casa passo meu, eu não sou burra, aliás, sou filha do ",cara mais temido do mundo do tráfico" ou seja, do cara mais esperto que você imaginar.
Disquei o número do chefe da segurança e mandei eles virem para o galpão imediatamente e logo estavam todos reunidos.
-Pela primeira vez vamos roubar um carregamento. -Eu disse e eles assentiram. -Mas pra isso, eu quero ver do que são capazes, eu quero os 10 melhores, quem já sabe que não está entre os 10 melhores do grupo, já podem sair pela por aquela porta, não quero perder tempo. -Eu disse séria e alguns caras foi saindo pela porta sobrando apenas alguns homens.
-Ótimo, eu vou dar uma semana pra vocês acharem um campo, coloquem câmeras em todos os cantos, quem organizar o melhor roubo vai me acompanhar. Dividem em grupos e se virem. -Eu disse e mandei eles vazarem. Fiquei mais um tempo ali e voltei pra casa, passei pela cozinha preparando um lanche e subi para o quarto, tinha deixado meu celular no silencioso e nem percebi que tinha duas chamas perdidas de Ryan, então disquei seu número e no terceiro toque ele atendeu.
-Te liguei duas vezes. -Ele disse antes de mim.
-Eu sei por isso estou te ligando. O que foi? -Eu disse seca mordendo meu sanduíche.
-Tá afim de ir em uma inauguração? Hoje é aniversário de Chaz, então decidimos inaugurar uma boate na saída da cidade que estava enrolada a uns tempos. -Ele disse e eu fiz uma careta.
-Ele é chato. Mas se tiver cachaça eu vou. -Eu disse e ele sorriu do outro lado da linha.
-Vamos às 23:00. -Ryan disse e eu desliguei. Agora era a hora de me aproximar dos fodinhas de Los Angeles.
[...]
O relógio marcava 21:30, então decidi começar a me arrumar, queria estar bem gostosa pra deixar o tal do Justin babando, ele era o chefe, então meu alvo era ele, e pelo que sei, ele gosta de uma vadia gostosa.
Enrolada na toalha entrei no closet e peguei uma calcinha rendada preta, eu sabia exatamente o que iria usar hoje, peguei um vestido preto que tinha um belo decote, e como imaginei, ficou ótimo, calcei uma bota de salto alto e fui até minha estante de maquiagem, optei por um coisa bem forte e chamativa, então deixei os olhos bem escuros e a boca com um batom vermelho sangue. Soltei meu cabelo ajeitando meus dreads. Coloquei um colar chamativo e uns outros acessórios, e estava pronta, caprichei no perfume e peguei um sobretudo sem mangas de pelo branco do mesmo comprimento do vestido. Desci as escadas indo até minha ranger Rover preta e dirigi até a boate, o relógio do carro marcava 23:30, estava na hora ainda. Depois de alguns minutos andando avistei uma multidão, e ali estava o fervo, uma boate preta com vermelho e entupido de gente. Estacionei meu carro ali perto e abri o porta luvas do carro e abri o fundo falso que tinha ali e tirei uma arma enfiando em minha bota. Dei uma última olhada no espelho e desci do carro. Caminhei até a multidão chamando total atenção e com alguns empurrões cheguei até o segurança.
-Chantal. -Eu disse e ele assentiu permitindo minha passagem. A música estava estrondeante, o cheiro de suor misturado com perfume invadiu minhas narinas, passei pelo povo e passei meu olho pelo lugar até achar os meninos, subi as escadas e fui em direção ao bando de seguranças. Caminhei até os meninos e logo eles pararam pra me encarar de boca aberta. Dei um sorriso e passei por Justin que estava com uma vadia no colo mas não desviou os olhos do meu corpo.
-Fecha a boca bebê. -Eu disse passando por ele e me sentei do lado de Ryan que estava petrificado.
-Você chamou a atenção que desejava. -Ele disse e eu dei uma risada.
-Obrigada. -Eu disse sorrindo e peguei seu copo dando um longo gole.
-Qual vai ser meu presente? Você? -Chaz disse sentando ao meu lado e eu desviei o olhar pra ele.
-Pra você conseguir me foder, você vai ter que ser um cara bem foda.-Eu disse em seu ouvido e ele deu um sorrisinho.
-Posso te conquistar até o final da noite. -Ele disse rouco em meu ouvido e eu dei uma risada de lado.
-Prove. -Eu disse arqueando uma sobrancelha e ele deu uma risada.
-Vou provar gata. Agora se me der licença, vou foder uma vadia e venho te conquistar. -Ele disse se levantando me deixando de boca aberta.
-Filho da Puta. -Eu sussurrei brava.
-Ele consegue ser vagabundo igual o Justin, quando quer. Tome cuidado com esses dois. -Ryan disse ao meu ouvido.
-E eu consigo ser mais vagabunda que os dois juntos. -Eu disse furiosa me levantando, e passei por Justin dando uma piscada e desci as escadas indo pra pista, mas antes passei pelo bar pegando uma bebida. Começou uma música eletrônica e eu me enfiei no meio do povo, aquela noite, eu ia ser caçadora, e Justin e Chaz meus predadores.
Justin Bieber P.O.V
Hoje era aniversário de Chaz, então decidimos inaugurar uma boate que tínhamos roubado de Tyler.
Tínhamos trazido umas vadias do cabaré, Chaz merecia um aniversario fodastico e hoje ele ia comer até ter uma overdose de vadias. E o baba ovo do Ryan chamou Chantal, falando nela, aquela vadia não saia da minha cabeça, fazia um bom tempo que não tinha uma foda selvagem como aquela, meu pescoço estava até agora com uns arranhões e chupadas, mas eu não ligava, eu gostava de um sexo selvagem.
[...]
A boate estava fervendo, tinha vadias seminuas pra todo lado da boate, mas todo mundo parou pra olhar quando a garota dos dreads passou pelas portas da boate, ela subiu as escadas naturalmente e passou pelos seguranças sem medo, todos estavam de boca aberta, eu desviei a atenção da vadia que estava em meu colo para seus peitos fartos, só de olhar me dava uma vontade de devora-los.
-Fecha a boca bebê. -Ela disse passando por mim e eu revirei os olhos, vadia assanhada da porra, ela começou a conversar com Ryan, até a bebida dele, pegou, eles eram bem próximos para o meu gosto.
Chaz se aproximou e eles começaram a cochichar um para o outro me fazendo revirar os olhos, quando ele falou algo em seu ouvido e saiu a deixando de cara amarrada, ela xingou algo e se levantou passando por mim e deu uma piscadela. A vadia que estava em meu colo já não estava me satisfazendo, então a mandei vazar e me levantei enchendo meu copo de whiskey.
Da área VIP tinha a visão perfeita de Chantal rebolando até o chão de chão chamando uma atenção desnecessária, ela percebeu que tinha alguém observando e levou o olhar diretamente para mim, com um olhar sacana ela me chamou com os dedos enquanto mordia os lábios. Sorri travesso e caminhei em direção a ela, a cada vez que eu ia me aproximando dela, um calor imenso subia pelo meu corpo, ela estava em chamas, quente, selvagem, pronta pra uma foda louca. Quando finalmente trisquei ela abriu um sorriso saliente.
-Me mostre do que é capaz, baby. -Ela disse em meus ouvidos e se afastou um pouco para que eu dançasse, mas eu a puxei pra perto.
-Não preciso de espaço, eu posso mostrar melhor com o seu corpo grudado ao meu. -Eu sussurrei de volta e ela deu uma risada alta e começou a rebolar passando a mão pelo meu corpo, eu adorava sua forma de provocar, ela não era muito de falar, e sim de fazer, e é esse tipo de vadia que gosto.
Chantal Lockwood P.O.V
Eu beijava Justin de uma forma insana, ela passa mão por todo o meu corpo e eu apertava seu pau. Estávamos na saída da boate quando me distanciei dele e ele me olhou confuso.
-Vamos pra casa. -Ele disse me puxando mas eu me soltei.
-Não estou afim. -Eu disse simples e ele me olhou desentendido.
-O que? -Ele perguntou se aproximando.
Não. Estou. Afim. -Eu disse pausadamente.
-Então você ficou me provocando a noite toda pra chegar agora e fazer cu doce. -Ele disse se alterando.
-Em nenhum momento eu disse que ia te dar, se criou expectativas, só lamento. -Eu disse seca e seus olhos me metralharam e ele partiu pra cima.
-Olha aqui agora, você fala direito comigo. -Ele disse grudando em meus braços e os apertou.
-Me solta garoto. -Eu disse furioso e puxei meu braço me controlando pra não sacar a arma e acertar sua cara.
-Eu vou te ensinar como qu.... -Ele ia terminar de falar quando tudo se apagou fazendo todo mundo xingar, antes de pensar em fazer alguma coisa tiros começaram a se disparar, me abaixei rapidamente e corri até a parede pegando um lixo e colocando a minha frente, peguei minha arma em minha bota e puxei meu celular discando o número de Magnum, e no segundo toque ele atendeu.
-Rastreia o celular e vem pra cá agora. -Eu disse rápida e desliguei, pelo pouco de claridade que tinha eu via pessoas correndo pra forada boate, o som era e se não estivesse acostumada com aquilo, eu já tinha me cagado toda.
Tiros ia e vinha, eu estava encolhida no mesmo lugar, uma vez ou outra eu atira no escuro.
Justin Bieber P.O.V
Eu estava tendo uma bela discussão com a vadia da Chantal quando fomos surpreendidos por um apagão e tiros, assim que os disparos começaram os seguranças me cercaram.
-Cadê os meninos? -Eu perguntei para um dos seguranças, e me abaixei um pouco pra me proteger dos tiros.
-Levamos para o escritório. A maioria dos seguranças estão mortos, os caras estavam infiltrados, ninguém percebeu nada. -O cara disse me tirando dali.
-Nem preciso fazer muita esforço pra saber quem fez isso. -Eu disse irônico e subi as escadas e caminhei pelo curto corredor e fechei a porta e os seguranças fizeram uma barreira de segurança, mas o barulho de tiro não diminuiu.
-Cadê a Chantal? -Ryan disse se aproximando.
-Sei lá, tá por aí. -Eu disse alto por causa dos tiros.
-Cara estamos no meio de um tiroteio, ela pode morrer. -Ele disse todo preocupado.
-Vai atras dela então. -Eu disse furioso e tirei minha arma da cintura e sai do escritório.
-Sr. Bieber volta pra dentro deixa que resolvemos isso. -Um dos seguranças disse entrando em minha frente, mas antes de responder algo seu corpo deu um impulso e caiu em cima de mim mas desviei, tinha um cara mascarado no final do corredor e antes dele fugir mirei em qualquer lugar do seu corpo e atirei, acertei sua perna.
-Levem ele pro escritório e recolha informações. Não vou me esconder como se estivesse com medo. -Eu disse ao segurança e sai com minha arma me protegendo.
[...]
Me escondi atras de uma mesa e cheguei minhas munições, tinha o bastante pra acertar uns babacas. Como não tinha muitas munições então meu tiro tinha que ser certeiro e fatal.
Me levantei e corri pra trás de um sofá que me dava a visão melhor da boate, dali de cima eu tinha a visão da boate recém inaugurada toda em pedaços. Quando eu ia atirar novamente um barulho mais alto que os tiros invadiu o lugar. Um cara de uns 1,95 metros invadiu o lugar com uma fuzil em cada mão fuzilando tudo a sua volta, da onde saiu aquele cara, e uma coisa me chamou a atenção. A garota dos dreads se levantou rapidamente de trás de uma lata de lixo e coreu para a porta de saída, então ela estava viva, bom saber que ainda iria provar do seu mel novamente.
Chantal Lockwood P.O.V
-O que você acha que foi isso? -Meu irmão disse coçando o queixo.
-Eu tenho certeza que foi vingança de Tyler, Magnus me confirmou que a boate era dele e os meninos roubaram, então nada mais óbvio do que destruir o que é do inimigo. -Eu disse jogando minha arma em cima da mesa e me joguei na poltrona colocando os pés para cima.
-Os playboyzinhos devem ter ficado curioso pra saber quem era o cara de 1,95 que salvou suas peles. -Mason disse e eu revirei os olhos.
-Eles se esconderam feito moças no escritório, não tiveram coragem nem de dar as caras, Justin foi o único que apareceu. -Eu disse rindo e Mason balançou a cabeça. Ele estava estranho essa semana, quase não dava notícia e estava sempre distante. Tinha alguma coisa o prendendo.
-O que está acontecendo? -Eu disse o encarando e ele desviou o olhar da parede pra me encarar.
-Nada, está tudo sobre controle. -Ele disse se mexendo desconfortável na cadeia.
-Mason, não adianta tentar mentir pra mim, eu te conheço muito bem pra saber que está acontecendo alguma coisa que está te intrigando.
Ficamos em silêncio por um segundo até que Mason decidiu se abrir.
-Tyler está desconfiando de mim, acha que estou traindo a máfia, está me tirando de muitas reuniões e roubos. -Ele disse sério.
-Você não precisa mais trabalhar pra ele, eu tenho total noção de tudo que acontece lá dentro, não preciso que você corra risco. -Eu disse o encarando.
-Você está com medo que eu morra? -Ele disse divertido e eu revirei os olhos.
-Você sabe que a única pessoa que eu me importo é com a mamãe, né? -Eu disse fria e seria, por mais que aquilo era verdade, por outro lado, bem lá no fundo eu me importava com o papai e com Mason, na verdade eu me importava muito com eles, mas eu não demonstrava isso, nem pra eles nem pra ninguém.
-Eu sei. -Ele disse sorrindo.
-Eu preciso ir, não posso dar motivos pra Tyler desconfiar de mim. -Mason disse me dando um beijo apertado na testa. -Não importa o que acontecer, saiba que eu sempre me orgulhei de você, posso estar aonde for, mas meu coração estará sempre com você. -Ele disse com sua testa encostada na minha.
-Porque você está falando isso, Mason? O que está acontecendo? -Eu disse séria o encarando e ele balançou a cabeça sorrindo.
-Como eu te disse, Tyler está desconfiado, ele não aceita traição, e eu fiz um pacto que nunca sairia da mafia ou os trairia, e eu quebrei essa regra. Se eu fugir, vai acabar com seu plano, e eu não quero isso, não estou dizendo que isso é uma despedida, longe disso. -Ele disse tudo olhando em meu olho, meu coração estava apertado e comecei a soar frio, eu não estava gostando daquela conversa, nem um pouco.
-Mason eu Vou ligar pro papai, você não vai sair daqui. Volte pra Hong Kong. -Eu insisti mas ele negou.
-Não adianta fugir Chantal. Tyler vai me encontrar seja lá aonde eu estiver, ele achou que você estava morta, por isso não foi atras, e sabia que você era indefesa, já meu caso é diferente, eu sei tudo sobre eles, ele sabe que estou vivo e vai me procurar até o inferno. -Ele disse e podia ver um pouco de pavor na sua voz.
-Mason, vamos dar um jeito, eu te imploro, não me deixa aqui, eu não tenho ninguém, eu não consigo sozinha. -E lá se foi meu disfarce da garota forte e independente. Mason se aproximou e sorriu gentilmente passando seu polegar em minha bochecha, ao sentir seu toque deixei as lágrimas caírem, Mason era a única pessoa que eu me sentia confortável pra me abrir, era ele meu melhor amigo, meu irmão e meu defensor, desde agora e desde sempre, nunca tive amigas, foi sempre eu e Mason.
-Fique calma Chan, eu vou te informar de tudo, não se preocupe. -Ele disse tentando me confortar, não estava adiantando muito, mas eu apenas concordei com a cabeça, ele me deu um último beijo na bochecha e deu as costas. Meu coração estava doendo e com um péssimo pressentimento.
2 semanas depois.....
Depois do que aconteceu na boate, Ryan nunca mais me ligou e nem soube notícias deles, os vigias disseram que eles não saíram da mansão, e quando saíam, era para o galpão.
Mason me ligava todo dia, ele estava visivelmente preocupado, dava pra perceber pela sua voz.
Desde a boate eu não sai, estou dedicando minha vida ao serviço, todo dia estou amanhecendo o dia no meu galpão improvisado.
Peguei meu telefone e disquei o número de Mason, hoje não tínhamos nos falado. Sem muita sorte a ligação deu apenas 3 troques e foi pra caixa de mensagem, ele devia estar treinando, sempre me retornava mais tarde.
[....]
Já era 02:00 da manhã e não tinha conseguido falar com Mason, eu estava fazendo de tudo, já tinha rastreado o seu celular, mas não sem sucesso. Então decidi agir,
mandei Hercules ir até a casa de Mason e ver o que estava acontecendo.
Duas horas depois....
-E aí? -Eu disse assim que atendi o telefone.
-Encontrei o carro de Mason, e ele também. -Ao ouvir essas últimas palavras meu coração se aliviou e relaxei na cadeira.
-Ele está morto. -Hercules disse frio, automaticamente o celular escorregou da minha mão e senti minha boca secar.
-Sr.Lockwood? -O segurança dizia mas eu era incapaz de falar alguma coisa, senti as lágrimas escorrer pelas minha bochecha e desabei.
-Aonde você o encontrou? -Eu murmurei.
-Perto do galpão, seu carro estava em chamas, mas consegui apagar a tempo dele não se queimar. -Hercules terminou de falar e desliguei. Me levantei e do jeito que estava corri, o mais rápido que eu conseguia, corri até minhas pernas fraquejarem.
Justin Bieber P.O.V
Eu estava em meu escritório resolvendo uns assuntos que ainda estavam em aberto. Meu celular começou a tocar e olhei a hora no relógio que ficava em cima da mesa. Era 01:30 da manhã, quem queria algo comigo a essa hora da madrugada. Confesso que fiquei surpreso ao ver quem estava me ligando, ela deve ter acordado atordoada querendo uma foda com o papai aqui.
-Fala gatinha. -Eu disse assim que atendi.
-Amanhã as 4:30 da manhã, no seu galpão de armamentos, não se atrase, sou pontual. E não leve o Ryan ou qualquer outra pessoa. -Quando ela terminou de dizer isso encerrou a chamada, sua foz estava fria e rouca, como sempre, só que agora, parecia que tinha uma pontada de desânimo ou raiva, não soube decifrar. Pera aí, como ela sabia que eu tinha um galpão? E porque ela queria uma reunião? O que estava acontecendo?
Subi até o quarto de Ryan e entrei sem bater, ele dormia apenas de cueca, fui até a madame e apertei sua bunda o fazendo acordar assustado.
-Que merda é essa? Eu estava dormindo. -Ele disse bravo, mal abriu os olhos.
-Percebi. Chantal acabou de me ligar dizendo que era pra mim estar amanhã 4:30 da manhã no galpão de armamento. -Eu disse Ryan se sentou rapidamente na cama, era só falar o nome dessa garota que ele faltava voar.
-Como assim? Como ela sabe que temos um galpão de armamento? -Ele perguntou se levantando, não sei pra que.
-Eu fiz a mesma pergunta, só indo pra ver o que ela quer. -Eu disse e ele assentiu.
-Eu vou com você. -Ele disse e eu neguei.
-Ela disse pra mim ir sozinho, sem você, e sem ninguém. -Eu disse e ele revirou os olhos.
-Foda-se o que ela disse, eu vou e ponto. -Ele disse aumentando o tom de voz, eu odeio quando ele banca de chefe.
-Não se esqueça que quem manda aqui sou eu. E eu como seu chefe, eu te proíbo de ir comigo. -Eu disse seco saindo do quarto, caminhei até meu quarto e quando abri a porta tive uma bela visão de Camila completamente nua em minha cama. Sorri travesso e fechei a porta, era uma boa hora pra dar uma foda.
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