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História Live A Dream - Decepção, tristeza e angústia.


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Ooooi meus amores!

Bem, eu e minha amiga @FalaMuito, tivemos a ideia de fazer uma coisa diferente neste capítulo. Os personagens de Live A Dream ( Clarissa e Sophie ) irão se encontrar com as personagens de Derby ( Mariella e Maju ). Eu achei que ficou bem legal, espero que vocês também gostem.

Desculpe os erros e boa leitura! ❤

Capítulo 61 - Decepção, tristeza e angústia.


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Decepção, tristeza e angústia.

Quarta-feira, dia 02 de dezembro de 2015 – Final da Copa do Brasil.

Clarissa Pov's

Meu humor estava péssimo e pra "ajudar", eu estava nervosa e ansiosa para o jogo de hoje. O jogo de volta da final de Copa do Brasil, em São Paulo, no Allianz Parque. Eu não sabia definir se o meu mal humor era causado pela tpm, ou se foi pelo simples fato do Santos ter perdido o último jogo ano ontem – no futebol feminino, deixando claro. Perder o último jogo do ano em um clássico contra o São Paulo por 2-1 dentro da Vila, era péssimo.

Dei uma última olhada no espelho e ajeitei minha camisa do segundo uniforme do Santos, o mesmo que eles usariam hoje, preto e branco com o nome e número do Gabriel. Puxei meu short jeans um pouco para baixo, ele estava curto e aquilo me deixava incomodada. O sapato preto em meus pés me davam um pouco de calor, mas eu também não me importava. Deixei meu cabelo preso em um rabo de cavalo, peguei meu celular e passaporte o colocando dentro da bolsa. Peguei um casaquinho preto e o amarrei na cintura, mesmo que Gabriel tivesse me avisado que estava calor em São Paulo, eu gosto de me previnir. Peguei chave do carro e sai de casa.

Bati duas vezes na porta do apartamento da Soph e ela logo atendeu. Deu um beijinho no Mingau e saiu. Estava com a blusa branca do Santos, com o nome e número do Thi, como sempre – isso causava um certo ciúmes no Lucas, mas ele até entendia.

— Que cara é essa? — Ela perguntou trocando a porta.

— A única que eu tenho — Eu disse dando os ombros.

— Orra, que mal humor. O que aconteceu? — Ela perguntou

— Não consigo definir se é tpm ou se é o fato do Santos ter perdido o clássico ontem — Eu disse já chamando o elevador.

— Você precisa relaxar, Clarissa. Agora está de férias e vai aproveitar toda ela. Vai voltar ano que vem melhor ainda e dar o troco neles. Você deu o máximo de si ontem, menina. O único gol do Santos foi seu e os do São Paulo foi falha da defesa, que por sinal não é aonde você atua — Ela disse passando as mãos nos cabelos.

— Soph você é tão chata — Eu revirei os olhos e deixei um sorriso escapar.

— Awn, você me ama — Ele beijou minha bochecha e entrou no elevador.

Entrei logo atrás dela e apertei o botão para ir ao estacionamento.

— Você acha mesmo uma boa ideia ir pra São Paulo? — Ela perguntou.

— Por que não seria? — Perguntei dando uma olhada no espelho.

— Sei lá, tô com medo de me arrepender — Ela disse e riu — E eu não queria deixar o Mingau sozinho.

— Soph, é a final da Copa do Brasil. Você vai se arrepender se não for. E nós vamos voltar ainda hoje, Mingau vai ficar sozinho por apenas algumas horas — Eu disse.

— Tá. Vai ser divertido — Ela disse e riu.

— Vai — Falei e puxei ela pra fora do elevador.

Nós entramos no meu carro e seguimos para o aeroporto. Coloquei uma música legal pra descontrair e relaxar um pouco. Eu estava tensa, nervosa e ansiosa. Não sabia o que esperar do jogo de hoje, era uma final e um clássico de São Paulo, tudo podia acontecer.

Chegamos rápido no aeroporto de Santos e fizemos o check-in, então nos sentamos esperando nosso vôo ser anunciado. O lugar estava meio cheio, nem parecia uma quarta-feira, mas parece que nós não éramos as únicas a ir para São Paulo assistir o jogo. Tinha algumas pessoas com a camisa do Santos por ali também.

— Aquele estádio das Peppas vai estar lotada — Soph disse me fazendo gargalhar alto.

— Peppa, Soph? — Perguntei e gargalhei de novo, ela riu.

— É — Ela deu os ombros sorrindo irônica.

— Meu Deus — Falei rindo de novo — Mas é, com certeza vai estar cheio de palmeirenses — Eu disse fazendo uma careta.

— Merecemos isso, amiga — Ela disse deitando em meu ombro.

Suspirei pesado sentindo meu coração acelerar só de pensar no jogo de mais tarde. Seria quase duas horas de viagem até o principal aeroporto de São Paulo. Mais alguns minutos e o nosso vôo foi anunciado.

— Vamos Soph — Falei me levantando.

Nós seguimos para a sala de embarque e em minutos já estávamos dentro do avião. Soph estava de fone e cantarolava alguma música embolado, em inglês. Eu ri alto.

— O que tu ta tentando cantar? — Eu perguntei e ela me olhou indignada.

— Eu canto muito bem tá?!

— Claro que canta — Eu segurei o riso.

— É Arina Grande — Ela disse me fazendo revirar olhos olhos.

— Aff — Murmurei.

— Eu sei que você não gosta dela — Ela disse segurando o riso.

— Prefiro Fifth Harmony — Eu falei e ela deu os ombros. Eu ri.

— Elas são legais. Mas eu prefiro a Ariana.

— Que de grande não tem nada — Eu disse sugurando o riso de novo.

— Você também é baixinha, Clarissa — Ela disse cruzando os braços.

— Certeza que sou maior que ela — Eu soltei o riso e ela revirou os olhos.

Liguei os meus fones no celular e coloquei minha lista de reprodução, com minhas músicas favoritas. Tivemos uma conversa agradável durante as – exatamente – 1h e 34min de vôo, quando finalmente o avião pousou em São Paulo. Eu e Soph nos ajeitamos e descemos do avião, em minutos saindo pela sala de desembarque.

— Tô com fome — Soph murmurou entrelaçando nossos braços.

— Bom, nós temos... — Eu disse e parei para olhar no relógio — duas horas e meia. E acredite, é pouco tempo.

— É, eu sei — Ela torceu os lábios.

— Bem, nós vamos para o Allianz Parque tirar os ingressos e ai podemos comer alguma coisa.

— Por mim tudo bem — Ela sorriu

Guardei meu celular e passaporte novamente dentro da bolsa e a segurei firme. Entramos em um taxi e demos o endereço do Allianz. Já era noite, então ficamos alguns minutos presas no trânsito. Em quase quarenta minutos nós finalmente chegamos. Pagamos a viagem e saímos do taxi.

— Essa fila tá enorme — Soph disse.

— A gente vai ter que esperar — Eu suspirei.

— Vamos logo então — Me puxou.

Eu ri e nós entramos na fila de retirada de ingresso dos visitantes. Ficamos ali mais longos vinte e cinco minutos e finalmente retiramos os ingressos do jogo. Guardei dentro da bolsa e saímos dali.

— Vamos comer que eu tô morta de fome — Eu disse pra Soph — Olha algum lugar na internet.

— Ok — Ela murmurou pegando seu celular e depois de alguns minutos, disse — Tem um pub aqui perto, se chama Bar do Ton.

— Então vamos pra lá — Falei.

Nós vimos o endereço do tal bar e caminhamos pra lá.

— Clarissa, nós vamos morrer lá dentro — Soph sussurrou olhando o local, que estava lotado de palmeirense.

E bem, nós duas estávamos usando uma camisa do Santos.

— Não tem mais volta, Sophie. Nós temos menos de uma hora e meia. Ou é aqui, ou a gente fica com fome — Eu disse.

— Com fome eu não fico — Soph disse e começamos a caminhar até o bar.

Fiquei aliviada ao ver que tinham alguns santistas por ali e que não tinha briga. Estava cada um em seu canto. Nos sentamos em uma mesa próxima a janela e eu peguei o menu.

— Vou pedir um x-bacon — Soph disse.

— Pede pra mim também então — Eu disse cruzando os braços.

— Eita, o mal humor voltou? — Ela perguntou.

— Não — Falei.

— Nota-se — Falou e riu fraco.

Ela pediu os hambúrguer e duas latas de refrigerante e então conversamos até chegar.

— Esses Santistas não se ligam que estão aqui atoa — Eu escutei uma voz feminina atrás de mim.

Eu olhei pra traz e vi uma moça negra – linda por sinal – me olhando de sombrancelhas erguida. Ela usava uma camisa do Palmeiras e só ai entendi. Estava acompanhada de outra moça, mas essas estava calada. Ergui as sobrancelhas também e ri sem humor, voltando a olhar pra frente.

— Escutou alguma coisa, Soph? — Eu perguntei alto para que a moça atrás escutasse.

— Não — Soph sorriu sarcástica.

— Ah, achei que eu tivesse escutado alguma coisa — Falei.

— O Palmeiras vai levar essa Copa do Brasil facilmente — A moça continuou provocando.

— Acho que alguém esqueceu da vantagem que temos e que o Santos não chegou aqui atoa — Eu disse.

— E alguém esqueceu os lenços que vão usar pra chorar depois — A moça disse.

Suspirei sentindo a raiva me preencher e fechei os olhos tentando me controlar. Mas o mal humor não ajudava.

— Pra que ficar aceitando provocações de alguém que nem sabe o que é ser campeão mundial não é?! — Falei irônica pra Soph.

— Somos os maiores de São Paulo — Escutei a voz irritante dela.

— Time grande não cai — Soph disse e soltou um sorriso irônico.

Levantei a mão e Soph bateu nela, em seguida rimos.

— Isso n...

— Chega — A amiga dela disse irritada — Fala sério, Maju. Para de ficar provocando.

Sorri satisfeita, tínhamos ganho.

— Olha me desculpe por isso — A moça disse aparecendo na minha frente. Ela era bem alta e pelo menos não usava a camisa do Palmeiras — Eu me chamo Mariella e aquela é a Maria Julia.

— Olá, Mariella — Eu forcei um sorriso — Tá tudo bem, provocação faz parte.

Eu disse séria. Não tinha gostado daquela outra moça, a tal Maria Julia.

— Eu me chamo Clarissa e essa é a Sophie — Eu disse.

— Vocês vão pro jogo ali no Ananias Parque? — Ela perguntou me fazendo gargalhar alto.

— Vamos — Falei.

— Nós também. Quer dizer, eu vou porque Maju insistiu — Ela revirou os olhos e eu ri fraco — E Maju estava errada, Palmeiras não é o maior de São Paulo. É o Corinthians — Falou me fazendo rir.

— Aham — Concordei irônica.

Nossos pedidos chegaram rápido e Mariella voltou para o seu lugar junto com a amiga. Eu e Soph comemos e conversamos mais sobre o jogo que começaria em uma hora e dez minutos. Assim que terminamos, pagamos e seguimos para dentro do estádio.

O som da torcida chegava a ser ensurdecedor. Faltam apenas quarenta minutos e o estádio já estava completamente lotado.

— Faz anos que eu não venho aqui — Eu disse me sentando no meu assento.

— Como assim você já veio aqui? — Soph perguntou sentando ao meu lado.

— Quando eu era mais nova com o meu pai — Murmurei — E foi justamente contra o Santos. No dia em que me apaixonei pelo clube — Sorri ao lembrar. Ela sorriu assentindo.

Os minutos pareram que passaram-se voando. Olhei para o lado e do outro lado da grade que separava o setor sul – aonde a gente estava – do setor leste, estavam Maria Julia e Mariella. Mariella sorriu e acenou, eu fiz o mesmo. Pelo menos ela é legal. Percebi ela puxando a amiga e se aproximando da grade. A morena quando olhou pra mim, revirou os olhos.

— Oi de novo — Ela disse.

— Oi — Sorri.

— Oi — Soph comprimentou ela.

— Tomara que o Santos ganhe — Ela disse.

— Mas você não é Corinthiana? — Perguntei.

— Sou. Mas entre os sem mundial e os sardinhas, prefiro que os sardinhas levem o título — Ela disse me arrancando uma risada.

Ficamos ali conversando por um tempo, até a Maria Julia começar a conversar com a gente também, mesmo que ainda tivesse o clima de rivalidade, ela me parecia legal também. Logo os times já estavam em campo e o hino nacional brasileiro começou a ser escoado pelo enorme estádio. Um arrepio subiu a minha espinha e eu novamente me senti nervosa. Os times foram escalados no telão e quando foi a vez do Santos, todos foram vaiados.

Revirei os olhos.

A bola começaria com o Palmeiras e o jogo foi dando início. Logo aos treze segundos, o Palmeiras teve uma chance com Gabriel Jesus, mas Vanderlei defendeu. Suspirei aliviada.

(...)

O primeiro tempo havia se encerrado agora mesmo. Depois daquele lance com o Gabriel Jesus, o Santos também teve uma boa oportunidade de falta cobrada por Lucas Lima, mas que foi parada nas mãos de Fernando Prass. Os dois times atacavam muito, além do clima do clássico, estava ainda mais tenso por ser decisão. A bola a todo instante parava por uma falta dura ou alguma confusão, dessa forma, o juiz distribuía cartões amarelos.

Ah, e em uma dessas faltas, Gabriel Jesus saiu novamente sentindo seu ombro – acho que – direito e novamente chorando, mas dessa vez chorava mais, por não poder ajudar seu time em um jogo tão importante como esse. No calor do momento até senti pena, mas depois não me importei mais.

— Tadinho do Gabriel Jesus, gente — Escutei Maju dizer.

— Acho que foi feio — Mariella disse e fez uma careta.

— Deu peninha no início — Eu falei.

— Você é uma sem coração, Clarissa — Soph disse.

— Ah de novo não — Falei me lembrando que ela falou isso pra mim na Vila. Ela riu.

Tomei um pouco de água e logo o segundo tempo se deu início. Eu tremia e meu coração parecia que ia sair pela boca a qualquer momento. Suava frio, mas mesmo assim cantava junto com a torcida do Santos.

Logo aos três minutos, Gabriel tomou um amarelo por uma falta feia por trás. Os times não conseguiam passar do meio campo, a marcação estava forte, mas quando o Palmeiras finalmente conseguiu, aos onze minutos, abriu o placar com Dudu.

1-0 Palmeiras. Por enquanto iríamos para as penalidades.

— Tudo menos as cobranças de pênalti — Soph disse.

Disputa por cobrança de pênalti é horrível.

O jogo então continuou duro. O Santos não deixou abalar e continuou atacando e marcando forte. Aos dezenove minutos, Gabriel saiu para a entrada de Geuvanio. Logo em sua primeira bola, ele ligou um bom contra-ataque, que foi parado com falta por João Pedro. Mais cartões foram aplicados e mais paradas para substituição.

Com uma entrada forte, Thi caiu no meio do campo sentindo seu tornozelo. Imediatamente Dorival pediu autorização para a entrada dos médicos, que correram até o Thi.

— Ele vai ficar bem — Falei pra Soph, que assentiu ainda preocupada.

Em minutos Thiago levantou e apesar de estar mancando um pouco, continuou no jogo. Ele é forte. O jogo estava chegando ao fim, quarenta minutos, todos ali acreditavam que o jogo iria para os pênaltis, quando em um contra-ataque bom, Dudu faz mais um, dobrando o placar.

2-0 pro Palmeiras.

De novo o barulho era ensurdecedor dentro do Allianz Parque. Era o fim? Não! Pelo menos todos acreditavam que sim, mas quando a bola finalmente voltou para o meio do campo, em uma jogada rápida, Ricardo Oliveira marcou para o Santos. O banco de reservas foi a loucura, assim como o setor sul do Allianz Parque. Eu sentia minha voz sumir, mas não me importava.

O jogo se findou e a decisão iria para os pênaltis.

Após os técnicos escolherem seus batedores e tiveram uma última conversa de incentivo com os seus times. Todos os jogadores, até mesmo os que estavam no banco se concentraram no meio do campo ajoelhados e foi decidido que o Santos começaria cobrando o pênalti.

Prass foi para o gol e Marquinhos Gabriel cobraria o primeiro para o Santos. Ele correu, bateu e escorregou, isolando a bola. A torcida do Palmeiras comemorou, e logo em seguida comemorou mais quando Zé Roberto acertou o primeiro pênalti. Então, o segundo pênalti do Santos foi cobrado por Gustavo Henrique, que também perdeu, defendido pelo Prass. Vanderlei conseguiu defender o segundo deles também. Lucas Lima e Geuvanio acertaram para o Santos, assim como mais dos do Palmeiras foram ao fundo da rede.

Só restava mais um pênalti para cada lado, quem cobraria o nosso último pênalti seria o Ricardo. Ele tomou distância, correu e chutou, deixando a bola morrer no fundo do gol. Vibrei, mas ainda estava nervosa. Se o Palmeiras acertasse aquele pênalti, seria campeão. Quem bateria seria o próprio Prass. Ele ajeitou a bola, tomou distância e chutou, indefensável para o Vanderlei.

O Palmeiras era campeão da Copa do Brasil.

Olhei para o campo frustada ao ver os jogadores saindo e outros ajoelhados no chão, provavelmente chorando. Senti algumas lágrimas quentes descerem no meu rosto. Olhei para o lado e Mariella sorriu fraco, murmurando um "sinto muito". Soph também chorava, estava mesmo doendo essa perda. Era uma final, sonhos frustados, outros realizados. Chegamos tão perto, mas não conseguimos.

Eu sentia um vazio e meu coração apertar, mas não só porque o Santos perdeu, mas porque Gabriel saia de campo chorando.


Notas Finais


Eitaaaaa, esse dia foi péssimo pra mim. Só pelo simples fato de ver o meu menino chateado 😔💔 chorei junto com meu bebê 💔

Espero que vocês tenham gostado da junção, confusão e amizade das quatro personagens das duas fanfics hahaha eu achei um amor ❤

Obrigada pelos últimos comentários e favoritos. Como sempre vocês estão sempre me incentivando, elogiando. Eu amo muito vocês, de verdade. Obrigada por isso! ❤

Não esqueçam de deixar novamente o comentário de vocês e até segunda, com um novo capitulo cheio de tristeza, amor e ( pq não?! ) risadas ❤ beijo amooooores 💗


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