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História Live A Dream - É Diferente Com Você.


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Boa leitura! 💙

Capítulo 6 - É Diferente Com Você.


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - É Diferente Com Você.

— Você acha que tá bom assim? — Perguntei.

— Olha amiga, se o Gabriel tá doidinho por você, agora vai ficar mais ainda — Ela sorriu.

— Para, Sophie — Falei e ri.

— Tá bom. De verdade, você tá linda — Ela disse.

— Obrigada — Sorri.

Em frente ao espelho, novamente me analisava por completo, me perguntando se aquela roupa estava mesmo boa. Eu usava um vestido simples branco. Ele era um tanto apertado em da cintura pra cima, marcando bem minhas curvas e era rodado na saia. Usava uma sandália prateada que combinava com o vestido e uma jaqueta jeans clara fofa.

— Acredite em mim, Clarissa. Você está linda — Sophie disse.

— Obrigada — Sorri ajeitando a jaqueta.

Quem olhava pra nós duas não acreditaria que nos conhecemos ontem. Foi tipo "Quer ser minha melhor amiga?!" "Quero". Realmente parecia que nos conhecíamos a anos. Ela conseguia me entender com um olhar, um gesto. Ela sabe quando eu estou mentindo e sabe quando estou sendo sincera, e eu também sei decifrar quando ela está fazendo algum dos dois. Apenas um dia, e já sabemos metade da vida uma da outra. Era incrível a forma como eu conseguia me abrir com ela, e ela comigo.

— Bem, eu já vou, amiga. Tá meio tarde e minha mãe me mata se eu me atrasar pro jantar importante dela — Ela disse e revirou os olhos. Eu ri.

— Tá bom. Valeu pela ajuda, Sophie. A gente se vê — Falei abraçando ela.

— Vê se me conta tudo depois, viu?! Tchau — Falou.

— Tchau — Falei e então ela se foi.

Assim que fechei a porta, voltei pro meu quarto e tirei aquela roupa, deixando separada em cima da minha cama. Depois disso, fiquei esperando ansiosamente para que desse logo a hora de me preparar.

(...)

Gabriel Pov's

— Uma garota? Vai sair com uma garota? — Dhiovanna perguntou.

— Não sei por que a surpresa — Eu disse terminando de amarrar os cadarços do meu tênis.

— Ah, não é que tô surpresa... — Ela riu sentando na minha cama — Sei lá — Ela disse — Bem que você tava bem avoadinho esses últimos dias. Quem foi que fez isso com você?! A Clarissa?

— Ah fala sério, não pode estar tão na cara assim — Eu disse — Primeiro o Lucas, agora você — Ela riu.

— Então realmente é a Clarissa — Ela disse e riu, como se tivesse escutado a melhor piada do mundo — Ela é uma menina legal. É divertida, é fofa.

— É, eu sei isso tudo — Sorri espirrando meu perfume em mim.

— Nossa, faz tempo que eu não te vejo assim. Tá gostando dela mesmo?! — Perguntou.

Eu suspirei pensativo.

— Eu ainda tô meio confuso, Dhio. Mais quero tirar essa dúvida logo e rápido — Falei.

— Eu te ajudo — Ela disse animada — Pensa nela o tempo todo?!

— Desde que a conheci e a abracei lá no CT à duas semanas atrás — Falei.

— Gosta de estar com ela?!

— Cada segundo — Sorri.

— Me diz o que você mais gosta nela?! — Ela disse se levantando.

— Tudo — Falei e ela riu — O que?

— Bi, você realmente tá gostando dela — Falou. Sorri

É, eu estava mesmo.

— Mais não é tão simples assim, Dhio — Falei.

— Por que não? — Perguntou voltando a se jogar na minha cama.

— Se você bagunçar minha cama, você vai arrumar depois — Falei e ela riu — Em fim... Ela me vê como um ídolo e talvez não passe disso.

— Gabriel, você ai, todo lindão e seguro de si, duvidando de você mesmo? — Ela riu fraco — Esse não é o Gabriel que eu conheço. Por que o Gabriel que eu conheço, meu irmão, ele consegue tudo o que quer indo atrás, e ele não desiste até conseguir. Ela é uma garota, Gabriel, ela também se apaixona e não importa se você é ou não ídolo dela. Se você realmente gosta dela, você deve tentar conquista-la. Toda garota gosta de um garoto atencioso, que a elogia e que seja carinhoso. Não desiste fácil, Bi. Vai atrás dela — Ela sorriu.

— O que seria de mim sem você?! — Eu sorri abraçando ela.

— Nada — Ela disse.

— Convencida — Eu falei e ri — Tô indo, me deseje sorte.

— Você não precisa — Ela disse e riu.

— Tchau, se cuida — Beijei a testa dela e sai dali — E arruma minha cama — Gritei e escutei ela rindo.

Desci as escadas e dei um beijo na minha mãe, avisando pra ela que ia sair, então fui pra garagem, tirando meu carro de lá. Liguei o som e segui o caminho pro ap da Cla. Dentro de minutos, eu cheguei. Peguei o celular e enviei uma mensagem pra ela.

[ 23/03/15 20:09 ] Gabriel Barbosa: Cheguei, pode descer.

Ela logo respondeu:

[ 23/03/15 20:10 ] Cla ❤: descendo.

Guardei o celular de novo e sai do carro. Encostei na porta do carro, esperando Clarissa. Logo eu a avistei saindo da portaria. Como sempre, tinha seu sorriso no rosto e estava linda.

— Boa noite, senhorita Goulart — Falei enquanto ela se aproximava.

— Boa noite, senhor Barbosa — Ela disse rindo.

— Desculpa o atraso... O trânsito essa hora não colabora muito — Eu disse e ri fraco.

— Não tem problema algum — Ela disse.

— Você está muito bonita — Falei sincero e vi ela sorrindo.

Ela, timidamente, colocou uma mecha do seu cabelo atrás da orelha e abaixou o olhar. Suas bochechas estavam vermelhinhas e isso me fez rir fraco.

— Obrigada — Disse por fim.

— Vamos? — Perguntei, ela assentiu.

Abri a porta do carro pra ela e apontei para que ela entrasse. A mesma sorriu pra mim e entrou. Fechei a porta e dei a volta, entrando no carro.

— Como você tá?! — Perguntei colocando o cinto.

— Nervosa — Ela sussurrou, mais em seguida disse — Bem e você?! — Sorriu de lado.

— Bem — Falei ligando o carro.

— Aonde vamos? — Ela perguntou.

— Me contaram que você ama comida italiana — Falei e ela sorriu.

— O Thiago tinha que abrir a boca em — Falou cruzando os braços.

— Qual é o problema? — Eu ri enquanto ela fingia estar brava.

— O problema é ele ficar falando de mim pra estranhos — Ela disse.

Lhe olhei brevemente e ela segurava a risada.

— Ele não pode fazer isso. Vai que é um maluco e me sequestra?! — Ela disse negando com a cabeça.

— Maluco talvez eu até seja, mais não a ponto de te sequestrar. Você é chata, daria muito trabalho — Fiz uma careta.

Senti seu olhar em cima de mim, isso me fez gargalhar. Ela acabou rindo também.

— É brincadeira — Falei.

— Você é um palhaço — Ela disse sorrindo.

— E você gosta — Falei e ela apenas deu os ombros.

Seguimos assim durante todo o caminho, conversando a base de risadas e brincadeiras. Eu gostava desse jeito brincalhona e menina dela. Gostava do som da risada dela, que pra mim era o melhor. Mais alguns minutos assim, e finalmente chegamos ao restaurante italiano.

Eu sai do carro e dei a volta para abrir pra ela, então ela saiu. Entreguei a chave pro manobrista e peguei na mão da Clarissa, entrelaçando elas. Ela me olhou por breves segundo mais por fim sorriu, discretamente. Então entramos. Assim que consegui nossa mesa, nos sentamos.

— Aqui é lindo — Ela disse olhando em volta, enquanto seus olhos brilhavam — Estou me sentindo na Itália — Ela riu.

— Realmente tem um ar bem italiano — Eu ri — Você gosta da Itália?

— Meu avô era italiano, então ele sempre me falou muito sobre a Itália, mais eu nunca fui pra lá — Ela sorriu — Inclusive, ele fazia as comidas italianas pra mim e é por isso que gosto tanto — Riu fraco como se estivesse lembrando disso tudo — Ele era bem fanático pela Juventus, isso me fez acompanhar alguns jogos também, mais nada que me fizesse torcer. Minha paixão mesmo sempre foi o Santos.

— Nascer, viver, e no Santos morrer... — Eu comecei e ela riu fraco.

— É um orgulho que nem todos podem ter — Completou o trecho do hino do Santos.

— Eu não sabia dessa parte do seu avô italiano — Eu disse.

— É que ele se foi tem apenas alguns meses. Eu era muito apegada à ele, então ainda não me acostumei com esse fato. Não gosto muito de falar sobre isso — Ela sorriu fraco.

— Eu não sabia, sinto muito — Eu disse e peguei a mão dela que estava apoiada em cima da mesa.

— Tá tudo bem, eu me sinto confortável falando sobre isso contigo. Não é como com as outras pessoas, que eu realmente fico incomodada — Ela riu fraco — É diferente com você — Falou e eu sorri.

— Já sabem o que vão pedir? — Um garçom se aproximou.

— Hum... — Clarissa murmurou abrindo o cardápio.

Depois de uns segundos a observando, abri o cardápio a minha frente. Fizemos nossos pedidos enquanto o papo continuava.

A noite estava bem divertida. Eu gostava de cada segundo ao lado da Clarissa, com ela todos os meus problemas ou a vida que eu levo pareciam sumir e eu só conseguia pensar em como fazê-la sorrir ou soltar sua risada gostosa.

(...)

Depois de alguns minutos discutindo com Clarissa que eu iria pagar toda a conta – ela queria dividir –, ela finalmente cedeu, então eu paguei e seguimos pro carro.

Olhei pra ela, que estava com a cara fechada e vermelhinha, eu ri.

— Jura que você vai ficar assim comigo? — Perguntei.

— Vou — Ela disse dando os ombros.

— Cla, eu te convidei, mais que justo eu pagar — Falei.

— Eu não penso assim — Ela disse.

— Então na próxima vez você me ajuda. Pode ser?! — Perguntei.

— Próxima vez?! — Ela me olhou arqueando as sobrancelhas.

— Sim. A não ser que você não queira mais sair comigo — Eu disse.

— Eu pago a metade na próxima — Ela falou desviando o olhar pra janela, mesmo assim, percebi o sorriso no rosto dela.

Sorri também e liguei o carro. Liguei o som e deixei tocar uma música qualquer, bem baixinho. O caminho inteiro foi um silêncio total, mais era um silêncio bom. Eu não me importava com o silêncio, se estava com ela.

Dentro de minutos, finalmente chegamos em frente ao seu AP. Ela tirou o cinto e suspirou, em seguida me olhando.

— É uma pena ter acabado, eu amei nossa noite — Ela disse sorrindo lindamente.

— Eu também — Falei sincero — E ela pode se repetir mais vezes, basta você querer — Eu disse.

— Basta você convidar — Ela disse timidamente.

— Ótimo, então mais noites como essa, não vão faltar — Falei.

— Certo. Então eu já vou, obrigada pela noite — Ela disse sorrindo.

— Obrigado por ter aceitado meu convite — Sorri pra ela — Até amanhã?!

— Até — Ela riu fraco.

Eu me aproximei e lhe abracei. Ela depositou um beijo na minha bochecha e saiu do carro, deixando um "boa noite". Quando a vi entrando na portaria, fiquei mais aliviado.

— Aê moleque! — Sorri dando tapinhas no volante.

Voltei a colocar o cinto e liguei o carro, seguindo pra casa.

Clarissa Pov's.

Peguei a chave do ap dentro do bolso da jaqueta jeans, e abri, entrando em casa. Acendi a luz da sala e fui até a cozinha, aonde peguei um copo de água e bebi. Escutei meu celular tocar e só agora percebi: eu tinha esquecido o celular em casa. Cheguei a cogitar que fosse o Gabriel ou a Sophie, mais isso logo sumiu quando lembrei que minha mãe me ligaria hoje.

Ela vai me matar!

Larguei o copo em cima da pia e corri pra sala. Quando cheguei meu celular já tinha parado de tocar. Peguei ele e tinha quase vinte ligações perdidas da minha mãe e algumas mensagens. Imediatamente retornei a ligação pra ela, já me preparando pro sermão.

— Clarissa, minha filha, até que em fim! Aonde você estava? Por que não levou o celular? Você sabe que eu fico preocupada com você nessa cidade sozinha — Ela disse.

— Mãe, calma. Eu tô bem, desculpa. Eu sai e esqueci o celular em casa. Mais fica tranquila, tá tudo bem — Eu disse me sentando no sofá.

— Saiu e esqueceu o celular? Nunca aconteceu isso, Clarissa! O que tá acontecendo pra você estar tão avoada assim? — Ela perguntou.

— Deve ser o treino mãe. É muita coisa na minha cabeça, muita coisa pra me adaptar — Eu falei ocultando a parte do Gabriel.

— Tá, agora eu quero a verdade — Ela disse.

Não adiantava mesmo tentar esconder algo dela.

— É a verdade — Eu ri.

— Mais você tá me escondendo alguma coisa, Clarissa — Ela disse — O que é? É um menino?

Porque eu ainda acho que ela não desconfiaria?!

— Pelo silêncio é — Ela disse e soltou uma risada.

Eu sempre me abri muito com a minha mãe. Ela sempre foi minha melhor amiga, mais dessa vez, não sei por que, eu estava com vergonha.

— É sim. Mais não quero falar sobre isso agora — Ri fraco.

— Tudo bem — Ela disse.

— Mãe, eu tô com saudades. Quando você e o papai vem me visitar? — Perguntei me jogando no sofá.

— Logo, filha. Vai ser mais rápido do que você imagina, se acalma — Ela disse calmamente — Eu tô morrendo de saudades também, meu coração tá apertado de deixar minha bebê em uma cidade sozinha — Ela disse.

— Ai mãe, menos — Falei rindo — Eu nem tô sozinha, o Jorge me vê quase todos os dias — Eu disse — Ah, por falar nele... Eu pedi pra ele um carro.

— Um carro, Clarissa? — Perguntou.

— É mãe. Ai em Bragança não precisava porque o papai me levava e me buscava todos os dias. Mais aqui não. O CT não é tão perto da minha casa, eu não posso ficar ir e voltando a pé todos os dias — Eu falei.

— Tem certeza que ainda sabe dirigir, não quer fazer nenhuma aula? — Minha mãe perguntou me fazendo rir.

— Não mãe, fica tranquila. Nos primeiros dias Jorge deve me acompanhar. Não vai acontecer nada — Falei.

Mais alguns minutos conversando com a minha mãe sobre vários assuntos, finalmente foi pro meu pai, e o assunto foi o mesmo de sempre: futebol. Eu disse que minha estréia provavelmente seria sábado de noite. Ele ficou animado e isso me animava também. Por fim, depois de quase uma hora do telefone, finalmente consegui desligar.

Pus o celular pra carregar e peguei meu pijama no armário, em seguida indo tomar um banho. Quando sai, coloquei aquela roupa, fiz minhas higienes e fui me deitar.

Deitei encarando o teto e sorri ao lembrar da noite que tive. Foi tudo tão incrível e tão fofo. Tá legal, estava realmente claro que eu sentia sim alguma coisa pelo Gabriel. E não era só aquele amor de fã para ídolo como antes – não que ele tivesse deixado de ser meu ídolo –. Tinha algo a mais. Eu sabia que ali poderia começar uma paixão e por isso o medo também era grande.

Mais não havia nada que eu pudesse fazer pra esse sentimento parar de crescer, Gabriel realmente estava me conquistando.

Virei-me para o outro lado da cama e acabei dormindo em minutos.


Notas Finais


Eeei meus amores. Tudo bem com vocês?!
Muito, muito obrigada pelos últimos comentários no último capitulo. Realmente me traz muita inspiração para continuar a fic 💙
O que acharam desse capítulo em?! Acham que esses dois juntos realmente irá dar certo? Comentem, sugestões, opiniões e críticas são bem vindas! 💙
Love vocês okay?! Obrigada por ler e até o próximo capítulo! ❤


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