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História Live A Dream - My idol is my boyfriend


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Ooi meus amores. Aproveitei o intervalo do jogo do Mengão na copinha pra vir postar.

Desculpa os erros e boa leitura! ❤

Capítulo 54 - My idol is my boyfriend


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - My idol is my boyfriend

— Tchau, mãe — Abracei ela apertado.

— Tchau, meu amor. Se cuida viu?! — Ela disse e beijou minha testa.

— Pode deixar — Sorri fraco — Tchau, pai.

— Tchau, princesa. Tenha uma boa viagem — Ele disse.

— Tchau, Julian! Vê se aparece em Santos, em — Falei abraçando ele.

— Tchau, baixinha. Se cuida lá, viu? Qualquer dia eu apareço lá — Ele disse e beijou minha bochecha.

— Aparece mesmo — Sorri.

Esperei Soph se despedir dos três, enquanto novamente o vôo era anunciado. Por fim, seguimos para dentro do avião. Já confortável na minha poltrona, esperei aqueles curtos trinta minutos até que chegasse em Santos.

— Será que o Mingau tá bem? — Soph perguntou se mexendo em sua poltrona.

— Claro que sim, Soph. Tia Vanda cuidou dele — Eu disse.

— Eu sei — Ela disse após um longo suspiro.

— Isso é saudade — Falei e ri — Relaxa que vamos chegar rápido e ai a gente passa lá, tá bom?

— Ta — Ela disse e riu.

Ficamos conversando durante o vôo. Era de tarde, então não estávamos com sono. Os trinta minutos novamente se passaram rapidamente e logo já estávamos de volta à Santos. Pegamos nossas malas e seguimos para o carro de Soph, que ainda estava no estacionamento.

— Vamos buscar meu filho — Soph disse ligando carro, me fazendo rir.

Três dias depois...

Já de volta a Santos, eu voltava a minha rotina normal. Como de costume, eu estava no CT, na parte da manhã. O treino havia se encerrado e eu estava agora no campo 1, com o time masculino.

Dorival apitou o fim de treino, então eles se dirigiram para a beira do campo para beber água.

— Ei, bate uma bolinha com a gente — Victor sugeriu.

— Ah não — Fiz uma careta.

— Tá com medo de perder, Clarissa? — Lucas cruzou os braços.

— Não — Falei.

— Então...? — Ele tornou a perguntar e alguns jogadores já me observavam. Revirei os olhos.

— Tudo bem. Vamos jogar então — Falei me levantando.

— E nem pensem que vocês vão ficar no mesmo time — Lucas disse quando Gabriel me abraçou de lado.

— Que cara chato — Gabriel disse e nós rimos.

Como sempre, Gabriel estava com os shorts puxados pra cima, deixando duas – belas, devo confessar – coxas a mostra, a camisa do Santos estava colada em si por conta do suor e os meiões puxados para baixo, próximos a chuteira. Seu cabelo jogado para o lado, mas bagunçado por conta do suor. Novamente: como sempre, Gabriel estava lindo.

Nem todos iriam jogar. Eu fiquei no time em que Vladimir era goleiro, e Gustavo Henrique, Bueno, Marquinhos Gabriel, Renato, Victor e eu, iriamos revezar as outras posições. No time "rival", tinha o Vanderlei, Braz, Zeca, Thiago, Lucas e Gabriel. Robinho seria o nosso árbitro.

Aquilo claramente não iria prestar.

Nosso juizão apitou o início do jogo. O time deles parecia bem mais ofensivo, enquanto o nossa era mais defensivo, porém tinha sua força também no ataque. O primeiro gol saiu deles, e pra variar, era do Gabriel.

Ele me lançou um olhar desafiador. Eu ri percebendo que ele estava levando aquilo a sério, era um desafio então?! Ótimo.

Recebi a bola de Marquinhos Gabriel e passei facilmente pelo Zeca – mentira, ele quase conseguiu me tirar a bola –, consegui cruzar para o Bueno do outro lado e me livrei do Braz, ficando bem na frente de Vanderlei. Vitor me devolveu a bola, tirei nosso muralha e só precisei empurrar para dentro do gol. Comemorei com eles e depois lancei o mesmo olhar de antes pro Gabriel, que gargalhou.

Eu ri fraco e eles saíram com a bola no meio do campo. Gustavo conseguiu recuperar a posse de bola e tocou pro Renato, que carregou até a entrada da grande área e tocou pra mim. Senti meu corpo ser puxada e braços fortes segurarem em minha cintura.

— Isso é falta, juizão — Eu gritei e olhei pra traz, vendo Gabriel com um ar de riso.

— Falta? Eu achei lance normal. Segue o jogo — Robinho disse.

— Que roubo — Falei rindo.

Gabriel beijou minha bochecha e eu revirei os olhos.

Continuamos o jogo, e como já estávamos todos cansados, não durou muito. Aquilo terminou 2-2, com mais um gol do Lucas e um do Renato.

Estava saindo do campo, enquanto conversava com o Zeca. A gente ria de algumas jogadas engraçadas e de como Robinho não servia pra ser árbitro. Na beira do campo, parei para beber água e vi Gabriel se aproximando.

— Sai de perto — Falei e ele soltou uma risada — Idiota! Você combinou isso com o Robinho?

— Não. Mas fazer o que se ele tava torcendo pro nosso time — Ele diz.

— Hahaha, vou reclamar com o bandeirinha — Eu disse e eles riram — Palhaços.

— Olha pelo lado bom, o jogo terminou empatado — Zeca disse apertando minha bochecha. Acabei rindo.

— Eu vou me trocar pra ir embora, tá?!

— Tá, eu também vou e ai a gente vai pra casa — Gabriel disse.

— Tá — Afirmei rindo.

Me despedi do Zeca e sai dali a caminho do vestiário. Depois de uma "ducha", me troquei colocando uma roupa bem fresca, tanto que coloquei um short jeans, não me importante se iriam me xingar. Tava bem calor. Sai do vestiário e caminhei apressadamente pelos corredores, com medo de acontecer o que aconteceu antes. Acabei esbarrando em alguém.

— Desculpa — Aquela voz me trouxe de volta o medo e eu gelei.

Olhei pra cima e vi Bruno, que me olhava meio... Assustado?!

— Clarissa — Ele disse e limpou a garganta — A gente pode conversar?

— Fica longe de mim, seu monstro — Eu disse me afastando dele.

— Eu...

— Cala a boca — Falei — Eu quero você longe de mim, ouviu? Você teve sorte de eu não ter te denunciado. Mas se voltar a fazer o que fez, eu não vou cometer o mesmo erro — Eu disse me afastando.

Ele segurou em meu braço e abriu a boca pra falar alguma coisa, mas pareceu desistir, soltou um suspiro e me soltou. Então, eu sai dali correndo. No corredor para virar no campo 1, encontrei com o Gabriel.

— Você tá bem? Tá meio pálida — Ele diz quando eu me aproximo.

Suspirei aliviada e o abracei forte, sentindo novamente aquele medo ir embora. Gabriel era meu porto seguro.

— Eu tô bem — Eu sussurrei — Agora tô.

— O que aconteceu? — Perguntou segurando em meu rosto.

— Não surta e prometa que não vai fazer nada — Eu disse e agora ele tinha uma expressão seria.

— Clarissa...

— Promete, Gabriel? — Perguntei olhando em seus olhos.

— Tá, eu prometo. Agora fala — Ele disse.

— Eu encontrei ele de novo... Quase no mesmo corredor — Eu disse.

— Ele quem? — Gabriel tirou as mãos do meu rosto.

— O Bruno — Eu disse.

Sua expressão novamente mudava e eu percebi que ele estava com raiva.

— Ah mas ele...

— Ou, você disse que não ia fazer nada — Falei colocando minhas mãos em seu peito.

Se ele quisesse passaria por mim facilmente, óbvio que ele é mais forte que eu. Ele apenas suspirou.

— Ele te fez alguma coisa? — Perguntou. Eu neguei — Tentou?

— Ele queria falar alguma coisa, mas eu não deixei. Eu senti medo, mas falei algumas coisas. Quero ele longe de mim — Falei.

— Muito bem — Ele disse e me abraçou — Não vou deixar ele te fazer nada.

— Eu sei — Disse sorrindo — Eu não sabia que ele já estava de volta.

— Nem eu, caso contrário não tinha te deixado sozinha — Ele disse e eu ri fraco.

— Vamos embora?

— Vamos — Respondeu e beijou minha testa.

Entrelaçou nossos dedos e caminhamos para o estacionamento, entrando no carro dele.

— Não vamos pra casa — Ele disse.

— E pra onde vamos? — Perguntei rindo.

— Almoçar — Ele disse e sorriu — Só eu e você, mas em lugar especial.

— É?! — Eu disse lhe fitando.

— Uhum — Ele me olhou rapidamente e voltou a atenção pra rua.

Sempre quando eu o observava dirigir, lembrava de quando ainda estávamos nos conhecendo. Eram lembranças boas, que me faziam sorrir feito boba. Eu tinha sorte de ter Gabriel comigo.

Meu ídolo é meu namorado.

Provavelmente esse é o sonho de muitas meninas, namorar o seu ídolo. Mas nunca foi a minha intenção. Na vida, as coisas simplesmente acontecem. E foi exatamente assim, nos aproximamos e foi inevitável. Ele desde o início sempre foi tão carinhoso comigo, é um garoto divertido e humilde, tudo o que eu sempre desejei e que jamais pensava ser isso tudo quando via coisas sobre ele na mídia.

No início era estranho a ideia de que meu ídolo é meu namorado, mas eu fui me acostumando. O medo de me machucar, por toda essa fama que jogador de futebol tem, simplesmente desapareceu e eu já estava totalmente entregue a ele. Afinal, visivelmente Gabriel é diferente disso tudo que a mídia diz. E eu poderia provar se precisasse, mas creio que isso não seria necessário. Bastava escuta-lo, sentar para conversar com ele e era notável que Gabriel é diferente.

Eu tinha medo sim, de todo esse amor que eu sentia por ele. Mas era mesmo assustador, estamos juntos a sete meses e eu nunca senti algo tão forte como sinto por Gabriel. O melhor dessa sensação, é que sinto a reciprocidade. Eu o amo e sinto que sou amada na mesma intensidade.

— Perdida nos pensamentos? — Escutei a voz do Gabriel.

Sorri voltando minha atenção pra ele e percebi que o mesmo estava próximo demais. Como sempre, senti meu estômago embrulhar, aquele sintoma de paixão que acredito que nunca passaria. Apenas assenti e ele riu fraco.

— Já chegamos — Ele disse baixinho.

Não era necessário falar alto, estávamos sozinhos e bem próximos um do outro. Sorri pra ele e segurei sua nuca, o puxando pra mim. Selei nossos lábios em um beijo com muita paixão. Ao encerrarmos, ele sorriu pra mim e me deu mais um selinho.

— Vamos? — Perguntou.

— Uhum — Respondi rindo fraco.

Saímos do carro e ele entrelaçou nosso dedos novamente.

— Aqui é lindo — Falei sorrindo.

Era um lugar bem próximo da praia e tinha um estilo cabana. Paredes de vidro que dravam uma bela visão para o mar, pilastras de madeira e o teto coberto por palha. O dia estava ensolarado, então deixava o local mais bonito e era possível escutar o barulho das ondas.

— É, e servem o melhor salmão do mundo — Ele disse e eu fiz uma careta, lhe fazendo rir — Já vi que não fez o seu estilo.

— Não — Eu disse e nós rimos — Mas eu amo camarão.

— Ótimo, vai ser isso então — Ele diz sorrindo.

Entramos naquele lugar e logo já se aproximou um garçom.

— Boa tarde, senhor Gabriel — Ele disse.

Segurei o riso, eu sempre achava engraçado quando lhe chamavam de "senhor". Fala sério, o menino só tem 19 anos.

— Boa tarde, John. Eu quero uma mesa para dois, por favor — Bi disse.

— Você tem sorte, estamos com as melhores hoje. Me acompanhe — O cara disse todo sério e saiu na nossa frente.

Eu e Gabriel caminhamos logo atrás, o seguindo.

— Senhor Gabriel — Eu sussurrei irônica e ri. Ele riu também.

— Sou chamado de senhor com dezenove e anos e ainda tenho que aturar minha namorada me zoando. Eu mereço — Ele diz me fazendo rir novamente.

O restaurante não estava muito lotado, mas as pessoas que estavam ali se viravam para encarar Gabriel. Mesmo que eu já estivesse acostumada com isso, aquilo me incomodava.

Conseguimos uma mesa boa que dava uma visão linda para o mar, que parecia bem agitado. A praia estava vazia, estava um clima super tranquilo. Não demorou muito par que a gente pudesse fazer nosso pedido. Estávamos conversando, quando uma menina se aproximou.

— Me dá licença, desculpa atrapalhar vocês — Ela sorriu doce. Parecia ser bem novinha — Gabriel, você pode tirar uma foto comigo?

— Claro — Bi riu fraco se levantando.

— Você pode bater pra mim, Cla? — Ela perguntou.

Me surpreendi com isso, mas apenas assenti sorrindo. Peguei o celular em suas mãos e bati uma foto bem fofa dos dois juntos.

— Obrigada — Ela sorriu pra mim pegando o celular — Ficou linda.

— Ficou mesmo — Concordei.

— Você pode tirar uma comigo também? — Perguntou.

— Eu? — Ri fraco e ela assentiu — Claro que posso. Bate pra gente, Bi — Eu disse.

— Pode deixar — Ele disse e pegou o celular.

Me pocionei perto dela e Gabriel bateu a foto, em seguida mostrou para nós duas, havia ficado mesmo fofa.

— Muito obrigada! De verdade. Acho que acabei de ter a melhor tarde da minha vida — Ela disse e rimos juntos.

— Qual é o seu nome?

— Jessica — Ela me respondeu.

— Muito bem, obrigada a você pelo carinho, Jessica — Sorri pra ela.

— Ai meu Deus — Ela levou a mão ao coração e riu — Não vou mais atrapalhar vocês. Só quero dizer que eu super apoio vocês dois juntos e que amo vocês. Tchau.

Ela me deu um abraço rápido e fez o mesmo com o Gabriel, em seguida saiu dali correndo, me causando uma risada. Gabriel riu também.

Nos sentamos e o nosso pedido chegou bem na hora. Então, tivemos um almoço bem agradável.


Notas Finais


E esse Bruno de volta em?! Vou bater nele, sério. Se a Gabriel não bater antes né non jcjsnxkd

Meus amores, obrigada pelos 90 favoritos. Vocês são incríveis ❤ e obg pelos últimos comentários também.

Ah, e se preparem para os próximos capítulos hehehhe 😈

Em fim, obg por ler e não esquecem de deixar o comentário de vocês Ok?! Beijo meus amores, até o próximo ❤

Instagram: @forgabigol


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