“-Tchau Biscoito – digo sorrindo.
Em um movimento rápido ele me pega pela cintura e me encosta na porta, assim selando nossos lábios com voracidade, seguro em seus ombros e ponho as mãos em sua nuca, arranhando o local enquanto quase nos comíamos encostados na porta, ele leva as mãos até minhas coxas e me levanta, me fazendo entrelaçar as pernas em volta de sua cintura enquanto nossas línguas batalhavam sem ter algum vencedor. Nos separamos por falta de ar e ele desce os beijos para meu pescoço, revezando entre selares e lambidas, ás vezes, algumas sugadas. Logo desço de seu colo e olho para seus lábios avermelhados.
-Tchau meu amor – ouço ele dizer, ainda com a respiração descompassada e sorri o dando mais alguns selinhos.
-Tchau Coelhinho – abro a porta e ponho o pé pra fora – Eu te amo – digo e dou um ultimo selinho nele, saindo da casa do maior em seguida.
Vou para casa e entro pela entrada dos fundos. Entro e solto um suspiro ao ver a luz desligada, logo solto um suspiro pesado.
-Onde você estava mocinha? – ouço uma voz masculina e arregalo os olhos.”
+++
-E-Eu estava... Por aí – digo, engolindo seco.
-Por aí aonde? – meu pai pergunta, sério, ligando a luz.
-Por aí... Na casa de uma amiga... – digo.
-Que amigas _______? Você nem tem amigas! – ele diz.
Confesso que essas frases do tipo me deixam tristes.
Machucam.
-E-Eu tenho sim... – digo olhando para o chão.
-Quem ______? Se são suas amigas, são por causa do dinheiro. Ninguém quer ser seu amigo! – ele diz.
Começo a sentir as lágrimas já em meus olhos.
-Você é uma pessoa horrível – digo, deixando uma fungada.
Saio correndo para o meu quarto e tranco a porta, me jogando na cama e soltando tudo que estava preso dentro de mim.
Chorei por mais ou menos umas duas horas, ou um pouco menos até ouvir baterem na porta do meu quarto.
-Senhorita ______, seu namorado quer ver você – a voz do outro lado da porta diz.
-E-Eu não quero ver ele... – digo ainda chorosa.
-Vou manda-lo subir então senhorita – ela diz e ouço seus passos para longe.
-NÃO! – berro mas era tarde, uns três minutos depois ouço batidas na porta novamente.
-______ - o meu falso namorado diz.
-Sai daqui... – digo ainda chorosa.
-O-O que houve? Você tá chorando? – ele diz parecendo... Preocupado?
-N-Nada... – digo – Eu tô bem.
-Abre a porta Honey... – ele diz – Eu quero ajudar.
-Pode ajudar indo embora – digo enxugando minhas lágrimas.
-Aish, vai logo ______ - ele diz – Não vou sair daqui até você abrir.
Suspiro e logo vou até a porta, a abrindo com as mãos no rosto.
-_______.... – ele diz se aproximando e vou dando passos pra trás até sentar na cama.
-Não olhe pra mim Taehyung – digo, agora com um travesseiro no rosto.
-Pare com isso Honey... Me diz o que está acontecendo – ele diz sentando do meu lado.
-São problemas familiares – digo fungando.
-Quer me contar? – ele pergunta.
-Não... – digo a ele e sinto ele pegar uma mecha de meu cabelo, o enrolando entre os dedos – Para...
-Ah, qual é. Pode confiar em mim, eu sou seu amigo, ne? – ele diz ainda brincando com meus cabelos.
-V-Você não vai contar pra ninguém? – pergunto tirando lentamente o travesseiro do rosto.
-Não – ele diz firme.
-Jura? – o olho com os olhinhos vermelhos – De dedinho?
-Juro – ele sorri e estende sua mão fechada, logo pega a minha e entrelaça nossos dedos mindinhos – De dedinho.
-É-É que... – digo meio sem jeito.
-Calma, você tem o tempo que quiser pra me contar, ne? Eu vou ficar aqui – ele diz.
-Ne... Só estou um pouco cansada – digo deitando na cama.
-Tá com fome? – ele me pergunta e eu concordo com a cabeça, o fazendo rir – Vou pegar algo pra você comer, baixinha.
-Trás um pote de sorvete que tá no congelador também, ne? – digo a ele –Por favor – sorri fofo, fazendo aegyo.
-Ne, só por que você é fofinha – ele diz e bagunça meus cabelos, assim saindo do quarto, deixando a porta fechada.
Um tempo depois ele volta com sanduíches e refrigerante, junto com o maravilhoso sorvete em uma bandeja. Sorri abertamente pra ele.
-Olha se você sempre me trouxer comida, nossa relação vai ser ótima – digo sorrindo pra ele.
-Sério? – ele ri baixo – Gorda.
-Excesso de gostosura – o corrijo o vendo rir – Agora me dá esses sanduíches aqui.
-Sim senhora – ele vem até mim e põe a bandeja no meu colo, sentando do meu lado depois.
Começo a comer até olhá-lo.
-Você quer? – pergunto botando o sanduíche em frente ao seu rosto o vendo dar uma grande mordida.
-Aigoo, não era tudo Oppa – digo fazendo biquinho e logo percebo de como o chamei.
Ele sorri.
-Fala de novo – ele pede.
-O-O quê? – pergunto corada, meio sem jeito.
-De que você me chamou – ele diz ainda sorrindo bobo.
-D-De O-Oppa... – digo envergonhada.
-Você é fofa – ele diz sorrindo e pega o pote de sorvete, o abrindo. Logo começando a tomar o sorvete, termino o sanduíche e vou até ele me sentando de frente pra ele, enquanto sorri sem mostrar os dentes, fechando os olhos de leve.Logo sinto algo gelado em meus lábios e logo abro os olhos.
-O-O que você fez? – pergunto arregalando de leve os olhos, me separando dele.
-Te dei um selinho, é o que namorados fazem, não é? – ele diz, meio confuso.
-Não! Q-Quer dizer... É. Mas, ainda é muito cedo... Entende?! – digo tentando desmentir.
-Ah ne... – ele diz meio desapontado.
Olho pra ele e sorri, dando um beijo em sua bochecha, logo pego outra colher e começo a comer junto à ele.
-______ - ele me chama.
-Hm? – o olho.
-Estamos nos dando bem? – perguntou o maior, meio nervoso.
-Sim TaeTae, estamos nos dando bem – ri baixo de sua pergunta – Você é muito fofinho.
-Ne, eu sei. Você também é muito fofinha – ele diz apertando minhas bochechas.
-Aigoo – resmungo fazendo um biquinho e ele ri, bagunçando meus cabelos.
Eu já tinha esquecido totalmente do acontecido com meu pai, e nem pretendia lembrar.
Ficamos o dia todo conversando, já eram mais ou menos 4:30 p.m.
-Você quer sair comigo hoje? – ele pergunta sorrindo.
-Um encontro? – ri.
-É-É... Você aceita? – ele questiona, meio inseguro.
Somente confirmo com a cabeça, o vendo soltar o ar que estava preso em seu interior.
-Aonde vamos? – pergunto a ele.
-Á um parque! – ele diz animado.
-Parque de diversões! – comemoro sorrindo.
-Parque de diversões! – ele também exclama, comemorando junto a mim.
Logo paramos e começamos a rir.
-Venho te buscar as sete. Esteja preparada – ele diz sorrindo e se levanta da cama.
-Eu vou te deixar na porta – digo empolgada e pulo em suas costas, prendendo meus braços em seus ombros e minhas pernas em volta de sua cintura.
-Ai! – ele ri e logo descemos as escadas, brincando como duas criancinhas.
Chegamos na porta e ele abre a mesma.
-Tchau Oppa – digo indo até ele e abraçando sua cintura.
-Tchau Honey – ele sorri.
Ele retribui meu abraço e bagunça de leve meus cabelos, logo ele vai embora.
Talvez não seja tão ruim ter que conviver com ele, o problema é o ponto de vista. Do meu ponto de vista, nos somos amigos. E acho que em tão pouco tempo ele já se tornou muito próximo. Ele é alguém especial. Mas futuramente, o ponto de vista da sociedade, vai ser que nós dois somos namorados que tem uma vida amorosa quase perfeita. Pelo dinheiro.
E o pior, isso já foi divulgado.
Então, eu e Kim TaeHyung estamos definitivamente namorando.
Volto para o meu quarto e me jogo na cama, pegando o meu MacBook, começo a assistir algumas séries até uma chamada inesperada brotar na minha tela.
Jeon Jungkook
(Atender) (Rejeitar)
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