1. Spirit Fanfics >
  2. Live A Dream >
  3. Idols.

História Live A Dream - Idols.


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Voltei amores hehehe.
Mais um capítulo novinho que eu espero que vocês gostem!
Me desculpe pelos erros e boa leitura! ❤

Capítulo 2 - Idols.


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Idols.

Jorge e Pirata conversavam sem parar enquanto caminhavamos para o campo, aonde os jogadores do Santos treinavam. Eu não me concentrava muito na conversa dos dois e nem tentava. Minha mente estava focada no que aconteceria a seguir.

Não estava acreditando que iria mesmo conhecer alguns dos meus ídolos. Robinho, Elano, Ricardo Oliveira... É, eles realmente estariam ali. Eu realmente falaria com eles.

Caminhando por mais alguns minutos – o CT realmente era enorme – finalmente chegamos ao campo 1. Eu conseguia ver de longe Dorival dando algumas instruções para os jogadores. Vanderlei e Vlademir aqueciam no gol, com seus preparadores físicos, o resto do time prestava atenção nas palavras do Dorival.

Nos aproximamos mais, e logo perceberam nossa presença. Alguns deles me olhavam e aquilo me deixava com vergonha, mais apenas sorria.

— Boa tarde, professor, desculpa atrapalhar seu treino — Pirata disse.

— Não tem problema algum — Dorival disse simpático — Clarissa Goulart, certo? — Falou pra mim.

— Eu mesma — Sorri — É um prazer — Falei estendo minha mão.

— O prazer é meu, seja bem vinda — Ele disse.

— Obrigada — Falei.

— Ô cambada, venham cumprimentar a moça — Dorival disse.

Então senti, dessa vez, todos eles olhando pra mim. Eu queria cavar um buraco no chão para enfiar minha cabeça. Alguns deles falaram um "oi" e alguns apenas acenaram, mais ainda sim, continuavam me olhando.

— Clari — Escutei uma voz um tanto grossa atrás de mim.

— Thiago — Sorri ao me virar para ver quem era.

Ele sorriu também e veio me abraçar.

Conheci o Thiago Maia lá em Bragança Paulista mesmo. Ele ainda era do sub-23 do Santos, foi jogar a Copinha São Paulo contra o Bragança, e acabamos nos conhecendo. Foi bem legal.

— Eu não te disse que um dia você estaria aqui?! — Ele riu fraco.

— É, disse mesmo — Falei — Olha só, agora jogadora profissional do Santos — Falei olhando para o escudo em minha camisa, ele riu.

— Você ficou bem com ela — Ele disse. Sorri timidamente.

— Obrigada — Falei.

— Por que não me disse que tava aqui em Santos?! A gente podia ter marcado alguma coisa — Ele falou.

— Ah eu até me esqueci, desculpa. Eu estava tão ansiosa para ser apresentada que não pensei em nada — Ri. Ele riu também — Mais eu não pretendo sair de Santos tão cedo. A gente pode marcar alguma coisa depois.

— Pode ser — Ele sorriu.

— Não vai nos apresentar a moça, Thiago? — Olhei pra trás e vi alguns jogadores. Quase certeza que essa pergunta veio do Lucas Lima.

Novamente, comecei a ficar nervosa. Ali estavam, Lucas Lima, Gabriel, Victor Ferraz e Robinho.

Robinho!

Escutei a risada do Thiago.

— Gente, essa é Clarissa Goulart, nova jogadora do Santos feminino. Clari, você já conhece eles — Ele disse.

— Oi — Sorri pra eles.

— Como tu conheceu ela? — Lucas perguntou vindo me cumprimentar — Oi, bem vinda!

— Obrigada — Sorri.

— Quando eu jogava no sub-23 fui jogar a Copinha lá em Bragança Paulista e nos conhecemos lá — O Thiago disse.

— Que azar conhecer logo ele em — Foi a vez do Victor Ferraz dizer. Eu não contive a risada.

— Não é?! — Falei, recebendo em troca um olhar indignado do Thiago, me fazendo gargalhar.

— Então é assim? — Perguntou cruzando os braços.

— Não, eu tava brincando coisa chata — Falei.

— Mais é verdade, ninguém atura ele não — Robinho, pela primeira vez, se pronunciou caminhando em minha direção.

Respira, inspira e não pira, Clarissa!

— Seja bem vinda, Clarissa — Ele disse e me abraçou.

Ele. Me. Abraçou

Não perdi a oportunidade e lhe abracei bem forte, talvez ele tenha se assustado, mais eu não me importei. Caramba, era meu ídolo ali, me abraçando por livre e espontânea vontade.

— Obrigada — Sussurrei e ri fraco — Me desculpe se eu te assustei, é que você é um dos meus ídolos aqui e... Argh! — Ri.

Desfiz o abraço enquanto sorria e ele sorria também.

— Ai seus idiotas, eu sou o favorito dela — Ele disse me abraçando de lado. Eu ri.

— Ah cala a boca ai véi, cê não sabe de nada — Gabriel disse caminhando em minha direção.

E o seu sorriso encantador, como sempre, estava em seu rosto.

— Olá Clarissa — Ele disse — Vaza — Falou e tirou o braço do Robinho dali.

— Moleque abusado — Robinho murmurou dando um tapinha na cabeça do Gabriel, o mesmo riu.

— Oi Gabriel — Sorri. Então ele me abraçou.

Mais um dos meus ídolos, ali, me abraçando por livre e espontânea vontade. Eu vou pirar. Novamente aproveitei a oportunidade e lhe abracei fortemente. Ele não se assuntou, ao contrário disso, retribuiu o abraço da mesma forma.

— Parece que vamos ter uma disputa boa, em — Lucas Lima falou.

— Que disputa, cara?! Se é assim, Gabriel já ganhou. Olha esse abraço comparado ao seu — Victor Ferraz disse.

— Cala boca ai — Escutei Robinho dizer.

Eu ri e desfiz o abraço percebendo que ele realmente já tinha durado muito tempo. Sorri pra ele, que sorriu de volta e assim como Robinho, me abraçou de lado e disse:

— Tem certeza que é o favorito?! Acho que não em — Ele dizia e soltava sua gargalhada fofa — Tá ruim pra tu em, cara. Além d'eu ser o mais bonito, sou o favorito dela.

— Não joga metade do que eu jogo. Vai sair das fraldas, Gabriel — Robinho disse dando os ombros. Rimos.

É, o clima ali era realmente de pura brincadeira.

— Jogo até mais que você, vovó — Gabriel rebateu..

— Errou de jogador, o vovó tá treinando — Robinho falou.

— Ei, vocês quatro, venham treinar ou ficaram no banco na próxima partida — Escutei Dorival gritando.

— Eita, se fosse vocês iam logo. Eu também já vou — Falei e ri.

— Tchau, Clarissa. Até qualquer hora — Gabriel disse antes de desaparecer.

Me despedi dos outros jogadores e segui, junto o Jorge e o Pirata, para o campo 3, aonde as meninas treinavam.

— Ora ora ora, veja só quem está aqui — Escutei Caio Couto, meu novo técnico falar — Se não é a minha mais nova craque. Seja muito bem vinda, Clarissa — Ele disse estendo sua mão.

— Obrigada, professor — Sorri apertando sua mão.

— Meninas, venham aqui — Ele disse sorrindo.

Elas se aproximaram e me olharam, algumas sorriam e algumas me olhavam talvez curiosas.

— Clarissa Goulart — Uma das jogadoras sorriu se aproximando de mim — Eu vi um pouco da sua apresentação enquanto o treino não começava, seja bem vinda — Ela disse esticando a mão.

— Obrigada — Apertei a mesma — Você é a Alline né?! — Estreitei os olhos.

— Sim, Alline Calandrini, sou a capitã do time — Ela riu fraco. Eu apenas assenti — Imagino que vocês já conheçam a Clarissa, o professor nos avisou que ela se juntaria a nós — Alline disse para as outras jogadoras.

— Oi, Clarissa. Bem vinda — Daiane Moretti veio me cumprimentar.

— Obrigada — Sorri.

— Já jogamos contra no ultimo campeonato paulista — Ketlen sorriu e veio me abraçar — Muito bem vinda. Vai ser ótimo ter uma jogadora como você conosco.

— Muito obrigada. Sério, vocês são demais — Eu disse.

Todas as outras meninas que estavam ali, também falaram comigo. Uma por uma, me dava as boas vindas e eu só conseguia sorrir.

— Me belisca, por que eu ainda não consigo acreditar — Sussurrei pro Jorge e escutei sua risada.

— Sua carreira só está começando, Clarissa — Ele sussurrou de volta.

— Pirata, leve Clarissa para conhecer a comissão técnica — Caio Couto disse. Pirata apenas assentiu — Até mais, Clarissa. Espero poder ter você conosco logo!

— Eu também espero, obrigada professor — Novamente apertei sua mão. Ele apenas sorriu.

Saímos dali e eu conheci mais algumas pessoas. Luana, preparadora física, Rafael, preparador de goleiros, Jura, massagista e o Rubinho, gerente de futebol. Todos foram bem simpáticos comigo e assim meu dia seguiu lá no CT Rei Pelé.

(...)

— Tô mãe, tô me alimentando direto — Eu falei enquanto escutava dona Lúcia falar mais coisas do outro lado do telefone — Sim, tô me cuidado, mãe. Relaxa! — Falei.

Ela continuava falando em como estava preocupada em me deixar em Santos sozinha, mesmo que eu já tenha dezoito anos. Perguntava se eu me alimentava direito, se levava casaco quando ia sair, em fim, típicas perguntas de mães. Eu gostava daquela preocupação toda, me sentia protegida, mesmo de longe. Chegava até ser engraçado. Meu coração apertava de saudades deles. Do meu pai me cobrando quando eu ia mal em algum jogo ou dele fazendo elogios quando eu marcava um gol. Sentia falta da minha mãe insistindo para que eu fizesse alguma faculdade e largasse o futebol, ou até mesmo quando ela fingia me apoiar e ia me assistir.

É, minha mãe nunca quis que eu seguisse minha carreira como jogadora, não só ela, como toda a família – menos meus primos –. Eu nunca entendi bem o porque, mais pegava a confiança que Jorge e meu pai tinha – e ainda tem – em mim e prosseguia com meu sonho. Passava por cima de toda a minha família. Aquela gente toda contra algo que me fazia feliz, só me fez mais forte e graças a isso, estou aonde estou. E não, não tenho algum tipo de ódio ou magoa deles por não terem me apoiado.

Quando em fim, minha mãe parou de falar, passou o telefone pro meu pai. Ele estava totalmente eufórico, aquilo me fazia sorrir. Ele falava em como vibrou a cada parte da minha apresentação e o quanto ficou emocionado. Perguntava sobre tudo e mesmo sendo Palmeirense, ficou feliz por eu ter conhecido vários jogadores, principalmente Robinho. Depois de dizer que estava com saudades e queria logo me ver jogar, dizer que era pra eu me cuidar e continuar com a minha responsabilidade de sempre, finalmente desligou.

Olhei no relógio e marcavam quase oito e meia da noite. Levantei da minha cama e fui até a cozinha. Não estava afim de fazer janta, tava com preguiça de cozinhar. Decidi que iria sair pra comer alguma coisa, mas não queria ir sozinha. Peguei meu celular e disquei um número.

— Oi Clarissa — Thiago atendeu no segundo toque.

— Thi, cê tá ocupado? — Perguntei.

— Não, porque? — Ele perguntou.

— Tem certeza?

— Tenho Clarissa — Ele riu.

— Tá afim de dar uma volta? — Eu perguntei com um certo receio. Ele riu.

— Beleza. Me passa seu endereço que eu passo ai pra te pegar em vinte minutos — Ele disse. Sorri satisfeita.

— Ok, até depois — Falei antes de desligar.

Mandei a mensagem pra ele e fui pro meu quarto. Coloquei apenas um vans preto e arrumei meu cabelo. Eu usava um short jeans claro e uma camiseta preta. Coloquei atrás da capinha do celular algumas notas de dinheiro e coloquei o celular no bolso. Esperei Thiago mandar mensagem dizendo que já tinha chego, e quando finalmente mandou eu sai de casa.

Tranquei a porta e chamei o elevador, entrando nele e descendo. Assim que cheguei na portaria, sai dali. Avistei de longe, Thiago encostado no carro mexendo em seu celular. Ele tinha uma mão no bolso de sua calça jeans e nem percebeu minha presença.

— Ei — Dei um tapa na aba do seu boné.

— Não te vi ai, desculpa — Ele riu e guardou o celular, em seguida me abraçando — Tudo bem?

— Bem e você? — Perguntei. Ele assentiu.

Abriu a porta do carro e apontou com a mão, para que eu entrasse. Sorri em forma de agradecimento e entrei. Ele deu a volta e entrou.

— E então, o que faz você sair por ai a essa hora? — Perguntou colocando o cinto.

— Fome — Falei dando os ombros.

— Você não sabe cozinha, menina?! — Ele disse mais pra afirmação do que pra pergunta.

— Sei — Ri — Mais eu tava com preguiça de cozinhar e não queria ir sozinha. E a única pessoa que eu conheço aqui em Santos que não seja meu agente, é você — Falei.

— Ah então se você conhecesse outra pessoa, não me chamaria? — Perguntou colocando a mão no peito, enquanto a outra ainda estava no volante.

— Não — Eu ri — Óbvio que eu te chamaria, Thiago. E eu não conheço nada aqui em Santos.

— Você tá aqui a quanto tempo? — Perguntou.

— Uma semana — Falei.

— E ainda não sabe o endereço de um restaurante?! — Arqueou as sobrancelhas.

— Não — Gargalhei e ele riu também.

— Então, aonde tu quer comer?

— Sei lá, tem Subway por aqui?

— Tem no shopping — Ele respondeu parando no farol — Pode ser?

— Pode — Assenti.

— Então tá — Ele disse — Mais e você, quando começa lá no Santos?

— Amanhã eu vou passar por alguns exames pra saber se tá tudo bem, caso tiver, talvez eu comece a treinar semana que vem — Sorri.

— Que ótimo — Ele assentiu rindo.

— Tá sendo tão incrível pra mim. Sempre sonhei em vestir a camisa do Santos, todos me receberam tão bem hoje — Falei.

— Ah você merece, Clari. Já te vi jogando e você realmente é boa! — Ele falou.

— Obrigada — Ri fraco.

Passamos mais todo o resto do caminho conversando, até finalmente chegar no shopping. Saímos do carro e seguimos direto para a praça de alimentação, aonde achamos um Subway, então entramos. Pegamos nosso pedido e sentamos para comer. Papo ia e voltava enquanto a gente comia, até alguém entrar na lanchonete.

— Ai meu Deus, Thiago, olha quem tá ali — Falei quase que num sussurro — Olha, mais disfarça!

O mula me vira a cabeça igual a mina do exorcista.

— Thiago! — Falei e ele riu.

— Jura que você vai ficar assim toda vez que ver ele? — Perguntou.

— Ele é um dos meus ídolos. Vou ficar assim até me acostumar com o fato de que posso vê-lo todos os dias — Falei e ele riu novamente.

— Eu vou chamar ele.

— Não! — Falei.

— Porque? — Perguntou rindo.

— Por que eu...

— Gabriel — Ele chamou pelo mesmo.

Ah que vontade de enforcar esse menino.

— Fala tu, nem te vi aqui — Gabriel se aproximou do Thiago fazendo seu toque de mão com ele — Oi Clarissa — Ele olhou pra mim sorrindo.

Lindamente, ele usava um boné branco pra trás e um óculos de lentes transparentes com a armação preta.

— Oi — Sorri.

— Tá aqui sozinho? — Thiago perguntou.

— Não — Gabriel respondeu e olhou pro lado — Minha irmã tá ali.

— Chama ela e senta aqui com a gente — Thiago disse.

— Beleza — Ele respondeu e saiu dali.

— Eu ainda te mato — Sussurrei.

— Porque? Eu não fiz nada — Deu os ombros rindo.

— Tá achando divertido né?! Vai ter volta — Falei lhe tacando uma bolinha de guardanapo, enquanto ele dava risada.

Logo Gabriel voltou com uma menina morena ao seu lado. Os dois seguravam uma bandeja. A menina, irmã do Gabriel, sentou-se ao lado do Thiago, enquanto falava animadamente com ele. Sem escolha, Gabriel sentou ao meu lado.

— Clarissa, essa é a minha irmã, Dhiovanna. Dhio, essa é a Clarissa — Gabriel disse.

— Oi Clarissa — Ela sorriu.

— Oi — Sorri de volta.

— Você não é a jogadora nova do Santos? — Ela perguntou.

— Sim — Ri fraco.

— Eu já te vi jogando. Você era do Bragantino né?! Você joga muito — Ela disse.

— Obrigada — Falei sorrindo.

— Eu queria ter nascido com esse talento também. Mais parece que o talento da família foi todo pro Gabriel, credo — Ela fez uma careta. Nós rimos.

— Mentira — Gabriel falou — Ela também joga bem — Falou olhando pra Dhiovanna.

— Você é meu irmão, tua opinião não conta — Ela deu os ombros.

Ficamos ali mais quase uma hora conversando. As vezes a conversa era só entre Thiago e Gabriel, enquanto eu e Dhio falávamos sobre um assunto totalmente diferente. Mais o que não faltava ali, era risadas. Gabriel e Thiago sempre faziam alguma graça. Fora as vezes que eu gaguejava quando Gabriel fazia alguma pergunta, por mais boba que fosse, e Thiago ficava rindo da minha cara. Tiramos uma boa foto e Gabriel postou no Instagram dele.

Eu quase tive um treco, mais beleza, supero.

Depois disso, Thiago me levou de volta para o apartamento. Eu agradeci a ele e subi. Tomei um banho bem longo e quente, coloquei meu pijama e me joguei na cama, em seguida dormindo.


Notas Finais


O que acharaaam? Lembre-se que a fic é movida a comentários hehhe então deixem a opinião de vocês, é importante! 💜
Até o próximo amores, beijos! ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...