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História Live A Dream - Então faça ser.


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Na moralzinha? Esse é sem dúvidas o meu capítulo favorito! 😍 Finalmente o capítulo mais pedido! ❤
Desculpe os erros e boa leitura!

Capítulo 43 - Então faça ser.


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Então faça ser.

Uma semana depois...

Clarissa Pov's

— Não esquece de mim tá?! — Andressinha disse me abraçando. Eu ri fraco.

— Não vou — Falei sorrindo — E você não me esquece também.

— Pode deixar — Ela desfez o abraço sorrindo — A gente se vê em breve?

— Se Deus quiser sim — Eu sorri.

— Cla, você fez dois jogos maravilhosos. Acha mesmo que não vai ser convocada para os próximos jogos?! — Ela disse e rimos.

— Tomara — Falei — Então é isso, me manda mensagem.

— Pode deixar. Se cuida! — Falou e beijou minha bochecha.

— Você também — Sorri pra ela e beijei sua bochecha.

— Tchau — Falou e se foi.

Eu ainda fiquei aguardando o meu vôo diretamente para Santos.

Após uma semana e meia de seleção brasileira, eu estava voltando para Santos, para minha rotina normal. Os dias na seleção foram incríveis, me aproximei muito das meninas, principalmente de Andressinha. Os dois jogos foram excelentes, contra os Estados Unidos e contra o Canadá, nos dois jogos consegui dar dois lindos passes. Recebi muitos elogios do Davão e das meninas, fora os da imprensa. Eu estava imensamente feliz.

Escutei meu vôo ser anunciado e me levantei prontamente, seguindo para a sala de embarque e depois para o avião. Me acomodei em minha poltrona e suspirei cansada. Ainda estava meio exausta por conta do jogo de ontem a noite. Liguei minha playlist e fechei os olhos, adormecendo.

Depois de duas horas de viagem – dormindo durante toda ela –, finalmente cheguei em Santos. Já era noite e o céu estava estrelado. O vento abafado batia em meu rosto e isso fazia meu cabelo voar. Sorri. Eu estava feliz. Após pegar minha mala, segui para um ponto de táxi. Quando entrei em um, dei o endereço do AP. Por conta do trânsito, em meia hora cheguei. Paguei o taxista, peguei a mala e sai.

— Senhorita Clarissa, deixa que eu te ajudo — O tiozinho da portaria disse pegando minha mala.

— Obrigada. Mas só Clarissa — Eu disse e ele assentiu rindo — Alguma novidade por aqui?

— Não, nada novo. Só suas correspondências — Ele disse.

— Ok, você pode me entregar então — Falei.

— Claro que sim — Ele disse.

Entramos na portaria e ele chamou o elevador, enquanto não chegava, ele pegou as correspondências.

— Obrigada, eu já consigo me virar daqui — Falei.

— Tem certeza?

— Tenho sim — Sorri.

— Tudo bem. Boa noite, Clarissa. Aproveita bem — Piscou pra mim.

Eu não entendi nada, mesmo assim agradeci:

— Obrigada, boa noite — Falei e ele riu.

Arrastei a mala de rodinhas para dentro do elevador e apertei o número do meu andar. Após segundos, finalmente cheguei. Arrastei a mala até a porta da minha casa e peguei a chave, abrindo a porta. Acendi a luz da sala e deixei a mala em qualquer canto, as correspondências na mesinha de centro e me joguei no sofá.

Percebi uma certa claridade vindo da cozinha. Aquilo me preocupou um pouco, já que eu deixei tudo desligado. Tirei meu all star e deixei também na sala, fiz um coque frouxo no meu cabelo e me levantei. Caminhei lentamente até a cozinha.

Quando cheguei lá, percebi minha mesa muito bem arrumada com algumas velas acesas. Estava tudo muito lindo, mas eu ainda estava confusa.

— Oi meu amor — Escutei a voz do Gabriel atrás de mim.

— Ai Gabriel, que susto — Falei rindo e me virei pra ele — O que é isso tudo?

— Uma surpresa pra você. Gostou?! — Perguntou.

— Ficou lindo — Eu sorri me virando novamente para mesa.

— Que bom — Ele soltou uma risada fraca e me abraçou por trás.

— E qual é o motivo dessa supresa em? — Me virei pra ele novamente.

— Você merece depois dos jogos excelentes que fez — Ele disse me fazendo sorrir — E... Eu estava com saudades.

— Eu também — Ri fraco.

Passei minha mão em torno da sua nuca e ele selou nossos lábios iniciando um beijo para matar toda aquela saudade. O beijo durou mais do que eu esperava, mas logo encerramos, então ele me deu um abraço forte.

— Tá com fome? — Ele perguntou.

— Sim — Ri fraco lhe dando um último selinho.

— Então senta pra comer — Falou.

Sorri com isso e caminhei até a cadeira, aonde me sentei.

— Foi você quem fez? — Perguntei olhando tudo.

— Foi — Ele disse. Arqueei as sobrancelhas — A maioria — Ele disse e eu ri.

— Parece estar bem gostoso — Eu falei.

— Eu espero que esteja mesmo — Ele riu se sentando ao meu lado. Eu ri também — Me contaram que você ama risoto de frango — Ele disse.

— Ah te contaram? — Eu perguntei e ele assentiu divertido — E quem foi o língua grande?!

— Você deveria respeitar...

— Ah foi minha mãe — Eu disse rindo e interrompendo ele — E você fez sozinho?

— Ela me passou a receita... As instruções... E eu acho que consegui fazer — Ele disse e riu — Vê se você gosta — Disse.

Ele pegou um pouco em um garfo e levou a minha boca.

— Humm — Falei — Tá parecendo o da minha mãe.

— Isso é bom?

— É maravilhoso — Sorri e me estiquei para lhe dar um selinho.

Ele pegou meu prato e serviu, em seguida colocou – o que eu deduzia ser – suco em meu copo. Em seguida se serviu. Nós jantamos enquanto conversava sobre os jogos da seleção. Quando terminamos, decidimos deixar a louça ali, depois eu lavaria e apenas retiramos a mesa.

— Eu vou tomar um banho, tá bom?! — Falei.

— Tá bom, meu amor. Vai lá — Ele respondeu me dando um selinho.

Passei na sala e peguei a mala e meu sapato, depois segui para o quarto. Abri meu guarda-roupa e peguei um short azul escuro de malha da Adidas e uma camiseta branca. Segui para o banheiro e tomei um banho nem tão longo, mas com tempo suficiente para conseguir lavar meu cabelo. Após sair, coloquei minha lingerie e essa roupa, penteei meu cabelo e ia deixa-los secar naturalmente. Depois disso, sai do banheiro.

— Voltei — Me sentei no sofá ao seu lado — Ei, você não voltaria da seleção só amanhã?

— Sim, mas eu precisei voltar mais cedo e acabei perdendo o jogo de hoje — Riu fraco.

— Que pena — Falei torcendo os lábios.

— É, mas até que valeu a pena — Disse me prendendo entre ele e o sofá, estava deitado por cima de mim mas não soltava seu peso.

— E por que? — Perguntei fitando seus olhos castanhos.

— Simplesmente por que estou com você. Eu estava morrendo de saudades — Me encheu de selinho. Eu ri.

— Eu também estava — Falei levando minhas mãos em sua nuca — É horrível ficar longe de você.

— Eu concordo. Deve ser mesmo horrível ficar longe de mim — Ele disse me fazendo revirar os olhos.

— Que ego em — Eu disse e escutei sua risada.

— É brincadeira, eu não suporto ficar longe de você também — Ele disse.

Eu sorri, ele sorriu de volta. Aquele sorriso que eu era tão apaixonada. O sorisso mais lindo desse mundo. O sorriso que me trazia a paz, aquele que me arrepiava dos pés a cabeça. Com toda certeza, meu sorriso favorito.

Ele acabou com aquele espaço que tinha entre nós e selou nossos lábios, em um beijo lento e carinhoso. O ar nos faltou, então encerramos o beijo. Ele continou me prendendo e eu não me incomodava, ficaria ali lhe fitando pra vida toda.

— Eu te amo — Ele sussurrou passando a mão em meu rosto.

— Eu te amo — Sussurrei de volta e sorri, sentindo seu toque leve e carinhoso.

Ele me mostrou seu lindo sorriso de lado e novamente, selou nossos lábios. Percebia que aos poucos aquele beijo ficava mais rápido e o clima esquentava. Gabriel tinha sua mão em minha cintura e apertava ali, me causando uma sensação diferente, mas que eu já sabia o que era e gostava.

Não estava muito focada no que acontecia ao nosso redor, só me deixava levar pelos meus sentimentos. Quando percebi nós dois estávamos sentados, ele no sofá e eu em seu colo. Minhas mãos passeavam em seu cabelo, enquanto as deles já estavam quase por baixo de minha simples camiseta. Ele encerrou o nosso beijo para que pudéssemos recuperar o fôlego e me fitou.

— Você quer que eu pare? — Ele perguntou baixinho.

— Não — Respondi no mesmo tom e sorri tímida.

— Não quero fazer nada que você não queira — Ele passou a mão em meu cabelo.

— E quem foi que disse que eu não quero?! — Falei abaixando o olhar.

— Quero que seja especial pra você... — Ele disse pegando em meu queixo.

— Então faça ser, eu confio em você, Gabriel — Eu disse. Ele sorriu.

Voltou a selar nossos lábios. Passei meus braços em torno de sua nuca e entrelacei minhas pernas em sua cintura. Senti Gabriel se levantando, mesmo assim continuamos aquele beijo repleto de desejo. Senti ele andar e logo parou e abriu uma porta, que eu deduzia ser a do meu quarto. Em seguida, senti minhas costas em algo macio. Gabriel tornou a separar nossos lábios e me olhou.

— Minha menina — Ele disse sorrindo. Sorri de volta.

Ele novamente selou nossos lábios, dessa vez com um beijo calmo. Não estávamos com pressa de nada. Nossa primeira noite juntos só estava começando.

(...)

Acordei no dia seguinte sendo bombardeada por lembranças da noite anterior. Sorri. Foi uma noite incrível. Eu amei cada momento e com certeza ficaria guardado comigo pra sempre. Certamente não existe coisa melhor do que perder a virgindade com quem amamos. Era um sentimento bom, até por que todo esse amor era recíproco.

Abri os olhos e suspirei, ainda sorrindo. Gabriel ainda dormia como um anjo ao meu lado. Me levantei cuidadosamente para não acorda-lo e segui para o banheiro, aonde fiz minhas higienes. Sim, eu ainda estava dolorida, mas era uma dor suportável.

Sai do banheiro e coloquei minha lingirie e um vestidinho soltinho florido, calçando meus chinelos. Prendi meu cabelo em uma trança de lado e peguei meu celular, saindo do quarto. Fui para a cozinha e fiquei alguns minutos pensando em o que fazer para tomarmos café.

Decidi que faria bolo de manteiga com chocolate branco e alguns croissants. Após pegar tudo o que precisava comecei a preparar, sem fazer muito barulho pra não acordar o dorminhtoco no quarto. Após quase uma hora fazendo tudo e deixando no forno, arrumei a mesa. Fiz suco de laranja natural mesmo e estava bom. Após tirar os dois do forno, arrumei direitinho na mesa, e estava pronto.

Não tinha ficado tão ruim. Sorri satisfeita e sai da cozinha. Entrei no quatro e Gabriel continuava dormindo. Eu ri.

— Gabriel, meu amor. Acorda — Eu disse me aproximando e beijando sua bochecha.

Ele se remexeu na cama e riu fraco. Se virando pra mim. Abriu seus olhos castanhos me fitando e deixou sua voz rouca e grave sair.

— Bom dia — Sussurou.

— Bom dia, amor — Falei.

Ele se sentou na cama e passou as mãos nos olhos.

— Você tá bem? — Ele perguntou.

— Eu tô muito bem, Bi — Sorri pra ele, que sorriu de volta — Levanta pra tomar café, vai.

— Tá bom — Ele riu fraco e beijou minha bochecha.

Ele se levantou e foi em direção ao banheiro, eu segui de volta pra cozinha e me sentei, esperando que ele voltasse.

— Voltei — Ele disse e se sentou ao meu lado — Hum, que cheirinho bom.

— É né?! Espero que o gosto esteja tão bom quanto o cheiro — Eu disse e nós rimos.

— É claro que está. Eu amo croissant — Ele disse pegando um.

— Cuidado, Gabriel! Tá quente — Eu disse. Tarde demais, ele já levava um até a boca. Eu ri.

— São os melhores que eu já comi — Falou.

— Palhacinho — Falei pegando um e comi. Estavam mesmo bons.

— É sério — Ele disse — Não deixa minha mãe ouvir isso — Falou. Eu ri.

— Pode deixar, não quero assinar minha sentença de morte — Eu disse.

— Minha mãe não é uma assassina — Ele disse e riu.

— Eu só estava brincando.

— Eu sei — Falou.

— Ah come ai, vai Gabriel — Eu revirei os olhos sorrindo.


Notas Finais


Bem, primeiramente eu deixei bem claro que essa fanfic NÃO teria hot. Então eu tentei fazer uma coisa bem fofa, sabe?! E espero que tenha dado certo. Espero que vocês tenham gostado. A primeira vez de Clael finalmente aconteceu! 😍❤ eu tô apaixonada por esse capítulo, de verdade ❤

Obg pelos últimos comentários do último capítulo e eu quero MUITO saber a opinião de vocês sobre esse aqui. Afinal, foi o capitulo mais pedido por vocês hehehe ❤

Até o próximo capítulo! Love vocês! ❤


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