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História Live A Dream - De novo não!


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Ooooi meus amores! Desculpe os erros e boa leitura! 💙

Capítulo 76 - De novo não!


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - De novo não!

Domingo, dia 3 de janeiro de 2016.


— Tchau, mãe. Tenha uma boa viagem — Sorri abraçando a mesma.

— Tchau, meu amor. Se cuida viu?! — Ela disse.

— Pode deixar — Falei.

Me despedi de meu pai e por último, Julian, que me abraçou forte.

— Volta logo, tá?! — Falei ainda o abraçando.

— Pode deixar, baixinha. Logo logo estou aqui te perturbando de novo — Ele disse.

— Vou esperar — Falei sorrindo.

— Qualquer coisa peça Jorge pra me ligar — Meu pai disse e beijou minha testa.

— Sim senhor — Falei — Tchau.

Cada um me deu um beijinho carinhoso e se foram. Suspirei. Eu iria sentir tanta falta deles, infelizmente depois de quase quinze dias comigo, eles precisavam ir. Quando eles finalmente sumiram do meu campo de visão, eu me virei e fui para o estacionamento, logo entrando em meu carro.

O fim do ano se passou bem rápido, e em um piscar de olhos já estávamos em 2016. Depois do meu aniversário, tudo realmente passou bem rápido. Eu aproveitei todos esses dias com os meus pais, Julian, Gabriel e Soph. Ah, e também o Thiago. Passamos o Natal todos juntos lá em casa e a virada de ano na casa do Gabriel. Foi maravilhoso, me diverti muito e não poderia estar mais feliz com as pessoas que eu mais amo e que são muito importantes pra mim ao meu lado. Meu final de ano não poderia ter sido melhor. Tudo que eu sempre pedi a Deus estava acontecendo, meus sonhos se realizando e eu me via imensamente feliz. Todos os dias. Mesmo que um dia qualquer eu passasse no maior tédio, me via feliz.

E sinceramente? Já estava com saudades dos gramados. Com saudades de jogar. É a minha vida, sinto falta até nas férias.

Em mais minutos e eu já estava estacionando o carro no estacionamento do condomínio. Sai do carro e entrei no elevador, apertando o número meu andar. Cheguei rápido e logo entrei em casa.

Novamente meu apartamento estava vazio. Era eu e eu. A não ser Gabriel, que estava no meu quarto e ainda dormia. Mas eu não o culpava, ainda eram vinte para as oito da manhã. Domingo não é dia de acordar cedo mesmo, só estou de pé por que levei meus pais e Julian até o aeroporto. Por que tão cedo? Eu não sei. Poderiam ter ido depois do almoço pelo menos. São apenas trinta minutos daqui para Bragança. Mas não contestei. Eles provavelmente já estavam de saco cheio de mim.

Ri com esse pensamento e fui até a cozinha. Pus água pra esquentar, faria café. Eu não suporto nem o cheiro, mas Gabriel gosta. Ele ficou pronto em minutos e como Gabriel provavelmente demoraria para acordar, decidi fazer um bolo de chocolate. Preparei a massa e em minutos coloquei-o na forma, em seguida indo pro forno.

Voltei pra sala e me sentei no sofá. Suspirei, não teria nada pra fazer agora e isso me fez revirar os olhos. Preciso logo voltar a minha rotina normal ou vou ficar maluca. Me levantei e fui pro quarto, me deitando ao lado do Gabriel.

— Bi, acorda — Eu disse fitando o teto, mas Gabriel continuava roncando. Eu achava fofo e estava com dó de acordar ele.

Me virei e vi que ele continuava com a expressão e respiração calma. Ainda dormia e parece que não iria acordar tão cedo. Suspirei de novo.

Levantei e fui até o banheiro. Tomei um banho curto e fresco, quando sai, coloquei uma calça legging preta, uma camiseta branca e amarrei um casaco da mesma cor em minha cintura. Coloquei um tênis preto também e prendi meu cabelo em um rabo de cabelo e em seguida, peguei meu celular. Antes de sair de casa, passei na cozinha e dei uma olhada no bolo, que já estava pronto. Tirei ele da forma e deixei em cima da mesa junto com o café, caso Gabriel acordasse. Então finalmente sai em direção a academia daqui do condomínio mesmo.

(...)

Eu estava soando, e meu rabo de cavalo que antes estava certinho e bonito, agora estava cheio de fios soltos. Minha respiração estava ofegante por eu ter acabado de sair da esteira, depois de correr muito. O suor escorria nas laterais do meu rosto. Olhei em meu celular e já eram quase nove e meia da manhã. Até que o tempo passou rápido e eu me exercitei como deveria, depois de comer tudo que comi durante as férias. Aliás, se eu voltasse fora de forma para o Santos, seria um problema. Eu me representaria em duas semanas, para a pré temporada e depois mais um campeonato paulista.

A partir de hoje, virei para a academia todos os dias.

Sai dali e tranquei de novo. Entreguei a chave ao tio Antônio e segui para o elevador. Me olhei no espelho e eu realmente estava acabada, precisaria de outro banho urgente. Logo cheguei e entrei em casa, tudo indicava que Gabriel ainda estava dormindo.

Aonde cabe tanto sono?

Segui para o quarto e ele realmente estava na cama ainda dormindo. Peguei uma roupa limpa e fui tomar um banho fresco, lavando meu cabelo. Meu banho durou longos minutos, mas eu logo sai. Coloquei a roupa que havia pegado e penteei meu cabelo, saindo do banheiro em seguida.

A cama já estava vazia e arrumada. Estranhei, mas sai do quarto assim mesmo. Percebi a porta do quarto ao lado aberta e quando olhei, Gabriel saia do banheiro usando uma bermuda e seu cabelo estava molhado. Ele sorriu pra mim e veio em minha direção.

— Eu precisava de um banho e você estava usando o banheiro do seu quarto — Ele disse rindo.

— Não tem problema, amor. Você sabe que pode ficar a vontade — Eu disse sorrindo.

— Aonde a senhorita estava? — Perguntou se aproximando.

— Na academia aqui do condomínio mesmo — Falei.

— E por que não me chamou pra ir contigo? — Ele perguntou franzino o cenho.

— Fiquei com dó de te acordar — Eu disse e ri.

— Poderia ter acordado — Ele disse e me deu um selinho — Bom dia!

— Bom dia, amor — Eu disse e lhe dei mais um selinho — Vamos tomar café — Puxei ele.

(...)

A noite se passava tranquilamente, assim como todas. Estávamos na casa do Gabriel. Eu, ele, Dhio e Beatrice estávamos jogando Buraco. Era em dupla, eu e Dhio contra Gabriel e Beatrice – isso não me agradava muito, mas a escolha foi deles e eu não queria ser a chata –. A dupla adversária ganhava, mas mesmo assim estávamos nos divertindo. Aliás, estávamos sozinhos aqui. Os pais de Gabriel precisaram sair para alguma coisa e Beatrice estava aqui desde ontem. Eu e Gabriel chegamos no finalzinho da tarde e agora já era quase onze horas da noite.

Minha cabeça doía e eu estava com uma cólica insuportável, que ficava cada vez mais forte. Não entendi, minhas cólicas sempre foram totalmente fracas e normais. Era a primeira vez que doía dessa maneira e é horrível.

— Tem certeza que está bem? — Gabriel perguntou pela décima vez.

— Não — Eu disse fazendo uma careta.

Gabriel jogou as cartas na mesa e se levantou.

— Aonde vai? — Perguntei.

— Te levar a um hospital — Ele diz.

— Não, Bi. Não precisa. Eu só quero um remédio. Tem ai, Dhio? — Eu me virei pra ela.

— Tem. Eu vou pegar — Ela disse e se levantou. Sorri em forma de agradecimento.

Suspirei prendendo meu cabelo em um coque frouxo e me encostei no sofá, já que estávamos sentados no chão. Gabriel sentou ao meu lado.

— Gabs, meu irmão até hoje fica me perguntando quando você vai lá jogar com ele — Beatrice disse enrolando um fio de cabelo no dedo.

Revirei os olhos. Essa garota não me agrada. Foi a primeira menina que senti ciúmes quando eu e Gabriel ainda nem éramos namorados. Eu acho ela muito folgada e atirada. Mas que merda, ela sabe que Gabriel é comprometido mas continua sendo assim. Mas eu não o culpava, ela era assim, mas ele nunca deu nenhuma liberdade pra ela – pelo menos nunca vi – e a tratava normal por ser amiga da Dhio.

— Ir lá ficaria meio difícil pra mim — Gabriel disse me abraçando de lado.

— Poxa, que pena — Ela disse.

— Toma, Cla — Dhio me entregou um copo de vidro e um comprimido.

— Obrigada, cunha — Sorri pra ela pegando os dois.

Eu pus o comprimido na boca e bebi a água, sentindo o mesmo descer arranhando em minha garganta. Depois disso, me ajeitei nos braços do Gabriel e deitei em seu ombro.

— Embaralha de novo as cartas e vamos recomeçar. Dessa vez a Cla fica com o Bi — Dhio falou e eu sorri.

— Eu sou totalmente a favor — Eu disse e escutei a risada nasal do Gabriel.

— Eu também — Ele disse.

— Tudo bem então — Beatrice deu os ombros, mas claramente não tinha gostado — Só vou beber água.

— Também vou — Dhio falou se levantando.

As duas saíram da sala em direção a cozinha.

— Ainda está com dor? — Gabriel perguntou. Eu assenti — Tem certeza que não quer ir ao hospital, Cla?!

— Tenho, amor. Fica tranquilo, nem deu tempo do remédio fazer efeito — Eu ri fraco — Bi?

— Oi — Ele respondeu me apertando mais em seus braços.

— Por que essa Beatrice não gosta de mim? — Perguntei. Ele riu fraco.

— Antes de você chegar em Santos, Dhio me disse que ela tinha um interesse em mim. Não deve ter passado — Ele deu os ombros.

— Oferecida essa menina, em. E folgada, ela sabe que você namora — Eu disse.

— É. E também sabe que eu jamais te trocaria por ela. Talvez seja por isso que não goste de você — Ele disse e isso me fez sorrir.

Eu já sabia daquilo, só queria ter certeza. É sempre bom ouvir isso dele. Eu me importo com o que Gabriel pensa sobre isso e ele acabou de dizer. A opinião de Beatrice não me importa, muito menos se ela gosta ou não de mim. Não tenho culpa se essas meninas – isso inclui a vaca da Letícia – nunca foram o suficientes pra ele.

Eu cheguei em Santos sem intenção nenhuma de conquistar Gabriel. Primeiro que a possibilidade de ser amiga dele nem se passou pela minha cabeça por ele ser meu ídolo. Simplesmente aconteceu por que era pra ser, foi natural. A vida nos surpreende, e dessa vez me surpreendeu da melhor forma possível. Me dando Gabriel não só como um namorado, mas também como ainda meu ídolo, um amigo e companheiro e minha caixinha de segredos. Gabriel é muito mais do que sonhei e pedi, era um verdadeiro príncipe e vai ver é por isso fica cheio de garotas atrás dele. Eu não me sinto "sortuda", me sinto amada e me sinto mulher, ele faz com que eu me sinta assim.

— Voltamos — Dhio disse.

— Eu tô com fome — Beatrice murmurou.

Folgada.

— A gente podia pedir uma pizza — Gabriel disse.

— Ah, eu quero — Dhio disse sorrindo.

— Pede lá — Gabriel disse rindo fraco.

Dhio fez o pedido e voltamos a jogar. Em mais alguns minutos, a pizza chegou e nós comemos, em seguida voltando a jogar. Nós ficamos mais algumas horas jogando Buraco, eu dormiria aqui mesmo. Por fim, quase três da manhã, fomos dormir.

Tomei um banho e vesti uma roupa minha que estava na gaveta do Gabriel. Minha cólica ainda estava forte, mas eu não disse nada. Não queria preocupar eles e muito menos sair daqui a essa hora para ir a um hospital. Só achava desnecessário.

Finalmente me joguei na cama, esperando Gabriel, que tinha ido na cozinha. Resolvi descer também, precisaria de outro remédio, mas dessa vez para dor de cabeça. Ao chegar na cozinha, notei algumas vozes.

Beatrice e Gabriel.

Fechei os olhos respirando fundo, torcendo para que a cena de alguns meses atrás não se repetisse. Abri os olhos, e percebi Beatrice bem próxima dele. Aquilo estava perto de acontecer de novo.

Mas não aconteceu.

Bem na hora de Beatrice iria beija-lo, Gabriel segurou em seus pulsos e afastou a garota de perto dele. 


Notas Finais


Eeeeeeita, será que vem treta no próximo capítulo? 👀 hihihi.

Obrigada pelos últimos comentários, amores! Espero que tenham gostado e comentem nesse. Sério, comentem bastante. Falta pouco para o fim da primeira temporada.

Em fim... Obrigada por ler e até a próxima amores! ❤


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