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História Live A Dream - Sempre ao seu lado


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Oi oi gatenhas ❤ benzinhas? Hehehe
Desculpe os erros e boa leitura! 💙

Capítulo 33 - Sempre ao seu lado


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Sempre ao seu lado

O treino finalmente havia se encerrado. Um treino longo e cansativo. Ajudei Luana a levar as coisas pra sala de fisio, em seguida fui para o vestiário. Tomei a "ducha" e coloquei minha roupa que tinha vindo pra cá: uma calça jeans clara rasgada no joelho, um cropped branco e uma sandália simples.

Peguei minha mochila e saí do vestiário. Estava virando o corredor quando senti uma mão em minha cintura me puxar. Ia gritar, mas também senti uma mão na minha boca. Abri meus olhos e vi Gabriel segurando o riso.

— Caramba, Gabriel — Eu disse bufando. Ele riu.

— Você achou mesmo que ia se livrar de mim? Eu quero matar a saudade da minha menina — Ele disse me puxando pra mais perto.

— Eu não quero me livrar de você — Sorri.

— Muito bem — Ele disse me dando um selinho.

— Agora já pode me soltar? — Eu perguntei enquanto ele ainda me puxava pas perto mantendo suas mãos ma minha cintura.

— Não que seja da minha vontade, mas posso — Ele disse e me soltou. Eu ri.

Ele entrelaçou nossos dedos. Olhei para os mesmos sorrindo e seguimos pelo corredor.

— Aonde vamos? — Ele perguntou.

— Eu vou pra minha casinha linda e maravilhosa — Falei e ele me olhou indignado. Eu ri — Vem comigo?! Vem né, tá! — Falei e ele riu.

Estávamos virando o corredor quando encontramos Thiago.

— Vocês dois... — Apontou para nossa mãos — Não! Vocês se acertaram?

— Sim — Eu disse sorrindo.

— Obrigada senhor — Ele juntou as duas mãos — Não aguentava mais vocês dois me perturbando com...

— Cala a boca Thiago — Eu e Gabriel falamos juntos e rimos. Ele arregalou os olhos.

— Que isso? Complô contra mim? Não ajudo mais — Falou.

— Não Thi, meu amor, meu anjo. Vem aqui — Puxei ele e lhe abracei — Obrigada por tudo!

— De nada, minha princesinha — Ele me abraçou forte — Você sabe que eu sempre vou estar aqui pra tudo!

— Obrigada de novo — Sorri.

Ele sorriu de volta e beijou minha testa.

— Mas até que eu tava gostando. Só por ter você só pra mim — Ele me abraçou de lado. Eu ri.

— É, mas agora eu recuperei minha menina e não vou mais perder. Já pode soltar — Ele disse pro Thi. Nós rimos.

— Perdi de novo — Murmurou me soltando.

Gabriel voltou pro meu lado e me abraçou, passando seu braço em torno da minha cintura.

Eu ainda sentia as famosas borboletas quando ele fazia isso. Meu coração palpitava mais rápido e eu automaticamente sorria.

— Eu vou buscar Sophie pra almoçar. A gente se vê amanhã — Thi beijou minha bochecha e fez seu toque de mão com o Gabriel.

— Até amanhã, mano — Bi disse.

— Até amanhã, Thi — Sorri pra ele.

Eu e Gabriel continuamos andando até o estacionamento, dessa vez sem parar com ninguém. Pelo visto todos já tinham ido embora.

— Tá com seu carro? — Eu perguntei.

— Não, eu preferi não vir de carro hoje. Estava sentindo dores na panturrilha — Falou.

— E você tá melhor? — Perguntei preocupada. Ele riu fraco.

— Tô, não se preocupa — Ele me deu um selinho.

— Então vamos — Falei abrindo a porta do carro.

— Espera, amor — Ele disse.

Um arrepio subiu a minha espinha. Estava mesmo com muita saudade de quando ele me chamava assim. Automaticamente sorri.

— Oi meu anjo — Me virei pra ele que também sorria.

— Posso dirigir? — Fez um biquinho. Ri fraco.

— Tem certeza que já está bem? — Perguntei.

— Tenho — Ele respondeu sorrindo.

— Tá — Não resisti e lhe entreguei a chave.

— Obrigado — Me deu um selinho longo.

Dei a volta e entrei do outro lado do carro. Coloquei o cinto enquanto Gabriel também se ajeitava e ele logo ligou o carro.

— O que tem feito nesses dias em moça? — Perguntou.

— Eu sai bastante com Sophie, treinei muito e tenho aproveitado a presença dos meus pais, já que eles vão embora hoje — Torci os lábios.

— Eles vão embora? Achei que iam morar aqui com você — Ele disse saindo do estacionamento do CT.

— Infelizmente não — Suspirei chateada — Eles só vieram passar um tempo enquanto estavam de férias em seus trabalhos. Vão voltar pra Bragança — Falei.

— Poxa amor, que pena — Ele disse — Então parece que nos acertamos na hora certa.

— Por que? — Perguntei curiosa.

— Porque você não pode ficar aqui sozinha, amor. Precisa de alguém pra cuidar de você — Ele disse.

— Eu não sou criança, Gabriel — Eu disse rindo.

— Eu sei, mas de qualquer forma eu vou estar sempre ao seu lado para o que precisar — Falou e eu sorri — E você não gosta de ficar sozinha, não é?!

— Não, eu não gosto — Falei rindo fraco.

— Então... Não vai precisar ficar sozinha mesmo — Ele disse.

— Eu vou ter que te aturar todos os dias né?! — Falei fazendo careta.

— Não vai ser tão ruim assim — Ele falou — Eu acho que você vai gostar de passar esse tempo todo comigo — Ele sorriu.

— Tem razão — Assenti e ri.

— Eu preciso perguntar, tô curiosa. Se não perguntar isso vai me deixar sufocado — Ele disse. Ri.

— Pergunta.

— Você não viu mais o Luan depois do jogo contra o Grêmio né? — Ele perguntou. Gargalhei — É sério, Clarissa.

Ele tinha um expressão seria, parecia meio bravo. Mas não dava para leva-lo a sério. Eu só conseguia prestar atenção em como ele estava lindo daquele jeito. A barba bem ralinha, lhe dava uma aparecencia de homem, apesar de ser meu menino. Seu boné preto estava virado pra trás e o casaco cinza com as mangas puxadas pra cima destacava suas tatuagens. Estava lindo, como sempre esteve.

— Clarissa, você tá me assustando — Ele disse e só ai percebi que eu ainda lhe fitava e não havia respondido sua pergunta. Eu soltei uma risada tímida.

— Não, não vi o Luan depois disso — Falei.

— Que bom — Ele assentiu — Gatinha — Riu sem humor me fazendo rir de novo.

— Gabriel, esquece isso — Falei — Ele tinha pisado no meu pé e pediu desculpa.

— Mas precisava dar em cima de você assim — Revirou os olhos.

— Mas ele não fez isso — Falei.

— Tudo bem vai — Suspirou — Esquece isso então, tá?!

— Tá — Sorri fraco.

(...)

— Vocês precisam mesmo ir? — Eu perguntei sentindo uma lágrima descer.

— Infelizmente sim, meu amor — Minha mãe disse me abraçando novamente — Não chora que meu coração aperta.

— Você vai ficar em boas mãos, minha garota — Meu pai disse e olhou pro Gabriel, que sorriu.

Eu sorri também, os dois estavam finalmente começando a se dar bem de verdade.

— Eu vou sentir falta de vocês, voltem logo — Falei limpando mais uma lágrima.

— Vamos voltar mais rápido do que você imagina — Meu pai disse.

O vôo deles foi anunciado novamente, então minhas lágrimas voltaram a descer.

— Vou estar te acompanhando mesmo de longe e te ligando todos os dias, como sempre foi, tá?! Fica bem — Meu pai beijou minha testa.

— Eu te amo, se cuida — Minha mãe me abraçou.

— Eu amo vocês — Sorri pra eles.

— Cuida dela, Gabriel — Meu pai disse pro mesmo.

— Pode deixar, sogrão — Gabriel respondeu, e surpreendentemente sorriu e abraçou ele.

Minha mãe também o abraçou, eles se despediram mais uma vez e se foram. Junto com eles se foi uma parte de mim, assim senti uma tristeza grande e sem poder fazer nada, as lágrimas desceram. Eu não suportava a distância, não suportava ficar longe dos meus pais, que sempre foram meu porto seguro, meus anjos protetores. Gabriel me puxou e me abraçou forte.

— Eu estou aqui com você, e não vou sair de perto — Ele sussurrou fazendo carinhos em meu cabelo — Não chora, minha menina — Me fitou limpando minhas lágrimas.

Respirei fundo contendo as lágrimas e sorri fraco pra ele. Eu tinha sorte de tê-lo comigo. Eu fiquei na ponta dos pés para poder abraça-lo bem forte, suspirei sentindo um grande alivio e paz tomar conta de mim.

— Eu te amo — Sussurrei — Estava com saudades de dizer isso — Ri fraco.

— E eu com saudade de ouvir isso de você — Ele disse — Eu te amo, Clarissa.

Ele desfez o abraço e beijou minha testa. Entrelaçou nossos dedos e inclinando levemente a cabeça para me fitar sorriu.

— Vamos embora? — Ele perguntou.

— Vamos — Falei passando a mão livre em meu rosto molhado.

Caminhamos até o estacionamento e entramos no meu carro. Já era noite, por volta das oito. Estávamos indo pro meu AP e depois disso ele provavelmente ia embora.

Eu já começava a me sentir sozinha e não achava aquilo bom. Estava começando a me acostumar com os meus pais ali comigo. Não gostava e nem nunca gostei de ficar longe dos dois. Não estava mais acostumada a ficar sozinha naquele apartamento. Senti a tristeza começar a tomar conta de mim.

— Amanhã é o aniversário do Lucas — Gabriel disse me tirando dos meus pensamentos.

— É, eu sei — Ri fraco.

— Ele vai fazer uma festa — Falou.

— Eu fui convidada — Falei.

— Ok, mas eu sei uma coisa que eu aposto que você não sabe — Ele dizia sorrindo.

— O que? — Perguntei curiosa.

— Hum, não sei se devo dizer — Ele disse.

— Ah não Gabriel. Começou agora termina, vai — Falei o fazendo rir.

— Espera — Falou estacionando o carro já no estacionamento do AP.

O aeroporto fica bem perto do meu AP e não tinha trânsito a essa hora da noite. Saímos do carro e ele me entregou a chave, em seguida me abraçou pela cintura.

— Fala logo, Gabriel — Falei começando a ficar impaciente. Ele riu.

— Tá bom — Apertou o botão chamando o elevador — Bem, o Lucas convidou uma pessoa especial para a festa de amanhã.

— Nossa, jura? Cadê a novidade? — Eu perguntei irônica e entrei no elevador.

— Palhacinha, a novidade é que ele é um ídolo seu — Gabriel falou e eu revirei os olhos.

— Ainda não tem nenhuma novidade — Falei e ele riu.

— Ok, vou te dar uma pista... — Ele disse e eu arqueei as sobrancelhas — Você ainda não o conheceu.

— Hum... — Murmurei pensativa — Ainda tá difícil, amor — Falei.

— Ele mora na Espanha. Quer dica mais fácil que essa?! — Ele disse.

— Ele mora na Espanha — Falei e arregalei os olhos ao pensar — Não! Gabriel você não pode estar falando sério.

— Depende, não sei em quem você pensou — Falou saindo do elevador.

Ah ele estava achando aquilo divertido! Eu estava quase morrendo em pensar naquela possibilidade e ele estava se divertindo.

— Não brinca com meu coração, Gabriel Barbosa — Tirei a chave do bolso e abri a porta.

Ele entrou atrás de mim e fechou a porta, a trancando. Tirei minha sapatilha e deixei em qualquer canto na sala. Meu coração estava bem acelerado.

— Tudo bem, então me diz em quem você pensou — Ele se aproximou de mim.

Respirei fundo enquanto ainda fitava ele.

— Você não pode estar falando do...

— Neymar? É ele mesmo — Gabriel falou.

Levei as mãos a minha boca, que estava aberta em um "o".

— Não acredito — Falei.

— Cla, você vai conhecer o Neymar — Ele disse sorrindo.

— Mentira! — Falei ainda não acreditando.

— Ele tá de férias, é bem próximo do Lucas, nunca recusa uma festa... É provável que esteja sim aqui amanhã — Ele sorriu.

Eu sorri de volta e abracei ele.

— Mais um de seus sonhos vão se realizar. E eu fico muito feliz por você — Ele disse.

— Obrigada — Eu disse sorrindo — Eu tenho muita sorte em ter você comigo.

— E eu por ter você — Ele disse e selou nossos lábios.

Ao encerrarmos o beijo, ele sorriu passando levemente sua mão em meu rosto.

— Vou fazer algo pra jantar, vem comigo?

— Claro — Ele disse me seguindo até a cozinha — O que vai fazer? Tô com saudade da sua comida.

— Eu não sei — Ri fraco — Alguma sugestão?

— Hum... Eu gostaria mesmo do seu macarrão...

— Macarrão a bolonhesa — Eu disse e ele assentiu sorrindo — O prato favorito de Gabriel Barbosa.

— E o seu é o melhor — Ele disse se apoiando no balcão.

— Deixa sua mãe ouvir isso — Falei rindo e ele riu também.

— Minha mãe sabe que ela é invencível — Falou.

— Então tá. Me ajuda aqui, vem — Eu disse puxando ele — Lava as mãos.

— Sim senhorita — Falou puxando as mangas de sua camisa preta e abrindo o registro.


Notas Finais


Os pais da Cla foram embora 😔 mas ela tem o Gabs! 😍

Obg pelos comentários do capítulo anterior e dos favoritos tá?! Vocês são maravilhosas 💙

Comentem amorzinhas! E as leitoras fantasmas, apareçam, vamos conversar hahaha vamos ser amiguinhas. Vou amar ouvir a opinião de vocês 💙

Em fim... Obg por ler e até o próximo capítulo tá?! Beijão ❤


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