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História Live A Dream - Eu Já Achei


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Oooi amores. Voltei hehehe.
Desculpe os errinhos e boa leitura! 💙

Capítulo 4 - Eu Já Achei


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Eu Já Achei

Duas semanas depois...
 
Depois daqueles exames todo, eu tive que esperar os resultados e à alguns dias, finalmente comecei a treinar. Mais bem, eu não estava treinando junto com as outras ainda, isso eu começaria talvez hoje, eu estava passando por uma pequena preparação física por ter ficado algum tempo sem jogar.

Terminei de amarrar os cadarços da minha chuteira, enquanto conversava com Ketlen. Nos levantamos e saímos do vestiário, seguindo pro campo de treino.

— Amanhã tem jogo — Ela disse.

— É, mais com certeza eu não vou estrear amanhã — Ri fraco — Eu comecei a treinar essa semana, devo estrear só na próxima — Eu disse.

— É. E amanhã o jogo não vai ser aqui, vai ser lá no Rio contra o Vasco — Ketlen disse.

— E o professor vai querer que a minha estreia seja na Vila — Falei.

— Exatamente — Ela disse e rimos.

Continuamos andando em direção ao campo, as outras meninas já se aqueciam no gramado, então eu e Keth nós juntamos a elas.

— Cla, posso te perguntar uma coisa? — Keth perguntou.

— Pode — Ri fraco enquanto me aquecia.

— Você e o Thiago Maia namoram? — Perguntou.

— Não — Ri — Thiago é como um irmão pra mim. Ele tá me ajudando muito nesse período de adaptação por aqui — Sorri.

— Ele é uma ótima pessoa — Ela disse e eu assenti — E a sua amizade com o Gabigol?

— Ah o Gabriel é meu ídolo. Tá sendo incrível ter essa amizade com ele — Falei — Você fala com algum deles?

— Sim. Eu converso muito com o Crispim e com o Alison — Ela respondeu. Eu assenti.

Continuamos o aquecimento e conversando. Ketlen era uma das únicas que eu tenho ficado bem próxima ali. Ela é uma ótima amiga, é engraçada, divertida e sincera principalmente!

Escutamos o barulho do apito de Caio Couto, então nos aproximamos dele.

— Bom dia meninas — Ele sorriu simpático — Não vamos fazer um treino muito pesado hoje, porque temos um jogo duro amanhã. Vamos fazer um treino tático leve. Equipe titular versus equipe reserva okay?! — Ele disse e assentimos — Clarissa, você fica no time reserva.

— Tudo bem — Sorri.

Caminhei até os bancos e peguei um dos coletes verdes, o colocando. Caminhei até o meio do campo e me posicionei esperando o professor apitar o início do treino.

(...)

O treino tático já tinha terminado. A equipe titular ganhou por 2x1. E o único gol do time reserva foi meu. Eu estava feliz por isso, foi um gol até que bonito. Infelizmente eu não iria estreiar amanhã, apenas semana que vem, contra o Goiás.

Agora eu estava treinando falta de fora da área, junto com Keth e Luize. As goleiras revesavam entre Dani e Mimi, ambas pegavam muito bem. Depois de quase meia hora treinando assim, o treino finalmente se findou.

— Meninas, por hoje é só. Parabéns, vocês fizeram um bom treino. Descansem e estejam aqui mais tarde, não esqueçam que iremos viajar pro Rio ainda hoje — Caio falava — Alline, você vai pra coletiva de imprensa comigo agora. As outras estão liberadas. Tenham um bom dia — Falou

Comecei a fazer meu caminho até o vestiário. Rapidamente me troquei e peguei minhas coisas, caminhando pelos corredores do CT.

— Eu preciso de um carro — Sussurrei pra mim mesma.

Carteira eu já tinha. No ano passado, assim que completei meus dezoito anos, tirei minha carteira de motorista. Justamente para se alguma coisa desse tipo acontecesse, mais como meu pai sempre me levava aos treinos, nunca precisei comprar um carro.

Agora preciso mais do que nunca, e rápido!

Peguei meu celular e disquei o número do Jorge.

— Já saiu do treino? — Ele perguntou.

— Já. Não foi nada demais, as meninas jogam amanhã e Caio fez um treino leve — Eu disse — Em fim, não foi pra isso que liguei.

— Então foi pra quê? — Ele riu.

— Preciso de um carro — Falei.

— Um carro, Clarissa?

— Sim. Eu não posso vir e voltar pro CT andando todos os dias, Jorge. Eu saio do treino morta, sabia? — Perguntei.

— Tudo bem, tudo bem — Ele suspirou — Sua carteira ainda está válida?

— Claro. Eu peguei ela tem só sete meses — Falei.

— Vai precisar dele amanhã?

— Não, amanhã eu não treino — Eu falei.

— Okay. Eu vou ver isso pra você e te ligo ainda hoje — Falou.

— Muito, muito, muito obrigada, Jorge — Sorri.

— Por nada, menina — Ele riu — Tchau.

— Tchau — Falei.

Desliguei a ligação e quando olhei pra frente já estava esbarrando em alguém.

— Olha por onde anda! — A pessoa falou, em um tom de brincadeira, me fazendo olhar pra cima.

— Desculpa — Sorri tímida e ele riu.

Sim, era Gabriel.

— Esse é o seu celular? — Apontou perguntando.

— Não, é da minha mãe — Falei.

— Besta — Ele riu — Me empresta?

— Tá — Falei lhe entregando — Vai fazer o que?

— Anotar meu número. Eu disse pro Lucas que você iria comigo amanhã, então preciso te buscar. Depois me manda uma mensagem com o seu endereço — Ele disse.

— Tá bom — Ri fraco.

— Não esquece. Ou vou ser obrigado a pedir o Thiago — Ele disse.

— Não vou esquecer — Falei.

— Beleza, até amanhã então — Ele disse e beijou minha bochecha.

— Até — Falei e sorri — Ei? — Eu disse e ele se virou pra mim — Boa sorte no jogo de hoje.

— Valeu!

Ele sorriu e seguiu seu caminho e eu, o meu.

No dia seguinte...

[ 22/3/15 10:43 ] Gabriel ❤: Não esquece que vou passar ai pra te pegar às 11:30.

[ 22/3/15 10:45 ] Cla Goulart: Não vou esquecer Gabriel hahaha.

[ 22/3/15 10:46 ] Cla Goulart: Vc é muito folgado mesmo em?! Salvou seu número com um coração hahaha.

[ 22/3/15 10:47 ] Gabriel ❤: Ah vc me ama que eu sei. Não precisa disfarçar.

[ 22/3/15  10:49 ] Cla Goulart: Eu vou me trocar.

[ 22/3/15 10:50 ] Cla Goulart: Não se atrasa!

[ 22/3/15 10:52 ] Gabriel ❤: Hahahaha e depois o folgado sou eu em! Não vou atrasar.

Deixei meu celular em cima da mesinha de centro e me levantei, segundo pro meu quarto, pegando a roupa que eu tinha separado. O dia estava quente em Santos, então separei uma jardineira jeans preta, uma camiseta branca e all star da mesma cor. Tomei um banho não muito longo e quando sai, coloquei aquela roupa. Deixei meu cabelo castanho escuro solto mesmo, prendendo só uma mecha pro lado e fiz uma maquiagem bem fraca.

Eu estava pronta.

Olhei no relógio e marcavam 11:27. Minutos depois, recebi mais uma mensagem.

[ 22/03/15 11:30 ] Gabriel ❤: Cheguei doidinha, pode descer.

[ 22/3/15 11:30 ] Cla Goulart: Hm, pontual, gostei!

[ 22/3/15 11:31 ] Gabriel ❤: Hahaha desce logo.

[ 22/3/15 11:32 ] Cla Goulart: indo hahah.

Bloqueei a tela do celular e sai de casa, trancando tudo. Chamei o elevador e fiquei longos segundos esperando, logo chegou, então eu entrei. Assim que cheguei na portaria, como de costume, dei bom dia pro tio da portaria e sai.

Gabriel estava parado em frente o carro dele com as mãos no bolso. Ele sorriu ao me ver e eu sorri de volta. Estava bonito, como sempre foi, devo confessar. Eu realmente tinha um ídolo maravilhoso.

— Bom dia — Falei me aproximando.

— Bom dia — Ele riu e me abraçou.

Eu nunca me cansaria de ser abraçada por ele e talvez nunca me acostumaria com isso.

— Você está bonita — Ele disse.

— Obrigada — Sorri tímida. Ele riu — O que?

— Você fica linda vermelinha — Falou.

— Cala a boca, Gabriel — Falei nitidamente com vergonha. Ele novamente riu.

Ele abriu a porta do carro e apontou para que eu entrasse.

— Obrigada — Sorri.

Ele fechou a mesma e deu a volta, entrando. Colocou o cinto e ligou o carro.

— Bom jogo ontem — Falei sorrindo.

— Obrigado, é sempre bom fazer gol no Palmeiras — Ele disse me fazendo rir.

— Imagino que sim — Falei — Sabe que eu sempre quis te perguntar isso?! — Eu ri.

— Perguntar o que? — Ele perguntou me olhando brevemente.

— Qual é a sensação de fazer gol no Palmeiras — Falei rindo. Ele riu também.

— Ah é boa. Além de ter aquele gostinho bom por ser no rival, é mais um pra minha carreira — Ele disse e novamente riu — Mais e você, nunca fez um no Palmeiras?

— Ah, já — Ri — Mais não é a mesma coisa.

— Porque não?

— Porque o futebol feminino não é tão valorizado quanto o masculino. Ah gente não tá sempre na TV como vocês. Então não tem essa rivalidade toda que a torcida e a imprensa criam — Ri fraco. Ele apenas assentiu.

— Você ainda não me contou como começou a jogar — Disse parando no farol.

— Quer mesmo saber? — Eu perguntei.

— Quero — Ele riu — Somos amigos não somos? Me conta a sua história.

— Somos. Eu só não me acostumei ainda — Falei e ri.

— Eu te entendo. O Robinho é o meu ídolo e eu também não me acostumei — Ele disse.

— Jura? — Gargalhei.

— É — Ele riu — Então, vai me contar ou não?

— Tá — Eu ri fraco e comecei.

Seguimos o caminho enquanto só eu falava. Ele prestava atenção em tudo, parecia realmente interessado. As vezes soltava uma risada ou fazia careta. Depois de alguns minutos assim, finalmente chegamos.

— Eu tô quase desistindo — Falei.

— Porque? — Ele perguntou tirando o cinto.

— Porque eu quase não falo com eles, Gabriel. Eu fico com vergonha — Ri fraco.

— Não vai me deixar na mão agora, vai? — Perguntou arqueando as sobrancelhas.

— Não. Mais você nem ouse em sair de perto de mim — Falei.

— Fechado — Ele riu.

Saímos do carro e caminhamos até a entrada da casa do Lucas.

— Ou!

Olhei pra trás e vi Thiago parado. Eu ri e abri os braços, então ele veio me abraçar.

— Me abandonou pra vir com ele né?! — Cruzou os braços.

— Tu tá carente, em. Vai procurar uma mulher — Gabriel falou. Eu ri.

— Vai tu — Thiago disse enquanto eles faziam seu toque de mão.

— Eu já achei — Gabriel respondeu dando os ombros e sorrindo.

De certa forma aquilo me incomodou. Porque? Não sei!

— Vamos entrar ou vocês vão ficar aqui trocando carinhos? — Eu perguntei.

— Vamos entrar — Thiago me abraçou de lado.

Eles bateram na porta e logo Lucas veio atender. Depois de comprimentar os meninos, ele veio falar comigo.

— Oi Clari, que bom que veio. Fica a vontade — Ele disse me abraçando.

— Obrigada, Lucas — Sorri.

Entrei ainda abraçada com o Thiago. Gabriel já tinha sumido e eu queria mata-lo. Falei pra ele não sair de perto de mim. Seguimos para a parte de trás de casa, aonde todos estavam. Basicamente todos do time e alguns amigos do Lucas.

Olhei pro Thiago, que estava distraido com alguma coisa.

— Ei? — Perguntei passando minha mão em frente ao seu rosto.

— Que? — Ele riu.

— Tá olhando o que? Não vai falar com seus amigos? — Perguntei.

— Vou — Ele respondeu passando a mão na nuca.

Ele novamente olhou alguma coisa. Ou melhor, alguém. Era uma garota que tava ali.

— Disfarçava pelo menos — Falei dando um tapa na barriga dele.

— Au — Fez careta — Tu é magrinha mais teu tapa dói.

— Então para de secar a menina — Falei e ri.

— Do que você tá falando?

— Para de ser sonso, Thiago — Eu disse — Eu percebi você olhando pra ela — Falei — Quem é?

— Não sei. Vamos lá falar com eles — Disse me puxando.

Caminhei com ele até alguns dos jogadores do Santos e comprimentei eles, ficando por ali mesmo.

(...)

Dessa vez quem tinha sumido da minha vista era Thiago. Então sim, eu estava sozinha. Entrei na casa do Lucas e caminhei tentando achar a cozinha, quando finalmente achei, peguei um pouco de água.

— Mãe, eu tô com o Lucas. Não vai acontecer nada — Escutei uma voz feminina atrás de mim — Tá bom! Tá! Amo você, tchau!

Me virei e vi uma menina morena ali, concentrada em seu celular. Espera, era a menina que o Thiago tava secando.

— Oi — Ela disse assim que me viu ali.

— Oi — Sorri de lado.

— Você não é a menina que tava com o Thiago? — Ela estreitou os olhos.

— Sim — Falei.

— Você é namorada dele? — Perguntou.

— Não — Eu ri.

Era incrível como a maioria pensava isso.

— Nós somos só amigos — Falei. Ela assentiu sorrindo — Tá interessada nele?

— E... Eu não — Ela disse. Arqueei as sobrancelhas — Talvez, mas ele nunca me olharia — Ela disse e eu ri — Que foi?

— Ele tava te olhando quando chegou — Falei e ri.

— Jura? — Ela arregalou os olhos. Eu assenti — Ah e você é a menina que o Gabriel tava olhando.

— Que Gabriel?

— Gabriel Barbosa — Ela riu. Foi minha vez de arregalar os olhos.

— Me olhando? — Perguntei. Ela assentiu rindo. Parecia se divertir com a minha situação.

— Você gosta dele?

— Não — Eu ri — Não dessa forma que você tá pensando. Gabriel é meu ídolo — Sorri.

— Então por que essa reação? — Perguntou cruzando os braços, com um sorriso travesso no rosto.

— Não sei — Eu ri.

— Eu acho que você gosta dele — Ela disse pegando um copo e o enchendo de água.

— Oi? Não — Novamente ri, mas dessa vez com vergonha.

— Tá vermelhinha — Ela gargalhou.

— Ei pode parar — Falei e ri — O Gabriel é apenas meu amigo.

— Ah eu me esqueci, meu nome é Sophie, sou prima do Lucas — Ela disse.

— Eu sou a Clarissa — Ri fraco.

Ali, continuamos conversando. Sophie era divertida e diferente de mim, não parecia ser muito tímida. Passamos bastante tempo conversando ali, na cozinha mesmo. O assunto fluía normalmente, parecia que nos conhecíamos a anos.

— Ah, te achei — Thiago entrou na cozinha — Tu sumiu, fiquei preocupado — Falou.

— Desculpa — Ri fraco — Eu vim beber água e acabei ficando aqui conversando com a Sophie.

— Hum — Ele assentiu e olhou pro lado, aonde tava a Sophie — Oi!

— Oi — Ela sorriu timidamente.

— Fica ai, eu vou almoçar — Bati no ombro do Thiago e pisquei pra ele, que apenas sorriu — A gente se fala depois, Sophie — Sorri pra ela, ela assentiu.

Sai da cozinha sem rumo, eu na verdade não iria almoçar, estava sem fome, mas queria deixar os dois pombinhos juntos. Caminhei pra parte de trás da casa e vi que eles tocavam pagode. Lucas dançava e cantava no meio, assim como Geuvanio. Eu ri vendo aquela cena.

— Vai ficar só olhando ou vai pra lá também? — Gabriel brotou do meu lado.

— Eu deveria é te matar — Falei cruzando os braços.

— Porque? — Ele riu.

— Eu disse pra você não sair de perto de mim — Falei.

— Ah você tava com o Thiago, nem sentiu minha falta — Ele disse.

— Você está errado — Eu disse — Você disse pro Lucas que eu viria contigo e eu disse que ficaria aqui contigo, mais você sumiu e me deixou com o Thiago — Revirei os olhos.

— Thiago tem razão. Você realmente fica vermelhinha quando tá brava — Ele riu.

— Hahaha — Ri irônica — Palhaço!

— Desculpa — Ele me abraçou de lado e beijou minha bochecha — Vai vir comigo ou vai ficar ai? — Ele perguntou estendendo sua mão.

Eu fiquei fitando a mesma por alguns segundos, quando por fim me dei por vencida, peguei a mão dele e o segui até a rodinha de pagode.


Notas Finais


Eeeei, muito obrigada pelos comentários do capitulo anterior, isso me inventiva muito a continuar hehehe. Espero que continuem comentando, viu?

Obrigada por ler e até o próximo amores 💙


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