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História Live A Dream - More problems.


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Ooooi meus amores.

Bem, antes de qualquer coisa, era pra eu ter postado capítulo ontem né?! Mas ontem choveu muito, muito mesmo aqui aonde eu moro. E ai a internet caiu e não voltou ainda. Eu tô postando ( tentando ) pelo 3G, então provavelmente não vou conseguir responder os últimos comentários. Me desculpem por isso. Mas se eu responder o pacote acaba 😓

Em fim... Desculpe os erros e boa leitura! ❤

Capítulo 56 - More problems.


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - More problems.

Gabriel Pov's

Sim, eu estava irritado por que pensar que Bruno poderia voltar a fazer o que fez com a Clarissa me deixava agoniado. Sei que talvez não tivesse nada de errado em Clarissa ter perdoado nele, confio nela pra saber que não deixaria ele se aproximar de novo. Eu não confio é nele, sei o quanto esse perdão pode dar certa "liberdade" pra ele fazer de novo. Mas eu jurava pra mim mesmo que se ele fizesse de novo, dessa vez ninguém iria conseguir me segurar.

Não queria ter brigado com Clarissa por isso, nós quase nunca brigamos, essa foi uma das poucas vezes e talvez a pior, mas eu deixei a raiva me tomar e acabei fazendo merda. Eu queria voltar lá e ter uma conversa com ela, mas, a raiva ainda me preenchia e eu sei que se eu ousar voltar lá, as coisas vão acabar piores.

Eu me sentia um idiota por me pegar pensando nela de novo enquanto olhava para o mar, mas um idiota no sentindo bom, afinal eu estava perdidamente apaixonando por essa garota. Era uma coisa maluca. Um sentimento forte que nunca imaginei sentir antes.

Eu sempre vi amigos e até famosos se casando jovem e sempre pensei " o que esse cara ta fazendo com a vida dele? ". Mas até que hoje, eu os entendo. Aquele medo de perder quem você ama, de querer essa pessoa ao seu lado pro resto da sua vida, dividindo seus momentos bons e ruins, ao lado da pessoa que você mais ama. Essa me parece a melhor opção, passar o resto da minha vida com Clarissa.

Foi uma briga boba, é normal, casais brigam. Eu só estava preocupado com ela. Por mais que eu dissesse que pararia de me preocupar, isso foi da boca pra fora. Eu falo muito merda quando tô com raiva. Dessa vez eu me sentia um idiota completo por ter brigado com ela por um motivo "bobo" e por saber que ela poderia estar magoada por isso.

Entrei no meu carro novamente e segui pra minha casa. Sem trânsito eu cheguei rápido. Subi diretamente para o meu quarto, tomei um banho longo e coloquei apenas uma box, me deitando.

Clarissa Pov's

Acordei no dia seguinte e me levantei prontamente, indo para o banheiro. Fiz minhas higienes matinais e quando sai do quarto, coloquei uma roupa para ir pro treino.

Ontem, depois que Gabriel foi embora, eu apenas me deitei para dormir. Claro que tinha ficado mal, quase nunca brigamos, mas a culpa não tinha sido totalmente minha. Eu não podia deixar Bruno ir pra Porto Alegre com essa culpa. Mesmo que eu não tivesse esquecido o que ele fez e ainda estivesse – mesmo que um pouco – abalada com isso, eu não sou rancorosa. Gabriel só precisava entender isso, mas ele é um cabeça dura e eu também não fico atrás.

Depois de tomar um bom café da manhã, peguei a mochila e a chave do carro e sai de casa.

— Bom dia — Thi disse saindo do AP da Soph.

— Bom dia — Sorri pra ele e fui lhe abraçar — Dormiu ai?

— Uhum — Murmurou e beijou minha bochecha — E o Gabriel? Não dormiu ai? — Ele perguntou e eu revirei os olhos.

— Nós brigamos — Falei chamando o elevador.

— Oxi, por que? — Ele perguntou parando do meu lado.

Suspirei antes de começar, sabia que ele iria me xingar também.

— Ontem quando eu cheguei da casa do Gabriel, Bruno estava aqui. Nós conversamos e acho Gabriel viu — Falei entrando no elevador.

— Como assim conversando, Clarissa? — Ele perguntou entrando logo atrás de mim.

— Ele veio pedir desculpa — Falei.

— Ah, e ai você desculpou ele? — Thiago perguntou cruzando os braços.

— Sim — Falei e percebi ele negar com a cabeça — O que? Vai fazer o mesmo que o Gabriel e me xingar antes mesmo de me dar uma chance pra explicar? — Perguntei e ele suspirou.

— Não. Mas você vai ter que me explicar — Ele disse calmo — Me da uma carona?

— Folgado — Falei e ri — Tá. A gente conversa durante o caminho.

— Tá — Ele disse.

Logo saímos do elevador e caminhamos pelo estacionamento até meu carro. Entramos e eu dei partida.

— Já pode começar — Ele diz. Eu iria rir se ele não tivesse tão sério.

— Não tem mistério, Thiago. Ele disse que estava arrependido e pediu perdão. Você sabe que por mais que eu seja orgulhosa, eu não guardo rancor. Então eu perdoei ele — Eu disse.

— E por que Gabriel brigou com você?

— Ele disse que eu estava dando liberdade pro Bruno voltar a se aproximar — Falei.

— Ele disse isso? — Thiago arqueou as sobrancelhas.

— Não exatamente com essas palavras, mas disse — Eu falei.

— Mas, Cla — Ele disse e soltou um suspiro — Você sabe que ele pode estar certo — Falou — Bruno pode voltar a se aproximar.

— É ai que vocês dois se enganam — Falei e ele ficou em silêncio para que eu continuasse — Bruno foi negociado, vai jogar no Grêmio agora. Ele disse que não queria sair de Santos assim, com essa "culpa" ou sei lá o que é — Eu disse.

— Aaaah! — Ele murmurou — Entendi. Mas você disse isso pro Gabriel?

— Eu tentei, mas quem disse que ele escutou?! — Falei revirando os olhos — Gabriel é tão idiota as vezes — Disse e escutei a risada do Thi.

— E o que ele disse depois disso?

— Gabriel? — Perguntei e ele assentiu — Disse que se eu não me preocupo, ele também deveria parar.

— Ok, eu concordo com você que o Gabriel é um idiota — Ele disse me fazendo rir — Mas olha, ele só disse isso de cabeça quente. Ele diz muita merda quando tá puto com alguém. Mas acredite, ele não parou se preocupar. Por isso brigou contigo — Ele disse.

— Tá, mas ele tem que aprender que não pode tentar controlar minhas decisões — Eu disse e ele riu — O que foi?

— Vocês são dois cabeças duras. Não sei como ficam tanto tempo sem brigar — Ele disse e eu acabei rindo também.

— A gente se entende, Thi. E quando não se entende, é isso que acontece — Falei e bufei — Esse idiota, eu odeio ele.

— Claro que odeia — Thiago riu se ajeitando no banco.

— Cala a boca — Falei — E se ele não vier falar comigo, nós vamos continuar assim. Eu não fiz nada de errado.

— Claro que fez, orgulhosa — Ele negou com a cabeça.

— Por que? — Perguntei.

— Já pensou que ele pode não estar arrependido nada?

— Thiago, ele praticamente implorou meu perdão. E eu não ia conseguir deixar ele ir pra Porto Alegre assim — Eu disse — Você acha que eu errei?

— Não, Cla. Eu sei o quanto você é boa pra deixar ele ir assim. Mas pro Gabriel, o que o Bruno fez, é visto como um ato imperdoável. Por isso ele ficou puto.

— É, eu ainda tenho um trauma de tudo o que ele fez — Eu suspirei — Agora já tá feito.

— Relaxa, Cla — Dei os ombros — Não adianta ficar vermelhinha não!

Continuamos uma conversa agradável. Eu amava passar um tempo com o Thiago. Ele me fazia tão bem, me fazia rir e bem, era o meu irmãozinho mais velho.

Em minutos chegamos no CT Rei Pelé, estacionei e então descemos.

— Vai me dar outra carona depois?

— Thiago, você é muito folgado — Eu disse e ri. Ele riu também.

— Por favor, Cla — Ele diz me abraçando.

— Tá, tá bom — Eu disse rindo fraco.

— Obrigado. Bom treino — Disse beijando minha testa.

— Pra você também — Falei sorrindo.

Estava andando pra sair do estacionamento, quando percebi o carro do Gabriel se aproximar. Ele estacionou em uma vaga que estava na minha frente e saiu do carro. Ignorei e andei direto. Percebi ele rindo, mas novamente ignorei.

— Ei, para — Ele disse e segurou seu braço.

Me virei pra ele e percebi algumas olheiras e parecia cansado.

— Tá tudo bem? — Perguntei preocupada, mas logo me recuperei e voltei a me fazer de durona — O que você quer?

— Você sabe que isso não faz o seu estilo né?! — Ele disse e riu.

— O que você tá achando engraçado, Gabriel? — Perguntei.

— Seu jeito de tentar se fazer de durona — Ele disse.

— Já pode soltar — Falei olhando pra sua mão em meu braço. Ele soltou.

— Respondendo a sua pergunta, eu tô bem sim — Ele disse, aquilo me aliviou — Mas a gente precisa conversar.

— Ah agora você quer conversar?! — Falei e ri — Ontem você não quis me escutar e agora diz que precisamos conversar. Mas eu...

— Clarissa, para de ser orgulhosa. A gente vai conversar sim — Ele disse divertido.

— Você não pode me...

Eu não terminei de falar, não consegui por que ele selou nossos lábios. Até tentei me soltar dele, mas como sempre, acabei me entregando e o beijei. Por fim, ele encerrou e me deu alguns selinhos.

— Idiota, eu te odeio — Falei e o vi sorrindo.

— Eu também te amo, pimentinha — Ele disse — Vou ficar até mais tarde no CT hoje, quando eu sair passo na sua casa, tá?!

— Tá — Acabei cedendo e ele de novo me mostrou seu lindo sorriso.

— Até lá então — Ele disse e me deu um último selinho.

Revirei os olhos, eu me entregava tão fácil à ele. Segui meu caminho para o campo e fui treinar.

(...)

Eu já estava saindo do vestiário e pretendia ir direto para o carro, mas fui interrompida por alguém me chamando.

— Oi — Me virei vendo Bruno.

Ele correu mais um pouco e logo me alcançou, com a respiração ofegante. Acabei rindo.

— Eu sei que tô te perturbando.

— Imagina — Eu disse com certa ironia e ele riu.

— Desculpa. Eu vim me despedir dos meus amigos, vou hoje de noite pra Porto Alegre e não poderia ir sem me despedir deles — Ele disse.

Ficamos em silêncio por alguns segundos. Era meio estranho falar com ele depois de tudo, mas ele estava indo embora.

— Boa viagem e boa sorte lá no Grêmio — Eu disse quebrando o silêncio. Ele sorriu.

— Obrigado e... — Gaguejou um pouco coçando a nunca — Me desculpa de novo pelo o que eu fiz.

— Tá tudo bem, Bruno. Já passou. Esquece isso — Eu disse sincera e ele soltou um suspiro de... Alivio?!

— Não quero abusar, eu sei que você ainda me odeia — Ele disse e nós dois rimos — Mas eu posso te dar um abraço?

Eu via sinceridade nos olhos dele e ele parecia feliz em ir pro Grêmio. Não parecia o mesmo Bruno que me olhava maliciosamente, ele tinha um olhar tranquilo e seus olhos brilhavam. Nem parecia a mesma pessoa, estava carismático e divertido. Talvez tivesse mudado, mas eu preferia mantê-lo afastado.

— É melhor não Bruno — Torci levemente os lábios.

— Ah qual é, Cla! Eu vou embora, lembra?! É a última vez que estamos nos vendo — Ele diz.

— Não é uma boa ideia...

— Por favor — Ele disse.

— Tá — Eu acabo cedendo.

Ele sorri com isso e se inclina para me abraçar. Passei meus braços em torno da sua nuca e mesmo com ele inclinado, precisei ficar na ponta dos pés. É duro ser baixinha. Aquilo não durou muito, nós logo nos separamos. O problema é que eu sentia que alguém nos olhava.

— Por favor, não diz que é o Gabriel — Eu disse fechando os olhos.

Ele demorou alguns segundos, mas logo respondeu:

— Infelizmente é ele sim — Ele disse.

Olhei pro lado e Gabriel já não estava mais lá. Suspirei.

— Ótimo — Eu disse.

— Deixa que eu vou lá falar com ele — Bruno disse.

— Não. Tá louco? Ele vai é querer te dar uns socos — Eu disse e ele riu — Chega de mais problemas, eu me entendo com ele depois.

— Ok. Você quem manda. Me desculpe por isso — Ele diz.

— Tá tudo bem. Eu já vou tá?! Boa viagem de novo. Tchau.

— Tchau — Ele disse.

Ajeitei minha mochila em meu ombro e segui meu caminho. Fui até o campo 1 e encontrei Thiago.

— Vai embora agora? — Eu perguntei desviando a atenção dele e olhando pro Gabriel, que me olhava feio.

— Não — Thiago respondeu — Eu vou ter que ficar até mais tarde. Não se preocupa, pego carona com alguém depois.

— Tá bom. Tchau — Eu sorri pra ele.

— Tchau, baixinha, se cuida — Ele diz e beija minha bochecha.

Sai dali e fui direto pro meu carro. Antes de ligar o mesmo, mandei uma mensagem pra Dhio dizendo que a buscaria na casa dela. Ela quase no mesmo minuto respondeu que estava me esperando, então liguei o carro.

Eu sabia que se Gabriel já estava puto comigo pelo o que aconteceu na noite passada, agora ele estava ainda mais e aquele bom humor de hoje mais cedo, podia facilmente sumir. Mas dessa vez eu também tinha culpa, eu tenho que parar de ceder demais com o que as pessoas – principalmente Bruno – pedem. Prometi pro Gabriel que não ia mais deixar Bruno se aproximar, e ai ele me vê abraçada com Bruno. Tá, eu também sou bem burra.

Cheguei rápido na casa do Gabriel e mandei mensagem pra Dhio. Logo ela já estava entrando no meu carro.

— Boa tarde, cunha — Ela disse sorrindo.

— Boa tarde, moça — Eu sorri pra ela voltando a ligar o carro — Eu tava pensando em chamar a Soph pra almoçar com a gente, o que você acha?

— Acho ótimo — Ela sorriu animada.

— Ok então — Ri fraco.

Seguimos de volta pra minha casa rindo, enquanto a gente conversava sobre o que fazer para o almoço. 


Notas Finais


Tá esse Bruno arrumando mais problemas pra Clael em?! 😩

Novamente meus amores, me desculpe por não conseguir responder os últimos comentários, lembrando que eu amei eles, tá?! Vocês são incríveis ❤ muito obrigada pelos últimos comentários e favoritos. Love vocês tá?! ❤

Obrigada por ler e até o próximo capítulo. Beijo beijo 😙


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