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História Live A Dream - Vim ver você


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Oi oi amoooores ❤
Desculpe os erros e boooa leitura! ❤

Capítulo 20 - Vim ver você


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Vim ver você

Alguns dias depois...

— Calma, eu ainda não consigo andar direto — Ri fraco enquanto Thiago insistia em me chamar.

— Anda, Clari — Ele disse.

— Você como um cavalheiro deveria me ajudar — Falei rindo.

— Desculpa, meu amor — Ele sorriu doce e veio do meu lado — Vem cá — Passou meu braço em torno do seu pescoço.

— Obrigada — Suspirei aliviada.

Ainda mancando, junto com Thiago, segui para o departamento médico do CT. Assim que chegamos lá, ele ficou comigo enquanto Luana não chegava. Quando ela chegou, ele se despediu de mim e foi treinar.

— Vamos ver como está esse tornozelo — Ela disse colocando suas luvas de plástico.

Suspirei me ajeitando na maca e ela colocou suas mãos no meu tornozelo. Grunhi sentindo dor enquanto ela apertava levemente.

— E ai? — Perguntei.

— Clarissa, seu tornozelo ainda está meio inchado — Ela disse fazendo uma careta.

— Mais eu já estou com a tala a quase uma semana — Falei.

— Você deve ter forçado muito o pé, Clarissa. Ou andado mais do que deveria — Ela disse.

— E como vai ser? — Eu perguntei.

— Você terá que ficar pelos menos mais uns dois dias com a tala. E repouso total, Clarissa — Ela disse dando ênfase na última frase.

— Tá bom — Revirei os olhos.

— Você já pode ir. Pra casa — Ela disse.

— Okay — Ri fraco.

Voltei a colocar aquela tala e peguei minhas as muletas de volta, já que eu tinha largado elas ontem. Sai dali assim, e bem, eu não podia dirigir. Precisava de carona. Eu teria que ir – com certa dificuldade — até o campo. No meio do caminho, avistei de longe um certo moreno dono do sorriso mais lindo do mundo caminhar em minha direção, automaticamente sorri.

— Meu amor — Ele disse quando se aproximou.

Eu soltei as muletas, deixando-as cair do chão – não estava me importando – e apoiei levemente meus pés no chão. Abri os braços e escutei sua risada fraca. Senti seus braços em torno da minha cintura e ele me tirou do chão. Eu poderia ficar dentro do abraço dele durante horas e não me cansaria. O abraço dele me trazia a paz que o mundo me tirava, ali, dentro de seus braços, era o melhor lugar do mundo.

— Que saudade — Eu disse sorrindo.

— Eu também estava — Ele disse me colocando no chão — Espera — Falou e se agachou, pegando minhas muletas.

— Obrigada — Falei assim que ele me entregou as duas.

— E como tá esse tornozelo em, pequena? — Ele perguntou.

— Bem inchado e dolorido ainda — Franzi os lábios — Vou ter que ficar com a tala por mais dois dias.

— E ai começa a fisioterapia? — Ele perguntou.

— Isso — Ri fraco.

— Quer que eu te leve pra casa? — Ele perguntou.

— Você não vai fazer nada aqui?

— Não. Eu sai do aeroporto e vim ver você — Ele disse me fazendo sorrir.

— Mas você não tá cansado, Gabriel?! Você deveria ter passado em casa primeiro — Eu disse.

— Ei, calma — Ele riu fraco — Eu tô legal. Vamos, você não pode ficar em pé assim.

— Tá bom — Acabei cedendo.

— Você precisa de ajuda? — Ele perguntou.

— Não, eu consigo ir sozinha — Sorri de lado.

— Então vamos — Ele sorriu.

Com calma e devagar, chegamos no estacionamento. O carro dele estava logo no início, então não precisamos andar muito. Nós entramos ali e seguimos para minha casa.

— Como foi com a seleção em? — Eu perguntei.

— Os jogos você assistiu — Ele disse e riu — Foi sensacional, como sempre.

— Eu estava tão perto da minha primeira convocação — Sorri fraco — E ai vem essa porcaria de lesão.

— Calma meu amor, você é bem novinha. Sua lesão vai passar rápido e você vai voltar forte e ainda melhor — Ele disse me arrancando um sorriso.

— Você sempre sabe como me confortar, né?! — Eu ri fraco. Ele sorriu.

— Eu não gosto de te ver mal. Sempre vou tentar te fazer bem — Ele disse.

— Você já me faz bem só por estar comigo — Eu disse tímida e sorri.

Ele tirou uma de suas mãos do volante e pegou a minha, entrelaçando a mesma. Parou do farol e me fitou.

— Você não tem noção de como me faz bem também — Ele disse e sorriu.

Mais alguns minutos e chegamos na minha casa. Depois que desci do carro, entramos no elevador e logo já estávamos dentro do AP.

— Mãe? Pai? — Eu gritei, não obtive resposta.

— Acho que não tem ninguém — Bi disse e riu.

— É — Ri.

— Vem aqui, meu amor. Você precisa de repouso — Ele disse me guiando até o sofá.

Me sentei e apoiei os pés em cima da almofada.

— Amor, você pode pegar o gelo pra mim? — Perguntei tirando a tala.

— Claro que sim — Ele disse e seguiu até a cozinha.

Não demorou muito e ele logo voltou. Peguei a sacola de gelo e pus em cima do tornozelo. No início senti uma grande dor, mas aos poucos ela foi se aliviando.

— Como foi sua semana? — Ele perguntou sentando na ponta do sofá, ao meu lado.

— Ah foi bem chatinho — Eu disse e ri fraco — A Sophie foi viajar com a mãe dela, o Thi também viajou a semana toda. De legal mesmo só teve o aniversário do Keth, a chegada do jogador novo do Santos...

— Jogador novo? — Franziu o cenho.

— É, do sub-23. Vitor Bueno — Eu disse.

— Ah — Ele assentiu.

— Ele é um garoto legal, engraçado — Eu disse e percebi sua face mudar.

— Você ficou a semana toda andando pra lá e pra cá com ele?

— Depois que me lesionei não — Eu disse prendendo o riso.

Ele fechou mais ainda a cara e se levantou, sentando no outro sofá. Pegou seu celular e ficou ali.

— Gabriel — Eu disse e ri.

— Oi — Respondeu seco.

— Ele é um garoto legal, vai.

— Tudo bem, vai lá com ele então — Ele disse. Gargalhei.

— Eu tava brincando com você, seu bobo. Eu só via ele na hora do almoço — Falei rindo.

— Ele não ficou de gracinhas contigo né? — Perguntou.

— Claro que não, ele tem namorada — Falei.

— Hum — Ele disse se levantando e sentando ao meu lado — Não gostei desse cara.

— Você nem o conhece — Falei.

— Mas ele fica arrastando as asas pra minha garota — Ele disse ainda de cara fechada.

— Ele não fez nada — Eu ri — E não adianta fechar a cara por que eu acho fofo.

— Rum — Ele murmurou mas acabou sorrindo — Não gosto dessa ideia de outros caras ficarem falando com você quando eu não estou perto.

— Você confia em mim né? — Ele assentiu — Então relaxa, eu amo você e escolhi ficar com você. Isso ninguém vai mudar — Eu disse e ele sorriu.

— Eu te amo — Falou e se aproximou para selar nossas lábios.

Eu estaria mentindo se dissesse que não estava com saudades do beijo dele. Era uma mistura de amor e saudade, por isso o beijo durou até a falta de ar se fazer presente. Nos separamos. Gabriel colocou uma mexa do meu cabelo para trás de minha orelha e levou sua mão a minha nuca, selando novamente nossos lábios. Fomos interrompidos pelo barulho do trinco da porta. Gabriel me deu um longo selinho e se afastou. Entrelaçou nossos dedos e permaceu ao meu lado, enquanto a porta se abria me dando visão dos meus pais.

— Já voltou?! — Minha mãe me olhou meio confusa.

— Não vou poder começar a fisioterapia hoje — Sorri fraco.

— Poxa filha, que pena — Ele disse torcendo os lábios — Oi Gabriel.

— Oi dona Luciana — Bi sorriu doce pra ela — Seu Carlos.

— E ai — Meu pai respondeu forçando um sorriso.

Segurei a risada, eu realmente achava engraçado o fato do meu pai não gostar do Gabriel por ele jogar no Santos. Por fim, eles foram pra cozinha e eu continuei ali na sala com o Gabriel.

— Eu queria sair de casa um pouco, sabia?! Ficar deitada o dia inteiro é chata — Falei entediada.

— Olha pelo lado bom — Gabriel disse — Pelo menos eu estou aqui com você — Disse me fazendo rir.

— Não tem lado bom — Eu disse.

— Ah então passar bem, eu já vou — Ele falou se levantando.

— Não, Gabriel — Gargalhei puxando ele — Eu estou brincando — Ele riu.

— E seu tornozelo? Ainda dói? — Ele perguntou.

— Agora que tá com gelo, não — Eu ri fraco.

Tirei o gelo já completamente derretido do meu tornozelo e Gabriel levou até a cozinha pra mim. Voltei a colocar a tala e me ajeitei no sofá. Bi logo voltou e sentou ao meu lado. Ele ficou lá em casa comigo durante uma boa parte do dia e mais tarde, foi pra casa.

O resto do dia se resumiu em por gelo no tornozelo e assistir qualquer coisa deitada no meu quarto. Quase não comia, não estava mesmo sentindo fome e aquilo gerava algumas broncas da minha mãe.

Acabei adormecendo era bem cedinho, eu estava cansada.

(...)

No dia seguinte acordei com uma leve dor no tornozelo. A dor realmente era bem fraca comparada aos dos dias anteriores. Me levantei e com certa dificuldade caminhei até o banheiro, aonde fiz minhas higienes. Depois disso, peguei as muletas e segui pra sala.

— Bom dia — Eu disse vendo meus pais no sofá.

— Bom dia, amor. Deixa eu te ajudar — Meu pai disse se aproximando.

— Não precisa, pai — Sorri fraco — Eu só vim pegar o gelo e comer alguma coisa, já vou voltar pro meu quarto.

— Deixa que pego pra você e levo lá — Minha mãe disse.

— Mãe...

— Vai logo, Clarissa — Minha mãe disse.

Sem mais opções, voltei pro meu quarto e me deitei, ajeitando minha perna em cima de uma pilha de travesseiros. Peguei meu celular e marcavam quase uma da tarde.

Meu Deus, como eu dormi...

Escutei alguém entrar e vi minha mãe com o gelo e o café em uma bandeja. Primeiramente coloquei o gelo no meu tornozelo e depois comecei q comer. Minha mãe ficou ali conversado comigo, até tocar em assunto nada agradável.

— Filha você já se machucou com isso duas vezes. Você ainda é nova, Clarissa. Por que não desiste disso tudo e vai fazer uma faculdade?! — Ela disse.

Eu mal podia acreditar naquelas palavras.

— Pra quê? Pra viver os seus sonhos e abandonar os meus? Não, mãe! Esse é o meu sonho e não são as lesões que vão me fazer desistir dele. Você precisa aceitar. Justo agora que eu preciso do seu apoio você fala isso pra mim?! — Eu disse. Ela não falou nada — Me deixa sozinha, por favor...

— Clarissa...

— A gente conversa depois tá?! — Eu disse virando meu rosto e fitando a janela ao meu lado.

Escutei seu suspiro e em seguida ela saiu. Não demorou nem um minuto pra alguém bater na porta e logo em seguida entrar. Olhei para o lado e vi meu pai ali.

— Ela falou sobre aquilo de novo né?! — Ele disse se aproximando.

Eu assenti sentindo mais olhos arderem, em seguida lágrimas descendo. Ele se sentou ao meu lado e me abraçou.

— Por que é tão difícil pra ela me apoiar no meu sonho pai?! Por que ela não aceita que é isso que eu amo e o que eu quero fazer pro resto da minha vida?! — Eu disse em meio as lágrimas.

— Meu amor, você é a nossa única princesinha. Ela tem medo de te perder — Ele disse.

— Ela está sendo egoísta, pai. Ela quer que eu vivo os sonhos dela e esquece que eu tenho os meus. Só que ela vai ter que aceitar, por que eu não vou deixar de fazer o que eu amo — Falei.

— Tudo bem, ela vai entender e vai te apoiar. Tenha paciência com ela, Clarissa — Ele disse e beijou minha testa.

Eu assenti limpando minhas lágrimas e meu pai se levantou.

— Tem visita pra você — Ele disse.

— Quem? — Perguntei.

— Suas amigas e seu... Namorado — Ele disse e no fim revirou os olhos. Eu ri — Quer ajuda pra ir até a sala?

— Só pega as muletas pra mim — Ri fraco.

Ele pegou as duas perto da porta e trouxe pra mim. Coloquei a tala no meu tornozelo e me levantei. Me apoiei nas muletas e segui pra sala.

— Oi meus amores — Tentei dar o meu melhor sorriso.

— Oi meu amor, você tá melhor? — Gabriel perguntou se aproximando.

— Sim — Falei.

— Você tava chorando? Aconteceu alguma coisa? — Ele perguntou pegando meu rosto entre as duas mãos.

— Eu tô bem, a gente fala sobre isso depois, pode ser? — Falei e ele assentiu, em seguida beijou minha testa.

— Cunha — Dhio veio em minha direção e me abraçou — Como você tá?!

— Melhor — Sorri fraco.

— Você tá com uma carinha triste — Sophie disse se aproximando.

— Não é pra menos né — Falei suspirando — E você chegou de viagem e nem me disse nada sua vaca — Eu disse e ela riu.

— Vem sentar — Gabriel disse me guiando até o sofá.

— Ô amiga não fica assim. Eu cheguei hoje cedo e vim ver você. Estava preocupada — Ela disse e eu sorri — E logo você vai estar boa e vai voltar a jogar melhor do que nunca — Sophie disse.

— É, eu sei que sim — Sorri fraco — E vocês, o que tem feito? — Eu perguntei.

— Estudando — Dhio respondeu e riu.

— Eu também — Sophie disse sentando no outro sofá.

— E eu treinando — Gabriel disse se sentando ao meu lado.

Me ajeitei em seu peito e deitei minha cabeça em seu ombro. Sophie e Dhio continuavam falando. Palhaças como sempre, me faziam rir. Gabriel ria junto, mas quase não falava.

Era sempre assim, quando eu mais precisava, mesmo sem saber, eles me faziam muito bem. Era ótimo ter eles comigo.


Notas Finais


Eeei, obrigada pelos últimos comentários no último capítulo tá?! Foram 10 comentários hahaha podia ser assim sempre.

E bem, vocês pediram e vai sim ter segunda temporada! ❤

Mas então, me digam o que acharam desse tá?! Comentem aqui ❤👇

Um beijo e até o próximo capítulo! ❤


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