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História Live A Dream - Vingança


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Oooi amores! Tudo bom?

Desculpe os erros e boa leitura! ❤

Capítulo 53 - Vingança


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Vingança

Depois da janta, Soph disse que ia tomar um banho, eu iria depois. Estava na sala, meus pais tinham ido deitar, pois trabalhariam amanhã. Então só restou eu e Julian.

— E ai, como está sua vida lá em Santos? — Jota A perguntou.

— Uma maravilha — Sorri feliz.

— Eu tenho acompanhado alguns jogos quando posso. Você está melhor do que nunca — Ele disse ne fazendo sorrir largo.

— É — Eu disse sorrindo orgulhosa de mim mesma — Eu tô muito bem no Santos.

— É claro que está — Ele disse sorrindo — E namorando. Por isso me esqueceu.

— O que? Eu não te esqueci nada, Julian — Eu disse e gargalhei baixo.

— Esqueceu sim — Ele revirou os olhos — Namorando o Gabigol. Não podia ser alguém palmeirense pelo menos? — Ele perguntou me fazendo rir de novo.

— Não. Deus me livre — Eu disse rindo — Já basta minha família, mas um eu não ia aguentar.

— Mas precisava ser justo com um jogador do Santos? — Ele perguntou.

— Olha, eu sei que vocês tem o motivo de vocês pra não gostar do Gabriel... — Eu disse rindo.

— Muito engraçado, em dona Clarissa — Ele disse irônico.

— Mas... Ele é uma boa pessoa. Você precisa conhecer o Gabriel fora dos gramados. Ele é um amor — Eu sorri.

— Ah claro, ele é o seu namorado — Ele disse.

— Vocês são bem ciumentos em! Meu Deus — Falei rindo — De verdade, o meu pai mesmo demorou um tempo pra aceitar o Gabriel, pelo mesmo motivo que você...

— Mas ai eu vi que ele faz minha menina feliz e a ama de verdade. Ele é um bom garoto, bem simpático, zueiro... — Meu pai comentou entrando na sala — E ele prometeu cuidar dela, pelo visto está cuidando muito bem — Ele disse se sentando do meu lado.

— Pode ter certeza — Sorri pra ele.

— Se o tio Carlos, que é o palmeirense mais fanático da familia, está falando isso, eu vou acreditar — Julian disse.

— É claro que as vezes ele tem as zueiras dele, faz parte da rivalidade, mas é tudo saudável. Ele é um bom garoto — Meu pai disse e eu sorri.

— Viu?! O meu Gabriel é uma ótima pessoa — Sorri.

— Meu Gabriel — Julian me imitou afinando a voz.

— Ridículo — Eu disse rindo.

Me ajeitei no sofá e nós continuamos conversando ali. Em minutos, meu pai foi descansar e só restou eu e Julian. Nós ficamos ali conversando e matando a saudade por mais algumas horas, não era tão tarde ainda, então deu pra contar tudo isso que estou vivendo no Santos e ele me contava como estava sua vida por aqui. Em fim, quase três da manhã, ele se foi. Menos mal que ele morava logo aqui em frente minha casa.

Eu tomei um banho curto, coloquei meu pijama e me deitei. Soph provavelmente já estava em seu décimo quinto sono. Antes de dormir, respondi algumas mensagens, inclusive do Gabriel e depois disso, me virei pro outro lado e apaguei.

(...)

Acordei com Soph roncando do meu lado. Bufei abrindo os olhos, já havia amanhecido. Me sentei na cama e Soph ainda dormia pesado.

— Cala a boca, meu — Falei cutucando ela.

Ela resmungou alguma coisa que eu não entendi e se virou para o outro lado, assim continuou a dormir. Eu ri fraco e me levantei, já não sentia mais sono. Olhei no relógio e marcavam 8:23 da manhã. Era cedo demais, eu poderia ter dormido um pouco mais.

Preciso me lembrar de matar a Soph.

Sigo para o banheiro e faço minhas higienes matinais. Dei uma penteada no meu cabelo e o ajeitei. Então, tirei aquele pijama e coloquei uma roupa confortável. Estava um dia quente em Bragança. Deixei Soph dormir mais um pouco, depois me vingaria. Peguei meu celular e sai do quarto.

Meus pais haviam ido trabalhar, então eu mesma comecei a preparar o café. Peguei o que tinha por ali e fiz algumas coisas que eu e Soph gostávamos. Estava pegando pães quando senti meu celular vibrar. Estava tocando e era Gabriel.

— Oi, bom dia — Eu sorri ao atender.

— Bom dia, amor. Te acordei? — Ele perguntou fofo.

— Não — Eu ri fraco — Acordei já tem uns minutinhos — Falei levando os pães para a mesa.

— E dormiu bem?

— Foram poucas horas, mas tive uma noite boa — Eu ri fraco.

— Por que acordou cedo então, Cla? — Perguntou.

— Foi a vaca da Soph, tava roncando do meu lado — Falei revirando os olhos e escutei sua risada gostosa — Mas e você? Dormiu bem?

— Também tive uma noite boa, apesar do frio. Senti sua falta — Ele disse e certamente fazia uma careta fofa, isso me fez rir.

— É, eu também. Mas ao contrário da sua, a minha noite foi bem abafada — Falei.

— Tá matando a saudade da sua família?

— Tô tentando. Fiquei até tarde conversando com meu primo — Falei.

— É, deve ter sido por isso que não me ligou quando chegou em Bragança. Fiquei preocupado — Ele disse.

— Ai, eu esqueci amor. Estava tão empolgada, desculpa — Falei rindo.

— Ok, tá tudo bem — Ele disse também rindo — Acha que vou ter mais problemas com a sua família?

— Acho — Falei e rimos — Mas não se preocupa com isso, a pior parte, que era meu pai, já passou — Eu disse.

— Ótimo...

Ainda falei com ele por mais aproximadamente uns trinta minutos, infelizmente ele precisou desligar. Eu o desejei sorte no jogo de hoje e continuei fazendo o café, logo acabei, olhei a hora e já eram 9:12.

Deixei tudo arrumado e fui acordar Soph. Era hora da vingança. Passei no quarto dos meus pais e peguei o despertador. Era daqueles bem antigos, que fazia um barulho insuportável. Coloquei para que ele despertasse em dois minutos e o deixei bem próximo de Soph. Me sentei na cadeira da escrivaninha e esperei por aquilo.

Em dois minutos, ele despertou causando um barulho bem auto. Vi Soph pular da cama no susto xingando algumas coisas que não consegui escutar pelo barulho do despertador. Eu só conseguia rir de sua reação, ela ainda parecia meio perdida.

— Foi você, sua cachorra? — Ela perguntou indignada. Gargalhei mais uma vez.

— Foi — Sorri satisfeita — Eu sou bem vingativa, Soph. Você deveria saber disso.

— Mas eu não te fiz nada — Ela disse tentando desligar o despertador.

— É claro que não — Eu disse irônica e desligando o despertador insuportável.

— Vai ter volta — Ela disse seguindo para o banheiro. Eu ri.

— Vai rápido por que o café vai esfriar — Falei saindo do quarto.

Desci as escadas e quando cheguei na sala, vi Jota A entrando.

— Bom dia — Ele disse.

— Bom dia — Sorri pra ele — Quem tá ai? — Perguntei percebendo que alguém não deixava ele fechar a porta.

— Ninguém — Ele disse.

— Julian, quem ai? Deixa eu ver — Eu disse me aproximando.

— Nã... — Antes que ele pudesse terminar eu abri a porta.

Era Arthur. Ele tava diferente da ultima vez que o vi. Estava mais forte e seu cabelo quase loiro estava maior, jogado pro lado num moicano. Seu rosto continuava bem magrinho. Seu sorriso branco com covinhas em volta estava estampado em seu rosto. Sorri. Apesar da gente não ter mais nada, procurávamos manter nossa amizade. Afinal, nossos pais também eram amigos.

— Clarissa — Ele sorriu abrindo os braços.

— Art — Sorri abraçando ele.

— Quanto tempo. Como você está?!

— Muito bem, e você? — Perguntei.

— Tô ótimo — Ele disse — Você está ótima, quer dizer... — Ele disse e riu fraco passando a mão na nuca.

— Tudo bem. Hum, obrigada — Eu sorri tímida — Não quer entrar?

— Claro. Me da licença — Ele disse entrando.

Arthur sempre foi um rapaz muito educado e tímido. Sempre foi um cavalheiro, um garoto que toda menina sonhava. Mas não era pra mim. Eu estou com o Gabriel e não consigo ver mais ninguém com outros olhos. Eu realmente quero o melhor pro Arthur, afinal nós somos amigos.

Ficamos alguns minutos conversando sobre várias coisas e... Matando a saudade?! Ele me respeitou quando contei que estava namorando e também disse que estava saindo com uma garota. Então conversamos sobre minha carreira, já que ele sempre torceu muito por mim.

(...)

Já era noite e já era hora do jogo do Santos. Eu estava sentada no sofá da sala e Soph deitada, apoiando sua cabeça em minhas coxas. No outro sofá, estavam minha mãe, meu pai e é claro, Julian.

— Dois palmeirenses sentados no sofá da sala pra ver Santos. Que bonito — Eu disse, Soph riu.

— Não estamos assistindo — Meu pai disse.

— Estamos secando — Julian comentou.

— Claro, secando — Falei assentindo.

— A mesma desculpa de sempre — Soph disse e eu concordei rindo.

— Fiquem quietas, tampinhas — Julian disse e nós rimos.

— Não me chama assim — Falei fingindo estar ofendida.

Ele apenas me mostrou a língua, me fazendo rir. Tão adulto.

Os times entraram em campo e o Santos foi com a mesma formação de sempre. Afinal, estava dando certo, pra que mudar?! Seria um jogo difícil no Orlando Scarpelli, mas era mata-mata da Copa do Brasil, obviamente o Santos não daria mole. A câmera dividia o foco entre Ricardo e Gabriel, as estrelas das noite. E como sempre, eu tinha um sorriso besta no rosto.

— Cadê o Thi? — Soph perguntou revirando os olhos. Gargalhei.

— Ah não, você é a namorada do Thiago Maia? — Julian perguntou.

Eu e Soph rimos enquanto ela assentia.

— Mais uma tio, sério? — Ele perguntou pro meu pai.

— Thiago é o melhor amigo da Clarissa. É um bom rapaz também, mas ele é mais ousado — Meu pai disse.

— O Thiago é abusado, isso sim — Falei rindo, Soph me olhou feio — Ok, não falo mais — Eu disse e ela riu.

O jogo do Santos logo começou. Ao contrário do que a maioria esperava, estava muito pegado, o Figueirense pressionava muito o time do Santos. Com quase quinze minutos, Gabriel marcou um gol. Depois de comemorar tanto, o filho da mãe do juiz anulou por impedimento.

— Ai que vontade de matar — Eu disse. Eles riram.

— Calma, foi só um golzinho...

— Cala a boca, Julian! — Falei e eles riram mais uma vez.

Revirei os olhos e voltei a me concentrar no jogo. Dessa vez, o Santos atacava mais. Tivemos uma boa chance com o Marquinhos, mas infelizmente parou nas mãos de Alex Muralha.

— Esse cara pega muito — Julian sorriu satisfeito.

— Não provoca — Meu pai disse e riu.

O jogo continuava duro, mais uma vez, Gabriel marcou para o Santos e mais uma vez o árbitro deu impedimento. Assim acabou o primeiro tempo, o jogo ficou empatado.

— Não fica irritada, Cla. Seu namorado só precisa sair do impedimento, se posicionar fora da linha — Julian disse e riu.

— Pai, bate nele por mim. Eu tô muito longe — Falei e eles riram — Vocês estão achando engraçado? — Revirei os olhos.

— Eu só tava com saudade de ver você irritadinha por causa de futebol. Olha como você fica vermelhinha — Julian falou rindo.

— Palhaço — Falei e acabei rindo.

— Ei, a janta está pronta meus amores — Minha mãe apareceu na sala.

— Vou terminar de ver o jogo mãe. Depois vou lá — Eu disse sorrindo. Ela sorriu de volta e assentiu.

— Eu não vou mais ver esse jogo mesmo. Não tem como resistir a camisa da tia Lu — Julian diz se levantando.

— Puxa saco — Eu disse botando o pé na frente, fazendo ele tropeçar. Gargalhei.

— Ah sua tampinha — Falou fazendo cócegas em mim.

— Para — Falei ainda rindo.

— Só vou parar por que tô com fome — Ele diz e eu rio.

— Eu também vou terminar de assistir o jogo — Soph comentou se sentando no sofá e ajeitando seu cabelo.

— Tudo bem. Então vamos, Julian. Eu também vou jantar — Meu pai disse se levantando.

— Tchau — Falei pros dois rindo.

Eu e Sophie ficamos mais uns minutos conversando, até que o segundo tempo começou. Com a mesma intensidade do primeiro, o segundo tempo começou bem pegado. As chances chegavam mais para o Figueirense, mas Vanderlei fechava o gol. O jogo já havia passado da metade, e aos 33 minutos do segundo tempo, Marquinhos foi derrubado dentro da grande área.

Pênalti para o Santos!

Gabriel pegou a bola e já se dirigia para a marca do pênalti, enquanto os jogadores do Figueirense insista em reclamar com o árbitro. Depois de dois anulamentos de gols, Gabriel certamente queria muito deixar o dele. Então, foi ele mesmo quem cobrou. Ele bateu forte e no canto do gol, sem chances pro Muralha.

Gol do Santos! Um gol importante fora de casa.

Assim como Gabriel, eu vibrava. Ele comemorava com certa raiva e acabou lançando um olhar provocador pro arbitro da noite. Eu ri com isso. Os últimos minutos de arrastaram, o receio de que o Figueirense empatasse o jogo era grande, apesar de ainda ter o jogo de volta. Então, o jogo finalmente acabou.

Sorri satisfeita e me levantei junto com Soph. Julian havia ido embora quando o jogo já estava na metade do segundo tempo e meus pais estavam no quarto, alias, já era meio tarde para os dois que acordam cedo para trabalhar.

Eu e Soph jantamos rápido e fomos dormir. Afinal, já voltariamos pra Santos amanhã, como combinamos, só dois dias. Eu, antes de dormir dei uma arrumada na mala e deixei uma mensagem pro Gabriel, o parabenizando pelo jogo. Por fim, tomei um banho, me troquei e fui dormir.


Notas Finais


Manoooo, só eu que lembro desse jogo? Mas eu fiquei com muita raiva viu? Meu Deeeeeus. 😒🔪

ONTEM O GABRIEL MARCOU O PRIMEIRO GOL DELE COM A CAMISA DA INTER. EU TÔ COMO? FJSJXJDKE ❤❤❤❤ E FOI GOLAÇO EM! ❤❤❤❤ QUEM NÃO VIU, VEJA 😂❤ ESSE MENINO ME DA TANTO ORGULHO MEU DEUUUUUUUUS ❤❤❤

Em fim 🌚 já tem um tempinho que eu fiz um fã clube no Insta pro Gabriel e eu sempre esqueço de falar com vocês.


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