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História Live A Dream - Tudo muito estranho


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Oi oi amoras! ❤
Desculpe os erros e boa leitura! 💙

Capítulo 23 - Tudo muito estranho


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Tudo muito estranho

Clarissa Pov's

Acordei um pouco zonza e sentindo uma leve dor no tornozelo, o que era normal. Levantei-me e segui para o banheiro. Felizmente hoje eu não teria fisioterapia, mas faria leves exercícios em casa. Depois de fazer minhas higienes, sai do banheiro e coloquei uma roupa qualquer.

Era um domingo bonito e provavelmente era esse o motivo dos meus pais não estarem em casa. Olhei no relógio e já se passavam do meio dia. Eu dormi um pouco mais do que deveria. Fui até a cozinha e comi qualquer coisa, depois voltei pra sala.

Estava com o celular em mãos, quando senti o mesmo vibrando e na parte de cima da tela mensagens do Thiago apareciam.

[ 27/6/15 10:36 ] Thi ❤: acordada?

[ 27/6/15 11:27 ] Thi ❤: Eu não acredito que vc ta dormindo ainda Clarissa!

[ 27/6/15 11:55 ] Thi ❤: viu o sol lindo que fora?

[ 27/6/15 12:26 ] Thi ❤: Vc é inacreditável...

Eu ri com as mensagens mas tratei de responder.

[ 27/6/15 12:40 ] Clarissa Goulart: Mais lindo que esse dia o sono que eu estava tendo.

Ia bloquear a tela, mas ele já havia respondido.

[ 27/6/15 12:41 ] Thi ❤: Bom dia bela adormecida!

[ 27/6/15 12:42 ] Thi ❤: Preciso da sua ajuda. Te espero aqui em casa em meia hora.

[ 27/6/15 12:42 ] Thi ❤: Vem rápido, é sério! Tchau, te amo.

Conhecendo bem o Thiago, não era nada realmente sério. Ele só falava aquilo para que eu fosse mesmo. Me levantei do sofá e me arrastei, com preguiça, até meu quarto.

Pra mais um dia quente aqui em Santos, vesti uma camiseta preta simples e um short jeans claro, nos pés, apenas um sapatinho simples. Prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e só passei lápis de olho. Peguei meu celular e a chave do carro. Deixei uma mensagem pra minha mãe e desci, seguindo pra casa do Thiago.

Não demorou muito pra chegar, era um dia bem tranquilo. Logo já estava estacionando o carro em frente a casa dele. Sai do carro e caminhei até sua porta, batendo duas vezes.

— Clarissa, querida — Tia Vanda atendeu.

— Oi tia, tudo bem? — Sorri.

— Tudo sim. Entra, fica a vontade — Ela disse me dando espaço.

— Obrigada — Disse entrando — Thiago pediu pra eu vir, ele está ai?

— Ele está no quarto dele, pode subir — Ela sorriu.

— Obrigada — Ri fraco.

Me virei em direção a escada e subi. Virei no segundo quarto à direita e entrei.

— Que susto, garota — Thiago disse me fazendo gargalhar — Imagina se eu estivesse me trocando?!

— Fala sério, Thiago — Falei rindo — Pra que você me tirou da minha linda casinha em?

— Eu fiz merda — Ele disse.

— Nossa, sério? Que novidade — Eu disse me jogando na cama dele.

— É sério, Clarissa — Ele disse.

— O que tu fez, Thiago? — Me levantei cruzando os braços.

— Então... — Ele suspirou coçando a nuca — A Sophie tá bolada comigo por que eu esqueci que hoje a gente completa dois meses de namoro — Ela disse.

— Thiago, que vacilo — Eu disse.

— Eu sei — Ele disse e suspirou.

— Ela tá bem chateada né?! — Eu perguntei e ele assentiu — Olha Thi, eu sei que pra maioria de vocês, homens, pode ser uma data como qualquer outra. Mas nós somos mais sentimental sabe?! Essa data é importante para nós — Eu disse.

— Cla, essa data é sim muito importante pra mim. Só que é muita coisa na minha cabeça, eu simplesmente esqueci — Ele disse.

— Tudo bem, Thiago. Calma — Eu disse — A gente vai fazer alguma coisa. Eu vou te ajudar, cabeção!

— Obrigado, você é demais — Ele disse me abraçando.

— Eu sei — Falei e rimos.

— O que eu preciso fazer? — Ele perguntou.

— Primeiramente pedir desculpa pra ela. Se ela não estiver muito chateada com você, vai ceder fácil. Se não... — Eu ri fraco.

— Se não o que?

— Eu não sei, Thiago. Não sei até aonde o orgulho da Sophie e como você vai conseguir se desculpar. Eu e ela nunca brigamos, não tenho como saber — Falei e ri.

— Certo, tem como a gente pensar pelo lado que ela vai me desculpar?! — Ele disse e eu ri.

— Tá — Eu disse — Se ela te desculpar, você precisa recompensa-la pela grande idiotice que fez.

— Nossa, obrigadão — Ele disse irônico. Novamente ri.

— É sério, Thiago. Leva ela pra fazer alguma coisa especial, eu não sei, isso é com você. Você a conhece, sabe o que ela gosta — Falei.

— Obrigado, gatinha — Ele me abraçou — É bom ter uma opinião feminina. Se eu perguntasse para oe caras do time eles não iam saber me ajudar — Ele falou. Eu ri.

— Bem, você sempre vai me ter aqui — Eu disse. Ele sorriu.

— Eu sei — Ele disse — E você moça, vai almoçar aqui.

— Thiago...

— Mãe a Clarissa vai ficar pra almoçar — Ele gritou. Revirei os olhos.

— Caramba em — Falei e ele riu.

— Não adianta ficar vermelhinha não — Falou apertando meu nariz.

— Chato — Lhe mostrei a língua.

Ele deu os ombros e me mostrou a dele também.

— Vamos — Disse segurando meus ombros e me guiando para fora do quatro.

Quando ele soltou meus ombros e começou a caminhar em minha frente, eu pulei nas costas dele, que soltou uma risada.

— Sai de cima de mim, sua louca — Ele disse.

— Eu não sou louca — Revirei os olhos.

— Não, você é muito normal. Desculpa ai — Ele disse irônico.

— Tá cheio de ironia hoje em — Eu disse e ele riu — Vamos logo.

— Ainda é folgada — Negou com a cabeça.

— Pensando bem deixa eu descer, vamos cair dessa escada — Eu falei.

— Não — Ele riu — Agora vamos até lá em baixo.

Ele segurou minhas pernas e desceu as escadas correndo. Tirando o meu desespero e o medo de cair, eu ri com isso.

— Idiota! — Falei e ele riu também.

— Você é pesada, em — Falou.

Ele me abraçou de lado, com a respiração ofegante, e seguimos para a cozinha.

— Eu não pesada nada, você que é frango — Eu disse segurando a risada.

— Eu sou o que? — Ele arqueou as sobrancelhas.

— Frango — Eu respondi calmamente.

Ele não respondeu nada e em uma atitude rápida, me pegou no colo, me pendurando eu seu ombro. Gargalhei enquanto via tudo de cabeça pra baixo.

— Quem é o frango agora? — Ele perguntou.

— Me solta, Thiago — Falei rindo.

— Ah agora é Thiago né?! — Ele riu.

— Coloca ela no chão, Filho — Tia Vanda disse rindo, enquanto passava do nosso lado.

Então, ele finalmente me pos no chão.

— Deu sorte, tampinha — Ele disse.

Eu dei os ombros e lhe mostrei minha língua. Ele ameaçou vir pra perto de mim de novo, me fazendo correr. Ele riu.

— Chato — Falei.

— Sentem pra almoçar — Tia Vanda disse.

Eu sentei me ajeitando e Thiago sentou ao meu lado.

— E como tem sido sua fisio? — Thi perguntou.

— Tive sessões leves ontem. Ainda na fase de extensão de pé, mas a Lu disse que logo eu já posso prosseguir — Eu sorri.

— Logo você vai estar de volta, bem forte — Ele disse e se inclinou para beijar minha testa.

— Obrigada pelo apoio, Thi. Tem sido bem importante pra mim — Eu disse. Ele sorriu em resposta.

Ficamos ali mais um tempo conversando e almoçamos no mesmo clima.

(...)

— Faz direito, Thiago — Eu disse abrindo a porta do meu carro.

— Pode deixar, Clari. Obrigada viu?! — Eu sorri e pisquei pra ele.

Entrei no carro e liguei o mesmo, dando partida. Já eram quase três da tarde. Não demorou muito e eu já estava em casa. Meus pais ainda não haviam chegado, tudo bem, provavelmente tiraram o dia pra se divertir.

Fui até a cozinha e bebi um pouco de água. Quando voltei pra sala, meu celular tocava em cima da mesinha de centro. Era Gabriel.

— Oi meu amor — Eu disse sentando no sofá.

— Ah você tá viva! Te liguei umas dez vezes e você não me atendeu — Ele reclamou.

— Desculpa, eu estava na casa do Thiago e tinha esquecido o celular no carro — Falei.

— Ah estava na casa do Thiago! — Ele disse enquanto provavelmente revirava os olhos.

— Sim, amor! Ele fez merda com a Sophie e me pediu ajuda — Falei.

— Ah, okay então — Ele riu fraco — Você está ocupada?

— Não, por que? — Perguntei.

— Meus pais decidiram que hoje séria um dia perfeito pra me deixar em casa sozinho — Ele disse me fazendo rir.

— Os meus também — Falei.

— Ótimo. Quer me fazer companhia em um passeio nesse domingo lindo? — Ele perguntou.

— Será um prazer, senhor Barbosa — Eu sorri.

— Maravilha, senhorita Goulart. Chego ai em quarenta minutos — Ele disse.

— Tudo bem, vou estar te esperando — Sorri.

Encerrei a ligação e me levantei. Por conta do dia quente, eu estava soando, então tomei banho. Quando sai, coloquei uma roupa que eu me sentisse confortável e prendi meu cabelo novamente. Uma maquiagem bem fraca e já estava pronta.

Peguei meu celular, por precaução e pela segunda vez no dia, deixei uma mensagem pra minha mãe. Sai de casa e desci até a portaria.

— Boa tarde, tio — Eu disse pro tiozinho da portaria.

— Boa tarde, Clarissa — Ele sorriu.

Sorri de volta e sai, vendo Gabriel já parado em frente ao prédio. Ele sorria e estava lindo, aquilo obviamente me fazia sorrir também.

Caminhei até ele – bem devagar, já que meu pé ainda não estava muito bom –, e assim que cheguei, fiquei na ponta dos pés para lhe abraçar.

— Boa tarde, meu amor — Ele disse.

— Boa tarde — Eu disse desfazendo o abraço.

Ele se inclinou levemente para selar nossos lábios em um selinho longo.

— Vamos? — Perguntou abrindo a porta do carro.

Assenti e entrei. Coloquei o cinto enquanto Gabriel dava a volta e se ajeitava também.

— Antes que você pergunte, eu não tenho ideia de pra onde vamos. Eu só precisava sair daquele tédio — Bi disse me fazendo soltar uma risada.

— Amor, o dia está lindo, a gente podia ir pro parque né?! Tá um dia tão calmo — Sorri.

— Como a senhorita quiser. Vamos pra lá então — Ele disse ligando o carro.

Como sempre, não ficamos em silêncio durante um minuto se quer. Nunca faltava assunto entre nós dois. Por ser domingo e não ter trânsito, logo chegamos ao parque.  Gabriel estacionou e saímos do carro. Ele entrelaçou nossas mãos e caminhamos por ali.

— O que o Thiago aprontou dessa vez? — Ele perguntou. Ri me lembrando de hoje mais cedo.

— Ele esqueceu o aniversário de namoro dele e da Sophie — Falei.

— Eita, ela deve ter ficado bem chateada — Ele disse e riu.

— Não ri, Gabriel. É sério — Falei, mas acabei rindo também — Pelo o que ele me disse, ela ficou bem chateada sim.

— Que mancada — Ele riu de novo — E se fosse eu que fizesse isso com você?

— Gabriel, é mais provável eu esquecer do que você — Eu disse e gargalhei, ele riu também.

— Tem razão, você é mais avoada que eu — Ele disse rindo.

— Mas isso não vai acontecer, tá?! — Eu disse.

— Eu sei — Ele sorriu — Quer um sorvete?

— Ah, eu aceito — Falei.

— Chocolate?! — Ele perguntou e eu assenti — Já volto — Me deu um selinho.

Ele se afastou e eu me sentei em um banco que tinha ali. Fiquei apenas mais curtos minutos esperando Gabriel e ele logo voltou.

— Aqui — Disse me entregando.

— Obrigada — Sorri.

Ele se sentou ao meu lado. Puxei minhas pernas pra cima e apoiei em cima de suas coxas. Ele me olhou com as sobrancelhas arqueadas e riu.

— Folgada — Falou.

— Não sou folgada — Eu revirei os olhos.

— Olha lá quem está vindo — Ele apontou pro lado.

Me virei pra olhar e não tinha ninguém, então senti algo gelado na minha bochecha.

— Ah Gabriel, não acredito que você fez isso — Falei enquanto ele gargalhava.

— Calma minha linda, não precisa ficar vermelhinha — Ele disse — E nem fazer bico, ficar de cara fechada. Eu acho fofo — Ele dizia rindo.

— Você é um idiota! — Eu falei e acabei rindo.

— Eu limpo pra você — Ele disse passando a mão delicadamente em minha bochecha. Sorri com isso.

Gabriel sempre foi muito carinhoso e delicado comigo. Nunca tivemos uma briga de verdade, ele nunca levantou o tom de voz comigo. Sempre foi calmo, compreensivo. Já tivemos briguinhas por ciumes, mas nada sério. Ele sempre me tratou como uma verdadeira mulher, fazia com que eu me sentisse especial, me sentisse única.

— O que foi? — Ele perguntou me tirando dos meus pensamentos.

— Nada — Ri fraco — Não é nada — Eu disse — Olha, eu só não faço isso com você por que seria muito desperdício do meu sorvete.

— Nossa! — Ele disse levando uma mão ao peito. Eu ri.

— É brincadeira — Falei. Rimos.

— Oi Gabriel — Escutei a mesma voz feminina irritante que da última vez.

— Oi Letícia — Gabriel respondeu.

— Oi, é Clarissa né? — Ela perguntou me fitando.

— Isso — Sorri fraco.

Ele estava com o rosto meio inchado e tinha uma aparência triste.

— Como tá sua mãe? — Gabriel perguntou.

Confesso que fiquei meio confusa.

— Bem na medida do possível — Ela forçou um sorriso — Eu estava no hospital com ela agora.

— Qualquer dia eu passo lá pra visitar ela — Gabriel respondeu.

— O... Okay — Ela gaguejou um pouco ao falar — Bem eu já vou. Boa tarde pra vocês.

— Boa tarde — Eu respondi.

Ela se foi e eu continuei pensativa. Percebi Gabriel me olhando.

— Séria muita ousadia perguntar o que aconteceu com a mãe dela? — Eu perguntei.

— De forma alguma — Ele riu fraco — A mãe dela foi diagnosticada com um câncer. Não sei exatamente aonde e nem estou desrespeitando, mas eu acho isso tudo muito estranho.

— Por que?

— A mãe dela sempre foi muito saudável, Cla. Sempre se cuidou, fazia exames anualmente. E isso apareceu do nada — Ele disse.

— Realmente. Mas, sei lá Gabriel, vai saber quando você não esteve por perto — Falei.

— É — Ele disse — Ah esquece isso um pouco vai, vamos aproveitar esse dia lindo.

— Vamos — Sorri e ele selou nossos lábios.


Notas Finais


Obg pelos comentários no último capítulo. E esqueci de agradecer, mas obrigada pelos 50 favoritos. Vcs são demais! 😍😍👏

E me digam oq acharam desse tá?! Vcs sumiram, nem comentam mais! 😔 cometem nesse Ok? Me contem a opinião de vocês.

Obg por tudo e até o próximo capítulo! Love vcs ❤


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