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História Live A Dream - Mais fisioterapia!


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Mais uma vitória do Mengão. Mais um capítulo postado com muita alegria... Pena q o capítulo em si não é assim 🌚

Desculpe os erros e boa leitura! ❤

Capítulo 73 - Mais fisioterapia!


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Mais fisioterapia!

Mais um dia se passava rapidamente. O ano provavelmente estava com pressa de acabar logo. O dia mal começou – ou eu que acordei tarde mesmo – e já era finzinho de tarde. Na verdade quase cinco e eu estava com preguiça de me levantar pra sair com as meninas. O calor estava bem forte e isso me desanimava ainda mais.

A preguiça só aumentava ao lembrar das palavras do Gabriel antes de sair daqui de casa mais cedo: "Amanhã vamos pra academia bem cedo e você não foge de mim". Ao dizer isso, me deu um selinho e saiu. Sem nem me deixar responder. O que me restava era aceitar.

— Força, Clarissa — Murmurei e ri fraco sozinha.

Me levantei e arrastei-me até meu quarto. Entrei no banheiro e tomei um banho quase que gelado, eliminando todo aquele suor do meu corpo. Fiquei debaixo do chuveiro por longos minutos e logo sai. Me enrolei na toalha e sai do banheiro. Peguei o vestidinho simples preto que eu tinha separado e depois de colocar minha lingerie, coloquei o vestido. Nos pés usei uma sandália simples que combinasse com o vestido. Soltei meu cabelo e penteei ele, deixando-o solto mesmo. Fiz uma maquiagem simples e passei um pouco de perfume. Depois disso, peguei a bolsa que eu já tinha deixado pronta.

Sai do meu quarto e fechei toda a casa. Após isso, peguei a chave do carro e sai trancando a porta. Dei uns quatro passos e bati na porta do apartamento de Soph. A mesma estava arrumada e saia da sua casa, mas fazia uma careta.

— O que foi? — Perguntei.

— A perna que fraturou no acidente... Tá doendo — Ela disse com a voz falha.

— Ah meu Deus, Soph. Dói muito? — Eu perguntei.

Ela assentiu e percebi seus olhos lacrimejar.

— Soph, entra. Você não vai sair dessa jeito — Falei.

— Mas...

— Entra logo, Sophie! Nós vamos ao médico — Falei.

Ela não disse nada, só abriu a porta novamente e entrou mancando um pouco. Aquilo me deixou preocupada.

— Cla, vai você. Não quero estragar seu passeio — Ela disse.

— Sophie, eu não vou ir e te deixar assim. Só vou ligar pra Taina e dizer pra ela tá?! — Falei e Soph assentiu.

Peguei meu celular e liguei pra Taina. Por sorte, ela ainda estava na casa do Vitor e foi super compreensiva, pediu que assim que tivesse noticia de Soph que era pra eu avisar ela. Depois disso, liguei pro Thiago. Ele ficou bem preocupado e disse que logo chegaria.

Soph estava com a cabeça escorada no sofá com a mão na perna. Sua respiração estava acelerada e isso a fazia suar levemente. Uma lágrima escorria no canto do seu olho. Ela mantinha os olhos fechados suspirando fundo, talvez isso amenizasse a dor.

Eu começa a ficar desesperada.

— Eu tô com medo, Cla — Ela diz com a voz embargada — Minha perna tá começando a formigar, tá ficando dormente.

— Calma, Sophie. Vai dar tudo certo — Eu disse pra ela e também preferia acreditar nisso.

Sentei ao seu lado e peguei sua mão, que também suava. Thiago chegou em cerca de dez minutos e levamos ela direto pro carro dele.

— Quando isso começou? — Thi perguntou colocando seu cinto com certa pressa.

— De madrugada — Soph murmurou. Ela parecia ficar cada vez mais fraca por conta da dor — Mas era a dor que sempre dá, hoje de tarde piorou.

— E por que não me ligou, amor? — Thiago perguntou enquanto já partia com o carro.

— Eu achei que fosse normal, Thiago — Ela respondeu suspirando.

Eu estava no banco de trás com a minha melhor amiga, enquanto segurava sua mão. Estava preocupada e talvez um pouco assustada, não conseguia trocar muitas palavras, apenas passava conforto e segurança para Sophie.

Em mais alguns minutos, chegamos no hospital. Thiago entrou no mesmo dizendo que era uma emergência, então eles colocaram Soph em uma cadeira de rodas e sumiram com ela pelos corredores. Thi foi fazer a ficha dela e eu me sentei na recepção. Senti uma lágrima quente descer na minha bochecha, eu estava preocupada.

— Ei, calma, pequena. Vai ficar tudo bem — Thi sentou ao meu lado e sorriu fraco.

Eu agradecia por ter ele ali agora. Mesmo que por dentro ele obviamente também estivesse com medo, tentava me passar força. E isso era o que eu mais precisava.

— Será que é alguma coisa muito séria? — Perguntei.

— Esperamos que não — Ele disse e suspirou.

— Essa dor toda é normal? — Eu perguntei.

— Eu não sei. O jeito agora é esperar — Ele disse — Vocês iam sair né?

— Íamos pro shopping com a Taina, namorada do Bueno — Falei.

— Ela ficou chateada em estragar o passeio de vocês — Ele disse.

— Thiago, eu não sairia sabendo que ela está assim nem que ela quisesse — Falei.

— Ela vai ficar bem, se Deus quiser — Ele me abraçou de lado e soltou um suspiro.

Ficamos ali mais alguns longos minutos conversando. Eu tentava me distrair para não pensar no que estava acontecendo com Soph, queria logo notícias dela e sei que poderia demorar. Eu a todo tempo me remexia desconfortável na cadeira e percebia Thiago fazer o mesmo, em seguida soltando suspiros pesados. Eu odiava estar em um hospital, sempre odiei, principalmente quando tem alguém importante pra mim por aqui. É uma sensação péssima, ter que esperar por notícias e enquanto não tem, você sempre fica se corroendo e querendo ou não, sempre pensa no pior.

Recebi uma mensagem do Gabriel me perguntando se eu ainda estava com as meninas. Eu tinha esquecido totalmente dele. Expliquei tudo o que aconteceu com Soph e que acabei nem saindo com elas, estávamos nos hospital. Ele disse que viria pra cá em minutos.

Me levantei já impaciente e tensa, cruzei os braços e andei de um lado para o outro.

— Vai cavar um buraco ai — Thiago disse descontraído, não contive a risada.

— Só você mesmo em palhação — Eu disse e ele riu.

— Ficar andando de um lado pro outro não vai resolver nada — Ele disse.

— Eu tô nervosa — Falei enquanto continuava a andar.

— Logo teremos notícias dela — Ele disse.

— Ela já tá lá a quase uma hora — Bufei — Não sei como você consegue ficar calmo.

— Não adianta ficar nervoso. Mas isso não significa que eu não esteja preocupado — Ele disse.

Torci os lábios e suspirei novamente.

— Sabe o que eu acho?! — Thiago disse, mas nem me deixou responder e continuou — Eu acho que você tá com fome.

— Fome? — Ergui as sobrancelhas.

— É — Ele confirmou.

— Eu não tô com fome — Falei.

— Duvido — Ele disse.

— De onde você tirou isso? — Eu perguntei lhe fitando.

— Só pode ser fome — Ele disse sorrindo.

— Você é louco — Voltei a me sentar ao lado dele.

— Se não é fome, é tpm — Ele disse.

— Não é tpm, eu já fiq... Ah esquece — Falei me virando pra frente. Ele riu alto — Thiago, estamos em hospital, cala a boca.

— Tá todo esquentadinha em. Ainda bem que Gabriel ta vindo acabar com o seu mal humor — Ele diz.

— Eu vou dar uns tapas em sua bela face — Eu disse.

— Eu sei que sou um gato, mas sem tapas — Ele disse.

— Você é idiota, isso sim — Falei e ele riu.

Ele tentava descontrair, deixar o clima menos tenso, mas eu sabia que por dentro ele também estava como eu. A diferença é que Thiago é forte.

— Acompanhantes de Sophie Lima? — O mesmo médico que cuidou dela da última vez apareceu.

— Sou eu — Thi disse quando nos levantamos.

— Boa noite, senhor Thiago — O médico disse.

— Boa noite, doutor. O que houve com a Sophie? Ela está bem? — Thi perguntou.

— Depois de alguns exames de raio-x nela, deu pra constar que Sophie ainda não se recuperou da fratura. É normal, o grau de lesão que ela teve demora de três a seis meses para que se recupere. Mas isso não aconteceu com Sophie, o que é raro, mas não grave. Isso fez que ela sentisse toda a dor do acidente, mas dessa vez ela estava acordada. Se demorasse mais um pouco para trazê-la, poderia ser pior. Ela terá que voltar a colocar a tala e usar ela durante mais algumas sessões de fisioterapia, e depois fará mais algumas sessões sem a tala. No momento Sophie está bem e acordada, mas terá que passar essa noite em observação. — Ele disse por fim.

Eu suspirei aliviada por ela estar "bem", mas ainda estava preocupada com tudo isso. As novas sessões de fisioterapia poderia mexer com ela de novo, já que da primeira vez ela de cansava e ficava mais estressada.

— Podemos ver ela? — Thi perguntou.

— Claro que sim, me acompanhem — Ele diz.

Eu comecei a andar em direção ao corredor para seguir os dois, mas escutei Gabriel me chamar.

— Vai lá, Thi. Eu já vou — Falei sorrindo pra ele.

— Tá — Ele beijou minha testa — Fica tranquila, ela está bem.

— Ok — Sorri.

Suspirei mais leve e me virei. Gabriel estava com as mãos no bolso e me olhava, com um sorriso fraco no rosto.

Meu namorado é muito gato.

Sorri e andei apressada na direção dele. Ele abriu os braços e eu o abracei forte.

— Como você está? — Ele perguntou. Sua voz rouca no meu ouvido novamente me fazia sorrir. Eu nunca ia cansar de escuta-la.

— Agora melhor — Falei.

— E a Soph? — Perguntou.

— Bem dentro de suas condições. Estava indo ver ela agora — Eu disse.

— O que houve com ela? — Ele perguntou.

— A fratura ainda não melhorou e ela vai precisar voltar a fazer as sessões de fisio — Falei.

— Nossa — Ele fez uma careta. Eu ri fraco.

— Vai lá comigo? — Perguntei.

— Vou — Ele se inclinou e me deu um selinho.

Ele laçou nossos dedos e nós seguimos para a sala aonde Soph estava. Achamos rápido. Dei duas batidas na porta e entrei. Ela estava sentada, sua mão estava entrelaçada ao de Thiago e os dois sorriam.

— Oi meu amor — Sorri pra ela, que me olhou sorrindo.

— Minha amor — Abriu os braços.

Eu ri fraco e fui lhe abraçar.

— Obrigada — Ela sussurrou — Eu amo você.

— Eu também amo você — Falei sorrindo.

— Oi tampinha — Gabriel se aproximou.

— Oi insuportável — Soph sorriu pra ele.

— Assim você me ofende — Gabriel disse e riu.

— Ridículo — Soph negou com a cabeça rindo.

— Como você tá? — Perguntei.

— Melhor, agora sem muita dor, alivou bastante — Ela sorriu fraco — Mas vou fazer as sessões de fisio e dessa vez vai passar.

— Vai amiga, se Deus quiser — Eu sorri pra ela.

Nós continuamos alguns minutos ali conversando até o horário de visitas acabar. Mesmo Soph tendo dezoito anos, Thiago conseguiu convencer os médicos de passar aquela noite com ela. Então, eu fui embora com Gabriel no carro dele.

— Amor, não vamos pra casa — Gabriel disse. Ele já considerava meu apartamento uma segunda casa pra ele e eu amava essa ideia.

— E pra onde vamos? — Perguntei.

— Vamos no cinema — Ele sorriu pra mim — Nunca fomos pro cinema do shopping juntos.

— É verdade — Falei e ri — Vamos assistir o que?

— Você escolhe — Ele disse sorrindo.

— Por que você é tão fofo? Assim eu me apaixono mais — Eu disse, apesar de achar meio impossível.

— Isso parece ótimo pra mim. Não preciso me preocupar se você vai me trocar por outro — Ele diz.

— Eu nunca faria isso — Falei. Ele sorriu, satisfeito.

Seguimos o nosso caminho para o shopping e sabia que aquele filme iria ser divertido com ele. Tudo é melhor com ele. Apesar do acontecimento de hoje mais cedo, tudo estava acabando bem. Eu me sentia aliviada, e agora feliz. Estava com o amor da minha vida e amanhã Jota A chega. Seria um fim de ano maravilhoso.


Notas Finais


Bem, pelo menos acabou tudo "bem" não é?! Tadinha da Soph 💔

Saudades de vocês comentando :c obrigada pelos últimos comentários. Espero que neste capítulo tenham mais, então comentem! :c

Obrigada por ler e até o próximo capítulo! ❤


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