1. Spirit Fanfics >
  2. Little Things >
  3. Magic

História Little Things - Magic


Escrita por: Sammoney

Notas do Autor


Hoje dia 01/02 é meu aniversário...
Então...
HAPPY BIRTHDAY FOR MEEEEE
IIIIEEEEIII
14 anos misericórdia
espero que gostem do cap
E desculpa se dei algum tiro ai

Capítulo 9 - Magic


Pov's Tarik

Acordo na manhã seguindo com alguns raios de sol batendo na minha cara, resmungo um pouco e me viro para o outro lado, o que não funcionou muito já que não tinha noção de espaço e acabei caindo dá cama. Me levanto do chão um pouco assustado vendo a cama vazia - Me pergunto como eu cai se não tinha ninguém na cama - Balanço a cabeça e me levanto apoiando os braços na cama macia.

Não me questionei sobre estar pelado ou com dores de cabeça, eu sabia muito bem o que tinha feito na noite anterior. Mas é claro que me questionei sobre o fato do cellbit não estar na cama, ou o fato de não saber se meus pais já tinham chegado. Então, eu simplesmente peguei minha cueca samba canção e á coloquei, saindo do quarto.

Ando até o quarto dos meus pais para checar se eles já haviam chegado, mas tudo parecia intacto. Me virei para a direção das escadas e andei rapidamente até elas, descendo os degraus rápido quase tropeçando, me senti com 4 anos de novo. Quando chego na sala estava no mesmo estado do quarto, intacta, mas consigo sentir um cheiro bem familiar, paro por uns segundos antes de racionar.

- Ah não - murmuro e corro até a cozinha onde encontro cellbit sorrindo fazendo panquecas, me apoio no balcão preto que dividia a sala de jantar da cozinha e encaro ele, que rapidamente percebe minha presença.

- Bom dia Sunshine - Ele coloca a panqueca no prato junto com as outras e se vira para minha direção - Dormiu bem? - Pergunta me encarnado com um sorriso sem mostrar os dentes.

- Sim.. e você? - Começo olhar envolta dá cozinha para ver se ele não tinha queimado ou feito uma lambança daquelas, ele solta uma risada e se vira de volta para as panquecas.

- Ótimo - Ele coloca o prato na minha frente e abre o armário parecendo procurar algo, que logo foi posto ao lado do prato, uma garrafinha em forma de urso, mel, eu supôs.

Me pergunto quando foi que meu pai comprou aquilo, porque pelo o que me lembro, desde quando o guaxinim veio me "animar", não havia nada do tipo no armário, ou havia?. Eu simplesmente não sei e nem devia me questionar tanto sobre isso, deixei de lado e peguei a garrafinha, abrindo a mesma e despejando o líquido pegajoso nas panquecas.

- Fiz café também - Ele se vira novamente indo até a cafeteira e pegando uma caneca azul marinho - Sabe... Eu espero seriamente que não fique um clima estranho entre a gente - Ele se vira com a caneca na mão, ele dá um sorriso que julgaria fofo.

Mas ele estava certo, eu odiaria perder uma amizade como aquela, ele era realmente importante na minha vida, desde distração até ouvinte. Ele podia ser o garoto mais bonito da escola e talvez (ou com certeza), muitas garotas iriam pedir para ele acompanha-las no baile de formatura. Mas se eu pedisse mesmo depois de todas as outras garotas "Bonitinhas", para ele ficar em casa comigo vendo séries e jogando videogame ele largaria tudo e ficaria comigo.

- Sim, com certeza. Foi só sexo e distração - Como mais um pedaço dá panqueca - E além disso, estávamos bêbados - Falo com a boca meio cheia e ele ri, ele vem ate mim e coloca a caneca ao lado do prato, que por sinal, estava quase vazio.

- Que bom que está tudo bem entre a gente - Ele me joga um sorriso encorajador e eu retribui.

Por incrível que pareça as panquecas estavam ótimas, desde a última vez, pelo o que me lembro, ele não sabia cozinhar muito bem. Também não me lembro dele falar algo sobre estar melhorando na cozinha, ou talvez tenha falado e eu não tenha ouvido. Nossa como você é um ótimo amigo Tarik, não consegue escutar seus amigos sendo que eles te escutam o tempo todo, tenho que trabalhar mais nisso. Comunicação era a chave para tudo de ruim que estava acontecendo.

Ontem a noite me fez muito bem, talvez eu só precisasse de sexo ou de algo para esquecer dos problemas, esvaziar a cabeça. É aquilo realmente ajudou bastante, eu estava decidido sobre o que ia fazer. Eu tinha que conversar com o Mike, ouvir a parte dele, saber direito sobre essa história. Mas eu também precisava decidir para qual faculdade ia, já que estou no último ano - Mas é claro que primeiro eu ia precisar descobrir o que queria ser dá vida.

Era meio triste, ver todos os outros falarem sobre o que querem fazer, o que querem da vida, enquanto eu estava lá, sem saber qual camisa usaria para ir para a aula de calculo, Meu Deus quem escolhe uma camisa para aula de calculo?

-X-

Depois De ter passado a minha tarde de quarta no quarto vendo filmes antigos com o cellbit, ele finalmente foi embora, dizendo que sua mãe precisava dele para alguma coisa importante, o que ele achou um saco, mas ele foi. Agora estava somente eu e a TV do quarto desligada, não havia razão para liga-la.

Eu podia ver Bob esponja, pensei comigo mesmo encarando o controle. E sim, eu assistia Bob esponja, algumas vezes a risada do Bob me assusta, mas nada que eu não possa superar. Balanço a cabeça e me levanto do tapete, pego as coisas espalhadas pelo chão, e jogo o lixo no lixo. Depois de fazer tudo isso me jogo na cama.

Eu devia ligar para ele, chamar ele para uma conversa decente em uma sorveteria, ou no C&C. É, sim, talvez, eu preciso de doces para me manter no lugar, e também precisava ser em um lugar público, onde se ele gritar ou eu chorar terão pessoas nos encarando, é isso de longe era minha intenção.

Me levanto rapidamente, ficando um pouco tonto, pego meu telefone na mesa do computador e me jogo na cadeira fazendo ela rolar um pouco pra trás. Desbloqueio meu celular é vou para a agenda de contatos, procurando o de Mike, acho rápido e ligo para o mesmo. Talvez eu pudesse mandar mensagens, mas queria parecer sério, e não amigável.

- Alô! - Ele parecia entusiasmado, me pergunto se é porque eu estou ligando para ele. Balanço minha cabeça me concentrando no objetivo daquela ligação.

- Ah.. Oi Mike, É o Tarik - Falo o óbvio, ele solta uma risada baixa do outro lado dá linha.

- Sim eu sei, eu ainda tenho seu contato salvo, mas o que me admira era você ainda ter o meu - Ele parecia convencido, como se tivesse ganhado alguma guerra

- É… enfim.. Eu queria conversar com você, você pode sair hoje, meio que tipo, agora - Um silêncio um tanto quanto constrangedor pairou sobre aquela ligação.

- Er.. Pode ser - Ele parecia estar um pouco nervoso

-Tudo bem, como hoje o C&C fecha mais tarde podemos nos encontrar lá - Respiro fundo

- Claro - Ele murmura

- Okay, Sete e meia lá na C&C - Digo um pouco rápido demais, não estou com pressa nem nada, só queria acabar logo com esse drama todo

- okay, ate la - Ele fala mais baixo que dá última vez

- Tchau - Desligo a chamada sem esperar ele responder.

Okay isso foi um tanto quanto estranho, ele parecia nervoso ou algo do tipo, mas acho que não devia me preocupar, certo?. Talvez seja o fato de eu estar ligando para ele, chamando para uma conversa como se fosse um encontro. Eu percebi o jeito como ele ficou quando falei que queria conversar com ele. Não faço a mínima ideia do que ele pensou, mas ele pensou algo nada bom. Eu sei que não devia me preocupar com essas coisas e tals, e também sei que vai parecer clichê se dizer que realmente me preocupei com seu tom baixo de voz, como se ele tivesse se escondendo de alguém.. ou de mim.

Balancei minha cabeça deixando esses pensamentos de lado e me levantei da cadeira, indo tomar um banho, já que eram seis e quarenta, e eu ainda não tinha avisado meu pai que ia sair.

Depois de ter ficado uns quinze minutos procurando uma roupa decente, não queria parecer muito arrumado e nem muito largado, então, peguei uma calça jens skinny, uma camisa preta de manga até os pulsos é um casaco cinza, meu tênis all star preto e tento deixar meu cabelo não tão bagunçado. Depois de me "arrumar", eu pego meu celular é minha carteira colocando as mesmas no bolso e saio do quarto.

Desço as escadas rapidamente só que dessa vez não quase tropeçando nos degraus e encontro meu pai na sala de jantar arrumando a mesa. Me sento na cadeira e ele sorri para mim. Era meio óbvio que ele não ia deixar eu sair para comer besteira sem antes jantar, ele podia estar meio estressado ultimamente mas ele sabia que não era saudável.

Depois de comer estava sentando encima do balcão preto ajudando meu pai a lavar a louça, ele lava e eu seco. Estava criando coragem para pedir permissão para ele, já que amanhã tinha aula e ele provavelmente não me deixaria sair mesmo vendo que já estou pronto.

- Então... Para onde vai? - Ele pergunta lavando o prato e me olhando.

- C&C, Você não precisa me dar dinheiro, eu tenho - dou um sorriso de lado e ele balança a cabeça negativamente.

- Não, guarde seu dinheiro, use meu cartão, não me importo, e eu sei que você sabe a senha - Ele me dá o prato e eu seco, ele tira as luvas e seca as mãos indo até sua carteira pegando seu cartão.

- Como sabe que eu sei a senha? - Pergunto sorrindo e ele solta uma risada me dando o cartão.

- Eu não sou idiota Tarik, agora vá lá, e se divirta - Ele bate no meu ombro e dou um sorriso, abraço ele e dou um beijo na bochecha.

- Obrigado, você é o melhor - Saio correndo pegando meu casaco que tinha deixado no gancho atrás dá porta.

Saio de casa e vou em direção meu carro, meu não, da Minha mãe, mas como agora ela não pode dirigir ele passou a ser meu. Tem momentos em que estou dirigindo e sinto o cheiro dela no carro, aí eu fico triste porque sinto saudades de antigamente, quando tudo era mais Simples.

-X-

Uns cinco minutos se passaram desde que cheguei na frente da C&C, E eu ainda não tinha saído do carro, eu estava pensando no que dizer, em como agir, o que falar se algo sair dá maneira errada, e então eu vejo ele entrando com um sorriso, forçado, no rosto e sinto meu estômago embrulhar. Saio do carro sentindo o vento gelado bater contra meu rosto me deixando arrepiado, dou um suspiro e fecho o carro.

A hora era agora, eu já sentar minha bunda naquela cadeira e dizer tudo e ouvir ele dizer tudo sem interromper, eu tinha que fazer isso, eu tinha que ser forte.

Entro pela porta escutando o sininho e dou um sorriso, adorava aquele som, parecia tão feliz, ando em direção a mesa que Mike estava sentando e me sento na sua frente, ele percebe e fica meio assustado. Provavelmente se perguntando de onde eu surgi, soltei uma risada baixa e dei um sorriso amigável. Lembrando o que pensei mais cedo; "Eu quero ser sério e não amigável", tá bom.

- Oi - Tento parecer o mais feliz possível Mas acho que acabei falhando já que ele olhando para baixo ainda um pouco assustado.

- Oi - Ele tenta dizer mas sai como um sussurro, ele ainda estava de cabeça baixa.

Por Deus, que porra estava acontecendo aqui? Ele estava com vergonha de mim? Logo de mim? É sério isso? Não.. tem alguma coisa errada nessa história. Abaixo minha cabeça também para não deixar ele perceber minha raiva.

- Então... Sobre o que eu queria falar era... - Respiro fundo dando um suspiro alto - Eu queria te ouvir, saber o porquê de você ter feito aquela merda toda, saber um motivo, porque eu sei muito bem que tem um - Olho para ele que continua com a cabeça baixa, ele dá um suspiro alto também é me olha nos olhos.

E naquela hora eu senti as famosas borboletas no estômago, era como se esse fosse nosso primeiro encontro, como se aquele fosse um olhar de alguém apaixonado ou alguém perdido. Mas eu não me deixei levar por isso, continuei encarando ele que abria e fechava a boca várias vezes, provavelmente tentando achar as palavras certas.

- Não tem motivo - Murmura olhando para baixo novamente, me deixando com uma expressão de incrédulo

Como não? Como assim? Ele sai depois de uma briga besta e transa com qualquer uma? Isso tem que ter um bom motivo, e se ele falar que foi por causa da nossa Briga estúpida, eu juro que eu pego uma faca enfio no cu dele.

- O que? - Pergunto ainda com minha expressão é uma voz um pouco fina - então.. você sai, depois de uma briga idiota, e transa com qualquer uma? - falo um pouco mais baixo e apoiando minhas mãos na mesa.

- Eu já disse que ela não é qualquer uma - Ele me olha e com um pouco de raiva, só que provavelmente ele não está com a mesma raiva que eu estava.

- Tudo bem - Encosto minhas costas na cadeira e respiro fundo dando um suspiro no final - Já que é assim, Já que não tem nenhum motivo… Talvez a gente, não era pra ser - Passo minha mão pelo meu cabelo jogando ele para trás.

Ele me olhava como se estivesse arrependido do que tinha falado, mas devia mesmo, era um completo idiota isso. Eu ligo para ele, para saber um motivo para aquela merda de traição e ele vem até aqui só para me dizer que não tem um motivo e ainda defende a outra? Sinceramente isso fazia com que eu achasse ele mais cretino ainda.

- Já decidiram o que vão querer? - A Garçonete perguntou olhando para mim com um sorriso sincero, olho para o Mike que ainda estava de cabeça baixa.

- Er.. Eu quero só um cappuccino - Ela olha para o Mike que não responde, então ela me olha de novo

- Não! Não acho isso - Ele protesta um pouco alto e a mulher me olha assustado e eu balanço a cabeça para ela poder sair, ela faz isso rapidamente.

- Por Deus, estamos em um lugar público Mikhael - Falo baixo e ele continua do mesmo jeito, cabeça baixa e lábios entre abertos

- Não Tarik, você fez isso de propósito não fez? - Ele me pergunta com uma expressão assustada e um pouco maníaca, tive vontade de rir, mas provavelmente iria irritar ainda mais ele.

- Pelo amor de Deus e tudo que é mais sagrado, Para com esse drama todo, para por favor - Olho para ele me aproximando - E não diga que você me ama e essas coisas, isso só vai piorar as coisas - Encosto minhas costas na cadeira de novo.

- Mas é a verdade - Ele me encara com uma expressão séria.

- Se fosse, você não teria saído, você não teria ido aquela maldita festa, você não teria transado com aquela pessoa, Que por um acaso não posso falar mal já que você fica defendendo ela toda hora, e é exatamente isso Mikhael, você defende ela como se fosse sua namorada, sendo que deve ter sido uma coisa de uma noite - Paro um pouco de falar e respiro fundo, fico com um pouco de dor de cabeça e ele balança a cabeça negativamente.

- Sabe a porra do motivo de eu ter ido naquela festa e transado com a primeira que deu em cima de mim? - Ele pergunta, percebo que sua respiração estava acelerada, como se ele tivesse corrido uma maratona.

Eu não tenho certeza se quero Saber, eu não quero que ele diga palavras que vão me machucar, mas talvez seja necessário, talvez fosse melhor ele jogar tudo para fora, descontar em mim. Até porque quando ele sair daqui provavelmente ele vai para uma festa e fazer a mesma coisa; enquanto o otário aqui vai pra casa chorar e ver filmes tristes e essas coisas. Talvez não, hoje não, hoje eu não vou ficar em casa na depressão, guaxinim disse que ia fazer meio que tipo uma festa do pijama, óbvio que ele não chamou o Mike.

- Porque eu estava cansado de você, canso de acordar todos os dias e ver você, cansado de te beijar e dizer que te amo, eu estava cansado - Ele termina de dizer passando a mão pelo cabelo dele, percebo que ele estava chorando.

- Tudo bem - murmuro com um pouco de cuidado para não chorar, não queria chorar na frente dele, não queria ser fraco, não hoje, não agora.

- Não tá tudo bem Tarik! - Ele protesta de novo só que mais baixo dessa vez - Não! Não está, porque… - Ele para e fica pálido, como se tivesse visto um fantasma.

- Está tudo bem - Afirmo passando a mão pelo seu rosto limpando as lágrimas, ele continua do mesmo jeito, parado só que dessa vez me encarando.

- Eu te amo… - ele fala baixo e se levanta rápido me assustando um pouco - Esse e o problema - Ele me olha e depois sai rápido de lá, me deixando sozinho.

Tá legal, o que foi isso? Que porra acabou de acontecer? Ele surta, diz que me ama e ainda fala que isso é um problema e depois vai embora? Como assim? Meu Deus do céu, não! não! Agora que estava indignado era eu.

Respiro fundo algumas vezes para não desabar, como eu disse, hoje não. A garçonete chega com o cappuccino E coloca na Minha frente, ela coloca a mão no meu ombro como se perguntasse se está tudo bem indiretamente, eu dou um sorriso forçado para ela e ela sorri de volta, ela sai de perto de mim. Nesse momento Eu queria muito chorar horrores, mas não ia.

Olho para o cappuccino na Minha mesa e percebo que estava pra viagem, dou um sorriso e solto uma risada nasal, pego o copo e vou para o caixa pagar. Tentei pensar em várias coisas, como: Músicas chatas que não saiam da cabeça, animais fofinhos, coisas idiotas; Mas nada parece funcionar, eu queria saber se Mike estava bem, se ele tinha ido para uma festa qualquer.

Balancei minha cabeça várias vezes dentro do carro tentando afastar os pensamentos, ligo o rápido onde está conectado no Pen drive, espero um tempo e começa a tocar "Magic" do Coldplay. Ótimo, era só o que eu precisava.

Call it magic

Call it true

I call it magic

When I'm with you

And I just got broken

Broken into two

Still I call it magic

When I'm next to you


Notas Finais


Sim eu voltei hehehehe
Desculpa a demora Ai pessoal
Essa semana foi muito corrida pra mim
Digam ai se vocês querem um final fofo, triste ou feliz
Amo vocês
Beijos de luz


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...