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História Live A Dream - Não posso ficar sem você.


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


Oi mozões, tudo bom com vocês? 🌚❤

Desculpe os erros e boa leitura! ❤

Capítulo 79 - Não posso ficar sem você.


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Não posso ficar sem você.

Gabriel continuava encarando o Roger. O mesmo limpou a garganta e ajeitou Sara em seus braços.

— Bem, eu já vou. Me desculpe novamente — Roger disse.

— Tudo bem, tchau — Eu disse e sorri pra pequena — Cuidado viu, moça?! — Eu disse e ela assentiu tímida.

Roger então saiu da cozinha – esbarrando no ombro do Gabriel e se fosse possível, Roger morreria só com o olhar do Gabriel – e logo depois escutei a porta da sala se fechar. Gabriel continuava parado em minha frente e não tinha uma cara muito boa.

— O que ele estava fazendo aqui? — Ele perguntou quebrando o silêncio.

— Oi, boa noite, estou muito bem, obrigada pela preocupação — Eu disse irônica. Ele continuava sério e isso me fez bufar — Gabriel, a porta estava aberta e a prima dele confundiu com o apartamento da mãe e entrou aqui. Foi só isso.

— Não — Ele negou com a cabeça — Essa história tá mal contada.

— Está desconfiando de mim? — Eu ergui as sobrancelhas.

— Não. Estou desconfiando dele — Ele diz de braços cruzados.

— Gabriel, foi a criança que entrou aqui. Ele só veio buscar ela — Eu disse.

— Isso pode ter sido uma desculpa — Ele disse. Eu ri sem humor.

— Você tem noção do quanto está sendo ridículo?

— E essa forma dele entrar aqui não é ridícula? — Ele perguntou.

— Qual é o seu problema com ele, Gabriel? — Eu respondi com outra pergunta.

Nós estávamos tão em paz e nos últimos três dias as brigas não param.

— Já está o defendendo? A quanto tempo vocês se conhecem? — Ele perguntou.

— Eu não tô defendendo ele. Nós nos "esbarramos" ontem no elevador e hoje na academia. Só isso? — Ergui as sobrancelhas.

— Fizeram academia juntos? E acha que ele entrar aqui foi total coincidência? — Perguntou e riu.

— Para, Gabriel. Nós não fizemos academia juntos, qualquer um deste condomínio pode usar. E outra, se fôssemos amigos também não teria mal algum — Eu disse.

— Teria, por que tá na cara que ele não quer apenas amizade — Ele disse.

— Isso é problema dele por que nem isso eu quero — Eu disse — Você é o meu namorado, e como tal deveria confiar em mim. E bem diferente do que pensa, não é o meu dono e não diz com que eu posso ou não, ter amizade.

— Clarissa, eu confio em você sim.

— Mas não parece — Eu disse — Eu nem gosto desse garoto, só que sei ser educada.

Ele tinha um ar de riso e eu não entendia. Estava com raiva por sua atitude, realmente parece que não confia em mim o suficiente. Eu não deixaria Roger se aproximar assim e até por que eu amo o Gabriel. As vezes ele parece não entender isso. O jeito como ele me olhava querendo rir só me irritava mais.

— Do que você tá rindo? — Eu perguntei revirando os olhos.

— Eu não canso do jeito como você fica vermelha quando está com raiva — Ele diz.

— Ai Gabriel, você é um idiota — Eu disse e me virei novamente pra terminar de lavar a louça.

— Ou — Ele disse e percebi ele aproximar.

Gabriel segurou em meus ombros e me fez virar em sua direção. Precisei inclinar levemente minha cabeça pra cima para fita-lo.

— Você sabe que confio em ti de olhos fechados, Clarissa. O problema não é você. É ele. Eu sei o tipo de cara que ele é e sei o que ele pode fazer se der muita liberdade — Ele diz passando as mãos em meu rosto — Não é falta de confiança, é medo de que você ache alguém melhor que eu — Ele sorriu fraco.

— Gabriel, tira isso da tua cabeça, menino. Ninguém nunca vai ser melhor que você. Ninguém nunca vai me fazer bem como você me faz. São dez meses, não são dias e nem semanas. Você que é um ciumento mesmo — Eu disse e ele riu.

— Tá brava comigo? — Ele perguntou.

— Tô — Eu disse e me virei novamente.

— Ah não, Cla! Me desculpa — Ele me abraçou forte por trás.

— Não me atrapalha, Gabriel — Eu disse sentindo meus pés sair do chão. Ele riu — Senta lá no sofá e pensa no que fez enquanto eu termino aqui.

Ele soltou uma gargalhada alta e eu acabei sorrindo. Mas ele não viu. Ainda queria manter minha postura de durona.

— Tá bom, mamãe — Ele disse irônico e antes de me soltar, beijou o lóbulo da minha orelha.

— Vai logo, garoto — Eu disse lhe dando uma cotovelada discreta.

— Grossa — Ele disse rindo.

Ele saiu da cozinha e eu acabei rindo fraco com isso. Em longos minutos, finalmente terminei de lavar a louça. Sequei e guardei tudo em seus devidos lugares. Abri a geladeira e dei uma olhada no pavê, que estava praticamente pronto. Suspirei fundo fazendo um coque frouxo no meu cabelo e sai da cozinha.

— Pensou bem? — Perguntei já chegando na sala.

— Pensei — Gabriel murmurou olhando pro nada — E cheguei a conclusão que não posso ficar sem você.

Eu ri fraco e me sentei perto dele, o mesmo me puxou, fazendo-me sentar em seu colo. Ele tinha suas mãos em minha cintura, apertava forte ali e eu tinha minhas mãos em sua nuca.

— Eu vacilei, desculpa. Não gosto de brigar contigo — Ele disse e suspirou.

— Ou, tá tudo bem, Gabriel. Eu só estava brincando com você. Relaxa, não tô brava com você — Eu disse sorrindo.

— Eu realmente não gosto do Guedes e nunca vou escolher suas amizades por você. Só me promete que não vai deixar ele arrastar as asas pra você — Ele disse e eu ri com isso.

— Eu prometo, amor. Até por que eu também não gosto dele — Eu disse revirando os olhos e ele riu.

— Assim é bem melhor — Ele me puxou pra mais perto, selando nossos lábios.

Nosso beijo calmo e carinhoso durou poucos segundos, mas foi o suficiente para o ar se fazer preciso. Ele encerrou com longos selinhos e por fim mordeu levemente meus lábios.

Sempre ouvi amigas dizer que, depois de muito tempo de namoro, muitas coisas mudam. Depois que eu e Gabriel começamos a namorar, nada mudou – a não ser as intimidades, isso muda naturalmente. Era incrível como éramos o mesmo. Ainda somos, acima de tudo, amigos e ele ainda é meu ídolo, meu espelho pra ser melhor a cada dia. Eu não me enjôo dos seus beijos, não me enjôo da sua presença e muito menos me sinto sufocada com todo esse tempo que sempre passamos juntos. Eu não conseguia me enjoar de cada mínimo detalhe do Gabriel. É quase impossível. Não enjôo de sua voz levemente rouca, não enjôo de sua gargalhada gostosa, da forma como ele me trata, de como ele me olha sorrindo e de como e mesmo olhar me causa arrepios, não enjôo de como ele me olha nos olhos e diz que me ama, de como sinto meu coração aquecido e em paz quando estou ao lado dele e muito menos do jeito ciumento dele. Cada detalhe dele só me deixava mais apaixonada, cada dia eu me via mais perdidamente e intensamente apaixonada por ele. Eu não enxergo meu futuro sem esse menino, sem o meu menino, ao meu lado.

— Então vamos jantar na Sophie? — Ele perguntou me tirando dos meus pensamentos.

— Vamos — Eu disse apoiando minha testa em seu ombro — Eu, você, ela e o Thi. E aliás, vamos logo — Eu disse me levantando.

— Mas tava tão bom ficar aqui — Ele disse e fez um biquinho.

— Tudo que é bom dura pouco, amor — Eu ri dando um selinho nele. Ele sorriu — Levanta.

— Me ajuda — Ele esticou os braços.

Eu revirei os olhos sorrindo e segurei em suas mãos, o puxando.

— Opa — Ele disse após colar nossos corpos. Eu ri.

— Idiota — Falei. Ele riu e me deu um selinho.

Sai dos seus braços fortes e fui pra cozinha. Tirei de dentro da geladeira o pavê já pronto e o tampei com um pano de prato para levar pro apartamento da Soph. Desliguei ali algumas coisas e nós saímos em direção ao apartamento da frente. Bati duas vezes na porta e novamente quem abriu pra mim foi o Thiago.

— Ah, trouxe o meu doce — Ele disse pegando o pirex de vidro da minha mão.

— Trouxe, mas não é pro teu bico — Eu disse pegando de volta.

— Oshi, por que?

— Porque não é assim que deve me receber — Eu disse empurrando ele e entrando.

Escutei a risada dele e do Gabriel e dois se comprimentar. Escutei a voz da Soph cantando da cozinha e então segui pra lá.

— Cheguei — Eu entrei na cozinha.

— Ah! — Soph soltou um grito de susto e eu gargalhei alto — Sua vaca — Ela disse me jogando o pano de prato.

— Ai — Eu disse ainda rindo.

— Idiota — Ela riu.

— Como foi a fisio? — Eu perguntei deixando o pavê em cima da mesa.

— Foi boa — Ela disse sorrindo — Dependendo de como vai ser essa semana já consigo tirar essa bota chata — Ela revirou os olhos.

— Ah que bom, amiga — Eu sorri abraçando ela.

— O que é isso que trouxe? — Ela perguntou.

— Teu doce — Falei.

— Meu?

— É. Não é pra dar nenhum pedaço pro Thiago — Eu disse a última parte alto para que ele escutasse da sala.

— Ah não! — Escutei Thiago gritar. Eu e Soph rimos — Poxa Clari, como você é má — Thiago disse aparecendo atrás de mim.

— Você que não sabe me receber direito — Eu disse dando os ombros.

— Desculpa — Ele fez um biquinho.

Dei os ombros rindo e ele sorriu me abraçando forte. Gabriel apareceu na cozinha também e parou ao meu lado, me abraçando pela cintura.

— O que você tá fazendo? — Eu perguntei me ajeitando mais nos braços do Gabriel.

— Macarrão a bolonhesa — Ela disse dando os ombros.

— Boa, Soph. Já conquistou minha barriga — Gabriel disse. Nós rimos.

— Deus me livre. Sua mulher sabe cozinhar, garoto. Sai de mim — Soph disse e novamente rimos.

Soph e Gabriel sempre tinham as implicâncias deles, o tempo todo trocavam farpas – na brincadeira, claro –, mas se davam muito bem e no fundo se amavam, apesar de nenhum dos dois confessarem isso.

Soph colocou o pavê na geladeira para que ficasse bom quando fôssemos comer. Thiago e Gabriel, da forma mais desastrosa possível, arrumaram a mesa para que a gente começasse a jantar. Eu e Soph colocamos as comidas na mesa e nos sentamos para comer. Durante a janta, nós conversamos muito e eles como sempre me faziam rir, eles sim me fazem muito bem. E após a janta, eu e Soph expulsamos eles da cozinha para que a gente lavasse e guardasse tudo. Enquanto a gente conversava sobre várias coisas, terminamos rápido.

— Mas que raios Roger Guedes está fazendo aqui? — Ela perguntou.

— Estou tão confusa quanto você. Mas deve estar na casa da tia — Eu disse pensativa.

— E como você sabe? — Perguntou.

— Hoje eu deixei a porta aberta por que o Gabriel estava pra chegar, e ai a prima dele parece que confundiu de apartamento e entrou lá em casa. E ele acabou entrando também atrás dela — Eu disse.

— A prima dele entrou no seu apartamento?

— Isso — Eu confirmei.

— Mas você não acha estranho? Tipo, ele te chama pra sair e depois entra no seu apartamento por coincidência — Ela disse baixinho.

— Não sei — Eu respirei fundo — Prefiro acreditar que sim.

— Tudo bem então — Ela disse.

— O pior não foi isso. Quando Gabriel chegou, Roger ainda estava lá com a prima dele — Eu disse e Soph arregalou os olhos.

— Vocês brigaram? — Perguntou.

— Nós discutimos, mas depois ficou tudo bem — Eu disse e suspirei — De qualquer forma, é bom manter ele afastado enquanto estiver aqui.

Soph assentiu concordando. Em seguida chamamos novamente os meninos e nós comemos a sobremesa.


Notas Finais


Gabriel mais bipolar que mulher na TPM hahahaha. E ai? Acham que o Guedes volta pra aprontar mais? 👀

Já estamos entrando na reta final da fanfic amores. Faltam poucos capítulos para o fim da temporada.

Em fim, obrigada pelos últimos comentários viu? Espero que tenham gostado desse capítulo e comentem aqui em baixo, Ok? 🌚❤

Um beijo e um queijo! 😂 até domingo 💙


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