História Live A Dream - Universal Studios Park

Sophie Pov's

Cancun é uma cidade maravilhosa. Me fazia perguntar porque eu nunca vim pra cá antes. As praias eram lindas, as ruas, o hotel em que estávamos, tudo. Os mexicanos são muito simpáticos e recepcionistas. O hotel em que a gente está, tem uma vista maravilhosa para o mar de uma das praias de Cancun. As águas azuis cristalinas, com o mar tão tranquilo.

— Amor, acabei — Escutei Thiago falando.

Me virei pra ele e sorri, ele estava lindo. Sai da sacada, aonde eu estava observando o mar e me aproximei dele.

— Então vamos — Falei.

Peguei só meu celular e minha bolsa simples com coisas que eu precisaria lá em baixo e nós saímos do quarto de hotel.

— Nossa, aqui é muito calor — Thi disse ajeitando seu boné.

— Que bom, nós vamos pra praia mesmo — Eu disse rindo fraco.

— Eu queria ficar moreno, mas ao invés disso eu fico vermelho — Ele fez uma careta que me fez gargalhar.

— Thiago, você já é moreno — Eu disse rindo — E passa protetor que você não fica vermelho, amor.

— A ultima vez eu passei óleo de bronzear, fiquei parecendo um pimentão — Ele disse me arrancando mais uma gargalhada.

— Mas que burrinho — Eu disse e ele se fingiu ofendido — Mas deixa que dessa vez eu passo em você.

— Obrigado, mãe — Ele disse e me abraçou. Eu ri.

— Mas você vai ter que se comportar — Falei entrando na brincandeira. Ele riu.

— Sim senhora — Falou sorrindo, um sorriso lindo, e me deu um selinho.

— Que ousado — Falei e rimos.

Nós saímos do elevador e atravessamos a rua. Logo em frente tinha as enormes letras coloridas na calçada formando o nome Cancun. Era lindo e eu já havia batido algumas fotos ali.

Nos aproximamos da praia e sentamos em uma das cadeiras dali. Ele comprou água de côco e sentou ao meu lado.

— Thiago, sussega — Eu disse rindo. Ele estava inquieto.

— Amor, eu não consigo ficar aqui no sol só "pegando" uma cor igual você — Ele disse.

— Vem cá. Eu te passo protetor e você dá um mergulho — Falei.

— Tá — Ele riu fraco.

Sentou-se em minha frente na areia mesmo e eu passei protetor nas costas dele, depois nos braços e quando ele se virou, passei em seu peito. Lhe dei um selinho depois disso e ele riu fraco, então passei em seu rosto.

— Obrigado — Ele disse e beijou a ponta do meu nariz.

Se levou e virou, quando começou a andar, tropeçou e caiu. Gargalhei alto.

— Acho que eu comi um pouco de areia — Ele disse, enquanto eu já ficava com falta de ar de tanto rir.

— Ai, socorro — Eu disse quase num sussuro, enquanto ainda gargalhava.

— Para de rir — Ele disse rindo também.

Eu não consigo, só pensei mas não consegui falar, ele revirou os olhos e num ato rápido, eu já estava pendurada em seu ombro.

— Não, Thiago, para! Eu parei, juro. Para amor — Eu disse enquanto ele se aproximava do mar.

— Quero ver achar engraçado agora — Ele diz.

— Thi, por favor — Eu disse.

— Tudo bem, parei — Ele disse.

Me tirou de cima dele e eu senti meu corpo entrar em contato com a água fria do mar. Fechei os olhos e apesar do calor, senti frio. Escutei a risada do Thiago.

— Não parece tão engraçado agora né?! — Ele disse.

Abri os olhos e fingi estar brava, mas eu queria mesmo era rir.

— Você é um idiota, Thiago. Um idiota — Falei e me virei pra sair.

— Não! Você já tá aqui. O que custa ficar? — Perguntou.

Eu me virei pra ele lentamente e ele me olhava divertido. Fiquei assim mais alguns segundos e quando ele tava distraído, acertei um pouco de água na cara dele. Ele fechou os olhos e soltou uma toce, gargalhei de novo.

— Poxa amor — Ele riu se aproximando.

— Desculpa — Sorri e lhe dei um selinho.

— Não — Ele disse segurando em minha cintura.

— Então sai — Falei saindo dos braços dele. Ele riu.

— Tô brincando. Volta aqui — Ele disse.

— Thiago, nossas coisas estão lá. Eu preciso ir — Falei e lhe dei um selinho longo.

— Tá. Eu não demoro — Ele disse.

— Ok — Falei saindo do mar.

Minhas férias estavam sendo maravilhosas ao lado dele.

Clarissa Pov's

Já tinha alguns minutos que eu e Gabriel estávamos andando em Orlando sem fazer nada. Depois de almoçar e passar no hotel para por as coisas no quarto, nós ficamos andando atoa. Eu estava explodindo de felicidade por estar aqui e ainda por estar ao lado do Gabriel. Sem dúvidas, estar ao lado dele era uma das melhores coisas que acontece nos meus dias.

Já era finzinho de tarde, quase cinco horas. O céu começava a ficar alaranjado por conta do sol se pondo e as ruas meio escuras, fazendo os luzes se acenderem.

Chegamos ao Parque da Universal e já logo demos de cara com aquele globo enorme escrito Universal Studios. O globo girava e em volta dele mesmo já estava meio aceso por estar anoitecendo.

— Que lindo — Sorri olhando para o globo enorme.

— É sensacional — Gabriel disse segurando em minha cintura e eu assenti.

Depois dele – e eu também – tirar foto ali, nós finalmente entramos para o parque.

— Aonde vamos primeiro? — Ele perguntou.

— Hogwarts — Eu disse e sorri largo.

— Então vamos, bruxinha — Ele entrelaçou nossos dedos de novo.

— Ofendeu — Eu disse fazendo uma careta e ele soltou uma risada.

— Foi mal.

— Amor, se eu encontrasse o Daniel Radcliffe por aqui, te largaria e casaria com ele fácil — Eu disse e Gabriel me olhou indignado.

— Como se não bastasse o tal do Zac Efron, o Harry Potter também?! — Ele disse fazendo uma careta. Eu ri.

— Ai Gabriel, eles são lindos e uns amores — Falei.

— Eu também sou isso tudo ai — Ele disse.

— E muito mais — Eu sorri pra ele, que sorriu de volta.

Olhei pra frente de novo vendo que estávamos chegando.

— Quero uma varinha — Eu disse animada.

— Pra que? Você não precisa de varinha para me lançar feitiços — Gabriel disse rindo divertido.

— Nossa que palhaço em — Eu revirei os olhos sorrindo — Nunca te lancei um feitiço.

— Me lançou feitiço da paixão a dez meses atrás, quando pisou no campo de treinamento — Ele disse e eu gargalhei.

— É sério, Gabriel?! — Falei e ele riu, negando com a cabeça.

Por fim, entramos primeiro pelo Beco Diagonal. Tinha algumas lojinhas por ali, inclusive as de varinhas que eu queria, mas obviamente não ia levar. A única coisa que eu levei, foram duas caixas de feijõesinhos mágicos, que na verdade eram jujubas que poderiam ter sabores bons ou ruins. Não prestei atenção em qual eram exatamente os sabores, mas estavam escrito na caixa. Entramos também na sede de jornal dos bruxos, aonde tinham muitas coisas legais, inclusive alguns personagens – infelizmente nenhum deles era Daniel Radcliffe.

— Aonde vamos? — Perguntei.

— Espera, deixa eu ver — Ele disse e olhou no guia em suas mãos — Tem Hogwarts Express. Ele conecta o Beco Diagonal, até o Hogsmeade, no parque vizinho. É um passeio de cinco minutos. Parece que são cenas do filme... Em 3D — Falou e riu fraco.

— Eita, no outro parque — Eu disse torcendo os lábios.

— Qual é o problema? — Ele perguntou.

— Acabamos de chegar aqui — Eu disse.

— Depois a gente faz o mesmo passeio pra voltar — Ele deu os ombros e riu — E os outros "brinquedos" legais ficam no outro parque. Eu não me importaria de ir pra lá.

— Só se você prometer não me arrastar pra outro brinquedo de terror — Falei e ele gargalhou.

— Prometo — Ele me deu um longo selinho.

— Então vamos — Sorri puxando ele.

Compramos os ingressos "park-to-park" e seguimos para o trem, que logo começou a andar. Em exatamente cinco minutos, já estávamos no outro parque.

— Acho que foram os cinco minutos mais incríveis de hoje — Eu disse quando saímos do trem.

— Foi bem legal — Gabriel disse e riu — Minha vez de escolher um brinquedo e eu já sei qual, vem comigo.

Ele simplesmente me puxou e começamos a andar mais rápido, até chegarmos em um brinquedo dos... Simpsons.

— Você jura? — Perguntei e ele assentiu rindo — É muito alto — Eu fiz uma careta — Como isso funciona? — Perguntei.

— Bem, está escrito aqui que é mais leve que montanha-russa. É algumas cenas, eu acho, do Homer aprontando e ele coloca aquele carrinho pra despencar — Ele disse.

— Com a gente dentro? — Eu perguntei arregalando os olhos.

— É — Gabriel concordou rindo — Vamos?

— Vamos! — Ri puxando ele.

Fomos naquele brinquedo, e mais um, no mesmo dia, me fez sair de lá com as pernas bambas. Gabriel ria. Aquilo realmente despencou de uma altura surpreendente e muito rápido. Mas, por fim, nós paramos em uma lojinha da família Sampson.

— Meu Deus, é um Minion! — Eu disse quando saímos da lojinha.

— Parece com você, amor — Gabriel disse gargalhando.

— Sua sorte é que eu sou muito educada — Eu disse rindo.

— Você ia mandar eu...

— Isso é você quem está dizendo — Falei sorrindo irônica — Eu quero comprar um Minion de pelúcia.

— Vai caber na mala? — Perguntou.

— Nem que eu tenha que deixar minhas roupas por aqui mesmo — Eu disse e ele riu.

Nos aproximamos da lojinha dos Minions e entramos.

— Eu tô no paraíso — Falei ao entrar.

Era toda amarela e tinha Minions, acessórios, roupas e objetos deles por toda a parte. Eu estava me sentindo o Gru. Ri desse pensamento e continuei olhando.

Era possível comprar essa loja pra mim?!

(...)

Já estava meio "tarde". Era nove da noite e eu estava deitada na cama do hotel. Já de banho tomado e vestindo um short de malha cinza e uma camiseta preta. Gabriel estava no banho e enquanto isso eu trocava algumas mesangens com Sophie.

[ 10/12/15 21:05 ] Soph ♡: Liga o Skype.

[ 10/12/15 21:05 ] Cla Goulart: Ok.

Abri o app do Skype e iniciei uma chamada com ela.

— Amiga, que saudades — Ela disse quando atendeu.

— Que saudade, Soph — Eu disse sorrindo — Amiga esqueceu o protetor no Brasil? Você tá bem morena — Falei e ri.

— Hahaha que palhaça — Ela disse e riu — Não, a minha intenção era ficar morena mesmo.

— Prefiro você pálida — Falei.

— Querida, minha namorada está gata — Thiago disse aparecendo atrás de Soph. Gargalhei.

— Querido, sua namorada é gata — Soph disse.

— Nossa que ego em — Falei e rimos — Thi, meu amor, que saudades de tu.

— Mentira, você me esqueceu — Ele fez uma careta.

— Esqueci nada — Falei — Comprei uma coisa pra você lá na Universal

— O que é? — Perguntou sorrindo.

— Só vai descobrir em Santos — Eu disse e ri fraco — Pra você também, Soph. Da Universal também — Falei.

— Awn, que amor — Ela sorriu largo — Também comprei um pra você.

— Vocês duas são um mel em — Thi disse e desapareceu.

— Ciumento — Falei.

Fiquei mais longos minutos conversando com Soph, quando Gabriel finalmente saiu do banho.

— Alguém acabou com toda água do mundo aqui, Soph — Eu disse e Gabriel riu.

— Esse garoto tá cuidando bem de você, Cla? — Soph perguntou.

— Claro que eu tô cuidando. É minha mulher, maluca — Gabriel apareceu na tela, fazendo que Sophie visse ele.

— Maluca não! — Ela disse e nós rimos.

— Doida então — Gabriel riu.

Mais alguns minutos, e eu me despedi de Soph e Thiago, encerrando a chamada de Skype. Me joguei pra trás, sentindo minhas costas no colchão macio e suspirei aliviada.

— Tá com fome? — Gabriel perguntou.

— Tô — Falei rindo fraco.

— O que quer comer? Vou pedir serviço de quatro — Ele sorriu se jogando ao meu lado.

— Não sei. Escolhe você, por mim tudo bem — Falei.

— Tá — Me deu um selinho e se levantou.

Continuei deitada e fechei os olhos sorrindo.

Está sendo as melhores férias da minha vida.