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História Live A Dream - Second Session - Bem-vinda de volta.


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Oooooi meus amores!

Então, eu devo desculpa pra vocês não é?! Ontem eu tive um dia péssimo. Sabe quando você está super mal ( pq por acaso seu time está eliminado da libertadores ) e tudo contribui pra piorar, dando tudo errado? Pois é. Meu dia foi pessimamente péssimo. Eu fiquei mesmo mal com a eliminação do Flamengo, chorei em muitas vezes do dia e não tava com cabeça pra nada. Sei que pra muitos podem achar q é "drama". Mas o meu amor pelo o meu time é incondicional e isso me deixa mal sim! Doeu, doeu muito e ainda ta doendo. Uma eliminação no último minuto de jogo. Um time que era considerado favorito. Só precisavamos de um empate pra passar. Só um empate e tudo foi destruído no último minuto. Foi e está sendo muito doloroso.

Em fim né... Chega de enrolação. Desculpa novamente!

Boa leitura!

Capítulo 28 - Bem-vinda de volta.


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Second Session - Bem-vinda de volta.

— Ei, não fica assim, logo a gente se vê de novo — Vítor disse, mas as lágrimas insistiam em cair.

— Eu não gosto de despedidas — Eu disse fungando.

A despedida é sempre a pior parte. Eu realmente odeio despedidas.

Eu estava nos braços do Zeca, enquanto molhava sua camisa branca com lágrimas.

— Não é uma despedida. Daqui a pouco você tá de volta. E a gente lá — Zeca disse, enquanto acariciava meus cabelos.

— Eu sei, mas vai ser ruim ficar sem vocês — Eu disse.

— Não adianta, gente. Nada que vocês falarem vai fazer ela parar — Soph disse, mas sorria levemente.

— Vocês não vão me esquecer em. Eu volto aqui só pra dar uns tapas em vocês — Eu disse rindo fraco e fui acompanhada por eles.

— É impossível te esquecer, Clarissa Goulart — Thiago disse e me puxou dos braços do Zeca.

— Não fala isso, você é importante pra nós — Fui novamente puxada por Vítor.

— Ei... — Sorri fungando — Eu amo vocês, não esqueçam disso.

— E nós também — Lucas disse.


"Primeira chamada para o vôo 342 com destino à Milão, Itália"


Escutar isso fez minhas lágrimas voltarem a descer. Zeca me abraçou forte, que quase fiquei sem ar, mas mesmo assim sorri.

— Se cuida lá, viu pequena — Ele beijou o topo da minha cabeça.

— Pode deixar — Beijei a bochecha dele.

— Não me troca por um italiano qualquer — Thiago fez cara de nojo e eu ri com isso, enquanto ele me esmagava em seus braços fortes.

— Você é insubstituível — Eu disse e beijei sua bochecha.

— Engraçado, você me trocou pelo Bueno — Ele disse baixinho, me fazendo rir.

— Eu ouvi isso — Vítor disse e Thi apenas deu os ombros, então ele me puxou pra um abraço — A primeira vacilada que Gabriel der contigo, eu pego um vôo pra Milão e quebro ele. Então espero que ele cuide de voce lá — Ele disse e eu ri — Fica com Deus, tampinha.

— Você também, Vítor — Eu disse abraçando ele forte — E vê se me conta tudo sobre a Taina.

— Pode deixar — Ele beijou minha testa.

— Vem cá, lindeza — Lucas foi o próximo a me abraçar forte — Não esquece de mim quando começar a voar na Europa, viu?!

— Não vou esquecer vocês em momento algum — Sorri — Vê se ajuda o idiota do Thiago a cuidar da Soph.

— Ofendeu — Ouvi o Thiago falar e nós rimos. É claro que eu estava brincando.

— Pode deixar. Vou cuidar muito bem dela — Ele provocou Thiago, me fazendo rir.


"Segunda chamada para o vôo 342 com destino à Milão, Itália"


— Eu ainda não acredito que você saiu do treino só pra vir se despedir — Eu disse abraçando Keth.

— É claro, amiga. Vim te desejar sorte, você merece. Que Deus te acompanhe — Ela disse.

— Obrigada — Sorri.

Caminhei até meus pais e abracei os dois bem apertado.

— Jorge vai estar com você na próxima semana. Vai dar tudo certo. O Milan vai ser bom pra você, vai ganhar experiência, realizar senhose voar, como sempre, minha menina — Meu pai beijou minha testa — Eu amo você.

— Também te amo — Sorri.

— Se cuida, por favor, Clarissa. Eu tô falando sério. Qualquer coisa me liga e eu vou pra Itália — Ela disse.

Tudo o que tinha pra dizer pra eles, eu já havia dito em casa.

— Pode deixar, mãe. Obrigada por confiar em mim — Sorri — Eu te amo.

— Eu também, meu amor — Ela disse.

Por último, olhei pra Soph que tinha algumas lágrimas descendo e isso fez as minhas descerem com mais intensidade. Eu corri e a abracei forte.

— Sinto muito por ter que te deixar agora — Eu disse.

— Cla, nós já conversamos sobre isso, né? Está tudo bem. Eu estou mesmo feliz por você, amiga — Ela disse.

— Obrigada — Eu sorri — Eu te amo muito, não deixa de entrar em contato.

— Eu também te amo e prometo te ligar todos os dias — Ela disse.

— Eu também — Falei fungando — E cuida da minha afilhada, viu? Quero todas as notícias.

— Vou cuidar dela e te manter informada — Ela ri fraco.

Me abaixei rapidamente beijando a barriga dela e sussurrando um "até logo". Dei um último abraço apertado na minha melhor amiga.


"Última chamada para o vôo 342 com destino à Milão, Itália"


— Até logo — Sussurrei saindo dos braços dela.

— Até logo — Ela respondeu sorrindo fraco.

Dei um último tchau pra todos ali, peguei minha mala de mão e segui para dentro do avião, ainda com lágrimas descendo em meu rosto. Eu nem me importava com quem estava vendo, só queria arrastar todos eles pra Itália comigo. Mas eu também estava feliz. Estava agora, oficialmente, indo realizar um dos meus maiores sonhos: jogar na Europa, em um time grande. E melhor ainda, o Milan é gigante.

— Vai dar tudo certo — Sussurrei pra mim mesma, enquanto o avião já sobrevoava.

Em poucos minutos, eu adormeci.


••••


Eu estava sentada, mais uma vez, em uma sala de embarque do aeroporto. Dessa vez, em Lisboa, aonde teve a escala. Graças ao bom Deus, em Portugal não estava tão frio. Só o meu casaco fininho já me deixava bem confortável. Meu cabelo estava solto, provavelmente meio bagunçado e meu rosto provavelmente envermelhado. Eu tinha acordado a poucos minutos, quando a escala foi anunciada.

Agora tinha um copo do Starbucks nas mãos, com o Capuccino de chocolate. Pois é, logo eu que nunca curti café, mas esse aqui tem um gosto bem fraco e é até gostoso.

Eu aproveitei para ligar o celular e mandar algumas mensagens pra minha mãe e meus amigos. Dei uma olhada rápida no Instagram e voltei a bloquear a tela do celular. Eu estava com dor de cabeça e dor no corpo. Isso provavelmente só passaria quando eu já estivesse na minha linda cama, em Milão.

Milão. Agora minha nova cidade. Eu realmente acho a cidade maravilhosa, linda. E agora seria o lugar onde iria morar pelos próximos dois anos. Sempre tive um sonho de morar na Europa e estava bem animada com isso também. Mas sem meus amigos não faria muito sentido. Ainda assim, tinha o Gabriel. Agora eu também voltaria a ficar perto dele. Essa distância finalmente chegou ao fim. Isso também despertava uma alegria dentro de mim. Tudo mudaria radicalmente – de novo. Precisava fazer as aulas de italiano, me adaptar à cidade e ao meu novo apartamento, ao clima, ao campeonato italiano, o estilo de jogo de lá, conheceria pessoas novas. Isso chegava a me assustar, mas saber que Gabriel estaria lá comigo já me deixava mais confortável.

Sai dos meus pensamentos quando o vôo foi anunciado novamente. Joguei o meu copo do Capuccino fora e segui pro avião. Fiz careta ao ver aquela poltrona, não aguentava mais ela, e voltei a me sentar. Dessa vez não dormi, agora seriam apenas duas horas e então resolvi passar elas vendo Supernatural no notebook. Quando notei, já estava pousando em Milão.

Desci do avião e depois de passar por todo o protocolo de pegar minhas malas, – que eram três grandes – coloca-las em um carrinho e sair da sala de desembarque, me senti meio perdida. Mas aquilo provavelmente era normal. Empurrei aquele carrinho até as cadeiras e me sentei, pegando meu celular.

— Não precisa, já cheguei — Escutei a voz do Gabriel atrás de mim, me assustando — Desculpa.

— Tudo bem — Eu ri fraco e me levantei.

— Hum, que saudades — Ele me apertou em seus braços.

— Eu também senti — Sorri de olhos fechados.

— Como você está, uh? Está bem? — Ele perguntou.

— Cansada, mas bem — Eu disse — E você?

— Melhor agora ao te ver — Ele disse desfazendo o abraço — Bem-vinda de volta.

— Obrigada — Sorri, agora mais animada.

Não aguentando mais, eu selei os nossos lábios. Eu não me importava em estar no meio do aeroporto agora, só precisava daquilo. Ele levou suas mãos à minha cintura, me puxando pra mais perto. Minhas mãos já estavam em sua nuca. Sua língua quente explorava minha boca e quando o ar se fez necessário, nos encerramos com alguns selinhos.

— Obrigada por vir me buscar — Eu disse sorrindo.

— Eu não te deixaria aqui sozinha — Ele me da mais um selinho.

— Ainda sabe aonde fica meu apartamento né? — Perguntei e ele riu. Eu provavelmente não lembrava mais.

— Claro que sim. Passei lá essa semana pra ver se tava tudo certo — Ele disse.

— Tudo certo? — Franzi o cenho.

— É. A luz, a água, essas coisas. E eu pedi ajuda pra Dhio. Ela me ajudou a comprar as coisas que faltavam, sabe? Roupas de banho, de cama, louças que a senhorita não tinha e até arrisquei em comprar comida — Ele dá os ombros rindo.

— Obrigada, amor. Mas você sabe que não precisava, não é? Quer dizer, eu...

— Ei, você acabou de chegar. Iria precisar disso tudo pra poder descansar nos primeiros dias. Eu só adiantei tudo, está tudo bem — Ele sorri.

— Obrigada — Agradeci novamente e ele me deu um breve selinho.

— Vem — Ele disse começando a empurrar o meu carrinho com as malas.

Sorri pegando em seu braço e seguimos para o estacionamento. Depois de deixar minhas malas no porta-malas, ele colocou o carrinho em um lugar apropriado ali. Entramos no carro e ele logo deu partida. O caminho não foi um completo silêncio, a gente mantinha uma conversa agradável. Já era noite em Milão e eu morria de frio por estar apenas com um casaco fino. Mas, não demorou muito pra chegar em meu apartamento. Eu peguei uma mala, Gabriel uma e o porteiro – que descobri que se chamava Henrico –, e então subimos, chegamos rápido. Me poupando de mais trabalho, já deixamos as malas em meu quarto. Agradeci ao porteiro e quando ele se foi, me joguei no sofá.

— Por que você não toma um banho bem quentinho agora, uh? Você está cansada, então eu posso tentar fazer alguma coisa pra você comer — Ele ri fraco, sentando ao meu lado.

— Você é um anjo, sabia? — Eu sorri pra ele, que soltou uma risada.

— Vai lá — Ele disse.

Me levantei do sofá e subi, entrando no meu quarto em seguida. Abri as três malas no canto do quarto, procurando uma roupa confortável. Achei uma calça de moletom e uma camisa de mangas longas preta. Liguei o chuveiro e enquanto a água esquentava, eu me despia. Em pouco tempo, a água quentinha já entrava em contato com o meu corpo, relaxando meus músculos. Suspirei aliviada. Não demorei muito no banho – mesmo que eu tenha lavado o cabelo –, sai em poucos minutos e coloquei aquela roupa. Penteei rápido meu cabelo e deixei solto mesmo.

Quando sai do banheiro, peguei meu celular e mandei mensagens pra minha mãe, em seguida pra Soph e os meninos. Se eu não mandasse, eles certamente me matariam depois. Após isso, deixei o celular ali e desci de novo. Eu sentia um cheiro bom vindo da cozinha, então segui pra lá.

— Está com fome? — Gabriel se virou pra mim.

— Morta — Eu disse e ri fraco.

— Eu fiz omelete. Uh, você sabe que não sou muito bom na cozinha, né amor — Ele disse.

— Não poderia ser melhor, Gabriel. Obrigada, se não fosse você eu iria deitar sem comer nada. Só quero minha cama macia e dormir — Eu disse e ele riu.

— Senta — Ele pediu e eu sentei.

Ele sentou em minha frente e me deu o omelete que tinha bacon e queijo. Estava realmente muito bom. Tomei um pouco de suco de goiaba que ele me deu e quando terminei, lavei rapidamente o que sujamos.

— Bom, eu acho que já vou pra você descansar — Ele disse, enquanto a gente voltava pra sala.

— Não. Fica mais um pouco — Eu puxei ele pro sofá — Só mais um pouquinho.

— Tudo bem — Ele concordou.

Ele se sentou e eu deitei, apoiando minha cabeça em suas coxas grossas. Ele fazia carinhos nos meus cabelos ainda molhados e a gente conversava bastante. Eu ria de situações engraçadas que ele me contava, como ocorridos no treino ou na rua mesmo, com o seu italiano agora melhor. Foi ainda mais engraçado quando ele insistiu em me ensinar palavrões em italiano. Eu gargalhava tentando repetir, mas fracassava e ele ria também. Aos poucos as conversas cessavam, mas ele continuava fazendo os carinhos e meus olhos pesavam. Estava quase entregue ao sono, já percebia tudo bem distante e o sono cada vez mais próximo. Antes de apagar de vez, senti os braços de Gabriel me levantarem e depois ele provavelmente andava, mas logo eu já estava num lugar macio. Minha cama.

— Boa noite, princesa. Eu te amo — Gabriel sussurrou beijando minha testa. Acabei sorrindo leve.

— Eu também te amo — Sussurrei.

A luz apagou e porta do quarto se fechou. Gabriel tem a chave daqui, então não precisava me preocupar em fechar a porta. Me ajeitei na cama, me enrolando na coberta e em poucos minutos eu já dormia.


Notas Finais


Novamente: as coisas vão começar a passar mais rápidas agora. Eu gostei desse capítulo, apesar da despedida triste 💔

Obrigada pelos últimos comentários e favoritos. E claro, obrigada por ler. Não esqueçam de comentar, uh. E de novo, me desculpa por não postar ontem. Eu tava mesmo mal. Ainda estou, mas melhorei bem ❤

Boa noite e um bom fim de semana ❤


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