1. Spirit Fanfics >
  2. Live A Dream >
  3. Doente?!

História Live A Dream - Doente?!


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Oi oi amores hshe. Desculpe os erros e boa leitura! ❤

Capítulo 22 - Doente?!


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Doente?!

Clarissa Pov's

— Acabou? — Gabriel perguntou, enquanto estava jogado na minha cama, fitando o teto.

— Calma, Gabriel — Eu ri da sua impaciência. Ele já havia perguntado aquilo umas dez vezes.

— Você demora muito, amor — Ele diz se levantando e caminhando até mim.

— Eu só estou aqui a vinte minutos — Falei rindo fraco.

— Você tá linda assim, não precisa de mais nada — Ele disse.

— Gabriel, mais cinco minutinhos, tudo bem?! — Falei me virando pra ele.

— Tá — Ele sorriu fofo e me deu um selinho.

Virei-me novamente para o espelho e terminei minha maquiagem leve em exatamente cinco minutos. Ajeitei minha jardineira de malha e o cintinho simples em minha cintura. Coloquei a sapatilha em meu pé e peguei minha bolsa de lado simples.

— Acabei amor — Sorri.

— Nossa, que namorada linda que eu tenho — Ele disse. Provavelmente corei e ele riu.

— Obrigada — Eu disse pondo uma mecha de cabelo atrás da orelha.

Ele soltou uma risada fraca e pegou minha mão.

— Vamos? — Perguntou.

— Sim — Eu disse.

Apaguei a luz do meu quarto e saímos de lá. Me despedi dos meus pais e então finalmente pudemos seguir para o estacionamento, aonde estava o carro do Gabriel.

— Aonde vamos? — Perguntei quando já estávamos no carro dele.

— Eu não vou te dizer — Ele riu. Revirei os olhos — Você vai gostar.

— Não sei se devo confiar — Eu disse.

— Que mal humor todo é esse em, amor?! — Ele riu.

— Não é mal humor — Ri fraco.

— Você é bipolar, isso sim — Falou.

— Você é chato em — Falei.

— Você é chato em — Me imitou.

Olhei pra ele, que segurava a risada.

— Tá bom, foi mal — Ele disse e por fim, riu.

Eu acabei rindo também e seguimos durante todo o caminho conversando. Era incrível como nunca faltava assunto para nós dois. A conversa fluía normalmente.

— Chegamos — Bi disse ajeitando seu boné.

Olhei pela janela e não reconhecia o lugar em que estávamos.

— Então vamos sair — Eu disse e ele assentiu rindo.

Ele sabia que eu estava curiosa e se divertia com aquilo. Eu não gostava muito de ficar curiosa.

Saímos do carro e Gabriel entrelaçou nossos dedos. Entramos por um portão grande e logo pude ver aonde estávamos. Sorri com isso.

— Você é demais sabia?! — Falei sem desviar o olhar daquele lugar.

— Sabia, minha namorada faz questão de lembrar — Ele diz.

— Palhaço — Ri fraco.

— Gostou?

— Sim, muito — Eu disse e ele sorriu.

Voltei a olhar pra frente enquanto via ali um dos lugares que sempre quis visitar em Santos mas nunca tive tempo.

Cinema ao ar livre.

Era tudo muito lindo. A tela enorme bem lá no fundo deixava tudo ali bem iluminado. As cadeiras eram visivelmente confortáveis e estava tudo bem decorado. A noite estrelada deixava tudo ainda mais lindo.

— Cla? — Escutei Gabriel me chamando.

Inclinei levemente minha cabeça pra cima para que assim pudesse fitar seus lindos olhos castanhos. Ele sorria e eu também.

— Vamos lá? — Ele perguntou.

— Vamos — Sorri.

— Você quer alguma coisa? — Ele perguntou.

Olhei pro lado e vi uma pequena barraca de pipoca simples. Bem ao lado também tinha uma barraca de algodão doce. Era tudo muito simples e eu gostava daquilo.

— Não, obrigada — Eu disse.

Ele me abraçou de lado e caminhamos até as fileiras de cadeiras. Sentamos em uma das últimas fileiras. Eu não sabia exatamente qual filme iria passar, mas não estava me importando muito. Eu só queria aproveitar ao máximo aquele tempo ao lado do Gabriel. Eu não sabia porque, e aquilo me deixava meio confusa, mas eu só queria aproveitar o maximo a presença dele.

Logo o filme começou. Percebi que era sequência do filme que vimos na casa dele mês passado. Tudo bem que a gente dormiu no meio do filme, mas eu sabia que era sequência. Deitei minha cabeça no ombro dele, enquanto ele passava seu braço em torno da minha cintura.

(...)

O filme já estava no fim. Eu estava com sono, na verdade já era meio tarde, o filme era bem longo. Por fim, saímos dali e entramos de novo no carro dele. Bocejei e escutei a risada do Gabriel.

— Que sono é esse em? — Ele perguntou.

— Eu acordei cedo né?! Tive fisio até de tardinha, tô cansada — Ri fraco.

— Tadinha da minha menina — Ele disse fazendo uma careta.

— Isso é deboche? — Cruzei os braços.

— Claro que não, amor — Ele disse e riu.

— Não acredito que você tá debochando de mim — Eu falei.

— Eu não tô — Ele disse gargalhando.

— Ok — Ri fraco me virando pra janela.

— Você quer comer alguma coisa? — Ele perguntou.

— Não — Falei

— Tem certeza, Clarissa? Você não comeu nada desde que chegamos — Ele perguntou.

— Tenho, Gabriel — Ri fraco.

— Tudo bem — Ele assentiu.

Mais alguns minutos dentro do carro dele, e logo chegamos em frente o meu apartamento. Ele desligou o carro e como de costume, tirou o cinto para se virar pra mim.

— Obrigada por hoje, eu amei, de verdade — Eu disse sorrindo.

— Fico feliz que tenha gostado — Ele disse.

— Boa noite pra você — falei.

— Boa noite, minha menina — Ele disse se aproximando.

— Eu amo quando você me chama assim — Sorri tímida.

— É?! — Eu assenti — Então vou te chamar assim mais vezes.

— Eu vou gostar muito — Eu disse.

Ele sorriu satisfeito e se aproximou mais, em fim, selando nossos lábios em um beijo carinhoso e delicado. Por fim, ele o encerrou com selinhos e grudou nossas testas enquanto nossas respirações de acalmavam.

— Eu amo você — Ele disse.

— Eu também te amo. Até amanhã — Eu disse.

Lhe dei um último selinho e sai do seu carro, subindo pro meu apartamento.

No dia seguinte...

A Vila estava lotada, não cabia mais ninguém. O que não era surpresa, por ser um sábado lindo e ser um grande clássico do futebol brasileiro. O Santos enfrentaria daqui a alguns minutos o Atlético - MG pela sétima rodada do Brasileirão. Era um jogo bem importante, já que nesse início de campeonato o Santos não estava indo tão bem.

Não demorou muito para que os jogadores começassem a entrar em campo. Ai sim, a Vila ficou em festa. A torcida organizada cantavam as músicas e o resto da Vila ia no mesmo embalo. Era incrível como, mesmo que o time não tivesse em uma boa fase, a torcida apoiava com a maior paixão.

Depois de tocar o hino nacional brasileiro e tudo se ajeitar, a partida se iniciou. Os primeiros minutos estavam bem difíceis, os dois times atacavam e contra-atacavam o tempo todo. Até que aos 19 do primeiro tempo, Ricardo Oliveira abriu o placar, levando a Vila loucura.

"Aaaah é Oliveiraaa", a Vila cantava.

Mas infelizmente não levou muito tempo pro Atlético empatar. Na verdade, foi um gol contra de Werley. Aquilo apagou um pouco a chama da torcida, e apagou de vez quando Dátolo marcou mais um para o Atlético, assim virando o jogo. Na Vila só era audível o barulho da pequena torcida do Galo.

O primeiro tempo se encerrou assim, 2-1 para o Atlético-MG.

— Eu acho que a gente consegue virar — Dhio disse se sentando.

— Eu também acho — Sorri otimista — E você, Soph?

— A gente vira — Ela disse e nós rimos.

— Ei, olhem pra cá — Dhio disse.

Olhei pra ela e a mesma segurava seu celular na câmera frontal, de uma forma que desse pra ver nós três. Sorrimos e ela bateu a foto, em seguida postando no Instagram. A notificação chegou em meu celular e já tinham muitos comentários das fãs do Gabriel.

Elas eram bem curiosas haha. Algumas comentavam coisas do tipo "eu shippo" e outras não apoiavam. Mais eu não me importava, aliás, elas nem sabiam se meu namoro com o Gabriel era realmente verdadeiro. Nós decidimos não "contar" ainda, então elas só ficavam na desconfiança. Até porque Gabriel gostava de deixar elas desconfiadas, sempre fazia de tudo para provocar, sem deixar claro.

Ficamos mais alguns minutos conversando enquanto o segundo tempo não começava. Os jogadores logo voltaram e o apito para que a bola rolasse logo foi escutado. 

Era quase metade do segundo tempo, o Santos atacava muito, colocava muita pressão e então, logo o segundo gol saiu. Gabriel empatava o jogo para o Santos, com um belo passe do Robinho, reacendendo a Vila. Gabriel se agachou e Robinho colocou seu pé no joelho dele, enquanto Gabriel fingia que engraxava sua chuteira. Ele logo se levantou e reverenciou a torcida, em seguida olhou pra mim e mandou um beijo no ar. Sorri.

Mais alguns minutos e o jogo se findou, com o resultado por 2-2 mesmo. Não era o resultado esperado, mas também não era tão ruim. Alguns saíram da Vila satisfeitos, outros nem tanto.

Esperei mais algum tempo e depois fui encontrar o Gabriel e alguns dos outros jogadores.

— Gostou do gol? — Gabriel perguntou me abraçando.

— Foi lindo — Eu respondi.

— E foi pra você — Ele disse.

— Jura? — Sorri largamente. Ele assentiu sorrindo — Muito obrigada, meu amor. Eu amei muito — Falei. Ele, em resposta, beijou minha testa.

— Você deve estar cansada né?! Não teve fisio dobrada hoje? — Ele perguntou.

— Tive sim pra não precisar fazer amanhã — Eu sorri fraco — E você?! Teve um jogo duro né?

— É, mas já é costume — Ele disse. Eu ri.

— Vocês vão ficar nesse mel todo ou vão entrar? — Zeca disse enquanto já estávamos em frente a casa dele. Eu e Gabriel rimos.

— Vamos lá — Bi disse entrelaçando nossos dedos.

Com risos e conversas, tivemos uma noite bem agradável na casa do Zeca.

No dia seguinte...

Gabriel Pov's

Acordei ainda um pouco cansado do jogo da noite passada, mas nada que eu já não estivesse acostumado. Levantei da cama e segui pro banheiro aonde fiz minhas higienes. Quando sai, coloquei apenas uma bermuda, estava mesmo muito calor.

Desci para cozinha e bem, somente eu estava em casa. Apesar de ser pleno domingo, eles sabiam que talvez eu estivesse cansado e saíram sem mim. Isso não era um problema.

Fui até a cozinha aonde tomei um café bem rápido, depois voltei pra sala e fiquei trocando algumas mensagens com a Cla. Estava distraído, quando escutei a campainha tocar.

— Minha mãe deve ter esquecido a chave — Falei pra mim mesmo.

Caminhei até a porta e abri. Infelizmente não era minha mãe.

— O que você quer aqui? — Eu perguntei.

— Não é assim que se trata uma visita, Gabriel — Letícia respondeu sínica.

Revirei os olhos.

— Não enrola, garota. Fala logo! — Eu disse.

— Gabriel, por que está me tratando assim? Eu não te fiz nada! — Ela disse.

— Vai fazer drama agora? Você sabe que isso não faz seu tipo — Cruzei os braços.

— Não vai me chamar pra entrar?

— Não até você dizer o que quer! — Eu falei.

— Olha, você sabe que eu não tenho muitos amigos por conta desse meu jeito de ser. Eu acho que você é o único que eu ainda posso contar — Ela suspirou — Minha mãe está doente, Gabriel — Vi seus olhos lacrimejarem.

— O que ela tem? — Perguntei.

— É meio complicado... — Disse limpando uma lágrima que escorria.

— Hum, entra ai — Falei dando espaço pra ela.

Eu espero não me arrepender.

— Ela teve um desmaio semana passada. Meu pai levou ela ao hospital e após alguns exames descobrimos que ela está com... — Suspirou — Câncer. Minha mãe está com câncer, Gabriel — Ela disse enquanto chorava.

— Isso é sério? — Perguntei sério. Ela assentiu — Meu Deus, eu sinto muito, Letícia — Falei e lhe abracei.

— Eu não quero mais tomar o seu tempo. Já estou indo — Ela disse.

— Tem certeza? — Perguntei.

— Sim — Fungou limpando suas lágrimas.

— Quer uma carona?

— Não, tá tudo bem — Ela disse.

— Então eu te acompanho até a porta — Falei.

— Obrigada por me ouvir, Gabriel.

— Por nada — Forcei um sorriso.

— Tchau! — Ela disse e se foi.

Fechei a porta pensativo. Eu achava que aquilo estava meio estranho. Primeiro por que a saúde da Cláudia – mãe da Letícia – sempre foi boa de saúde, mas nunca se sabe. E bem, Letícia nunca foi frágil desse jeito, talvez realmente fosse verdade.

Decidi esquecer aquilo um pouco e fui pro meu quarto.


Notas Finais


E essa Letícia aparecendo de novo em?! Oq vcs acham? 😁 comentem! Quero saber a opinião de vocês, é importante para a continuação da fic.

Obg pelos últimos comentários e até o próximo cap! ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...