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História Live A Dream - Madrugada


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Oi oi amores! Como estão? Hehehe
Desculpe os erros e booooa leitura! ❤

Capítulo 18 - Madrugada


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Madrugada

Clarissa Pov's

Um tempo depois...

[ 17/6/15 01:32 ] Amor ❤: acordada?

[ 17/6/15 01:33 ] Cla Goulart: Não.

[ 17/6/15 01:33 ] Amor ❤: Minha namorada é sonâmbula, que horror.

[ 17/6/15 01:35 ] Cla Goulart: Vc é ridículo hahaha.

] 17/6/15 01:35 ] Cla Goulart: Não era pra vc estar dormindo?!

[ 17/6/15 01:36 ] Amor ❤: Vc também.

[ 17/6/15 01:37 ] Cla Goulart: Não com sono...

[ 17/6/15 01:39 ] Amor ❤: Nem eu...

Gabriel não disse mais nada, e em menos de um minuto senti meu celular vibrar, ele estava me ligando.

— Oi — Eu atendi rindo fraco.

Me levantei, sentando na cama, e acendi a luz do abajur.

— Eu não tô com sono — Ele disse — Você também não...

— Tá, e dai? — Perguntei.

— A gente podia dar uma volta...

— Essa hora, Gabriel?! É perigoso — Falei.

— Certo, então vou te buscar e você vem pra minha casa...

— Você é louco?

— Talvez. Eu te levo de volta antes de você ter que ir treinar — Ele disse, fiquei em silêncio — Passo ai em vinte minutos.

— Tá — Ri fraco.

Desliguei a ligação e me levantei. Abri meu armário e coloquei uma calça legging preta, uma camisa de mangas cumpridas e um sapatinho preto simples também. Rapidamente arrumei meu cabelo, o deixando solto mesmo e estava pronta. Não ia me dar o trabalho de passar maquiagem a essa hora.

Peguei meu celular, e evitando o mínimo de barulho possível, sai do meu quarto. Caminhei lentamente até a porta e consegui sair sem muita dificuldade. Quando já estava na portaria, senti meu celular vibrar. Era Gabriel.

[ 17/6/15 02:07 ] Amor ❤: Cheguei

Apenas visualizei e sai da portaria. Vi o carro dele estacionado em frente ao apartamento, então entrei.

— Boa noite, meu amor — Ele sorriu pra mim.

— Boa noite — Ri fraco — Tudo bem? — Ele assentiu.

— E você? — Se aproximou de mim.

— Tô bem — Sorri — Você é louco, sabia?!

— Sabia — Disse fazendo uma careta — E eu não me importo — Me deu um selinho — Então vamos.

— Vamos — Falei.

A gente conversava pouco enquanto a música tocava em um volume baixo. Como era madrugada, não demoramos muito para chegar até sua casa. Ele estacionou o carro e saímos do mesmo. Ele entrelaçou nossos dedos e entramos em sua casa.

— Tá, agora o que vamos fazer? — Eu perguntei me sentando no sofá.

— Não sei, qualquer coisa — Ele se sentou do meu lado e me puxou para mais perto — Quer ver um filme?

— Não é uma má ideia, pode ser — Eu disse.

— Então vem comigo — Ele se levantou e esticou suas mãos.

Eu peguei as mesmas e ele me puxou. Subimos as escadas e entramos no quarto dele, então ele fechou a porta.

— Sua cama é macia — Falei depois de ter me jogado nela.

— É, e está arrumadinha — Ele disse tirando seu boné. Eu ri.

— Que pena — Falei me ajeitando mas em sua cama — Você não tinha que viajar com a seleção olímpica?

— Eu vou sim — Ele disse pegando seu notebook — Meu vôo é as nove da manhã.

— Era pra você estar dormindo — Eu disse.

— Eu sei. Mas preferi estar com você, depois só te vejo semana que vem — Ele disse fofo.

— Só semana que vem?! — Disse me levantando. Ele assentiu. Eu fiz uma careta lhe arrancando uma risada.

— Eu sei que cê vai sentir saudades, amor. Mais eu volto rápido — Disse convencido.

— Está errado. Não vou sentir falta alguma — Dei os ombros me virando de novo.

— Tem certeza? — Me abraçou por trás.

— Sim — Ri fraco.

— Duvido — Me virou pra ele e me beijou.

Não durou muito tempo, mas foi tempo o suficiente para a falta de ar se fazer presente. Nos separamos com longos selinhos e ele sorria, sorri de volta.

— Vai ligar a Netflix?

— Vou. O que vai querer assistir?

— Escolhe você, que não seja terror — Falei e ele riu assentindo.

Enquanto ele colocava um filme qualquer, eu tirava meu sapato. Sentei na cama de pernas cruzadas e deixei meu celular no meio de minhas pernas. Mais alguns curtos minutos e ele se deitou ao meu lado.

— Vem aqui — Ele disse batendo ao lado dele, para que eu deitasse.

Dei os ombros e me deitei ao lado dele. Ele me puxou para mais perto e então me ajeitei em seu peito. Enquanto o filme começava, ele fazia leves carinhos em minha cabeça.

— Que filme você colocou? — Eu perguntei.

— Divergente — Ele respondeu.

— Ok — Ri fraco.

O filme começou e com o Gabriel mexendo no meu cabelo estava ficando difícil me manter acordada. Após alguns longos minutos olhei pro lado e vi Gabriel dormindo. Soltei uma risada fraca.

Levantei cuidadosamente, desliguei a televisão e voltei a me deitar do lado dele. Me ajeitei ali e senti ele me puxando para mais perto, sorri.

Talvez só precisávamos da presença um do outro para finalmente conseguir dormir...

(...)

Acordei sentindo alguma coisa no meu tornozelo, isso me fez pular da cama de susto, em seguida escutei a risada do Gabriel.

— Caramba, Gabriel — Coloquei a mão no peito enquanto ele ainda ria.

— Desculpa — Ele riu — Mas você não acordava por nada.

— Mas tinha que ser assim?! — Eu revirei os olhos — Seu idiota!

Suspirei me levantando e percebi que já estava claro.

— São que horas? — Perguntei.

— Quase sete — Ele disse.

— Ah — Falei.

Voltei a me jogar na cama e passei as mãos nos olhos.

— Até quando acorda é linda — Ele disse e sorriu — Levanta, vai.

— Tô com preguiça — Murmurei manhosa — Me ajuda?! — Estiquei meus braços.

— Preguiçosa! — Falou me puxando e me abraçou — Bom dia.

— Bom dia — Sorri.

— Sabia que você fica muito linda quando está dormindo?! Nem parece que é agitada assim — Ele disse e eu ri.

— Eu nem sou tão agitada, Gabriel — Eu disse.

— Claro que não — Ele disse irônico. Eu ri — Vamos descer para tomar café — Pegou minhas mãos.

— Me espera um minuto — Falei.

Caminhei até o banheiro e fiz minhas higienes, alguns minutos depois sai. Gabriel estava de frente para o espelho ajeitando seu cabelo.

— E quando o sol chegar, a gente ama de novo, a gente liga pro povo... — Ele sorriu ao me ver no reflexo do espelho — Fala que tá namorando e casa semana que vem — Continuou cantarolando fazendo a escova de microfone.

— Acordou animado?! — Ri fraco.

— Deixa o povo falar. Oque que tem?! — Continou cantando e riu — Sim, acordei animado. Por que acordei com você.

— Bobo — Ri tímida.

— Linda — Se aproximou para me dar um selinho — Quer usar?

— Quero — Peguei a escova da mão dele.

Rapidamente penteei meu cebelo e o prendi em um coque frouxo. Depois de mais alguns pequenos minutos, descemos.

(...)

— Boa sorte, ídolo — Sorri abraçando o Gabriel.

— Obrigada, minha menina — Ele disse ainda me abraçando.

— Mostra pra eles quem é o melhor em! — Falei e ele riu.

— Vou deixar eles no chinelo — Ele disse e dessa vez eu ri — Fica com Deus, se cuida!

— Você também, amor — Sorri.

— Amo você — Disse me dando um longo selinho.

— Amo você também — Lhe dei um último longe selinho — Tchau.

Sai do seu carro e entrei na portaria. Subi rapidamente para o meu AP e entrei em casa. Por sorte, não tinha ninguém para me interrogar na sala. Fui direto para o meu quarto e tomei um banho bem longo, ainda tinha tempo. Depois disso, coloquei uma roupa boa para ir treinar e arrumei minha mochila, em seguida sai do quarto.

— Bom dia — Eu disse encontrando meus pais na cozinha.

Talvez eles nem tivessem percebido que eu sai. Não queria que eles soubessem, com certeza ficariam bravos comigo. Ainda mais por sair pela madrugada, coisa que eu nunca fiz.

— Bom dia, filha. Dormiu bem? — A minha mãe perguntou.

— Muito bem — Sorri pegando um copo.

— Não vai tomar café? — Meu pai perguntou.

— Tô sem fome — Falei omitindo a parte que tomei café na casa do Gabriel.

Eles me olhavam estranho. Mas eu tentei soar normal, me concentrando em colocar suco no meu copo.

— Clarissa, você vai treinar. Precisa se alimentar para não passar mal — Minha mãe disse.

— Eu vou ficar bem — Sorri de lado.

Caminhei até o balcão e peguei a chave do meu carro. Me despedi dos dois, peguei minha mochila e sai dali. Desci para o estacionamento e entrei no meu carro, dando partida para o CT Rei Pelé ao som de minhas músicas prediletas.

Não demorou muito e eu já estava lá. Estacionei o carro e segui para o vestiário, aonde pus meu uniforme de treino. Eu conversava com a Keth – como sempre –, quando vi Pirata se aproximar com um garoto.

Um jogador novo?!

— Bom dia, meninas — Pirata disse.

— Bom dia — Eu e Keth respondemos juntas.

— Esse é o Vitor Bueno, jogador novo do Santos B — Ele disse.

Ah, ele é o novo garoto da base que o Santos contratou!

— Oi Vitor, prazer. Me chamo Clarissa — Falei sorrindo.

— Prazer, Clarissa — Ele disse me cumprimentando com um beijo na bochecha — E você é a...?!

— Ketlen, mas pode me chamar só de Keth — Ela disse.

— Certo, Keth — Ele disse sorrindo — Eu preciso ir agora, meninas. A gente se vê por ai.

— Tchau — Sorri pra ele.

— Que gato! — Keth disse. Eu ri.

— Você não presta, Ketlen! Deixa o Alison ouvir isso — Falei rindo.

— Cala a boca, Clarissa! — Ela disse e riu.

Saímos dali e seguimos para o campo, o treino já iria começar. Três horas e meia seguidas de um treino exaustivo, e finalmente ele se findou. Me troquei e peguei minhas coisas, antes de ir embora, fui ao campo 1.

— Boa tarde, vovô — Falei me aproximando de Renato.

— Me respeita, menina — Ele disse rindo — Boa tarde.

— Tudo certo por aqui? — Perguntei.

— Tudo em perfeita ordem — Ele disse e eu sorri.

Fiquei ali mais alguns minutos falando com ele sobre o próximo jogo do Santos, que seria domingo contra o Avaí pelo campeonato brasileiro. Avistei Thiago vindo em minha direção e sorri abrindo os braços. Ele riu fraco e me abraçou, me tirando do chão.

— Isso tudo é saudade? — Eu perguntei brincando.

— É — Ele deu os ombros — Só quer saber de Gabriel agora.

— E você me trocou pela Sophie — Revidei cruzando os braços.

— Que mentira — Ele fez uma careta.

— Foi sim — Falei.

— Você vai sair comigo — Ele disse.

— Que? Quando? — Perguntei.

— Agora! Agora mesmo. Espera eu me trocar — Ele disse.

— Não demora! Abusado — Falei e ele riu saindo dali

— Já volto — Ele disse.

Fiquei ali mais um tempo. Enquanto o resto dos jogadores saiam eu falava com alguns deles. Não demorou muito, e Thiago já estava de volta.

— Vamos? — Perguntou.

— Tá, mas vamos no meu carro. Não quero deixar ele aqui — Eu disse.

— A senhorita é quem manda — Ele disse e eu ri.

— Pra onde vamos em? — Eu perguntei.

— Não sei — Ele riu.

— Como assim não sabe, Thiago?

— Não sei ué — Deu os ombros — Só quero matar a saudade da minha irmãzinha.

— Mentira, você só tá comigo por que a Sophie foi viajar — Eu disse. Ele gargalhou.

— Para com isso, Cla. Não é verdade — Ele disse me abraçando de lado.

— Eu vou fingir que acredito — Eu disse.

— A gente podia, sei lá... Tomar sorvete?

— Açaí — Falei.

— Pode ser — Ele riu.

— Então vamos! — Puxei ele animada.

Saímos dali rápido e logo já estávamos no meu carro.

— Fala em comida você até corre. Credo, gordinha — Ele disse.

— Thiago, estamos falando de açaí. Açaí — Falei sorrindo. Ele riu negando com a cabeça.

Ele se deu a liberdade de ligar o som e colocar uma música qualquer. O celular dele tocou, provavelmente era Sophie, mas ele não atendeu, estranhei.

— Quem é? — Perguntei.

— Sophie — Ele disse diferente.

Franzi o cenho e me estiquei para abaixar o volume do som.

— Por que não atendeu? — Eu perguntei.

— Não quero falar agora — Ele disse.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não. Deixa ela se divertir com os amiguinhos dela.

Eu não me contive e ri. Sophie viajou para Belém, Pará com a mãe dela. Ficaria por lá uma semana. Ontem, postou uma foto com um garoto. Ela me disse que esse garoto é um amigo de infância que estudou com ela e eles por um acaso se reencontraram lá. Pelo visto, Thiago não gostou muito.

— Qual é a graça? — Ele perguntou sério.

— Você! Você é engraçado, Thiago — Disse e ri de novo — E ciumento também.

— Não gosto da ideia desse garoto estar perto dela e eu aqui sem poder fazer nada — Ele disse.

— Você confia na Sophie?

— Claro!

— Então tá tudo certo, relaxa. É só um amigo, Thi. Sophie gosta de você de verdade, não faria nada que pudesse machucar os dois — Eu disse.

Ele continuou olhando pra janela pensativo.

— É — Deu os ombros — Vou ligar pra ela — Pegou seu celular.

Eu ri fraco negando com a cabeça. Seguimos nosso caminho conversando e logo chegamos lá, aonde passamos boa parte da tarde conversando sobre tudo.


Notas Finais


Lindão do Bueno chegou na fic hwhehw 🌚❤
Obrigada pelos cometários da fic anterior e para as leituras novas: Bem vindas amores ❤

E me digam o que acharam dessa, certo? A opinião de vocês é importante.

Beijo beijo pra vocês e até o próximo! ❤


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