1. Spirit Fanfics >
  2. Live A Dream >
  3. Fica longe dele

História Live A Dream - Fica longe dele


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Oi amooooores! Tudo bom?
Desculpe os erros e tenham uma boa leitura! ❤

Capítulo 45 - Fica longe dele


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Fica longe dele

Já se passavam das meia noite. Apesar de ter treino amanhã, eu não estava preocupada. Eu até estava me divertindo bem com os meus amigos. Os pais do Gabriel tinham ido embora a poucos minutos, pois trabalhariam amanhã bem cedo. A gente, por outro lado, continuava na festa.

— Tá gostando da festa? — Gabriel perguntou.

— A pergunta certa é se você tá gostando — Eu disse rindo fraco.

— Claro que sim — Ele disse me abraçando pela cintura — Tá tudo bem?

— Eu tô um pouco cansada — Eu disse e ri fraco.

— Quer que eu te leve pra casa?

— De jeito nenhum. Nós vamos ficar — Falei e ri fraco.

— Então a senhorita — Disse e beijou a ponta do meu nariz — Pode comer alguma coisa por que eu aposto que você nem almoçou.

— Não mesmo — Eu disse.

— Clarissa! Vem, você vai comer agora — Falou me puxando em direção a cozinha.

— Não tô com fome — Falei em forma de protesto.

— Ah mas vai comer assim mesmo — Ele disse.

Revirei os olhos e logo chegamos na cozinha. Ele pegou um prato e colocou uma fatia de bolo, que já havia sido cortado. Me sentei e comi, enquanto a gente conversava, afinal, nunca nos faltava assunto.

— Eu tava pensando em redecorar meu apartamento — Eu disse levando mais um garfo de bolo na boca.

— Por que? Seu apartamento é lindo — Gabriel disse.

— É, eu sei. Mas aquela decoração não é a minha cara, sabe?! O único cômodo que é mesmo a minha cara naquele apartamento, é o meu quarto — Falei e ele soltou uma risada fraca — O que você acha?

— Eu acho que você é uma ótima decoradora e vai deixar tudo lindo — Ele disse me fazendo sorrir.

— Agora que Soph é minha vizinha ela pode me ajudar também — Eu disse.

— É, agora você não precisa mais da minha ajuda — Ele disse.

— Você tá com ciúmes da Sophie?! Não acredito — Eu disse e ri.

— Não tô com ciúmes da Sophie. Só comentei — Ele disse.

— Aham sei — Falei ainda rindo. Ele se mantinha sério — Você é muito ciumento, Gabriel.

— Não posso deixar você me trocar assim — Ele disse divertido.

— Você sabe que eu jamais te trocaria — Sorri pra ele, que sorriu de volta.

— Vou acreditar nisso — Ele disse pegando meu prato já vazio e levando até a pia de mármore.

Ri fraco e bebi o resto do refrigerante em meu copo, em seguida levei pra pia também. Ele pegou minha mão e seguimos de volta pra sala.

— Aonde você tava? — Sophie perguntou assim que eu apareci.

— Na cozinha — Ri fraco.

— Comendo? — Ergueu as sobrancelhas. Assenti — Ah, claro! Normal — Ela disse.

— Palhaça — Ri fraco abraçando o Gabriel. Eu começava a sentir frio — Tava me procurando?

— Sim! Thiago pediu o pen drive com as músicas — Ela cruzou os braços. Eu ri.

— Tá na minha bolsa lá em cima. Pode ir pegar — Falei enquanto Gabriel passava seus braços em torno de minha cintura. Aquilo me deixava mais quentinha.

— Sério?

— Sério, preguiçosa. Pega lá — Eu disse rindo.

Ela revirou os olhos mas foi.

— Você ta gelada. Não trouxe agasalho? — Perguntou.

— Não achei que eu iria precisar — Eu disse e escutei sua risada fraca.

— Aqui — Ele disse desfazendo o abraço.

— O que? — Perguntei.

— Usa — Ele disse tirando seu casaco. Eu ia falar algo, mas ele não deixou — Nem adianta negar, pode colocar ele. Eu não tô com frio.

— Tá certo então — Sorri timidamente — Obrigada.

Ele apenas sorriu e depositou um beijo na minha testa.

— Vão ficar nesse mel? Venham aproveitar — Thiago disse.

— Calma DJ, já estamos indo — Eu disse e ele riu.

— Ok — Ele disse.

No dia seguinte...

— A gente se vê depois tá?! — Gabriel disse pra mim.

— Sim senhor — Falei e fiquei na ponta dos pés para lhe dar um selinho — Bom treino.

— Pra você também, pequena — Ele sorriu.

Ajeitei minha mochila nas costas e segui para o vestiário feminino. Eu estava morta de sono após ter chegado bem tarde da festa do Gabriel ontem. Acho que todos estavam assim. Mas foi ótimo, conseguimos aproveitar bem, a festa realmente ficou do jeito que eu planejei, até melhor.

Depois de me trocar, já com o uniforme de treino do Santos, segui os corredores para o campo, até esbarrar com alguém. Aquilo já tava virando costume.

— Opa, foi mal, eu sou uma desastrada — Falei e escutei uma risada masculina desconhecida por mim.

— Tudo bem — O homem disse — Você é a Clarissa certo?

— Sim. E você é...?!

— Bruno Leonardo, sou jogador da base — Ele disse.

— Ah legal — Assenti sorrindo — É uma prazer, Bruno.

— O prazer é meu — Ele disse sorrindo — É sempre bom esbarrar com uma craque nos corredores do Rei Pelé. E ainda é gata — Disse a última parte me analisando. Eu, obviamente corei.

— Ahn... Ok então. Até qualquer dia — Eu disse.

— Até — Ele respondeu parecendo sair do transe.

Sai dali o mais rápido que podia e ao virar o correr vi Keth.

— Por que você estava falando com o Bruno? — Ela perguntou indiferente.

— Nos esbarramos sem querer. Por que, você gosta dele? — Eu perguntei.

— Não, ao contrário. Fica longe dele, Cla. Ele não vale nada — Ela disse.

— Mas ele parece ser tão tranquilo — Falei estranhando.

— As aparências enganam. É sério, ele pode trazer problema pra você e o Gabriel — Ela disse.

— Tudo bem. Entendi. Obrigada por me alertar — Eu disse e sorri, mesmo estranhando aquilo tudo.

Bruno tinha cara de ser bem novinho e tranquilo, mas Keth está por aqui a mais tempo que eu e certamente o conhece. Eu e Gabriel estamos muito bem e a última coisa que eu quero é ter problemas com ele. Não sei o que esse menino é capaz de fazer, mas prefiro não descobrir e seguir os conselhos da Keth.

— Bom dia, meninas. Animação! — Caio Couto disse — Temos um jogo importante nesse fim de semana e eu preciso muito que vocês se concentrem. Nosso jogo será em São Paulo para o clássico contra o Corinthians. Temos alguns desfalques e precisamos testar novas táticas. Então, vamos começar com um treino tático, tudo bem?! Vamos lá!

Vesti um colete verde e bebi um pouco de água. Caio Couto preferiu testar várias opções táticas e em uma delas eu estava no meio, assim Keth se tornou uma falsa 9. Mas ele certamente não usaria essa opção, na maioria delas eu atuei mesmo como centroavante.

As horas se passaram bem rápidas. Ao final do treino, ficamos treinando faltas, pênaltis e escanteios. Logo o professor Caio Couto nos liberou, então voltamos para o vestiário. Eu me troquei colocando um uniforme de treino limpo, eu ainda ficaria aqui, fazendo uma preparação física mais avançada. Ao sair do vestiário, segui à caminho do refeitório.

Virei o corredor e avistei Gabriel saindo do vestiário masculino. Ele me viu também e sorriu, sorri de volta. Ele veio em minha direção e se inclinou para beijar minha bochecha.

— Vai almoçar aqui? — Perguntei enquanto ele me abraçava de lado.

— Vou e você? — Assenti — Eu estava pensando e a gente podia sair pra jantar hoje — Ele disse — Afinal, a gente só fica em casa.

— Eu concordo com você — Disse e ri fraco — E aonde você tá pensando em ir?

— Naquele restaurante italiano que você adora — Ele disse.

— Maldade, você sabe que eu não nego um italiano — Falei e fiz careta. Ele riu.

— Então eu posso passar pra pegar você às oito? — Perguntou.

— Oito tá ótimo pra mim — Eu sorri.

— Oi casal — Escutei a voz do Thiago — Separa um pouco?! Obrigada — Ele disse parando entre mim e Gabriel. Gargalhei.

— Que isso, Thiago? — Eu perguntei.

— Nada ué — Dei os ombros me abraçando de lado — Como vai minha irmãzinha?

— Bem, muito bem. E você?

— Tô bem — Sorriu — E preciso da sua ajuda — Sussurrou a última parte.

— Minha aj... — Antes que eu pudesse terminar, ele pos a mão na minha boca.

— É — Sussurrou novamente.

— Ok — Sussurrei de volta e ele sorriu satisfeito.

— Amanhã de tarde, na minha casa. Não se atrasa — Falou.

— Tá — Eu disse meio confusa.

— Beleza — Beijou minha bochecha.

Saiu do nosso meio e então Gabriel voltou a me abraçar.

— Bicho doido — Eu disse e os dois riram.

Logo chegamos no refeitório aonde tinha aquela bagunça e resenha de sempre. Bueno e Zeca agitavam aquele refeitório e os outros ajudavam. Eu tenho pena dos estagiários que tem que aturar essas pestes.

(...)

Gabriel Pov's

Estava no AP da Cla esperando que ela terminasse de se vestir para que a gente fosse logo.

Era incrível como tudo estava tão bom entre nós dois ultimamente. Desde que voltamos, depois de toda aquela confusão com Letícia, nosso amor só ficou ainda mais forte. A certeza de que ela era pra mim vinha todos os dias. Estava tudo em perfeita ordem, tão bom, que eu tinha medo que algo pudesse estragar.

Mas Letícia, que era aquela que queria acabar com o meu relacionamento com a Cla, depois do ocorrido não deu mais as caras. Eu não sabia por onde ela estava e nem me interessava saber. Preferia do jeito que estava, ela longe, sem estragar nada entre mim e Clarissa.

Já estamos a quase cinco meses juntos, cada momento sendo eternizado. Não existe momentos ruins com ela. Poucas vezes brigamos, e quando brigamos, nosso amor só aumenta. Ela mudou sim minha vida desde que chegou. Eu gostava de sair para algumas festinhas em fins de semana e agora prefiro ficar em casa assistindo um filme com ela. E o melhor de tudo é que meus pais a amam. Aliás, era impossível não amar Clarissa.

Ela é diferente de todas as mulheres que já conheci. Ela é meiga e tinha seu lado amargo. Ela me faz um bem inexplicável, me faz sorrir da forma mais besta possível. É engraçada, divertida, ama fazer as pessoas rir. Ela cuida das pessoas a sua volta como se estivesse cuidando dela mesma. É uma menina tão amável e isso me fazia ama-la incondicionalmente. É diferente de tudo que já senti. Absolutamente tudo me prende a ela.

— Gabriel? Gabriel? — Escutei a voz dela, me resgatando dos meus pensamentos.

— Oi — Sorri olhando pra ela, que estava linda.

Aliás, era incrível como qualquer roupa caía perfeitamente bem nela.

— Eu tô te chamando faz um tempo — Ela disse e riu.

— Tava pensando em algumas coisas.

— Você tá bem? — Ela perguntou preocupada.

— Eu tô ótimo — Sorri me levantando — Você tá linda.

— Obrigada — Ela sorriu tímida, como sempre abaixando o olhar. Ri fraco.

Seu jeito tímida me encanta tanto.

— Tá pronta? — Perguntei.

— Tô — Respondeu — Podemos ir?

— Claro que sim, vamos — Eu disse.

Ela terminou de fechar o apartamento e então saímos, enquanto ela trancava a porta, eu chamei o elevador. Ela logo voltou pro meu lado enquanto cantarolava alguma música, eu ria. Tinha sorte de tê-la comigo.

— Vamos, Gabriel. Tá avoado hoje em — Senti Clarissa me puxar. Eu não contive a risada — O que você tanto pensa em? — Ela cruzou os braços. Parecia curiosa, mas também brava.

— Em você — Falei. Ela arqueou as sobrancelhas — Amor, não fica brava comigo, é sério! — Eu soltei uma risada e a abracei.

— Poxa Gabriel, você tá me deixando falar sozinha toda hora — Ela disse revirando os olhos, enquanto via suas bochechas corar. Ela estava mesmo brava.

— Você quem tira minha concentração — Falei.

— Ah agora a culpa é minha?! — Ela perguntou. Eu assenti rindo — Não tem graça, Gabriel. Não gosto de ficar falando sozinha.

— Ei, calma — Eu ri fraco segurando levemente seus braços, fazendo que ela me fitasse — Desculpa — Eu ri.

— Para de rir — Ela revirou os olhos.

— Você fica ainda mais linda toda vermelhinha — Eu sorri.

Ela ia falar mais algo, mas fomos interrompidos pela porta do elevador se abrindo. Uma menina entrou, então a porta se fechou novamente. O problema não era ela estar ali, o problema era que a menina não parava de me olhar e eu percebia que Clarissa estava irritada e incomodada com aquilo. Eu sentia vontade de rir, ela estava fofa, mas sabia que aquilo só pioraria tudo.

Logo a porta do elevador se abriu, Clarissa saiu na frente e eu sai depois. Quando estava saindo, a menina que havia entrado à pouco acabou esbarrando em mim.

— Perdão — Ela disse.

— Tudo bem — Eu disse e sai atrás de Clarissa — Ei, espera — Eu disse segurando delicadamente em seu braço — O que aconteceu com você?

— Não gosto que me deixem falando sozinha — Ela repetiu o que havia dito antes.

— Eu já pedi desculpas — Eu ri fraco.

— Eu sei — Falou e suspirou.

— Então o que foi agora?

— A folgada do elevador — Ela revirou os olhos. Eu ri — Tá rindo de que?

— Do seu ciúmes, Clarissa. Eu acho fofo.

— Não me chama de Clarissa, parece que você tá bravo comigo — Ela disse. Novamente ri — E eu tenho ciúmes mesmo, ela não precisava ficar olhando tão descaradamente assim — Falou.

— Mas a moça não devia saber que eu tenho uma namorada linda e ciumenta e que não trocaria ela por ninguém — Eu disse e percebi um sorriso se formar em seu rosto — Agora será que a gente pode ir jantar em paz?

— Tá — Ela riu e ficou na ponta dos pés. Pegou meu rosto entre suas duas mãos e selou nossos lábios em um selinho longo.

— Então vamos — Sorri pra ela.

Demos mais alguns passos e logo chegamos ao carro, assim seguimos para o restaurante italiano que ela tanto gostava. Seria mais uma noite especial ao lado dela.


Notas Finais


Pra que gosta do Bruno, me desculpa, mas ele vai ser um fdp 😂🌚
Cla ciumentaaa, hahaha ❤ amo tanto Clael ❤

Meus amores, tenho uma pergunta pra fazer e é importante que vocês respondam. Percebi que, o capitulo 48 cairia pra eu postar dia 24, véspera de Natal. Vocês preferem que eu poste normalmente ou que poste apenas dia 26? ( que seria já o capítulo 49). Me respondam Ok? É importante ❤

Obrigada pelos comentários do últimos capítulo, vcs são uns amores hahah. Comentem nesse Ok? Oq vcs acham q esse Bruno vai aprontar em? 😂

Obrigada por ler e até o próximo cap amores! ❤


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...