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História Live A Dream - Bragança Paulista.


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Oooi amores! Como tá o início do ano de vocês em? Espero que muito bom.

Desculpe os erros e boa leitura!

Capítulo 52 - Bragança Paulista.


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Bragança Paulista.

Alguns dias depois...

— Ai Soph — Eu reclamei quando ela puxou meu cabelo.

— Desculpa — Ela gargalhou.

— Isso não vai dar certo — Eu murmurei.

— Orra, que menina mais chata — Ela disse e riu. Dei os ombros — Essa tua tpm te deixa assim?! Não sei como o Gabriel aguenta.

— Cala a boca — Falei e rimos.

Eu e Soph estávamos no ap dela. Os meninos tinham viajado para jogar as quartas de final da Copa do Brasil contra o Figueirense, o jogo seria amanhã.

Eu estava sentada na cadeira da escrivaninha em seu quarto e ela tentava fazer alguma coisa no meu cabelo, mas Soph não serve para ser cabeleireira, ela – sem querer ou não – puxava o meu cabelo o tempo todo e achava engraçado.

— Eu desisto — Ela disse colocando a escova de cabelo em cima da escrivaninha.

Eu ri fraco e me estiquei para pegar a escova, passando a mesma pelos meus cabelos.

— Você não nasceu pra isso, Sophie — Eu disse.

— Não — Ela concordou e riu — Ai Clarissa, não quero ficar em casa. Vamos sair, levanta — Ela disse me puxando.

— Ei, calma — Falei rindo.

— Não precisa se trocar não, mulher. Tá linda assim, vamos logo — Falou pegando a chave do carro.

— Mas eu preciso pegar minha bolsa — Falei pegando meu celular em cima da escrivaninha e me levantando, seguindo ela até a sala.

— Não precisa! Eu tô com dinheiro, você não vai precisar de nada — Ela disse abrindo a porta.

— Pra que essa pressa? — Perguntei rindo.

— Não aguento mais ficar dentro de casa — Ela disse trancando a porta.

Eu usava um short jeans preto de cós alto e um cropped azul escuro, nos pés uma rasteirinha simples e no bolso do short tinha meu celular e a chave da minha casa. Antes de vir pra casa da Soph, eu estava no treino. Quando cheguei só deixei minhas coisas em casa e vim pra casa dela, então a roupa estava até que apresentável para sair.

Entramos no elevador e tivemos uma conversa boa, pensando sobre aonde iríamos. Por fim, entramos no carro sem destino.

— O que você acha de uma praia? — Ela perguntou.

— Chato — Falei.

— Shopping?

— Tédio — Respondi.

— Cinema?

— Não curto muito — Fiz uma careta e percebi ela revirar os olhos.

— Então o que vamos fazer? — Ela perguntou.

— Não sei — Falei — Eu quero ver meus pais. Vamos pra Bragança?

— Tá brincando? — Perguntou.

— Não — Dei os ombros — Por favor, Soph. A gente só volta com os trabalhos segunda que vem. Hoje ainda é terça e eu tô com saudade dos meus pais.

— Clarissa...

— São meia hora de viagem daqui até Bragança. É bem rápido. E não precisa levar muita coisa, ficaremos por no máximo dois dias — Eu disse — Por favor amiga, faz isso por mim — Falei juntando as duas mãos.

— Mas e o Mingau? — Perguntou sobre o seu cachorrinho.

— A gente deixa ele na casa do Thiago. Lembra que a mãe dele disse que podia quando precisasse?

— Primeiro a gente liga pra ela, ok?!

— Tá certo — Sorri.

Peguei meu celular e disquei o número da tia Vanda. Falei com ela e expliquei tudinho. Ela entendeu e disse que não teria problemas deixar o Mingau lá. Aliás, ela tinha se alegado muito ao cachorrinho durante a estadia dele lá.

— Já estamos no carro, vamos ir comprar nossas passagens então — Ela disse. Eu sorri largamente.

— Você é a melhor — Falei e ela riu fraco.

Seguimos para o aeroporto e compramos duas passagens para Bragança Paulista. O vôo sairia hoje a tarde, tínhamos apenas algumas horas. Voltamos rápido para o ap para arrumar nossas malas.

Eu não iria avisar aos meus pais que eu estava indo, queria fazer uma surpresa para os dois. Eu estava com tanta saudade deles e da minha terrinha. Meus amigos e ah, claro, meus primos.

Consegui fazer minha única mala média em uma hora, estava levando tudo o que achava que ia ser preciso. Separei meu passaporte, passagem, documento e todo o resto dentro da minha bolsa e peguei uma roupa simples para vestir. Tomei um banho rápido e quentinho e coloquei a roupa que havia separado. Fiz uma maquiagem leve e ajeitei meu cabelo, então estava pronto.

Faltava poucos minutos para sair de casa, quando escutei meu celular tocando. Era Gabriel.

— Oi meu amor — Sorri ao atender.

— Oi princesa, tudo bem? — Ele perguntou.

— Eu tô ótima, e você? Já chegou? — Perguntei.

— Já — Ele riu fraco — E eu tô bem também.

— Que bom. Eu ia mesmo te ligar agorinha — Falei e ri fraco.

— Por que? — Ele perguntou.

— Tô indo pra Bragança Paulista, vou ficar lá uns dois dias no máximo — Falei.

— Tá tudo bem por lá? — Ele perguntou.

— Eu espero que sim! Não avisei minha mãe que estou indo, quero fazer uma supresa — Falei.

— Isso tudo é saudade? — Ele perguntou e riu.

— Com toda certeza. Saudade da minha terrinha, minhas amigas, meus primos — Eu disse sorrindo.

— Muito bem, boa viagem então, princesa — Ele disse — E eu tô de olho nesses teus amiguinhos em. No teu ex também — Falou me fazendo gargalhar.

— O Arthur? Eu não vejo ele à meses — Falei.

— Então o nome dele é Arthur?! Que ótimo, é bom que não veja mesmo. Tá bom assim — Ele disse e eu novamente gargalhei.

— Mesmo que eu veja, você não precisa se preocupar. Eu te amo. Ele não tem chances contra você — Falei sorrindo — Ah, e a Sophie vai comigo.

— Menos mal, fico mais aliviado — Ele disse — Eu acho ótimo, você precisa de um tempo longe de tudo isso não é?! Precisar passar um tempo com a sua família, espairecer um pouco — Ele disse.

Eu achava tão lindo a forma como ele se preocupava comigo. Eu já estava bem melhor desde o ocorrido no CT, mas as lembranças... Ah, elas não são apagadas, me invadiam o tempo todo. Eu precisava mesmo dessa viagem.

— É — Concordei e ri fraco.

Ficamos mais alguns minutos falando sobre a viagem e ele me dizia como estava se preparando para o jogo importante de amanhã. Por fim, encerramos a chamada e eu percebi que já estava na hora de sair, ainda iriamos levar Mingau até a casa do Thi.

Depois de pegar tudo, arrastei minha mala de rodinhas e tanquei a porta, seguindo para a porta da Soph no mesmo corredor que a minha. Nem precisei bater na porta e ela já estava saindo..

— Pronta para conhecer a minha terrinha? — Sorri animada.

— Pronta — Ela disse também sorrindo, enquanto trancava a porta.

— Então vamos — Sorri — E você moço, se comporta durante esses dias viu? — Falei pro Mingau, que estava preso na coleira.

Soph soltou uma risada fraca e eu chamei o elevador.

— Tô com pena de deixar ele aqui — Ela disse fazendo uma careta.

— Vai ser por dois dias, Soph. Vai ser rápido, eu promento — Falei enquanto entravamos no elevador.

— Ok — Ela riu fraco.

Logo entramos no carro da Soph e ela seguiu até a casa do Thiago. Em minutos chegamos, ela se despediu de Mingau e deixou com a tia Vanda. Eu agradeci novamente, também me despedi do cachorro, depois disso seguimos para o aeroporto. Sem trânsito, chegamos em minutos.

— Tô com fome — Soph reclamou me fazendo rir.

— A gente faz o check-in e ai podemos comer alguma coisa tá?! Vamos — Falei animada.

— Tá — Ela sorriu também animada.

Fizemos rápido o check-in. Nosso vôo sairia daqui a 45min.

— Tá, agora vamos comer — Soph me puxou.

Entramos em um Bob's e fizemos um lanche, enquanto fazíamos alguns planos para quando chegasse em Bragança. O primeiro na lista de Soph era dormir até dar a hora do jantar. Eu ri com isso, já que meus planos eram ir até a casa do meu primo para matar a saudade. Por fim, terminamos de comer e fomos esperar o nosso vôo. Assim que ele foi anunciado, seguimos para a sala de embarque, despachamos as malas e seguimos para o avião.

— Eu não sou muito fã de avião, Clarissa — Soph disse me fazendo rir.

— Não sabia que você tinha medo — Falei.

— Não é engraçado — Ela disse revirando os olhos.

— Ok, desculpa — Eu disse e ri novamente — Mas relaxa, são só trinta minutos. Super rápido e tranquilo.

— Eu espero — Ela suspirou.

Eu ri novamente e me virei pra frente, achando aquilo divertido. Mas Soph estava mesmo com medo. Ela ligou seus fones no celular e escutava música, na tentativa de se distrair.

Os trinta minutos se passaram bem rápidos e logo já estávamos em Bragança. Eu e Soph descemos do avião e pegamos nossa malas. Já estávamos no aeroporto, entramos em um táxi e eu dei o endereço da minha casa.

A cada rua que eu passava, era uma história que invadia minha cabeça. Eu sorria. Lembranças de infância ou de adolescência mesmo, sendo elas tristes ou alegres, era sempre uma sensação boa. Chegamos na rua em que eu morava e mais lembranças me invadiram. Descemos do táxi e eu paguei a viagem, então descemos e pegamos nossas malas.

— Bem-vinda a minha terrinha, Sophie — Eu disse sorrindo, enquanto o táxi já se afastava.

— Aqui parece ser tão tranquilo — Ela disse sorrindo, olhando tudo em volta.

Era um bairro bem simples, com pessoas simples e casa simples. Aonde eu nasci e cresci. Eu amava esse lugar e estar ali me causava sensações boas. Realmente era um lugar bem tranquilo, aqui nunca foi agitado. A não ser em dia de jogo, ai o clima mudava totalmente.

— Aqui é muito tranquilo — Falei — Vamos, minha casa é logo ali, na outra rua.

— E por que paramos aqui mesmo? — Ela perguntou arrastando sua mala.

— Não quero chamar a atenção — Falei e ri.

— Clarissa, você nasceu aqui, é uma idola pra toda essa gente, está voando no Santos. O fato de você estar aqui já chama a atenção — Ela respondeu me fazendo rir, estava certa.

— Tá Soph, só vamos andar um pouquinho. Para de ser preguiçosa — Falei.

— Ok, mas...

Ela ia terminar, mas escutei alguém – com o tom de voz meio confuso – me chamar. Uma voz familiar e que eu, no mesmo momento, me virei sorrindo, vendo Julian.

— Clarissa! — Ele sorriu e veio em minha direção, me abraçando forte.

— Jota A, que saudades — Sorri.

Jota A era um apelido para Julian, que ele mesmo se deu. Seu nome é Julian Alves, então, ele prefere que chame ele de Jota A. É um apelido bem criativo na verdade. Julian é apenas dois anos mais velho que eu, sempre cuidou de mim como uma irmã. É uma das pessoas mais importantes que tenho comigo.

— Meu Deus, o que você tá fazendo aqui? — Perguntou desfazendo o abraço.

— Surpresa?! — Ri fraco — Aproveitei essa curta folguinha pra vir matar a saudade.

— Baita surpresa, pequena — Sorriu me abraçando novamente.

— Julian, essa é a Sophie, minha amiga. Soph, esse é Julian, meu primo — Sorri.

— Me chame apenas de Jota A — Ele disse cumprimentando Soph.

— Jota A, perfeito — Soph sorriu simpática.

— Precisam de ajuda? Deixa que eu levo as malas — Disse pegando as duas.

— Não, deixa que...

— Sem mais, Clarissa — Ele riu, como sempre, mandão — Sua mãe vai pirar quando te ver, você é realmente louca.

— Obrigada — Falei irônica e ri.

Continuamos conversando bobagens, eu, ele e Soph durante os minutinhos que foram preciso para que chegasse até minha casa. Por ser noite, a rua estava vazia, o que era bom, não queria causar qualquer tipo de movimento agora, visto que tenho amigos que preciso matar a saudade.

Assim que chegamos, eu puxei Sophie e caminhamos até a porta, aonde eu bati duas vezes.

— Já vai — Escutei minha mãe gritando. Ri fraco imaginando a surpresa que ela teria.

Em segundos, ela abriu a porta e ficou alguns segundos me olhando, olhou Soph e as malas perto de Julian.

— Clarissa, minha filha, o que fez aqui? — Ela perguntou me abraçando forte.

— Como a senhora tá?! — Perguntei.

— Surpresa — Ela disse me fazendo rir — E trouxe a Sophie junto, tadinha.

— Tadinha nada, amiga são pra essas coisas mesmo — Eu disse rindo.

— Entrem meus amores — Disse nos dando espaço.

Minha casa continuava a mesma. Uma simples casa de dois andares com uma decoração rústica e moderna.

— Deixa eu te ajudar, Jota A — Eu disse arrastando uma das malas pra dentro — E o papai?

— Chegando — Ela respondeu — Não era pra você estar em Santos, filha?!

— Sim, mas eu tive uma folguinha e vim matar a saudade — Sorri lhe abraçando de novo.

Ela riu fraco e disse que prepararia algo para que a gente pudesse comer. Julian me ajudou a levar as malas para o meu quarto, que estava do mesmo jeito que eu deixei antes de sair.

As paredes roxas bem clarinhas e as decorações brancas. Fotos minhas espalhadas pelo quarto com taças e medalhas que ganhei pelas categorias de base do Bragantino.

Deixamos nossas malas ali e voltamos pra sala, aonde ficamos conversando até meu pai chegar e se surpreender comigo ali também.

— O que te fez vir pra cá assim, do nada? — Meu pai perguntou divertido.

— Saudades — Eu disse e ri — Na verdade, foi tudo muito rápido. Decidimos hoje pela manhã e compramos passagem para um vôo no final da tarde. Arrumamos as malas e viemos. Não viria sozinha, precisei arrastar Sophie junto.

— É, sobrou pra mim. Ela é bem insistente quando quer — Sophie disse e nós rimos.

— Minha menininha está de volta, pelo menos por um tempo — Meu pai disse e me abraçou — Você não tem um jogo importante semana que vem?

— Na quinta eu vou viajar para Porto Alegre. Mas só vou me reapresentar no Santos segunda — Eu disse sorrindo.

Ele concordou e continuamos conversando, até minha mãe dizer que a janta estava pronta, então fomos todos para a cozinha. 


Notas Finais


Clarissa com a família dela é tão fofa ❤

Vamos ter uma outra conversa com a tia aqui sobre a próxima fic? 😂
Então, eu sei que provavelmente só devo começar essa nova fic no fim desse ano, não sei ao certo, por que afinal, eu ainda pretendo escrever uma segunda temporada de Live A Dream. Maaas, muitas de vocês querem a próxima com o Jesus, na verdade a maioria de vocês. E seria muito difícil e diferente pra mim escrever com ele. Primeiro por que eu não sou muito fã dele ( delicadamente falando ). Eu até coloco ele aqui na fic com o Gabs por que eles são amigos... Do mesmo jeito que eu sou Madridista e coloco o Barcelona como time da Cla. Então sim, seria muito estranho escrever com ele. Confesso que ele joga muito e pá, mas não desce sabe?! 😂 e ai vocês complicam minha vida 😂😂😂 mas ainda falta muito, eu até posso tentar ( por vocês ❤ ) até lá. Se não, me dêem outras sugestões.

Em fim... Espero que tenham gostado desse capítulo e muito obrigada pelos últimos comentários e favoritos. Love vocês.

Obrigada por ler e até o próximo! ❤


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