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História Live A Dream - Cuida dela


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Oi oi meus amores.
Desculpe os erros e boa leitura! ❤

Capítulo 25 - Cuida dela


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Cuida dela

Não tinha muito tempo que eu estava no hospital, mas aquilo já me deixava agoniada. Ninguém vinha dar notícias da minha mãe e isso só aumentava minha preocupação.

— Cla, você precisa comer alguma coisa. Você não almoçou ainda — Gabriel disse.

Eu tinha minha cabeça deitada no ombro dele e uma de nossas mãos estava entrelaçadas, enquanto seu polegar fazia leves carinhos nas costas de minha mão.

— Não tô com fome — Murmurei.

— Ele tem razão, Clarissa — Meu pai disse — Você precisa comer. Não quer ir na cantina?

— Não — Falei.

— Se quiser eu vou com você — Bi disse.

Revirei os olhos e soltei um longo suspiro.

— Se eu for vocês me deixam quieta? — Eu perguntei e eles assentiram — Bi, pode ficar ai. Não vou demorar.

Beijei a bochecha dele e me levantei, saindo dali em direção a cantina. Eu sinceramente não estava com fome. Não sinto fome quando estou preocupada, ou ansiosa. Mas se eu não fosse, os dois não parariam de falar um minuto. Sentei-me em uma daquelas cadeiras e pedi apenas um suco natural de laranja.

Olhei pro lado e vi um rosto conhecido. Letícia, a ex chata do Gabriel estava ali. Ela falava no celular e ria, tinha expressão leve e parecia feliz, diferente de semana passada, quando nos encontrou no parque e parecia bem abatida.

Sai dos meus pensamentos quando a tia da cantina trouxe o meu suco. Quando olhei novamente para o lado, Letícia não estava mais lá.

Gabriel Pov's

Depois que Cla saiu para comer alguma coisa, me ajeitei naquela cadeira desconfortável.

— Hum... — Seu Carlos limpou a garganta — Obrigada por trazer Clarissa até aqui Gabriel.

— Não foi nada — Eu disse — Não gosto de vê-la mal e foi assim que ela ficou quando soube da mãe dela.

— Ela pediu pra que você ficasse? — Ele perguntou.

— Não. A verdade é que ela pensou que eu fosse embora. Mas eu não deixaria ela nesse momento — Eu disse e ele assentiu.

— Clarissa é bem frágil, é bom ter as pessoas importantes pra ela por perto — Ele disse. Eu assenti.

Mais alguns minutos e Clarissa apareceu de novo. Ela sorria de lado e tinha uma aparência um pouco melhor, mas não escondida a preocupação. Ela se sentou ao meu lado, passei meu braço eu torno da sua cintura.

— E ai, comeu alguma coisa? — Seu Carlos perguntou.

— Na verdade eu só bebi um suco — Ela fez uma careta — Mas eu tô bem, relaxa.

— Tudo bem — O pai dela respondeu.

— Noticias da mamãe?

— Nada ainda — Ele suspirou.

Sua face tornou a demostrar tristeza, aquilo me fez abraça-la fortemente de lado.

— Calma meu amor, ela está bem — Eu disse.

Percebi seu sorriso e ela se achegou mais, deitando em meu ombro. Beijei o topo da sua cabeça.

— Eu vi Letícia agora — Ela disse.

— Aonde? — Perguntei franzino o cenho.

— Aqui na cantina — Ela disse.

— Será que a mãe dela está por aqui?! Pode ter vindo visitar ela — Eu disse.

— Não sei. Ela estava falando no telefone, parecia bem feliz — Ela falou.

— Hum — Murmurei pensativo.

— Será que a mãe dela melhorou? — Ela perguntou curiosa.

— Não sei. Tomara que sim — Eu disse — Se ela estava feliz, pode ser que tenha melhorado.

— É — Ela disse.

— Acompanhantes de Luciana Goulart — Um medico apareceu.

Cla no mesmo momento se levantou e foi em direção ao médico junto com seu pai. Eu preferi ficar na minha. Apenas a observava, sua expressão de preocupada logo foi trocada por um sorriso lindo que só ela tinha. Aquilo me fez sorrir também. Mais breves minutos falando com aquele médico, ela logo voltou e veio em minha direção.

— E ai? — Me levantei.

Ela aumentou seu sorriso e me abraçou. Fui pego de surpresa mas retribui o abraço. Ela estava feliz e não tinha coisa melhor de se ver.

— Ela está bem. Os exames não apontaram nada. Só foram os estresses do dia a dia — Ela disse e desfez o abraço — Ela só precisa ficar aqui essa noite para ser observada, mas amanhã já deve estar em casa.

— Que bom, meu amor. Eu disse que ela ficaria bem — Eu disse tirando alguns fios de cabelo do seu rosto, que ficaram ali devido a empolgação.

— É — Ela disse sem esconder o sorriso — Obrigada por estar aqui comigo.

— Eu sempre vou estar, minha menina — Falei sorrindo e me inclinei para beijar sua testa.

— Eu vou ir lá ver ela. Você vem comigo?

— Claro que sim — Eu disse.

— Vamos então — Ela disse entrelaçando nossos dedos e me puxando.

Ri ao ver sua felicidade por saber que sua mãe estava bem. Ela me guiava pelo corredor, por que eu sinceramente não sabia aonde ficava. Em fim chegamos, entramos naquela sala e vimos a mãe dela já acordada, sentada e conversando com seu pai e seu agente. Os dois se despediram da gente, e então só ficou eu, Clarissa e sua mãe.

— Mãe, que susto a senhora me deu — Cla disse soltando minha mão e indo até dona Luciana.

— Desculpa, meu amor — Ela disse, sua voz estava um pouco falha — Eu não queria causar essa preocupação em você.

— Está tudo bem agora, mãe — Ela sorriu doce — Como se sente?

— Estou um pouco cansada, mas o doutor disse que é normal — Ela suspirou — Oi Gabriel.

Limpei a garganta e me aproximei um pouco mais.

— Oi dona Luciana. Se sente melhor? — Perguntei. Ela assentiu.

— O Gabriel ficou aqui comigo o tempo todo — Clarissa sorriu me olhando.

— Você tem um menino de ouro com você, filha — A mãe dela respondeu.

Eu sorri sem graça, enquanto Cla ainda me fitava sorrindo.

— Eu sei, mãe — Ela disse.

As duas voltaram a conversar entre si. Eu apenas observava cada detalhe de Clarissa, como se fosse possível eu me apaixonar mais por essa menina. Cada detalhe dela me encantava. Nesse momento seu cabelo estava um tanto bagunçado, a ponta do seu nariz estava avermelhado, apontando que ela havia chorado anteriormente.. Ainda vestia a camisa de treino do Santos e tinha um sorriso largo e lindo no rosto. Ela estava linda, como sempre esteve.

— Vou passar essa noite com você, aqui — Ela disse pra sua mãe.

— De forma alguma. Você vai ficar em casa e amanhã bem cedo vai ir pra sua fisio — A mãe dela respondeu prontamente.

— Mas mãe...

— Clarissa, não se preocupe. Seu pai passará a noite comigo — Ela disse.

— Tudo bem então — Cla cedeu. Nós rimos.

— Cuida dela pra mim Gabriel — Sua mãe disse.

— Vai ser um prazer — Sorri e Clarissa riu.

Após curtos minutos, nosso horário infelizmente se esgotou. Nos despedidos de Luciana e saímos ali.

— Agora que a senhorita já sabe que sua mãe está bem — Eu disse abraçando ela de lado — Vou te levar pra almoçar.

— Já é quase noite, Gabriel — Ela respondeu divertida.

— Sem desculpas mocinha, você vai comer — Falei e ela riu.

Ao virarmos no corredor para finalmente sair daquele hospital, acabei esbarrando com Letícia.

— Oi Gabriel, que surpresa você por aqui — Ela disse — Oi Clarissa.

— Olá — Clarissa respondeu.

— É, eu vim acompanhar a Cla — Falei.

— Ah — Ela sorriu fraco — Está tudo bem?

— Sim — Clarissa respondeu sorrindo.

— Sua mãe está por aqui? — Eu perguntei.

— Está sim, melhorando cada dia mais — Ela falou.

— Ah, eu acho que vou visitar ela — Eu disse.

— Não! — Ela quase gritou. Franzi o cenho — Quer dizer... Hum... Ela está passando por uns exames agora. Hoje não vai dar!

— Tudo bem, qualquer dia eu volto — Falei e ela assentiu — Eu já vou, tchau.

— Tchau — Ela disse e me abraçou. Achei estranho mais retribui o abraço — Tchau Clarissa — Disse e abraçou a Cla.

— Tchau — Cla disse.

Sem dar muita importancia para isso, seguimos nosso caminho para meu carro e então entramos nele.

— Gabriel, você não achou a atitude da Letícia meio estranha? — Cla perguntou ajeitando seu cinto.

— Você achou? — Perguntei também ajeitando meu cinto.

— Achei — Ela disse franzino o cenho — Faltou pouco pra ela te segurar quando você disse que ia ver a mãe dela.

— A mãe dela estava passando por exames — Eu disse, mesmo que também achasse aqui estranho.

— Isso tá estranho pra mim — Ela disse.

— É, um pouco — Eu disse e me virei pra ela — Mas vamos esquecer ela, tá?!

— Tá bom, desculpa — Ela disse e riu fraco.

Eu sorri pra ela e lhe dei um selinho delicado.

— Aonde vamos? — Perguntou, como sempre curiosa.

— Eu também tô com fome, então pensei em irmos em um café que tem aqui perto — Falei ligando o carro — Pode ser?

— Pode — Ela sorriu.

— É um lugar bem tranquilo, você vai gostar — Eu disse.

— Confio em você — Ela disse e eu sorri.

Durante o caminho, continuamos conversando. Eu gostava de olha-la quando podia e ver as expressões que ela fazia, a maneira como o sorria e como seus olhos se fechavam quando estava rindo. Seu cabelo ainda estava meio bagunçado e abaixo de seus olhos levemente inchado devido ao choro, e mesmo assim, continuava linda.

Clarissa mudou a minha vida desde o momento em que me abraçou fortemente lá no CT. Seu jeito tímido, mas espontânea. Carinhosa, mas afiada. É uma menina meiga e divertida, sabe como fazer as pessoas rir e sorrir. Ela é linda, seus olhos cor de mel brilham intensamente quando está feliz, seu cabelo longo e castanho escuro, tinha suas curvas lindas de uma tipica brasileira. Eu realmente a amo e ela me faz um bem inexplicável.

Eu sempre fui muito privado, reservado. Nunca gostei de falar sobre minha vida pessoal para a imprensa, afinal, tudo o que eles precisavam saber era o que eu fazia dentro de campo. Clarissa já estava acostumada com tudo isso, mas mesmo assim, eu não quis expor nada sobre o nosso namoro. Apenas amigos próximos e nossas familias sabiam e eu pretendia que fosse assim.

— Chegamos — Eu disse depois de estacionar.

Saímos do carro e ela entrelaçou nossos dedos, então entramos no café e sentamos em um mesa no fundo do local.

(...)

Clarissa Pov's

Já era um pouco tarde. Tá, já se passava das dez da noite. Eu estava no meu ap, Gabriel estava junto. Eu estava na cozinha terminando de comer, enquanto Gabriel estava na sala.

Eu tinha acabo de encerrar uma ligação com meu pai para saber como minha mãe estava. Graças a Deus ela estava bem e estava dormindo. Aquela noite só serveria pra observação mesmo. Isso me deixava feliz e aliviada.

Gabriel levou bem a sério a parte que minha mãe pediu pra ele cuidar de mim. Está parecendo meu pai. Eu gosto desse jeito cuidadoso e carinhoso dele. Levou tão a sério que quer dormir aqui. Eu deixei, não tem nada demais nisso não é?!

Estava virada para pia, lavando a louça que eu havia sujado, quando senti Gabriel me abraçando por trás.

— Já pensou como seria bom você morando comigo? — Ele perguntou.

— Nunca pensei nisso — Eu ri fraco.

Fechei o registro da torneira e me virei pra ele.

— Eu acho que não seria tão ruim ter que aturar você o dia todo e todos os dias — Eu disse.

— Eu acho que você conseguiria fácil — Ele disse — O que ia ser difícil é eu ir viajar e deixar você sozinha — Fez uma careta.

— Mas eu viajo também. Só não tenho ido pela lesão — Ri fraco.

— Eu não ia conseguir deixar você em casa sozinha — Ele disse me fazendo sorrir.

— Eu deixaria você — Falei brincando e ele revirou os olhos. Eu ri — É brincadeira, amor.

Ele riu e selou nossos lábios.

— Mas olha, a gente podia pensar nessa possibilidade mesmo né?! Quero você só pra mim todos os dias — Ele me abraçou forte.

— Amor, você já me tem todos os dias. Vamos com calma — Falei rindo da sua cara de decepção.

— Eu não tenho a oportunidade de acordar e dormir do seu lado todos os dias — Ele disse e riu — Mas tudo bem, eu espero pra você ser só minha. Espero o tempo que for preciso.

— Você é incrível — Ri fraco.

— Eu te amo — Ele disse.

— Eu te amo também — Falei e fiquei na ponta dos pés pra lhe dar um selinho.

Voltamos pra sala e ficamos um tempo conversando. Era quase meia noite quando fomos dormir. Gabriel ficou no quarto aonde meus pais estavam e eu no meu mesmo.

Eu me virava de um lado para o outro da cama, isso já fazia uns trinta minutos. Não conseguia dormir e não entendia o por que. Falta de sono não era. Levantei e acendi a luz, aproveitei para fazer alguns exercícios da fisio. Fiquei assim durante longos minutos o mesmo assim o sono não vinha. Eu estava meio agitada. Sai do quarto e me sentei na sala, aonde fiquei assistindo um filme que passava.

— Tá fazendo o que acordada ainda? — Gabriel perguntou.

Olhei pra ele, que usava apenas uma bermuda vermelha. Tinha uma das mãos nos olhos, com carinha de sono e o cabelo levemente bagunçada. Eu ri fraco, ele estava lindo.

— Não consigo dormir — Fiz careta.

— Por que? — Ele se sentou do meu lado, me puxando para mais perto.

— Não sei — Eu disse.

— Está sem sono? — Ele perguntou.

— Não, só não consigo dormir — Eu disse.

— Vem deitar comigo, meu anjo — Ele disse. Eu lhe fitei indecisa — A gente pode ficar no seu quarto se você quiser.

— Tá — Eu cedi e ri fraco.

Desliguei a TV e peguei a mão dele, o puxando em direção ao meu quarto. Dormir com ele não era nenhum problema. Gabriel não tinha maldade, sabia me respeitar e eu admirava isso nele.

Me deitei e ele deitou-se ao meu lado. Me acheguei mais perto dele e deitei em seu peito, ele então me abraçou. Não precisou de muitos minutos pra ele adormecer e logo em seguida, também consegui dormir.


Notas Finais


Como vocês estão?
Fiquei chateada com o número de comentários no capítulo anterior, mas muito obrigada por quem comentou! ❤

Comentem neste capítulo por favor, realmente é importante. Me digam o que acharam okay?

Obg por tudo e até o próximo capítulo. Love vocês ❤ beijo beijo


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