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História Live A Dream - Precisa contar pra ele.


Escrita por: woodynho

Notas do Autor


PRIMEIRAMENTE BOA NOITE
SEGUNDAMENTE VASCO
BXJEKXKDX ISSO AQUI É FLAMENGO! ❤⚫

DESCULPE OS ERROS E BOA LEITURA! ❤

Capítulo 80 - Precisa contar pra ele.


Fanfic / Fanfiction Live A Dream - Precisa contar pra ele.

Mais um dia começava e eu de novo estava indo pra academia do condomínio. Dessa vez, peguei a chave com o tio da portaria e eu mesma abri a academia. Estava em paz, então nem coloquei meu fone pra escutar minhas músicas. Abaixei para colocar minha garrafa de água no chão, perto da esteira e me preparei para começar o aquecimento antes de subir na esteira.

Suspirei me alongando. Eu alongava e relaxava os músculos. É necessário fazer isso antes de subir na esteira. Depois de cinco minutos de aquecimento, eu bebi um pouco de água e liguei a esteira. Respirei fundo antes de subir em cima da esteira e começar a correr. Em alguns minutos, eu já estava totalmente ofegante e já escorria suor em minha testa. Parei uns minutos e peguei minha garrafa de água.

— Bom dia — Escutei Guedes entrando naquela academia.

— Bom dia — Eu respondi ainda ofegante e continuei bebendo a minha água.

— Tudo bem? — Ele perguntou.

— Uhum — Murmurei — E você?

— Tô ótimo — Ele disse — Hum... Você e o Gabriel brigaram ontem? Eu sei que não é da minha conta, mas eu não queria causar isso, de verdade.

— Nós discutimos sim, mas já está tudo bem — Eu disse e ele assentiu.

— Desculpa por isso — Ele diz.

— Ok. Já passou — Eu disse e novamente subi para a esteira.

Não queria dar muita corda e não queria ter problemas com o Gabriel novamente. Era melhor ficar na minha.

— Que bom — Ele disse indo até outras máquinas da academia.

Continuei correndo durantes os minutos que ainda restavam para o meu treinamento. E por falar nisso, eu me representaria no Santos em duas semanas, para a próxima temporada. Começaria com o campeonato paulista e eu estava muito animada. Eu estava morrendo de saudades de jogar e já não via a hora de entrar em campo pra finalmente poder voltar a fazer o que eu amo.

Desliguei a esteira, meus minutos já haviam de encerrado. Respirei ofegante enquanto o suor escorria e eu novamente voltei a beber minha água. Desci da esteira respirando fundo e olhei pro lado, vendo Roger fazer levantamento em uma daquelas máquinas doidas.

— Posso dizer uma coisa? — Ele perguntou.

— Não — Eu respondi.

— Ok, eu vou dizer — Ele disse sorrindo sarcástico — Eu acho...

— Não tô interessada — Eu disse.

— Eu acho que você fica linda até toda suada com cabelos no rosto — Ele disse.

Revirei os olhos respirando fundo.

— Eu não posso mais te elogiar?

— Não — Falei e ele riu. Parece que gosta de me irritar.

— Eu vou continuar assim mesmo — Ele disse se levantando e caminhando em minha direção.

— Não enche, Guedes — Eu disse me virando, mas ele segurou em meu braço.

— Para de ser chata, Clarissa. Relaxa um pouco — Ele disse e riu fraco — Me diz por que é assim?

— Porque eu não gosto de você — Eu disse.

— Uau, que sinceridade em — Ele disse. Eu forcei um sorriso falso.

— Já pode me soltar — Eu falei olhando sua mão que ainda segurava meu braço.

— Desculpa — Ele riu fraco.

— Tchau — Eu disse me virando, mas ele novamente me segurou — Qual é a sua, Guedes?

— Não se faça de desentendida, Clarissa — Ele disse sorrindo.

— Fica longe de mim — Eu disse novamente me soltando de sua mão.

— Fico — Ele assentiu — Mas antes preciso de você.

— Precisa de mim pra q... — Antes que eu pudesse terminar, ele se aproximou selando nossos lábios.

Fui pega totalmente de surpresa com isso e fiquei sem reação. Ele pediu passagem e só ai eu sai do choque, empurrando ele pra longe de mim. Mesmo que, ele seja mais forte que eu, consegui separar nossos lábios. Eu fiquei com raiva por isso, senti meu sangue ferver dentro de mim e depois disso, só senti minha mão arder em seu rosto.

— Você tá maluca? — Ele perguntou levando a mão ao rosto.

— Maluco tá você. Eu já disse que namoro e você sabe. Exigo seu respeito e se você não pode fazer isso, quero que fique longe de mim, seu idiota — Eu disse com raiva.

— Eu amo as esquentadinhas — Ele disse sorrindo.

— Vai se ferrar — Eu lhe dei mais um tapa e sai dali apressada.

Deixei bater a porta da academia e sentia a raiva me consumir. Eu queria dar mais alguns tapas na cara dele pelo o que fez, pela ousadia, falta de repeito. Que garoto folgado. E o pior, eu não iria conseguir esconder isso do Gabriel – nem vou – e não faço a menor ideia de como vou contar pra ele. Eu sei que ele vai ficar puto e vai querer ir falar – socar, na verdade – com o Guedes por isso. Ele já havia me alertado ontem.

— Ou, aonde você vai? — Senti, novamente, alguém segurar em meu braço — O que aconteceu? Você tá mais vermelha que o normal, Clarissa.

— Thiago — Eu suspirei passando a mão no rosto e o abracei forte.

— Quer conversar? — Ele perguntou.

— Quero — Saiu num sussurro, mas alto suficiente pra ele ouvir.

— Vem — Ele me abraçou de lado e entramos no elevador.

Durante os breves minutos a caminho da minha casa foi um completo silêncio. Minha cabeça parecia que iria explodir a qualquer momento. Eu não sabia como contar aquilo pro Gabriel e tinha medo do que poderia acontecer. Tinha medo da reação dele e principalmente tinha medo de pensar que ele poderia terminar comigo. Eu sei que não é fácil, já aconteceu comigo quando vi ele e Letícia se beijando – na verdade a vaca beijou ele –, sei o quanto dói e o quanto faz passar várias coisas na cabeça, até chegar a conclusões erradas. E o pior disso é que Gabriel é tão cabeça dura quanto eu. Obviamente vai querer ir falar com o Guedes. Se ele não gostava desse garoto, se descobrir, vai querer matar o menino.

Por que esse garoto tinha que aparecer logo agora? Eu e Gabriel já estávamos brigando durante essa semana e isso pode ser um motivo – enorme – para mais uma briga feia. Por que Roger Guedes tem que ser tão folgado e sem noção a ponto de beijar uma garota comprometida. Gabriel me alertou, mas também não foi culpa minha. Eu tentei sair e ele me beijou. Eu começava a ficar péssima, uma sensação de nervosismo e medo e em minha garganta de formava um nó. Meus olhos estavam lacrimejados. Consequências do medo, mas não adiantaria chorar, eu precisava encarar isso.

— Clarissa, você tá tremendo, o que aconteceu? — Thiago perguntou, enquanto já estávamos em meu apartamento.

— Thi, eu acabei de voltar da academia. Eu vou tomar um banho e já venho. Me espera?

— Claro que sim! Vai lá e se acalma — Ele disse.

— Pode deixar — Eu sorri fraco.

Entrei em meu quarto e peguei uma roupa limpa antes de seguir pro banho. Já debaixo do chuveiro, respirei fundo, mas ainda estava tensa. Eu precisava contar isso pra alguém, antes de – tentar – contar pro Gabriel. Eu não sabia por onde começar, precisava de ajuda e naquela momento, Thiago era o único refúgio. Sai do banho rápido e me vesti. Penteei meu cabelo molhado e o deixei solto mesmo, então sai do meu quarto e voltei pra sala, aonde Thiago ainda me esperava.

— Tá mais calma? — Ele perguntou.

— Não — Eu disse sincera.

Ele abriu os braços e eu sorri, sentando perto dele e sentindo ele me abraçar de lado.

— O que aconteceu, minha pequena? — Ele perguntou.

— Ai eu tô com tanta raiva de Roger Guedes — Eu disse sentindo novamente meu sangue ferver dentro de mim.

— Eu sabia que isso não ia prestar — Ele disse negando com a cabeça — Oque que o loiro aguado fez? — Ele perguntou me fazendo rir.

— Thiago... Ele me beijou — Eu disse — Eu afastei ele, claro, mas mesmo assim. Eu não vou conseguir olhar nos olhos do Gabriel carregando isso comigo. Eu preciso contar, mas ai nós vamos brigar de novo. Ele vai ficar puto e pode pior. Eu nem sei como contar pra ele e...

— Clarissa, calma — Ele disse e eu respirei fundo — Você precisa se acalmar, se não, não vai conseguir tomar nenhuma decisão assim — Ele falou — Respira.

— Ok — Eu disse respirando fundo — Em fim, não sei o que fazer.

— Bem... — Ele respirou fundo, talvez tentando achar uma boa solução assim como eu — Você não tem opções, Clari. Precisa contar pra ele.

— Isso é óbvio, Thiago — Eu disse e ri fraco — Mas eu tô com medo da reação dele. A gente já brigou algumas vezes essa semana e dessa vez com certeza será pior. Não quero que ele arrume confusão com o Guedes e muito menos ficar longe dele.

— Não acho que ele terminaria com você. Mas, você precisa fazer isso, é o certo. Se você não contar, pode ser pior.

— Ai, esse garoto é um idiota. Eu deveria ter batido mais nele.

— Você bateu nele? — Thiago perguntou prendendo o riso.

— Foram dois tapas naquela face falsa — Eu disse e Thiago riu — Vou esperar o Gabriel vir hoje mais tarde e ver no que vai dar — Eu disse e suspirei com medo. Thiago me abraçou forte.

— Vai dar tudo certo — Ele disse.

— Não sei por que, mas eu não penso o mesmo — Eu disse e ri — Vai difícil, Gabriel perde a cabeça fácil.

— Seja qual for a reação dele, não deixa ele sair daqui de cabeça quente — Thi disse.

— Não vou — Falei suspirando.

(...)

Gabriel estava na sala assistindo enquanto eu rapidamente terminava a nossa pipoca para que a gente pudesse assistir um filme qualquer. Eu ainda não tinha contado pra ele sobre o ocorrido de mais cedo, e ele provavelmente já estava desconfiando de alguma coisa. Eu simplesmente não conseguia olhar em seus olhos, não escondendo isso. Eu estava com receio de contar, não sabia como. Eu nem queria contar, eu sei que isso não vai prestar. Sei que acabará em outra briga e talvez até uma entre o Gabriel e o Guedes. Mas, Guedes realmente merece uns socos – não que eu goste de violência, mas ele realmente é muito abusado.

Despejei a pipoca em um pote grande e voltei a andar até a sala. Suspirei antes de me sentar no sofá ao lado do Gabriel, e quando sentei, o mesmo me abraçou de lado. Eu me acheguei mais em seu peito e senti meu coração acelerar.

— Cla? — Ele chamou.

— Oi — Eu respondi.

— Quer conversar? — Ele perguntou.

— Sobre o que? — Eu me ajeitei no sofá comendo um pouco da pipoca.

— Não sei. Aconteceu alguma coisa? Você tá estranha — Ele diz.

— Não aconteceu nada — Falei.

— Diz isso olhando em meus olhos então — Ele disse pegando o pote de pipoca da minha mão.

Eu olhei em seus olhos e abri a boca algumas vezes, mas não saía nada.

— Aconteceu alguma coisa e você não quer me contar — Ele ergueu as sobrancelhas.

— Tá — Eu suspirei me ajeitando.

— Pode contar, confia em mim — Ele disse ajeitando seu boné que estava pra trás.

— Eu confio em você — Eu disse sorrindo fraco.

— Então me conta — Ele disse e eu assenti.

— Eu não sei como começar — Eu disse abaixando o olhar, realmente não sabia como.

— Que tal do começo? — Ele sorriu descontraído e eu acabei rindo fraco.

— Tá, eu vou ser bem direta — Eu disse umedecendo os lábios — Hoje na academia, Roger Guedes me beijou.

— Como é que é? 


Notas Finais


Hihihihihihi 👀

Obg pelos últimos comentários amoreeeeees. Não esqueçam de comentar nesse! ❤

Bjão e até segunda! ❤


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