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História Live A Dream - I need your help!


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Oooooi amores. Tudo bem? Hihihi

Desculpe os erros e boa leitura! ❤

Capítulo 62 - I need your help!


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - I need your help!

Eu estava preocupada, Gabriel não respondia minhas mensagens, não me atendia e nem ao menos retornava as ligações, e o jogo já havia se encerrado a algumas horas. Soph estava cochilando do meu lado, estávamos no avião a quase meia hora, mas eu estava tentando falar com o Gabriel. Bem, na verdade já faz alguns minutos que parei de tentar.

Meu rosto estava inchado, era visível que eu tinha chorado. Aquela derrota foi dolorosa, perder uma final não é fácil, ainda mais depois de alimentar tanta esperança ganhando o jogo de ida lá na Vila. Agora já estava mais calma, apesar de ainda estar chateada. Mas eu sabia que o Gabriel estava mal e aquilo me deixava agoniada por não conseguir falar com ele.

Eu sabia que ele, por mais que estivesse mal, precisava de um tempo só dele. Sabia o quanto ele estava chateado por ter estado tão perto de realizar o seu sonho e não deu certo. Ele precisava pensar – e talvez se lamentar – sobre o que aconteceu a poucas horas.

Amanhã ( na verdade daqui a algumas horas ) eu ligaria pra ele.

Já era quase quatro da manhã quando eu finalmente pisei em casa. Fui pro meu quarto e entrei no banheiro, aonde tomei um banho quente e longo. Eu estava exausta do jogo de hoje, e precisava dormir. Sentia meu corpo pesar pelo cansaço. Meus olhos pesavam e ardiam, e não era só pelo fato d'eu ter chorado, eu estava mesmo morta de sono. Após sair do banho, vesti minha camisola e me deitei. Dei uma última olhada no celular e não tinha nada, nem uma ligação ou mensagem. Minha família provavelmente comemorava a vitória e sabia me respeitar nesses momentos.

Eu não estava me importando muito pro horário que eu iria dormir e muito menos pro horário que eu iria acordar. Ontem ( anteontem ) foi o último jogo do Santos na temporada, por agora, só no fim de janeiro que se iniciaria outro campeonato paulista.

Suspirei pesado me virando pro outro lado da cama, e dentro de minutos – que foram bem longos –, com a cabeça a mil, eu finalmente peguei no sono.

(...)

Escutei conversas paralelas vindo da sala, isso me fez despertar. Minha cabeça parecia que ia explodir e eu nem sabia o por que daquela dor toda. Suspirei sentindo aquela dor aumentar e peguei meu celular ao meu lado, o relógio marcavam 11:43. É, eu dormi bem, mas não teria treino mesmo, já estava de férias.

Levantei meio zonza ainda e fui ao banheiro, aonde fiz minhas higienes matinais. De camisola mesmo, fui pra sala, aonde encontrei Soph.

— Bom dia — Soph disse.

— Dia — Falei ajeitando meu cabelo que parecia um ninho.

— Tá melhor? — Perguntou.

— Não — Ri fraco me sentando perto dela — E como você entrou aqui?

— Descobri que a chave do meu apartamento abre o seu — Ela disse e eu soltei uma risada nasal — Parece que tá de ressaca — Disse me fazendo rir de novo — Que horas você dormiu?

— Já era meio tarde, eu tentei falar com o Gabriel, mas nem sinal — Eu disse suspirando.

— Ele precisa de um espaço só pra ele — Soph sorriu doce — Eu também tô tentando ligar pro Thiago e ele só me atendeu agora, mas só disse que estava bem, o que não é verdade e desligou. Só o que nos resta é esperar.

— É. Eu tô preocupada com eles — Eu disse forçando um sorriso.

— Tenta ligar pra ele de novo depois — Ela disse. Eu apenas assenti.

— Você já tomou café? — Eu me levantei suspirando.

— Não, eu vim pra cá ver como você estava — Soph disse.

— Awn como você é fofa. Por isso que sou sua amiga, irmã — Falei rindo fraco — Vamos então — Eu disse indo pra cozinha.

Tivemos um café da manhã agradável e conversamos sobre várias coisas. Depois ela me ajudou a guardar tudo e lavar a louça, então voltamos pra sala, aonde continuamos conversando por mais longos minutos.

— Eu vou em casa alimentar o Mingau — Soph disse pegando o cachorro em seu colo — A gente se vê depois?

— Claro que sim — Eu sorri pra ela, que me abraçou.

— Vou tentar ligar pro Thiago de novo. Estamos na mesma situação — Ela torceu os lábios e eu ri fraco.

— Tá, eu não sei se tento falar com o Gabriel de novo, talvez mais tarde... — Eu disse.

— Tudo bem. Qualquer coisa bate lá em casa — Ela disse e eu assenti.

— Pode deixar — Eu disse e sorri.

Liguei a TV. Já comecei o dia sendo idiota. É óbvio que estaria passando somente matérias sobre o título do Palmeiras. Bufei e desliguei a TV novamente. Peguei meu celular e vi uma mensagem. Uma pontada de esperança surgiu para que fosse o Gabriel, mas era minha mãe, pedindo-me pra ligar pra ela.

Mesmo que eu não estivesse com saco pra isso, era minha mãe. Eu tinha que falar com ela, então liguei e em dois toques atendeu.

— Oi mãe — Falei.

— Não é a sua mãe — Escutei uma voz familiar.

— Jota A — Sorri fraco — Por que não me ligou você mesmo?

— Porque você não me atenderia, óbvio — Ele riu fraco.

— Comemorando muito? — Eu perguntei revitando os olhos.

— Não — Ele disse — Não consigo, estava preocupado com você.

— Awwwn por isso que você é meu primo favorito — Falei com uma voz fofa e ele gargalhou — Mas não precisa de preocupar, eu tô legal.

— É claro que não está. Da pra perceber pelo o seu tom de voz — Ele disse — Eu tô feliz pelo título, mas quero ver você bem, Cla.

— Julian... Eu estou muito chateada pelo título. Eu ainda fui ver em São Paulo — Ri fraco — Mas eu estou preocupada com o Gabriel.

— É... Ele tava malzão ontem quando saiu de campo — Ele disse — Mas ele é novo, Cla. O moleque joga muito e vai conquistar mais títulos pelo Santos.

— Eu sei, mas... Era um sonho e estava tão perto. Deve estar sendo doloroso — Falei com a voz embargada.

— Pelo amor de Deus, não chora Clarissa. A não ser que você queira que eu pegue agora um vôo para Santos — Ele disse. Eu ri fraco sentindo uma lágrima descer.

— Não seria uma má ideia — Falei fungando.

— Para de chorar agora, Clarissa Goulart — Ele disse e eu gargalhei — Assim você não vai poder consolar seu mozão.

— Julian, você é ridículo — Falei rindo.

— É, ele vai precisar de um ombro pra chorar — Ele disse e percebia que já estava começando a partir pra zoeira. Revirei os olhos.

— Se ele me atendesse ou respondesse minhas mensagens pelo menos né — Falei.

— Relaxa, ele te procura — Falou.

— Duvido — Falei suspirando — Ei, que dia você vem me visitar? Tá me devendo uma visita — Falei.

— Tô de férias até o fim de janeiro — Ele disse.

— Minha mãe deve vir passar o Natal e a virada de ano comigo. Vem com ela, Jota A. Por favor — Eu disse.

— Eu achei que você viria pra cá — Ele disse.

— Mudança de planos — Falei.

— É óbvio que não vou no Natal — Ele disse, me fazendo desmanchar o sorriso — Vou antes, quero passar seu aniversário com você — Ele disse e eu sorri largo de novo.

— Achei uma ideia maravilhosa. Só vem — Falei — Pode vir até antes, eu devo chegar de viagem no dia dezessete ou dezoito.

— Nossa grande diferença, seu aniversário é no dia vinte — Ele disse e eu gargalhei — Mas eu não sabia que iria viajar.

— É, eu vou pra Miami e pra Orlando com o Gabriel — Falei e sorri.

— Orlando. Vai pra Disney? — Ele fez uma voz de tedio.

— Vou — Falei animada — E vou te ver por lá...

— Mas eu....

— Pateta — Falei e escutei sua risada.

— Porque você me chama assim desde sempre? — Perguntou.

— Porque será? — Perguntei irônica e ri.

Fiquei mais alguns minutos ali com o Julian no telefone. Estávamos tendo uma conversa legal e agradável. Escutei meu celular apitar e o afastei do ouvido, vendo o nome da Dhio vibrar.

— Jota A, eu vou precisar desligar. Minha cunhada está me ligando — Eu disse.

— Tudo bem, Cla. Se cuida, viu?! E fica bem — Ele disse.

— Pode deixar. Obrigada por ser o melhor — Eu sorri.

— Vou sempre proteger você como minha irmã. Eu amo você — Ele disse.

— Também amo você. Se cuida — Eu disse e desliguei.

Assim que desliguei, novamente apareceu a ligação da Dhiovanna. Então atendi.

— Oi Dhio — Falei.

— Oi Cla, tudo bem? — Ela perguntou.

— Eu tô indo, e você? — Perguntei.

— Mais ou menos — Ela respondeu e suspirou — Você pode vir aqui?

— O que aconteceu? — Eu perguntei.

— Meus pais estão trabalhando e o Gabriel desde que chegou não sai do quarto dele pra nada. Ele chegou de madrugada. Eu não sei o que fazer, Clarissa — Ela disse meio afobada.

— Ele não tá dormindo? — Eu perguntei.

— Eu não sei. A porta tá trancada e ele não me responde. Lucas disse que antes dele vir pra casa estava muito mal. Eu preciso da sua ajuda.

Era óbvio que ele estava péssimo, mas não podia ficar trancado no quarto dele assim, sem falar com ninguém e sem comer. Pode ser que estivesse dormindo, mas acredito que não. Eu sei o quanto está doendo nele. Ele chegou pela madrugada e já são 14:07. Ele precisando de mim ou não, abrindo aquela porta pra mim ou não, eu precisava ir.

— Eu tô indo, Dhio. Aguenta ai que já tô chegando — Falei e desliguei apressada.

Corri para o meu quarto e vesti uma roupa qualquer ( mas boa ) ajeitei meu cabelo e peguei minha bolsa colocando algumas coisas que precisaria dentro, então fui apressada pro meu carro, seguindo pra casa do Gabriel. Não demorou muito e eu já estava estacionando o carro. Sai dele apressada e segui até a porta, batendo três vezes.

— Que bom que você chegou — Dhio disse abrindo a porta — Entra.

— Que horas ele chegou? — Eu perguntei.

— Era quase cinco da manhã — Ela me respondeu.

— E não saiu até agora? — Eu perguntei de novo e ela negou.

Nós duas subimos as escadas até a porta do quarto dele, mas ela seguiu pro dela. Suspirei e bati duas vezes da porta.

— Gabriel? Abre essa porta — Eu disse calma mais em um tom que ele pudesse escutar, se tivesse mesmo acordado — Gabriel?

Eu peguei meu celular e disquei o número dele, o celular dele tocou lá dentro. Fiquei alguns segundos em silêncio e escutei algo cair dentro do quarto. Bufei. Ele não queria abrir.

— Dhio, tem uma escada ai? — Eu perguntei.

— Tem lá no quintal — Ela respondeu saindo do seu quarto.

— Ótimo, vamos lá comigo — Eu disse puxando ela.

— O que você vai fazer, louca? — Ela perguntou.

Seguimos rápido até o quintal e lá estava a escada. Eu e Dhio pegamos ela e eu apoiei a mesma na sacada do quarto do Gabriel.

— Tu vai subir? — Dhio perguntou.

— Vou. Segura isso que se eu cair eu te mato — Falei e escutei sua risada.

— Tá. Sobe ai, vai — Ela diz segurando as escadas.

Eu segurei na escada e comecei a subir, morrendo de medo. Nunca fui muito fã de altura. Evitei olhar pra baixo e consegui chegar até a sacada do quarto dele. Pulei a pequena grade que tinha ali e por sorte, vi que a porta estava aberta, o que tampava a claridade era um cortina preta.

Me virei e fiz um beleza na não pra Dhio que assentiu e disse que ia entrar. Eu apenas assenti também e ela foi. Soltei outro suspiro e entrei no quarto. Pra minha surpresa, Gabriel não estava ali. Olhei tudo em volta e percebi a luz do banheiro acesa. Ele estava no banho. Me sentei na cama e fiquei esperando até que ele saísse.

Precisou de alguns longos minutos, que eu fiquei fazendo nada e logo a porta do banheiro foi aberta. Gabriel saiu secando seus cabelos e tinha uma toalha presa na cintura. Ele logo percebeu minha presença e pareceu assustado.

— Como que você entrou aqui? — Perguntou.

— Entrei pela sacada — Eu disse me levantando.

Ao me aproximar percebi seu rosto um tanto inchado, tinha olheiras e parecia bem cansado.

— Tá maluca, Clarissa? Você poderia ter caído — Ele diz calmo.

— Mas eu não caí. E você me obrigou a fazer isso, já que não abriu a porta nem pra mim e nem pra ninguém — Eu disse divertida e ele me mostrou seu lindo sorriso, mesmo que fraco e triste.

— Me desculpa — Ele suspirou e veio em minha direção, então me abraçou forte — Eu tinha esquecido como sua presença muda meu humor e me trás tanta paz — Ele disse me fazendo sorrir.

— Bi, por que não abriu a porta pra Dhio? Ela tava preocupada — Eu disse passando a mão em seu rosto — Eu sei que você tá mal...

— Péssimo — Ele disse suspirando e caminhou em direção ao seu guarda-roupa — Eu me sinto culpado e chateado por não conseguir alcançar meu objetivo — Ele disse mexendo em sua gaveta.

— A culpa não foi sua, Gabriel. Você não pode se culpar e ficar assim até por que tinham onze em campo. Não era só você — Eu disse.

— Eu podia ter ajudado mais.

— Você se doou o máximo que podia, conseguiu fazer boas jogadas. Não só você, mas o time todo lutou até o fim — Eu disse — E não é mais hora de se culpar, já passou, não tem mais volta.

— É. Mas era meu sonho, Cla. E machucou perder daquela forma, estávamos tão perto — Ele disse.

— Gabriel, se não tivesse sido por você lá na Vila, talvez aquela partida nem fosse para os pênaltis — Eu disse — Vocês tentaram até o fim, mas não era pra ser e vocês precisam erguer a cabeça e voltar mais forte do que nunca. Eu sei que é doloroso e que vai ser difícil de esquecer, mas ficar se lamentando não é o melhor a se fazer. Muito menos ficar aqui corroendo isso e preocupando sua família — Falei — Você tem dezenove anos, Gabriel. Tem a vida toda pra conquistar não só uma copa do Brasil, mas tudo o que quiser. Basta acreditar e não desistir só por que a primeira vez não deu certo. Pra tudo tem seu tempo e o melhor está guardado pra você.

Ele foi ao banheiro e em segundos voltou, vestindo apenas sua box.

— Você tem razão — Ele disse.

— Por favor, não faz mais isso. Eu fiquei morrendo de preocupação com você — Falei. Ele sorriu, dessa vez sincero, e me abraçou — Eu sei que você precisava de um tempo pra pensar mas...

— A única coisa que eu precisava desde o início era você. O que você tem que me deixa assim, em garota?! — Ele disse e riu fraco, me apertando mais em seus braços — Obrigada por vir aqui e por pular a sacada, suas palavras me fizeram muito bem. Já pensou em ser psicóloga?! — Ele disse e riu.

— Não, prefiro usar meu talento só com o meu namorado — Eu disse e rimos.

— Não queria que você tivesse ido pra São Paulo ver aquilo — Ele disse.

— Já passou — Eu sorri lhe dando um selinho — Sua irmã que me ligou pra eu vir. Você precisa falar com ela, ela ta preocupada — Eu disse.

— Vou me vestir e ai a gente vai, tá?! — Ele disse e eu assenti — Eu te amo.

— Eu também te amo — Falei e ri fraco.

Ele sorriu novamente. Eu percebia que ele ainda estava chateado, afinal era um fato recente, obviamente ainda machucava. Mas ele se esforçava. Ele me envolveu em seus braços e me beijou, após isso, beijou minha testa e foi se vestir. Colocou apenas uma bermuda e ajeitou se cabelo, colocando um boné. 


Notas Finais


Cla, melhor conselheira. Quero pra mim 🌚❤ Jota A tá chegandooooo em ❤ Eeeei amores, os próximos capítulos são só alegria em 🌚❤❤❤

Espero que vocês tenham gostado desse. Minhas aulas voltam em duas semanas e ai voltamos as programações normais tá?! 😂😂 capítulo só depois de 21h! ❤

Em fim... Não tenho muito oq falar hoje hahaha. Obrigada pelos últimos comentários e favoritos. Não esqueçam de comentar neste capítulo. Beijo beijo, love vocês ❤

PS: algumas meninas querem um grupo da Fic. Oq vcs acham? 🌚❤


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