Depois do que tinha acontecido, Mary continuou a andar indo até o escritório de Ivo.
- Não faça mais isso Mary! – seu pai estava um pouco bravo, e com razão. É claro que não contava o verdadeiro motivo, pelo menos por enquanto. – Cadê a sua prima?
- Ela não é minha babá, e também eu não preciso de nenhuma babá.
- Vamos para casa logo.
Sem nem mais esperar algum segundo, Ivo levou sua filha para casa. Tentava protegê-la, mas sabia que teria (em algum momento) contar a verdade. Mal sabia ele que este momento estava chegando.
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Scott, Stiles e Liam estavam indo para Nova Orleans com o jipe, e Lydia, Malia e Kira iam no carro de Lydia (Malia sentava no banco de trás, o mais afastado do banco do motorista possível). Anne tinha enviado o endereço da festa e logo eles partiram para o lugar.
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O dia e as horas tinham se passado rapidamente. Anne estava menos preocupada que o dia anterior, porém ainda muito atenta.
- Sofia, você pode levar a Ramirez para a casa do bando?
- Mas eu vou perder a festa?
- Está bem... Peça para alguém do bando de sua confiança para levá-la e vigiá-la.
- Qualquer um?
- Se você confiar, eu também confio.
- Obrigada! Eu não quero perder a festa por nada!
- Mas se acontecer algo...
- Volto correndo para lá. – ela deu uma piscadela e voltou arrumar. – E Mary, vai vir hoje?
- Vai.
- Nem a vi ontem, onde ela estava?
- Ela não curte muito festas, ao contrário de você.
(...)
Mary que já estava indo até o lugar da festa, quase foi atropelada por um jipe. Quando viu quem era o motorista e os passageiros até riu. Ele estacionou e atrás dele outro carro estacionou, era Lydia.
- Desculpa, eu não vi você.
- Não precisa se desculpar, estou aqui viva, não é?
- Então aqui é a festa? – a ruiva perguntou, apontando para o lugar que seria. Mary apenas balançou a cabeça confirmando.
Todos foram entrando aos poucos. Anne e Sofia ainda estavam lá, mas já estava tudo pronto, estavam apenas conversando. Apenas viram eles quando Mary pulou no ombro de sua prima.
-Stuart! Oh... Já chegaram? Que rápidos. – encarou Mary e já antecedeu. – Nem venha falar: “não, é só uma aparição deles”.
Mary mostrou a língua para a prima. OS seis encararam Sofia, pois ainda não se conheciam, então ela se levantou e foi até eles, de costas a Anne e Mary, que tinha sentado no lugar dela.
- Prazer Sofia Martinez. – e logo ao dizer isto, ela mostrou seus olhos verdadeiros, de lobisomem. Eram azuis e passavam uma sensação de frieza. – Mais pessoas para festa?
- Sim. Espera você é... – Malia quase falou, mas Kira a chutou para ficar quieta. – O que?
Lydia revirou os olhos pela pequena falta de noção de Malia.
(...)
A festa em poucos minutos já estava quase lotada. Mary observava as pessoas. Viu Lydia, Malia, Kira e Sofia se soltando totalmente. Stiles dançando um pouco desajeitado. Scott estava peto de Kira. Anne estava dando um show em cima de uma bancada, junto com outra loira, Rebekah.
- O que sugere para que minha irmã não fique mais louca que já está? – era Elijah que surgiu do nada.
- Não sei, afasta ela da minha prima. – disse apontando para Anne.
- Ou melhor, deixar as duas se divertirem.
- Melhor. – Mary olhou em seus olhos concordando.
(...)
O celular de Stiles tinha recebido uma mensagem. E nela ao tinha nada escrito, apenas uma localização. E mostrou para Scott.
- Não deve ser nada.
- Deixa.
Foi em direção de Lydia.
- Acabei de receber. – e mostrou para ela. Ela pegou o celular e abriu a localização, ficou encarando por um curto tempo e saiu correndo.
Malia e Stiles correram atrás dela, e quando perceberam, Scott e Lydia foram também.
(...)
Um pouco antes de acabar a festa, Elijah levou sua irmã para os fundos, onde poderia deixar sua irmã voltar ao normal aos poucos. Estava completamente bêbada.
- Onde você está me levando Elijah? A festa não acabou!
(...)
A festa tinha acabado antes do que Anne previa. O lugar estava uma bagunça, tinha copos em todo lugar. Mary a ajudava, mas quanto mais arrumavam, mais achavam o que arrumar. Ouviram o barulho da porta sendo aberta. Um homem entrou e olhou fixamente para Anne.
- Então é verdade, pelo que aparece, são duas e não uma. – disse com um sotaque latino. – Lobas, monstros.
Em poucos segundos ele pegou sua arma e atirou, mirando no coração de Anne. Antes de a bala de prata atingir ela, Mary pulou na sua frente e foi atingida pela bala. Caiu no chão sangrando.
Anne sem pensar muito trancou a porta e foi em direção do homem com todo raiva, e deu vários socos seguidos.
Dos fundos, Elijah escutou o tiro e foi até lá, viu Anne quase matando um homem, e Mary caída no chão sangrando.
- Você matou Mary! – disse Anne. –Ninguém machuca a minha família e vive! Ninguém!
Foi em direção do homem, desviando dos diversos socos de Anne, e o enforcou com suas mãos.
- Ajude Mary! – ele gritou.
Ligou para Ivo, chamando-o.
Foi até perto do corpo de Mary, tentou escutar sua pulsação, porém não tinha nenhuma. Nova Orleans escutou um uivo de dor e perda de Anne, os seus olhos estavam mudando de vermelhos para sua cor natural.
Ivo entrou correndo e viu sua filha estirada no chão. Anne sem conseguir falar, não conseguiu avisar a ele sobre a morte dela. Ele começou a falar alguns feitiços, tentando retirar a bala de prata do peito de Mary. Depois de muitas tentativas, finalmente, consegui tirar.
- Ela está morta! – gritou Anne para Ivo.
Quase ao mesmo tempo, Mary mexeu a mão. Porém, Anne ainda não conseguia escutar sua pulsação.
- Ela está viva. – disse Elijah.
- O que está acontecendo? – disse Mary que ao tentar se levantar, empurrou sua prima um pouco forte de mais. Ela foi parar na parede. – Desculpa!
- Ela está morta. – Elijah voltou a trás.
- Espera, minha filha é uma...
- Mas ela não pode, ela vai morrer, literalmente. Ela é uma lobisomem também.
- Niklaus... – disse Mary.
- O que tem meu irmão? Foi ele que a transformou? – disse Elijah se agachando perto dela, que apenas afirmou com um movimento de cabeça.
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